Dream Braga da Silva, da aldeia indígena para os Jogos Olímpicos


Iagora, da tribo Kambeba, do Amazonas se apresenta no início de janeiro para os treinos com a seleção brasileira de tiro com arco

Por Paulo Favero

Dream Braga da Silva, o Iagora, indígena da tribo Kambeba, da área de proteção ambiental do Rio Negro, no Amazonas, vai se apresentar no início de janeiro para treinar na seleção brasileira de tiro com arco, um esporte que até pouco tempo atrás ele não sabia que estava presente nos Jogos Olímpicos. "Comecei a praticar aos nove anos, caçando na floresta, e antes do projeto nem sabia que era esporte olímpico. Agora fui chamado para a seleção e estou animado, não esperava por isso."

O garoto, que completou 18 anos no dia do Natal, é integrante do projeto Arqueria Indígena, da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que foi iniciado em 2012 e tem como missão contribuir para a popularização do esporte e fortalecer a imagem e autoestima das populações indígenas da Amazônia. Dream, por exemplo, começou a praticar a modalidade há apenas um ano e trocou o arco indígena pelo olímpico. "É diferente, porque o arco nativo é bem simples, não tem acessórios, como descanso de flecha e estabilizador", explica.

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Muitos especialistas não acreditavam que o projeto social poderia surtir efeito, ainda mais em curto prazo, porque consideravam que era mais fácil ensinar alguém que nunca atirou do que alterar técnicas em dois arcos tão distintos. Só que Dream provou que o talento está no sangue. "Estava atirando bem, me convidaram para participar de um período de treinamento com a seleção, me destaquei e fui convocado."

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Atletas indígenas treinarão com seleção

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Dream, do projeto Arqueria Indígena, do Tiro com arco

Foto: Projeto Arqueria Indígena/Divulgação
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão

Marcia Lot, coordenadora do projeto e caça-talentos responsável por encontrar os jovens nas comunidades do Amazonas, está feliz da vida com o sucesso reconhecido. "Dream foi o primeiro menino, da primeira seletiva nas comunidades, a ganhar o ouro. Estamos muito felizes porque o nosso principal objetivo, a inclusão e integração social, está criando frutos. Para nós este já é o ouro."

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Além de Dream, outros indígenas vêm se destacando em competições e talvez ganhem uma chance de brigar pela vaga nos Jogos do Rio em 2016. O que pesa a favor deles é o contato desde cedo com o arco, apesar das diferença de equipamento. De qualquer forma, é inegável que a empreitada está dando certo. "Na hora da competição é a flecha que fala", diz Marcia.

Dream Braga da Silva, o Iagora, indígena da tribo Kambeba, da área de proteção ambiental do Rio Negro, no Amazonas, vai se apresentar no início de janeiro para treinar na seleção brasileira de tiro com arco, um esporte que até pouco tempo atrás ele não sabia que estava presente nos Jogos Olímpicos. "Comecei a praticar aos nove anos, caçando na floresta, e antes do projeto nem sabia que era esporte olímpico. Agora fui chamado para a seleção e estou animado, não esperava por isso."

O garoto, que completou 18 anos no dia do Natal, é integrante do projeto Arqueria Indígena, da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que foi iniciado em 2012 e tem como missão contribuir para a popularização do esporte e fortalecer a imagem e autoestima das populações indígenas da Amazônia. Dream, por exemplo, começou a praticar a modalidade há apenas um ano e trocou o arco indígena pelo olímpico. "É diferente, porque o arco nativo é bem simples, não tem acessórios, como descanso de flecha e estabilizador", explica.

Muitos especialistas não acreditavam que o projeto social poderia surtir efeito, ainda mais em curto prazo, porque consideravam que era mais fácil ensinar alguém que nunca atirou do que alterar técnicas em dois arcos tão distintos. Só que Dream provou que o talento está no sangue. "Estava atirando bem, me convidaram para participar de um período de treinamento com a seleção, me destaquei e fui convocado."

Atletas indígenas treinarão com seleção

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Dream, do projeto Arqueria Indígena, do Tiro com arco

Foto: Projeto Arqueria Indígena/Divulgação
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão

Marcia Lot, coordenadora do projeto e caça-talentos responsável por encontrar os jovens nas comunidades do Amazonas, está feliz da vida com o sucesso reconhecido. "Dream foi o primeiro menino, da primeira seletiva nas comunidades, a ganhar o ouro. Estamos muito felizes porque o nosso principal objetivo, a inclusão e integração social, está criando frutos. Para nós este já é o ouro."

Além de Dream, outros indígenas vêm se destacando em competições e talvez ganhem uma chance de brigar pela vaga nos Jogos do Rio em 2016. O que pesa a favor deles é o contato desde cedo com o arco, apesar das diferença de equipamento. De qualquer forma, é inegável que a empreitada está dando certo. "Na hora da competição é a flecha que fala", diz Marcia.

Dream Braga da Silva, o Iagora, indígena da tribo Kambeba, da área de proteção ambiental do Rio Negro, no Amazonas, vai se apresentar no início de janeiro para treinar na seleção brasileira de tiro com arco, um esporte que até pouco tempo atrás ele não sabia que estava presente nos Jogos Olímpicos. "Comecei a praticar aos nove anos, caçando na floresta, e antes do projeto nem sabia que era esporte olímpico. Agora fui chamado para a seleção e estou animado, não esperava por isso."

O garoto, que completou 18 anos no dia do Natal, é integrante do projeto Arqueria Indígena, da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que foi iniciado em 2012 e tem como missão contribuir para a popularização do esporte e fortalecer a imagem e autoestima das populações indígenas da Amazônia. Dream, por exemplo, começou a praticar a modalidade há apenas um ano e trocou o arco indígena pelo olímpico. "É diferente, porque o arco nativo é bem simples, não tem acessórios, como descanso de flecha e estabilizador", explica.

Muitos especialistas não acreditavam que o projeto social poderia surtir efeito, ainda mais em curto prazo, porque consideravam que era mais fácil ensinar alguém que nunca atirou do que alterar técnicas em dois arcos tão distintos. Só que Dream provou que o talento está no sangue. "Estava atirando bem, me convidaram para participar de um período de treinamento com a seleção, me destaquei e fui convocado."

Atletas indígenas treinarão com seleção

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Dream, do projeto Arqueria Indígena, do Tiro com arco

Foto: Projeto Arqueria Indígena/Divulgação
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão

Marcia Lot, coordenadora do projeto e caça-talentos responsável por encontrar os jovens nas comunidades do Amazonas, está feliz da vida com o sucesso reconhecido. "Dream foi o primeiro menino, da primeira seletiva nas comunidades, a ganhar o ouro. Estamos muito felizes porque o nosso principal objetivo, a inclusão e integração social, está criando frutos. Para nós este já é o ouro."

Além de Dream, outros indígenas vêm se destacando em competições e talvez ganhem uma chance de brigar pela vaga nos Jogos do Rio em 2016. O que pesa a favor deles é o contato desde cedo com o arco, apesar das diferença de equipamento. De qualquer forma, é inegável que a empreitada está dando certo. "Na hora da competição é a flecha que fala", diz Marcia.

Dream Braga da Silva, o Iagora, indígena da tribo Kambeba, da área de proteção ambiental do Rio Negro, no Amazonas, vai se apresentar no início de janeiro para treinar na seleção brasileira de tiro com arco, um esporte que até pouco tempo atrás ele não sabia que estava presente nos Jogos Olímpicos. "Comecei a praticar aos nove anos, caçando na floresta, e antes do projeto nem sabia que era esporte olímpico. Agora fui chamado para a seleção e estou animado, não esperava por isso."

O garoto, que completou 18 anos no dia do Natal, é integrante do projeto Arqueria Indígena, da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que foi iniciado em 2012 e tem como missão contribuir para a popularização do esporte e fortalecer a imagem e autoestima das populações indígenas da Amazônia. Dream, por exemplo, começou a praticar a modalidade há apenas um ano e trocou o arco indígena pelo olímpico. "É diferente, porque o arco nativo é bem simples, não tem acessórios, como descanso de flecha e estabilizador", explica.

Muitos especialistas não acreditavam que o projeto social poderia surtir efeito, ainda mais em curto prazo, porque consideravam que era mais fácil ensinar alguém que nunca atirou do que alterar técnicas em dois arcos tão distintos. Só que Dream provou que o talento está no sangue. "Estava atirando bem, me convidaram para participar de um período de treinamento com a seleção, me destaquei e fui convocado."

Atletas indígenas treinarão com seleção

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Dream, do projeto Arqueria Indígena, do Tiro com arco

Foto: Projeto Arqueria Indígena/Divulgação
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Jovens chamaram a atenção do técnico após competição de base

Foto: Marcos de Paula/Estadão

Marcia Lot, coordenadora do projeto e caça-talentos responsável por encontrar os jovens nas comunidades do Amazonas, está feliz da vida com o sucesso reconhecido. "Dream foi o primeiro menino, da primeira seletiva nas comunidades, a ganhar o ouro. Estamos muito felizes porque o nosso principal objetivo, a inclusão e integração social, está criando frutos. Para nós este já é o ouro."

Além de Dream, outros indígenas vêm se destacando em competições e talvez ganhem uma chance de brigar pela vaga nos Jogos do Rio em 2016. O que pesa a favor deles é o contato desde cedo com o arco, apesar das diferença de equipamento. De qualquer forma, é inegável que a empreitada está dando certo. "Na hora da competição é a flecha que fala", diz Marcia.

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