Muda o perfil do jogador de exportação. Antes, eram jovens de grande talento, como Robinho, Diego, Kaká, Neymar que iam para grandes clubes da Europa atraídos pelos euros. Este tipo de jogador, se ainda surgir, continuará a ir embora. Mas agora temos atletas mais rodados, e que são absorvidos por outros mercados - o "mundo árabe", os ex-países socialistas, e, agora, a China.
O processo é econômico. Esqueçamos discursos moralistas: os jogadores (e técnicos e outros profissionais) vão para onde ganham mais. E estão ganhando muuuuuito mais lá na China. Não há como segurar.
Mas tudo isso merece uma pajelança, uma reflexão a fundo sobre o futuro do futebol brasileiro. Não se trata apenas dos 7 a 1. O futebol brasileiro está derretendo.
Não vai acabar. Mas vai se estabilizar num nível mais medíocre do que prevíamos, caso não façamos alguma coisa.