Um blog de futebol-arte

A auto-estima recuperada


1/5/2007

Por Luiz Zanin Oricchio

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Essa frase da sabedoria popular deve estar na cabeça de torcedores do Santos e São Caetano. Quem diria, afinal, que o Santos, cantado como o melhor time do País, com um aproveitamento de sonho desde o início do ano, estaria prestes a perder um título que, uma semana atrás, parecia no papo? E quem diria que o São Caetano, vivendo um longo inferno astral desde a morte em campo do seu jogador Serginho, um time rebaixado ano passado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, se encontraria agora às vésperas de conquistar seu segundo título importante, repetindo o feito de 2004? Bem, o futebol tem dessas coisas. E alguém aí pode se queixar do resultado de domingo no Morumbi? Duvido que o mais fanático dos santistas deixe de reconhecer que o São Caetano jogou melhor e construiu de forma natural a sua vitória. O Santos entrou de salto alto? Cometeu o pecado da soberba? Achou que fatura já estava liquidada e que poderia ganhar o jogo na hora em que quisesse? Talvez haja um pouco de cada ingrediente no coquetel da derrota. Mas o fundamental, a meu ver, é que o Santos jogou sem sabedoria e paciência. E perdeu para um adversário que teve essas qualidades. Um jogo se ganha na cabeça, em primeiro lugar. O Santos jogava por dois resultados iguais, e enfrentava um time que tem o seu forte nos contra-ataques. Por que então não esperá-lo, cozinhar o galo, aguardar por um momento de descuido e aplicar ao São Caetano uma dose do seu próprio remédio? Talvez adiar para domingo próximo a decisão. Afinal, esse título se decide em 180 minutos e não em 90. Claro, se o jogo tivesse terminado em 0 a 0, talvez a torcida santista ficasse insatisfeita. E daí? Hoje esse resultado não seria uma bênção para o Santos? Mas acontece que o Santos tinha pressa de decidir o título paulista. Sonhava liquidar a fatura logo no primeiro encontro, pois afinal havia algo mais importante a fazer, que era dar início ao mata-mata na Libertadores. Esqueceu-se de que um descuido botaria essa aspiração por terra e foi o que aconteceu ao tomar um gol logo aos 8 minutos de jogo. Mérito de Luiz Henrique, que marcou, e de Ademir Sopa, que o lançou. Mas com colaboração da zaga santista, que dormiu no lance. E, a partir daí, a relação do jogo se inverteu. Era o Santos quem tinha de fazer o resultado. O São Caetano dominou o primeiro tempo e o Santos melhorou no segundo, com Jonas e Pedrinho. Sempre esteve exposto aos contra-ataques. E, num deles, Fábio Costa, que tem crédito de sobra, cometeu um pênalti primário. O campeonato acabou? Não. Mas o São Caetano está com a mão na taça, como se diz. Vai jogar como gosta e tem um time muito bem estruturado, como provam os 4 a 1 sobre o São Paulo e os 2 a 0 sobre o Santos. Este, ainda tem de ir a Caracas, na Venezuela, e voltar. Dá para virar? Dá, e no futebol não existe o impossível. Mas existem os resultados mais prováveis e os mais improváveis. A zebra, agora, seria o Santos se reencontrar com o gol, depois de 270 minutos de seca, e fazer logo dois (sem tomar nenhum) contra um adversário dos mais tinhosos. Quanto ao São Caetano, está na estrada do paraíso. E pode até perder o jogo de domingo próximo, e mesmo o campeonato, que já terá realizado uma grande conquista. Recuperou o respeito dos adversários e, acima de tudo, a sua auto-estima. São bens preciosos. Tanto quanto um título de campeão.

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Essa frase da sabedoria popular deve estar na cabeça de torcedores do Santos e São Caetano. Quem diria, afinal, que o Santos, cantado como o melhor time do País, com um aproveitamento de sonho desde o início do ano, estaria prestes a perder um título que, uma semana atrás, parecia no papo? E quem diria que o São Caetano, vivendo um longo inferno astral desde a morte em campo do seu jogador Serginho, um time rebaixado ano passado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, se encontraria agora às vésperas de conquistar seu segundo título importante, repetindo o feito de 2004? Bem, o futebol tem dessas coisas. E alguém aí pode se queixar do resultado de domingo no Morumbi? Duvido que o mais fanático dos santistas deixe de reconhecer que o São Caetano jogou melhor e construiu de forma natural a sua vitória. O Santos entrou de salto alto? Cometeu o pecado da soberba? Achou que fatura já estava liquidada e que poderia ganhar o jogo na hora em que quisesse? Talvez haja um pouco de cada ingrediente no coquetel da derrota. Mas o fundamental, a meu ver, é que o Santos jogou sem sabedoria e paciência. E perdeu para um adversário que teve essas qualidades. Um jogo se ganha na cabeça, em primeiro lugar. O Santos jogava por dois resultados iguais, e enfrentava um time que tem o seu forte nos contra-ataques. Por que então não esperá-lo, cozinhar o galo, aguardar por um momento de descuido e aplicar ao São Caetano uma dose do seu próprio remédio? Talvez adiar para domingo próximo a decisão. Afinal, esse título se decide em 180 minutos e não em 90. Claro, se o jogo tivesse terminado em 0 a 0, talvez a torcida santista ficasse insatisfeita. E daí? Hoje esse resultado não seria uma bênção para o Santos? Mas acontece que o Santos tinha pressa de decidir o título paulista. Sonhava liquidar a fatura logo no primeiro encontro, pois afinal havia algo mais importante a fazer, que era dar início ao mata-mata na Libertadores. Esqueceu-se de que um descuido botaria essa aspiração por terra e foi o que aconteceu ao tomar um gol logo aos 8 minutos de jogo. Mérito de Luiz Henrique, que marcou, e de Ademir Sopa, que o lançou. Mas com colaboração da zaga santista, que dormiu no lance. E, a partir daí, a relação do jogo se inverteu. Era o Santos quem tinha de fazer o resultado. O São Caetano dominou o primeiro tempo e o Santos melhorou no segundo, com Jonas e Pedrinho. Sempre esteve exposto aos contra-ataques. E, num deles, Fábio Costa, que tem crédito de sobra, cometeu um pênalti primário. O campeonato acabou? Não. Mas o São Caetano está com a mão na taça, como se diz. Vai jogar como gosta e tem um time muito bem estruturado, como provam os 4 a 1 sobre o São Paulo e os 2 a 0 sobre o Santos. Este, ainda tem de ir a Caracas, na Venezuela, e voltar. Dá para virar? Dá, e no futebol não existe o impossível. Mas existem os resultados mais prováveis e os mais improváveis. A zebra, agora, seria o Santos se reencontrar com o gol, depois de 270 minutos de seca, e fazer logo dois (sem tomar nenhum) contra um adversário dos mais tinhosos. Quanto ao São Caetano, está na estrada do paraíso. E pode até perder o jogo de domingo próximo, e mesmo o campeonato, que já terá realizado uma grande conquista. Recuperou o respeito dos adversários e, acima de tudo, a sua auto-estima. São bens preciosos. Tanto quanto um título de campeão.

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Essa frase da sabedoria popular deve estar na cabeça de torcedores do Santos e São Caetano. Quem diria, afinal, que o Santos, cantado como o melhor time do País, com um aproveitamento de sonho desde o início do ano, estaria prestes a perder um título que, uma semana atrás, parecia no papo? E quem diria que o São Caetano, vivendo um longo inferno astral desde a morte em campo do seu jogador Serginho, um time rebaixado ano passado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, se encontraria agora às vésperas de conquistar seu segundo título importante, repetindo o feito de 2004? Bem, o futebol tem dessas coisas. E alguém aí pode se queixar do resultado de domingo no Morumbi? Duvido que o mais fanático dos santistas deixe de reconhecer que o São Caetano jogou melhor e construiu de forma natural a sua vitória. O Santos entrou de salto alto? Cometeu o pecado da soberba? Achou que fatura já estava liquidada e que poderia ganhar o jogo na hora em que quisesse? Talvez haja um pouco de cada ingrediente no coquetel da derrota. Mas o fundamental, a meu ver, é que o Santos jogou sem sabedoria e paciência. E perdeu para um adversário que teve essas qualidades. Um jogo se ganha na cabeça, em primeiro lugar. O Santos jogava por dois resultados iguais, e enfrentava um time que tem o seu forte nos contra-ataques. Por que então não esperá-lo, cozinhar o galo, aguardar por um momento de descuido e aplicar ao São Caetano uma dose do seu próprio remédio? Talvez adiar para domingo próximo a decisão. Afinal, esse título se decide em 180 minutos e não em 90. Claro, se o jogo tivesse terminado em 0 a 0, talvez a torcida santista ficasse insatisfeita. E daí? Hoje esse resultado não seria uma bênção para o Santos? Mas acontece que o Santos tinha pressa de decidir o título paulista. Sonhava liquidar a fatura logo no primeiro encontro, pois afinal havia algo mais importante a fazer, que era dar início ao mata-mata na Libertadores. Esqueceu-se de que um descuido botaria essa aspiração por terra e foi o que aconteceu ao tomar um gol logo aos 8 minutos de jogo. Mérito de Luiz Henrique, que marcou, e de Ademir Sopa, que o lançou. Mas com colaboração da zaga santista, que dormiu no lance. E, a partir daí, a relação do jogo se inverteu. Era o Santos quem tinha de fazer o resultado. O São Caetano dominou o primeiro tempo e o Santos melhorou no segundo, com Jonas e Pedrinho. Sempre esteve exposto aos contra-ataques. E, num deles, Fábio Costa, que tem crédito de sobra, cometeu um pênalti primário. O campeonato acabou? Não. Mas o São Caetano está com a mão na taça, como se diz. Vai jogar como gosta e tem um time muito bem estruturado, como provam os 4 a 1 sobre o São Paulo e os 2 a 0 sobre o Santos. Este, ainda tem de ir a Caracas, na Venezuela, e voltar. Dá para virar? Dá, e no futebol não existe o impossível. Mas existem os resultados mais prováveis e os mais improváveis. A zebra, agora, seria o Santos se reencontrar com o gol, depois de 270 minutos de seca, e fazer logo dois (sem tomar nenhum) contra um adversário dos mais tinhosos. Quanto ao São Caetano, está na estrada do paraíso. E pode até perder o jogo de domingo próximo, e mesmo o campeonato, que já terá realizado uma grande conquista. Recuperou o respeito dos adversários e, acima de tudo, a sua auto-estima. São bens preciosos. Tanto quanto um título de campeão.

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Essa frase da sabedoria popular deve estar na cabeça de torcedores do Santos e São Caetano. Quem diria, afinal, que o Santos, cantado como o melhor time do País, com um aproveitamento de sonho desde o início do ano, estaria prestes a perder um título que, uma semana atrás, parecia no papo? E quem diria que o São Caetano, vivendo um longo inferno astral desde a morte em campo do seu jogador Serginho, um time rebaixado ano passado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, se encontraria agora às vésperas de conquistar seu segundo título importante, repetindo o feito de 2004? Bem, o futebol tem dessas coisas. E alguém aí pode se queixar do resultado de domingo no Morumbi? Duvido que o mais fanático dos santistas deixe de reconhecer que o São Caetano jogou melhor e construiu de forma natural a sua vitória. O Santos entrou de salto alto? Cometeu o pecado da soberba? Achou que fatura já estava liquidada e que poderia ganhar o jogo na hora em que quisesse? Talvez haja um pouco de cada ingrediente no coquetel da derrota. Mas o fundamental, a meu ver, é que o Santos jogou sem sabedoria e paciência. E perdeu para um adversário que teve essas qualidades. Um jogo se ganha na cabeça, em primeiro lugar. O Santos jogava por dois resultados iguais, e enfrentava um time que tem o seu forte nos contra-ataques. Por que então não esperá-lo, cozinhar o galo, aguardar por um momento de descuido e aplicar ao São Caetano uma dose do seu próprio remédio? Talvez adiar para domingo próximo a decisão. Afinal, esse título se decide em 180 minutos e não em 90. Claro, se o jogo tivesse terminado em 0 a 0, talvez a torcida santista ficasse insatisfeita. E daí? Hoje esse resultado não seria uma bênção para o Santos? Mas acontece que o Santos tinha pressa de decidir o título paulista. Sonhava liquidar a fatura logo no primeiro encontro, pois afinal havia algo mais importante a fazer, que era dar início ao mata-mata na Libertadores. Esqueceu-se de que um descuido botaria essa aspiração por terra e foi o que aconteceu ao tomar um gol logo aos 8 minutos de jogo. Mérito de Luiz Henrique, que marcou, e de Ademir Sopa, que o lançou. Mas com colaboração da zaga santista, que dormiu no lance. E, a partir daí, a relação do jogo se inverteu. Era o Santos quem tinha de fazer o resultado. O São Caetano dominou o primeiro tempo e o Santos melhorou no segundo, com Jonas e Pedrinho. Sempre esteve exposto aos contra-ataques. E, num deles, Fábio Costa, que tem crédito de sobra, cometeu um pênalti primário. O campeonato acabou? Não. Mas o São Caetano está com a mão na taça, como se diz. Vai jogar como gosta e tem um time muito bem estruturado, como provam os 4 a 1 sobre o São Paulo e os 2 a 0 sobre o Santos. Este, ainda tem de ir a Caracas, na Venezuela, e voltar. Dá para virar? Dá, e no futebol não existe o impossível. Mas existem os resultados mais prováveis e os mais improváveis. A zebra, agora, seria o Santos se reencontrar com o gol, depois de 270 minutos de seca, e fazer logo dois (sem tomar nenhum) contra um adversário dos mais tinhosos. Quanto ao São Caetano, está na estrada do paraíso. E pode até perder o jogo de domingo próximo, e mesmo o campeonato, que já terá realizado uma grande conquista. Recuperou o respeito dos adversários e, acima de tudo, a sua auto-estima. São bens preciosos. Tanto quanto um título de campeão.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.