MPF: Olimpíada serviu para enriquecimento de organização criminosa


Investigação aponta para o ex-governador Sergio Cabral como líder do esquema de compra de votos

Por Constança Rezende e Roberta Pennafort

O Ministério Público Federal acredita que a Olimpíada do Rio serviu ao enriquecimento da organização criminosa investigada na Operação Unfair Play, e não apenas para os alardeados objetivos de divulgar o País no exterior, incentivar o turismo e melhorar a infraestrutura urbana carioca. 

Nos últimos 10 dos 22 anos de presidência do COB, Nuzman ampliou seu patrimônio em 457%, diz denúncia da MPF. Foto: Miguel Schincariol/AFP

"Os Jogos Olímpicos foram uma das melhores estratégias de capitalização política e financeira da organização criminosa. A partir dos jogos, teve uma avalanche de investimentos privados e públicos. Com esses investimentos, obras foram realizadas, contratos de serviços foram firmados. Eles tiveram seus lucros e, por outro lado, também pagaram a propina que vem sendo demonstrada a cada denúncia, a cada passo da Lava Jato", disse a procuradora Fabiana Schneider.+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF+ COI diz que já iniciou investigação e admite que poderá suspender Nuzman A investigação aponta para o ex-governador Sergio Cabral como líder do esquema que visava trazer a Olimpíada para o Rio por meio de compra de votos internacionalmente. Um desses votos foi, segundo o MPF, de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.

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Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

1 | 13

Atleta de vôlei

Foto: Divulgação
2 | 13

Advogado e presidente do COB

Foto: Tasso Marcelo/AE
3 | 13

Grandes eventos

Foto: Tasso Marcelo/AE
4 | 13

Polêmicas

Foto: Wilton Júnior/AE
5 | 13

Olimpíada

Foto: Carlos Magno / Governo do Estado do Rio de Janeiro / Divulgação
6 | 13

Viagens

Foto: Wander Roberto / Rio2016 / Divulgação
7 | 13

Consenso

Foto: Fabio Motta/AE
8 | 13

Longo mandato

Foto: Divulgação
9 | 13

Mais polêmicas

Foto: Divulgação
10 | 13

Críticas de senador

Foto: Wilton Júnior/AE
11 | 13

Jogos do Rio

Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters
12 | 13

Investigações

Foto: Marcos D' Paula / Agência Estado
13 | 13

Prisão

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

+ Lava Jato chega ao ouro de Nuzman+ 'Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos', diz MP sobre a prisão de Nuzman

O procurador Rodrigo Timóteo disse que podem ter sido movimentados bem mais que os US$ 2 milhões (R$ 6,5 milhões) que o COB teria repassado a ele como propina. "Vimos e-mails que provam que Papa Diack solicitava mais valores, que foram quitados por outros fornecedores em outras contas fornecidas por ele. Pelo menos mais US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) temos certeza que foram quitados, entre 2009 e 2010". 

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O Ministério Público Federal acredita que a Olimpíada do Rio serviu ao enriquecimento da organização criminosa investigada na Operação Unfair Play, e não apenas para os alardeados objetivos de divulgar o País no exterior, incentivar o turismo e melhorar a infraestrutura urbana carioca. 

Nos últimos 10 dos 22 anos de presidência do COB, Nuzman ampliou seu patrimônio em 457%, diz denúncia da MPF. Foto: Miguel Schincariol/AFP

"Os Jogos Olímpicos foram uma das melhores estratégias de capitalização política e financeira da organização criminosa. A partir dos jogos, teve uma avalanche de investimentos privados e públicos. Com esses investimentos, obras foram realizadas, contratos de serviços foram firmados. Eles tiveram seus lucros e, por outro lado, também pagaram a propina que vem sendo demonstrada a cada denúncia, a cada passo da Lava Jato", disse a procuradora Fabiana Schneider.+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF+ COI diz que já iniciou investigação e admite que poderá suspender Nuzman A investigação aponta para o ex-governador Sergio Cabral como líder do esquema que visava trazer a Olimpíada para o Rio por meio de compra de votos internacionalmente. Um desses votos foi, segundo o MPF, de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.

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O procurador Rodrigo Timóteo disse que podem ter sido movimentados bem mais que os US$ 2 milhões (R$ 6,5 milhões) que o COB teria repassado a ele como propina. "Vimos e-mails que provam que Papa Diack solicitava mais valores, que foram quitados por outros fornecedores em outras contas fornecidas por ele. Pelo menos mais US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) temos certeza que foram quitados, entre 2009 e 2010". 

O Ministério Público Federal acredita que a Olimpíada do Rio serviu ao enriquecimento da organização criminosa investigada na Operação Unfair Play, e não apenas para os alardeados objetivos de divulgar o País no exterior, incentivar o turismo e melhorar a infraestrutura urbana carioca. 

Nos últimos 10 dos 22 anos de presidência do COB, Nuzman ampliou seu patrimônio em 457%, diz denúncia da MPF. Foto: Miguel Schincariol/AFP

"Os Jogos Olímpicos foram uma das melhores estratégias de capitalização política e financeira da organização criminosa. A partir dos jogos, teve uma avalanche de investimentos privados e públicos. Com esses investimentos, obras foram realizadas, contratos de serviços foram firmados. Eles tiveram seus lucros e, por outro lado, também pagaram a propina que vem sendo demonstrada a cada denúncia, a cada passo da Lava Jato", disse a procuradora Fabiana Schneider.+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF+ COI diz que já iniciou investigação e admite que poderá suspender Nuzman A investigação aponta para o ex-governador Sergio Cabral como líder do esquema que visava trazer a Olimpíada para o Rio por meio de compra de votos internacionalmente. Um desses votos foi, segundo o MPF, de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.

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O procurador Rodrigo Timóteo disse que podem ter sido movimentados bem mais que os US$ 2 milhões (R$ 6,5 milhões) que o COB teria repassado a ele como propina. "Vimos e-mails que provam que Papa Diack solicitava mais valores, que foram quitados por outros fornecedores em outras contas fornecidas por ele. Pelo menos mais US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) temos certeza que foram quitados, entre 2009 e 2010". 

O Ministério Público Federal acredita que a Olimpíada do Rio serviu ao enriquecimento da organização criminosa investigada na Operação Unfair Play, e não apenas para os alardeados objetivos de divulgar o País no exterior, incentivar o turismo e melhorar a infraestrutura urbana carioca. 

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"Os Jogos Olímpicos foram uma das melhores estratégias de capitalização política e financeira da organização criminosa. A partir dos jogos, teve uma avalanche de investimentos privados e públicos. Com esses investimentos, obras foram realizadas, contratos de serviços foram firmados. Eles tiveram seus lucros e, por outro lado, também pagaram a propina que vem sendo demonstrada a cada denúncia, a cada passo da Lava Jato", disse a procuradora Fabiana Schneider.+ Patrimônio de presidente do COB cresceu 457%, aponta MPF+ COI diz que já iniciou investigação e admite que poderá suspender Nuzman A investigação aponta para o ex-governador Sergio Cabral como líder do esquema que visava trazer a Olimpíada para o Rio por meio de compra de votos internacionalmente. Um desses votos foi, segundo o MPF, de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.

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O procurador Rodrigo Timóteo disse que podem ter sido movimentados bem mais que os US$ 2 milhões (R$ 6,5 milhões) que o COB teria repassado a ele como propina. "Vimos e-mails que provam que Papa Diack solicitava mais valores, que foram quitados por outros fornecedores em outras contas fornecidas por ele. Pelo menos mais US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) temos certeza que foram quitados, entre 2009 e 2010". 

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