PF prende Carlos Arthur Nuzman e ex-diretor do COB no Rio


Nuzman e Gryner são investigados por compra de votos para que Rio fosse sede da Olimpíada de 2016

Por Redação

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e o ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro. Ambos  são investigados na Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Nuzman  teve crescimento "exponencial" de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%. Na denúncia dos procuradores federais, a ocultação de bens , incluindo 16 barras de 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Num comunicado oficial, Comitê Olímpico Internacional anunciou que já iniciou investigações sobre o brasileiro. Entre as possíveis sanções que estão sob consideração há a possibilidade de suspender o dirigente, o que minaria a sua capacidade de ele também manter seu cargo como presidente do COB.

Nuzman (esquerda) na sede da PF, no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/Estadão
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Em nota, a PF informou que 20 policiais federais cumprem dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na cidade do Rio de Janeiro (Ipanema, Leblon, Laranjeiras, Centro). Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.+ MPF suspeita que Nuzman ganhou passaporte russo em troca de voto para Sochi

A investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, apura a relação entre viagens dos dois representantes à África, em 2009, e transferências bancárias para a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).

Há um mês, o juiz federal Marcelo Bretas decretou o bloqueio de R$ 1 bilhão do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e dos empresários Arthur Soares e Eliane Cavalcante.

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A força-tarefa aponta que ‘neste grande esquema ganha-ganha’ o empresário Arthur Soares direcionou propina que seria destinada ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) para Papa Massata Diack, filho do presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Segundo o Ministério Público Federal, o objetivo era ‘garantir mais um voto na escolha do Rio de Janeiro como sede para os Jogos Olímpicos de 2016’.

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“Cabral determinou que Arthur Soares realizasse pagamento de US$ 2 milhões a representante da Associação Internacional de Atletismo, como forma de obter votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016”, afirmou a Procuradoria na época.

“Carlos Arthur Nuzman, como presidente do COB (e, posteriormente, também do CO Rio 2016), foi o agente responsável por unir pontas interessadas, fazer os contatos e azeitar as relações para organizar o mecanismo do repasse de propinas de Sérgio Cabral diretamente a membros africanos do COI, o que foi efetivamente feito por meio de Arthur Soares.”

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Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

1 | 13

Atleta de vôlei

Foto: Divulgação
2 | 13

Advogado e presidente do COB

Foto: Tasso Marcelo/AE
3 | 13

Grandes eventos

Foto: Tasso Marcelo/AE
4 | 13

Polêmicas

Foto: Wilton Júnior/AE
5 | 13

Olimpíada

Foto: Carlos Magno / Governo do Estado do Rio de Janeiro / Divulgação
6 | 13

Viagens

Foto: Wander Roberto / Rio2016 / Divulgação
7 | 13

Consenso

Foto: Fabio Motta/AE
8 | 13

Longo mandato

Foto: Divulgação
9 | 13

Mais polêmicas

Foto: Divulgação
10 | 13

Críticas de senador

Foto: Wilton Júnior/AE
11 | 13

Jogos do Rio

Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters
12 | 13

Investigações

Foto: Marcos D' Paula / Agência Estado
13 | 13

Prisão

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e o ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro. Ambos  são investigados na Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Nuzman  teve crescimento "exponencial" de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%. Na denúncia dos procuradores federais, a ocultação de bens , incluindo 16 barras de 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Num comunicado oficial, Comitê Olímpico Internacional anunciou que já iniciou investigações sobre o brasileiro. Entre as possíveis sanções que estão sob consideração há a possibilidade de suspender o dirigente, o que minaria a sua capacidade de ele também manter seu cargo como presidente do COB.

Nuzman (esquerda) na sede da PF, no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

Em nota, a PF informou que 20 policiais federais cumprem dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na cidade do Rio de Janeiro (Ipanema, Leblon, Laranjeiras, Centro). Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.+ MPF suspeita que Nuzman ganhou passaporte russo em troca de voto para Sochi

A investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, apura a relação entre viagens dos dois representantes à África, em 2009, e transferências bancárias para a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).

Há um mês, o juiz federal Marcelo Bretas decretou o bloqueio de R$ 1 bilhão do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e dos empresários Arthur Soares e Eliane Cavalcante.

A força-tarefa aponta que ‘neste grande esquema ganha-ganha’ o empresário Arthur Soares direcionou propina que seria destinada ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) para Papa Massata Diack, filho do presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Segundo o Ministério Público Federal, o objetivo era ‘garantir mais um voto na escolha do Rio de Janeiro como sede para os Jogos Olímpicos de 2016’.

“Cabral determinou que Arthur Soares realizasse pagamento de US$ 2 milhões a representante da Associação Internacional de Atletismo, como forma de obter votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016”, afirmou a Procuradoria na época.

“Carlos Arthur Nuzman, como presidente do COB (e, posteriormente, também do CO Rio 2016), foi o agente responsável por unir pontas interessadas, fazer os contatos e azeitar as relações para organizar o mecanismo do repasse de propinas de Sérgio Cabral diretamente a membros africanos do COI, o que foi efetivamente feito por meio de Arthur Soares.”

Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

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Atleta de vôlei

Foto: Divulgação
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Advogado e presidente do COB

Foto: Tasso Marcelo/AE
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Foto: Divulgação
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Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters
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Investigações

Foto: Marcos D' Paula / Agência Estado
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Prisão

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e o ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro. Ambos  são investigados na Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Nuzman  teve crescimento "exponencial" de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%. Na denúncia dos procuradores federais, a ocultação de bens , incluindo 16 barras de 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Num comunicado oficial, Comitê Olímpico Internacional anunciou que já iniciou investigações sobre o brasileiro. Entre as possíveis sanções que estão sob consideração há a possibilidade de suspender o dirigente, o que minaria a sua capacidade de ele também manter seu cargo como presidente do COB.

Nuzman (esquerda) na sede da PF, no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

Em nota, a PF informou que 20 policiais federais cumprem dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na cidade do Rio de Janeiro (Ipanema, Leblon, Laranjeiras, Centro). Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.+ MPF suspeita que Nuzman ganhou passaporte russo em troca de voto para Sochi

A investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, apura a relação entre viagens dos dois representantes à África, em 2009, e transferências bancárias para a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).

Há um mês, o juiz federal Marcelo Bretas decretou o bloqueio de R$ 1 bilhão do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e dos empresários Arthur Soares e Eliane Cavalcante.

A força-tarefa aponta que ‘neste grande esquema ganha-ganha’ o empresário Arthur Soares direcionou propina que seria destinada ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) para Papa Massata Diack, filho do presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Segundo o Ministério Público Federal, o objetivo era ‘garantir mais um voto na escolha do Rio de Janeiro como sede para os Jogos Olímpicos de 2016’.

“Cabral determinou que Arthur Soares realizasse pagamento de US$ 2 milhões a representante da Associação Internacional de Atletismo, como forma de obter votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016”, afirmou a Procuradoria na época.

“Carlos Arthur Nuzman, como presidente do COB (e, posteriormente, também do CO Rio 2016), foi o agente responsável por unir pontas interessadas, fazer os contatos e azeitar as relações para organizar o mecanismo do repasse de propinas de Sérgio Cabral diretamente a membros africanos do COI, o que foi efetivamente feito por meio de Arthur Soares.”

Veja a trajetória de Carlos Arthur Nuzman

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Olimpíada

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Prisão

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O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e o ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro. Ambos  são investigados na Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Nuzman  teve crescimento "exponencial" de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%. Na denúncia dos procuradores federais, a ocultação de bens , incluindo 16 barras de 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Num comunicado oficial, Comitê Olímpico Internacional anunciou que já iniciou investigações sobre o brasileiro. Entre as possíveis sanções que estão sob consideração há a possibilidade de suspender o dirigente, o que minaria a sua capacidade de ele também manter seu cargo como presidente do COB.

Nuzman (esquerda) na sede da PF, no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

Em nota, a PF informou que 20 policiais federais cumprem dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na cidade do Rio de Janeiro (Ipanema, Leblon, Laranjeiras, Centro). Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.+ MPF suspeita que Nuzman ganhou passaporte russo em troca de voto para Sochi

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Há um mês, o juiz federal Marcelo Bretas decretou o bloqueio de R$ 1 bilhão do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e dos empresários Arthur Soares e Eliane Cavalcante.

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“Cabral determinou que Arthur Soares realizasse pagamento de US$ 2 milhões a representante da Associação Internacional de Atletismo, como forma de obter votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016”, afirmou a Procuradoria na época.

“Carlos Arthur Nuzman, como presidente do COB (e, posteriormente, também do CO Rio 2016), foi o agente responsável por unir pontas interessadas, fazer os contatos e azeitar as relações para organizar o mecanismo do repasse de propinas de Sérgio Cabral diretamente a membros africanos do COI, o que foi efetivamente feito por meio de Arthur Soares.”

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