Hospitais não estão preparados, diz Cremerj


Entidade vistoria emergências previstas para Jogos e constata que não têm condições de atender múltiplas vítimas

Por Constança Rezende e Rio de Janeiro

A 21 dias da Olimpíada, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) concluiu que a rede de saúde da cidade não está preparada para receber pacientes de um incidente com múltiplas vítimas durante os Jogos Olímpicos. De acordo com o conselho, os cinco hospitais designados como de referência para o atendimento de emergência estão superlotados. A Secretaria Municipal de Saúde, porém, nega superlotação e atribui as críticas a questões políticas. 

A conclusão do Cremerj veio após fiscalização realizada por conselheiros do órgão, entre os últimos dias 5 e 11. O Cremerj constatou que todos os hospitais de referência – Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Albert Schweitzer e Lourenço Jorge – não têm capacidade para receber mais pacientes. O relatório parcial das vistorias foi divulgado ontem e será entregue à Secretaria de Saúde do município na segunda-feira. 

Hospital Lourenço Jorge, na Barra, enfrenta reclamações de demora no atendimento de emergência Foto: OSVALDO PRADDO/AGÊNCIA O DIA
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“Há superlotação e as vagas para leitos estão escassas. Há a necessidade, não quero pensar no pior, de aumentar a estrutura de atendimento. Estou preocupado, porque hoje há lotação e na Olimpíada teremos mais de 1 milhão de visitantes. Ainda dá tempo (de agir para mudar a situação)”, afirmou o presidente do Cremerj, Pablo Vazquez.

Segundo Vazquez, outro fator que preocupa é a redução de verbas para a saúde. “O Rio teria que investir pelo menos 12% de seu orçamento na saúde. Tem investido 4%”, comentou. 

O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, afirmou que a diferença entre o total do Orçamento e o que foi investido até agora representa menos R$ 370 milhões aplicados na saúde. “Teriam que ser investidos R$ 400 milhões. Em junho, só foram investidos cerca de R$ 25 milhões. Os hospitais estão precários, faltam medicamentos e as equipes médicas estão reduzidas”, disse. 

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Os conselheiros criticaram a iniciativa de, durante a Olimpíada, atender pacientes de média gravidade em uma cantina desativada no Salgado Filho, caso haja acidente com muitas vítimas. “É um espaço aberto, ainda com os balcões da antiga cantina”, apontou Nahon.

As salas de emergência estão com ocupação superior à sua capacidade. Foram encontrados muitos pacientes acomodados nos corredores das unidades, de forma improvisada, em macas de transporte, poltronas e cadeiras. Os Centros de Terapia Intensiva e de

Tratamento de Queimados estão com ocupação de 100% dos leitos. Há pós-graduandos atuando na rede para suprir o atual déficit de médicos nas equipes. Faltam equipamentos para monitorização de pacientes graves e leitos precisam de manutenção.

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O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, negou que os hospitais estejam superlotados e afirmou que “o Cremerj e o sindicato dos médicos são oposição política a Prefeitura do Rio”. Além disso, disse que o Rio é uma das cidades mais preparadas para atender acidentes com múltiplas vítimas.

A 21 dias da Olimpíada, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) concluiu que a rede de saúde da cidade não está preparada para receber pacientes de um incidente com múltiplas vítimas durante os Jogos Olímpicos. De acordo com o conselho, os cinco hospitais designados como de referência para o atendimento de emergência estão superlotados. A Secretaria Municipal de Saúde, porém, nega superlotação e atribui as críticas a questões políticas. 

A conclusão do Cremerj veio após fiscalização realizada por conselheiros do órgão, entre os últimos dias 5 e 11. O Cremerj constatou que todos os hospitais de referência – Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Albert Schweitzer e Lourenço Jorge – não têm capacidade para receber mais pacientes. O relatório parcial das vistorias foi divulgado ontem e será entregue à Secretaria de Saúde do município na segunda-feira. 

Hospital Lourenço Jorge, na Barra, enfrenta reclamações de demora no atendimento de emergência Foto: OSVALDO PRADDO/AGÊNCIA O DIA

“Há superlotação e as vagas para leitos estão escassas. Há a necessidade, não quero pensar no pior, de aumentar a estrutura de atendimento. Estou preocupado, porque hoje há lotação e na Olimpíada teremos mais de 1 milhão de visitantes. Ainda dá tempo (de agir para mudar a situação)”, afirmou o presidente do Cremerj, Pablo Vazquez.

Segundo Vazquez, outro fator que preocupa é a redução de verbas para a saúde. “O Rio teria que investir pelo menos 12% de seu orçamento na saúde. Tem investido 4%”, comentou. 

O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, afirmou que a diferença entre o total do Orçamento e o que foi investido até agora representa menos R$ 370 milhões aplicados na saúde. “Teriam que ser investidos R$ 400 milhões. Em junho, só foram investidos cerca de R$ 25 milhões. Os hospitais estão precários, faltam medicamentos e as equipes médicas estão reduzidas”, disse. 

Os conselheiros criticaram a iniciativa de, durante a Olimpíada, atender pacientes de média gravidade em uma cantina desativada no Salgado Filho, caso haja acidente com muitas vítimas. “É um espaço aberto, ainda com os balcões da antiga cantina”, apontou Nahon.

As salas de emergência estão com ocupação superior à sua capacidade. Foram encontrados muitos pacientes acomodados nos corredores das unidades, de forma improvisada, em macas de transporte, poltronas e cadeiras. Os Centros de Terapia Intensiva e de

Tratamento de Queimados estão com ocupação de 100% dos leitos. Há pós-graduandos atuando na rede para suprir o atual déficit de médicos nas equipes. Faltam equipamentos para monitorização de pacientes graves e leitos precisam de manutenção.

O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, negou que os hospitais estejam superlotados e afirmou que “o Cremerj e o sindicato dos médicos são oposição política a Prefeitura do Rio”. Além disso, disse que o Rio é uma das cidades mais preparadas para atender acidentes com múltiplas vítimas.

A 21 dias da Olimpíada, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) concluiu que a rede de saúde da cidade não está preparada para receber pacientes de um incidente com múltiplas vítimas durante os Jogos Olímpicos. De acordo com o conselho, os cinco hospitais designados como de referência para o atendimento de emergência estão superlotados. A Secretaria Municipal de Saúde, porém, nega superlotação e atribui as críticas a questões políticas. 

A conclusão do Cremerj veio após fiscalização realizada por conselheiros do órgão, entre os últimos dias 5 e 11. O Cremerj constatou que todos os hospitais de referência – Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Albert Schweitzer e Lourenço Jorge – não têm capacidade para receber mais pacientes. O relatório parcial das vistorias foi divulgado ontem e será entregue à Secretaria de Saúde do município na segunda-feira. 

Hospital Lourenço Jorge, na Barra, enfrenta reclamações de demora no atendimento de emergência Foto: OSVALDO PRADDO/AGÊNCIA O DIA

“Há superlotação e as vagas para leitos estão escassas. Há a necessidade, não quero pensar no pior, de aumentar a estrutura de atendimento. Estou preocupado, porque hoje há lotação e na Olimpíada teremos mais de 1 milhão de visitantes. Ainda dá tempo (de agir para mudar a situação)”, afirmou o presidente do Cremerj, Pablo Vazquez.

Segundo Vazquez, outro fator que preocupa é a redução de verbas para a saúde. “O Rio teria que investir pelo menos 12% de seu orçamento na saúde. Tem investido 4%”, comentou. 

O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, afirmou que a diferença entre o total do Orçamento e o que foi investido até agora representa menos R$ 370 milhões aplicados na saúde. “Teriam que ser investidos R$ 400 milhões. Em junho, só foram investidos cerca de R$ 25 milhões. Os hospitais estão precários, faltam medicamentos e as equipes médicas estão reduzidas”, disse. 

Os conselheiros criticaram a iniciativa de, durante a Olimpíada, atender pacientes de média gravidade em uma cantina desativada no Salgado Filho, caso haja acidente com muitas vítimas. “É um espaço aberto, ainda com os balcões da antiga cantina”, apontou Nahon.

As salas de emergência estão com ocupação superior à sua capacidade. Foram encontrados muitos pacientes acomodados nos corredores das unidades, de forma improvisada, em macas de transporte, poltronas e cadeiras. Os Centros de Terapia Intensiva e de

Tratamento de Queimados estão com ocupação de 100% dos leitos. Há pós-graduandos atuando na rede para suprir o atual déficit de médicos nas equipes. Faltam equipamentos para monitorização de pacientes graves e leitos precisam de manutenção.

O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, negou que os hospitais estejam superlotados e afirmou que “o Cremerj e o sindicato dos médicos são oposição política a Prefeitura do Rio”. Além disso, disse que o Rio é uma das cidades mais preparadas para atender acidentes com múltiplas vítimas.

A 21 dias da Olimpíada, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) concluiu que a rede de saúde da cidade não está preparada para receber pacientes de um incidente com múltiplas vítimas durante os Jogos Olímpicos. De acordo com o conselho, os cinco hospitais designados como de referência para o atendimento de emergência estão superlotados. A Secretaria Municipal de Saúde, porém, nega superlotação e atribui as críticas a questões políticas. 

A conclusão do Cremerj veio após fiscalização realizada por conselheiros do órgão, entre os últimos dias 5 e 11. O Cremerj constatou que todos os hospitais de referência – Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Albert Schweitzer e Lourenço Jorge – não têm capacidade para receber mais pacientes. O relatório parcial das vistorias foi divulgado ontem e será entregue à Secretaria de Saúde do município na segunda-feira. 

Hospital Lourenço Jorge, na Barra, enfrenta reclamações de demora no atendimento de emergência Foto: OSVALDO PRADDO/AGÊNCIA O DIA

“Há superlotação e as vagas para leitos estão escassas. Há a necessidade, não quero pensar no pior, de aumentar a estrutura de atendimento. Estou preocupado, porque hoje há lotação e na Olimpíada teremos mais de 1 milhão de visitantes. Ainda dá tempo (de agir para mudar a situação)”, afirmou o presidente do Cremerj, Pablo Vazquez.

Segundo Vazquez, outro fator que preocupa é a redução de verbas para a saúde. “O Rio teria que investir pelo menos 12% de seu orçamento na saúde. Tem investido 4%”, comentou. 

O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, afirmou que a diferença entre o total do Orçamento e o que foi investido até agora representa menos R$ 370 milhões aplicados na saúde. “Teriam que ser investidos R$ 400 milhões. Em junho, só foram investidos cerca de R$ 25 milhões. Os hospitais estão precários, faltam medicamentos e as equipes médicas estão reduzidas”, disse. 

Os conselheiros criticaram a iniciativa de, durante a Olimpíada, atender pacientes de média gravidade em uma cantina desativada no Salgado Filho, caso haja acidente com muitas vítimas. “É um espaço aberto, ainda com os balcões da antiga cantina”, apontou Nahon.

As salas de emergência estão com ocupação superior à sua capacidade. Foram encontrados muitos pacientes acomodados nos corredores das unidades, de forma improvisada, em macas de transporte, poltronas e cadeiras. Os Centros de Terapia Intensiva e de

Tratamento de Queimados estão com ocupação de 100% dos leitos. Há pós-graduandos atuando na rede para suprir o atual déficit de médicos nas equipes. Faltam equipamentos para monitorização de pacientes graves e leitos precisam de manutenção.

O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, negou que os hospitais estejam superlotados e afirmou que “o Cremerj e o sindicato dos médicos são oposição política a Prefeitura do Rio”. Além disso, disse que o Rio é uma das cidades mais preparadas para atender acidentes com múltiplas vítimas.

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