Atletas deverão ter 'um pouco mais' de poder com novo estatuto do COB


Esportistas esperam ter mais espaço no colégio eleitoral da entidade

Por Marcio Dolzan

Ao assumir como novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira acatou sugestão de outros cartolas do esporte nacional e montou uma comissão para elaborar um novo estatuto nos próximos 45 dias. O principal ponto será a mudança no colégio eleitoral da entidade, e os atletas do País deverão ganhar mais espaço – mas não muito.

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É consenso que a regra atual precisa mudar, já que apenas membros do COB há pelo menos cinco anos podem concorrer à presidência. Além disso, os atletas têm direito a um único voto, enquanto os presidentes de federações têm 30 – é preciso somar ainda os votos de membros natos.

Paulo Wanderley, novo presidente do COB. Foto: Fabio Motta/Estadão

A maior participação de atletas no pleito vem sendo cobrada por eles já há algum tempo, e irá aparecer no novo estatuto. Dificilmente, contudo, eles terão peso igual ao dos dirigentes. “A (questão da) paridade existe em qualquer votação, em qualquer modalidade. Ela existe e deve continuar existir. Mas de quanto? Não sei”, disse Paulo Wanderley.

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“O atleta é nossa maior motivação, mas como dar igualdade a alguém que está administrando, quando o sucesso é de todos, e o insucesso é do CPF dele?”, questionou. “Como dar a paridade se tem alguém na administração que está com a responsabilidade do dia a dia, que será o responsável pelas falhas, enquanto que um atleta ou outra pessoa que participa, mas está olhando de fora, não tem nenhuma responsabilidade, consequência pessoal, caso dê errado? Não dá.” Segundo Paulo Wanderley, “não dá pra ir de zero a 100”.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Mauro Pimentel/AFP
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

Para o judoca Tiago Camilo, presidente da Comissão de Atletas do COB e um dos que vai trabalhar na elaboração do estatuto, o ideal é que cada confederação tenha sua comissão de atletas. Os presidentes delas é que teriam espaço no colégio eleitoral, mas ele não deixou claro quantos seriam votantes nas assembleias do COB.

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“Acho que essa participação dos atletas nesse novo formato segue uma linha mundial. Nós passamos a vida toda nos dedicando ao esporte. Nada mais justo do que aproveitar nossa experiência”, comentou. “A participação dos atletas é um movimento que não tem mais volta.”

Ao assumir como novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira acatou sugestão de outros cartolas do esporte nacional e montou uma comissão para elaborar um novo estatuto nos próximos 45 dias. O principal ponto será a mudança no colégio eleitoral da entidade, e os atletas do País deverão ganhar mais espaço – mas não muito.

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É consenso que a regra atual precisa mudar, já que apenas membros do COB há pelo menos cinco anos podem concorrer à presidência. Além disso, os atletas têm direito a um único voto, enquanto os presidentes de federações têm 30 – é preciso somar ainda os votos de membros natos.

Paulo Wanderley, novo presidente do COB. Foto: Fabio Motta/Estadão

A maior participação de atletas no pleito vem sendo cobrada por eles já há algum tempo, e irá aparecer no novo estatuto. Dificilmente, contudo, eles terão peso igual ao dos dirigentes. “A (questão da) paridade existe em qualquer votação, em qualquer modalidade. Ela existe e deve continuar existir. Mas de quanto? Não sei”, disse Paulo Wanderley.

“O atleta é nossa maior motivação, mas como dar igualdade a alguém que está administrando, quando o sucesso é de todos, e o insucesso é do CPF dele?”, questionou. “Como dar a paridade se tem alguém na administração que está com a responsabilidade do dia a dia, que será o responsável pelas falhas, enquanto que um atleta ou outra pessoa que participa, mas está olhando de fora, não tem nenhuma responsabilidade, consequência pessoal, caso dê errado? Não dá.” Segundo Paulo Wanderley, “não dá pra ir de zero a 100”.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
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Foto: Divulgação
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Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

Para o judoca Tiago Camilo, presidente da Comissão de Atletas do COB e um dos que vai trabalhar na elaboração do estatuto, o ideal é que cada confederação tenha sua comissão de atletas. Os presidentes delas é que teriam espaço no colégio eleitoral, mas ele não deixou claro quantos seriam votantes nas assembleias do COB.

“Acho que essa participação dos atletas nesse novo formato segue uma linha mundial. Nós passamos a vida toda nos dedicando ao esporte. Nada mais justo do que aproveitar nossa experiência”, comentou. “A participação dos atletas é um movimento que não tem mais volta.”

Ao assumir como novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira acatou sugestão de outros cartolas do esporte nacional e montou uma comissão para elaborar um novo estatuto nos próximos 45 dias. O principal ponto será a mudança no colégio eleitoral da entidade, e os atletas do País deverão ganhar mais espaço – mas não muito.

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É consenso que a regra atual precisa mudar, já que apenas membros do COB há pelo menos cinco anos podem concorrer à presidência. Além disso, os atletas têm direito a um único voto, enquanto os presidentes de federações têm 30 – é preciso somar ainda os votos de membros natos.

Paulo Wanderley, novo presidente do COB. Foto: Fabio Motta/Estadão

A maior participação de atletas no pleito vem sendo cobrada por eles já há algum tempo, e irá aparecer no novo estatuto. Dificilmente, contudo, eles terão peso igual ao dos dirigentes. “A (questão da) paridade existe em qualquer votação, em qualquer modalidade. Ela existe e deve continuar existir. Mas de quanto? Não sei”, disse Paulo Wanderley.

“O atleta é nossa maior motivação, mas como dar igualdade a alguém que está administrando, quando o sucesso é de todos, e o insucesso é do CPF dele?”, questionou. “Como dar a paridade se tem alguém na administração que está com a responsabilidade do dia a dia, que será o responsável pelas falhas, enquanto que um atleta ou outra pessoa que participa, mas está olhando de fora, não tem nenhuma responsabilidade, consequência pessoal, caso dê errado? Não dá.” Segundo Paulo Wanderley, “não dá pra ir de zero a 100”.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

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Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
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Foto: Divulgação
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Foto: Jason Reed/Reuters
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Foto: Divulgação
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Foto: Montagem/Fera
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Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Foto: Divulgação
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O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

Para o judoca Tiago Camilo, presidente da Comissão de Atletas do COB e um dos que vai trabalhar na elaboração do estatuto, o ideal é que cada confederação tenha sua comissão de atletas. Os presidentes delas é que teriam espaço no colégio eleitoral, mas ele não deixou claro quantos seriam votantes nas assembleias do COB.

“Acho que essa participação dos atletas nesse novo formato segue uma linha mundial. Nós passamos a vida toda nos dedicando ao esporte. Nada mais justo do que aproveitar nossa experiência”, comentou. “A participação dos atletas é um movimento que não tem mais volta.”

Ao assumir como novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira acatou sugestão de outros cartolas do esporte nacional e montou uma comissão para elaborar um novo estatuto nos próximos 45 dias. O principal ponto será a mudança no colégio eleitoral da entidade, e os atletas do País deverão ganhar mais espaço – mas não muito.

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É consenso que a regra atual precisa mudar, já que apenas membros do COB há pelo menos cinco anos podem concorrer à presidência. Além disso, os atletas têm direito a um único voto, enquanto os presidentes de federações têm 30 – é preciso somar ainda os votos de membros natos.

Paulo Wanderley, novo presidente do COB. Foto: Fabio Motta/Estadão

A maior participação de atletas no pleito vem sendo cobrada por eles já há algum tempo, e irá aparecer no novo estatuto. Dificilmente, contudo, eles terão peso igual ao dos dirigentes. “A (questão da) paridade existe em qualquer votação, em qualquer modalidade. Ela existe e deve continuar existir. Mas de quanto? Não sei”, disse Paulo Wanderley.

“O atleta é nossa maior motivação, mas como dar igualdade a alguém que está administrando, quando o sucesso é de todos, e o insucesso é do CPF dele?”, questionou. “Como dar a paridade se tem alguém na administração que está com a responsabilidade do dia a dia, que será o responsável pelas falhas, enquanto que um atleta ou outra pessoa que participa, mas está olhando de fora, não tem nenhuma responsabilidade, consequência pessoal, caso dê errado? Não dá.” Segundo Paulo Wanderley, “não dá pra ir de zero a 100”.

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Para o judoca Tiago Camilo, presidente da Comissão de Atletas do COB e um dos que vai trabalhar na elaboração do estatuto, o ideal é que cada confederação tenha sua comissão de atletas. Os presidentes delas é que teriam espaço no colégio eleitoral, mas ele não deixou claro quantos seriam votantes nas assembleias do COB.

“Acho que essa participação dos atletas nesse novo formato segue uma linha mundial. Nós passamos a vida toda nos dedicando ao esporte. Nada mais justo do que aproveitar nossa experiência”, comentou. “A participação dos atletas é um movimento que não tem mais volta.”

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