Um blog de futebol-arte

E deu Real Madrid, de novo


No derby de Madrid que decidiu a Champions, deu Real, pela 11ª vez. E o Atlético, de novo, ficou a ver navios. Por um detalhe. Jogo equilibrado, foi para os pênaltis depois de empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. O Atlético perdeu um pênalti; o Real converteu os seus. Simples assim.

Por Luiz Zanin Oricchio

Desta vez fiz uma coisa diferente: fui ver o jogo no cinema, no Cinemark do Shopping Praiamar, no bairro de Aparecida em Santos. Já tinha visto lá mesmo um jogo da Copa do Mundo, Brasil x Colômbia creio. E mais uma vez a experiência foi boa. A sala vira estádio e a galera se manifesta. Empolga. E vemos o jogo com mais atenção do que se fosse em casa, espichado no sofá. Sem contar a tela grande, a imagem, o som, etc. É legal mesmo.

Havia torcedores do Real na sala, mas notei que maioria queria mesmo a vitória do Atlético, o que é normal. Time com menos títulos, menos badalado, etc, era, de certa forma, o azarão, apesar de todos os bons resultados que vem conquistando com Simeone como técnico. Mas o Real, agora sob comando de Zidane, é um gigante e, como todos os gigantes, desperta admiração e também certa antipatia.

Como disse, a transmissão foi ok. Com um senão. Como a dupla de narrador e comentarista havia recebido instrução de interagir o tempo todo com os espectadores (que mandavam mensagens via Instagram), a transmissão ficou prejudicada. Houve exagero. Até mesmo alguns internautas reclamaram: "Tá parecendo mais show da Xuxa que narração de futebol", disse um. Com razão. Era um tal de beijinho prá cá, abraços prá lá, menções a casais de namorados, etc. Enfim, toda essa bobajada que passa por interação. Ok, não nasci ontem. Sou jornalista profissional e sei que os veículos hoje em dia dão a vida por cliques, likes e comentários. É a tal da transição de meios e a interação é tudo. Acaba por prejudicar a função principal do veículo, que é informar, comentar e interpretar. Notei que depois de algumas broncas de internautas um certo equilíbrio se restabeleceu. Mas, na minha avaliação, a transmissão ficou mesmo prejudicada. Isto apesar da qualidade dos profissionais envolvidos. Não está fácil para ninguém.

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Registrado o porém, volto ao jogo.

Não achei uma grande partida, mas, com o passar do tempo, houve emoção e esta foi crescendo. O Real marcou e o Atlético demorou a empatar. Quando o fez, já o merecia fazia tempo. Como perdia, teve de inverter a maneira de jogar e passou a pressionar o Real. Este, por incrível que pareça, passou boa parte do jogo na defensiva e especulava em contra-ataques. Esteve a pique de liquidar o jogo. Mas também o Atlético teve várias chances de marcar. Até perdeu um pênalti.

Enfim, plasticamente a partida deixou a desejar. O maior astro, Cristiano Ronaldo, esteve irreconhecível. Sem ritmo de jogo, em nada lembrou aquele jogador decisivo, agudo, vertical que estamos acostumados a ver. Como o futebol é o futebol, coube a ele cobrar o pênalti que decidiu o título e virar "herói" do jogo. Assim é a vida e nunca o Atlético de Madrid esteve tão perto do título inédito.

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Quando terá outra chance igual a esta?

Desta vez fiz uma coisa diferente: fui ver o jogo no cinema, no Cinemark do Shopping Praiamar, no bairro de Aparecida em Santos. Já tinha visto lá mesmo um jogo da Copa do Mundo, Brasil x Colômbia creio. E mais uma vez a experiência foi boa. A sala vira estádio e a galera se manifesta. Empolga. E vemos o jogo com mais atenção do que se fosse em casa, espichado no sofá. Sem contar a tela grande, a imagem, o som, etc. É legal mesmo.

Havia torcedores do Real na sala, mas notei que maioria queria mesmo a vitória do Atlético, o que é normal. Time com menos títulos, menos badalado, etc, era, de certa forma, o azarão, apesar de todos os bons resultados que vem conquistando com Simeone como técnico. Mas o Real, agora sob comando de Zidane, é um gigante e, como todos os gigantes, desperta admiração e também certa antipatia.

Como disse, a transmissão foi ok. Com um senão. Como a dupla de narrador e comentarista havia recebido instrução de interagir o tempo todo com os espectadores (que mandavam mensagens via Instagram), a transmissão ficou prejudicada. Houve exagero. Até mesmo alguns internautas reclamaram: "Tá parecendo mais show da Xuxa que narração de futebol", disse um. Com razão. Era um tal de beijinho prá cá, abraços prá lá, menções a casais de namorados, etc. Enfim, toda essa bobajada que passa por interação. Ok, não nasci ontem. Sou jornalista profissional e sei que os veículos hoje em dia dão a vida por cliques, likes e comentários. É a tal da transição de meios e a interação é tudo. Acaba por prejudicar a função principal do veículo, que é informar, comentar e interpretar. Notei que depois de algumas broncas de internautas um certo equilíbrio se restabeleceu. Mas, na minha avaliação, a transmissão ficou mesmo prejudicada. Isto apesar da qualidade dos profissionais envolvidos. Não está fácil para ninguém.

Registrado o porém, volto ao jogo.

Não achei uma grande partida, mas, com o passar do tempo, houve emoção e esta foi crescendo. O Real marcou e o Atlético demorou a empatar. Quando o fez, já o merecia fazia tempo. Como perdia, teve de inverter a maneira de jogar e passou a pressionar o Real. Este, por incrível que pareça, passou boa parte do jogo na defensiva e especulava em contra-ataques. Esteve a pique de liquidar o jogo. Mas também o Atlético teve várias chances de marcar. Até perdeu um pênalti.

Enfim, plasticamente a partida deixou a desejar. O maior astro, Cristiano Ronaldo, esteve irreconhecível. Sem ritmo de jogo, em nada lembrou aquele jogador decisivo, agudo, vertical que estamos acostumados a ver. Como o futebol é o futebol, coube a ele cobrar o pênalti que decidiu o título e virar "herói" do jogo. Assim é a vida e nunca o Atlético de Madrid esteve tão perto do título inédito.

Quando terá outra chance igual a esta?

Desta vez fiz uma coisa diferente: fui ver o jogo no cinema, no Cinemark do Shopping Praiamar, no bairro de Aparecida em Santos. Já tinha visto lá mesmo um jogo da Copa do Mundo, Brasil x Colômbia creio. E mais uma vez a experiência foi boa. A sala vira estádio e a galera se manifesta. Empolga. E vemos o jogo com mais atenção do que se fosse em casa, espichado no sofá. Sem contar a tela grande, a imagem, o som, etc. É legal mesmo.

Havia torcedores do Real na sala, mas notei que maioria queria mesmo a vitória do Atlético, o que é normal. Time com menos títulos, menos badalado, etc, era, de certa forma, o azarão, apesar de todos os bons resultados que vem conquistando com Simeone como técnico. Mas o Real, agora sob comando de Zidane, é um gigante e, como todos os gigantes, desperta admiração e também certa antipatia.

Como disse, a transmissão foi ok. Com um senão. Como a dupla de narrador e comentarista havia recebido instrução de interagir o tempo todo com os espectadores (que mandavam mensagens via Instagram), a transmissão ficou prejudicada. Houve exagero. Até mesmo alguns internautas reclamaram: "Tá parecendo mais show da Xuxa que narração de futebol", disse um. Com razão. Era um tal de beijinho prá cá, abraços prá lá, menções a casais de namorados, etc. Enfim, toda essa bobajada que passa por interação. Ok, não nasci ontem. Sou jornalista profissional e sei que os veículos hoje em dia dão a vida por cliques, likes e comentários. É a tal da transição de meios e a interação é tudo. Acaba por prejudicar a função principal do veículo, que é informar, comentar e interpretar. Notei que depois de algumas broncas de internautas um certo equilíbrio se restabeleceu. Mas, na minha avaliação, a transmissão ficou mesmo prejudicada. Isto apesar da qualidade dos profissionais envolvidos. Não está fácil para ninguém.

Registrado o porém, volto ao jogo.

Não achei uma grande partida, mas, com o passar do tempo, houve emoção e esta foi crescendo. O Real marcou e o Atlético demorou a empatar. Quando o fez, já o merecia fazia tempo. Como perdia, teve de inverter a maneira de jogar e passou a pressionar o Real. Este, por incrível que pareça, passou boa parte do jogo na defensiva e especulava em contra-ataques. Esteve a pique de liquidar o jogo. Mas também o Atlético teve várias chances de marcar. Até perdeu um pênalti.

Enfim, plasticamente a partida deixou a desejar. O maior astro, Cristiano Ronaldo, esteve irreconhecível. Sem ritmo de jogo, em nada lembrou aquele jogador decisivo, agudo, vertical que estamos acostumados a ver. Como o futebol é o futebol, coube a ele cobrar o pênalti que decidiu o título e virar "herói" do jogo. Assim é a vida e nunca o Atlético de Madrid esteve tão perto do título inédito.

Quando terá outra chance igual a esta?

Desta vez fiz uma coisa diferente: fui ver o jogo no cinema, no Cinemark do Shopping Praiamar, no bairro de Aparecida em Santos. Já tinha visto lá mesmo um jogo da Copa do Mundo, Brasil x Colômbia creio. E mais uma vez a experiência foi boa. A sala vira estádio e a galera se manifesta. Empolga. E vemos o jogo com mais atenção do que se fosse em casa, espichado no sofá. Sem contar a tela grande, a imagem, o som, etc. É legal mesmo.

Havia torcedores do Real na sala, mas notei que maioria queria mesmo a vitória do Atlético, o que é normal. Time com menos títulos, menos badalado, etc, era, de certa forma, o azarão, apesar de todos os bons resultados que vem conquistando com Simeone como técnico. Mas o Real, agora sob comando de Zidane, é um gigante e, como todos os gigantes, desperta admiração e também certa antipatia.

Como disse, a transmissão foi ok. Com um senão. Como a dupla de narrador e comentarista havia recebido instrução de interagir o tempo todo com os espectadores (que mandavam mensagens via Instagram), a transmissão ficou prejudicada. Houve exagero. Até mesmo alguns internautas reclamaram: "Tá parecendo mais show da Xuxa que narração de futebol", disse um. Com razão. Era um tal de beijinho prá cá, abraços prá lá, menções a casais de namorados, etc. Enfim, toda essa bobajada que passa por interação. Ok, não nasci ontem. Sou jornalista profissional e sei que os veículos hoje em dia dão a vida por cliques, likes e comentários. É a tal da transição de meios e a interação é tudo. Acaba por prejudicar a função principal do veículo, que é informar, comentar e interpretar. Notei que depois de algumas broncas de internautas um certo equilíbrio se restabeleceu. Mas, na minha avaliação, a transmissão ficou mesmo prejudicada. Isto apesar da qualidade dos profissionais envolvidos. Não está fácil para ninguém.

Registrado o porém, volto ao jogo.

Não achei uma grande partida, mas, com o passar do tempo, houve emoção e esta foi crescendo. O Real marcou e o Atlético demorou a empatar. Quando o fez, já o merecia fazia tempo. Como perdia, teve de inverter a maneira de jogar e passou a pressionar o Real. Este, por incrível que pareça, passou boa parte do jogo na defensiva e especulava em contra-ataques. Esteve a pique de liquidar o jogo. Mas também o Atlético teve várias chances de marcar. Até perdeu um pênalti.

Enfim, plasticamente a partida deixou a desejar. O maior astro, Cristiano Ronaldo, esteve irreconhecível. Sem ritmo de jogo, em nada lembrou aquele jogador decisivo, agudo, vertical que estamos acostumados a ver. Como o futebol é o futebol, coube a ele cobrar o pênalti que decidiu o título e virar "herói" do jogo. Assim é a vida e nunca o Atlético de Madrid esteve tão perto do título inédito.

Quando terá outra chance igual a esta?

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