Secretária de Nuzman diz que cúpula do COB sabia de 'pressões' de Papa Diack


Dirigente está preso provisoriamente, suspeito de participar de esquema para compra de votos à candidatura da Rio-2016

Por Marcio Dolzan

A secretária de Carlos Arthur Nuzman, preso provisoriamente no Rio no curso da Operação Unfair Play, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que a cúpula do Comitê Olímpico do Brasil (COB) sabia de pressões que o empresário senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), vinha fazendo para que recebesse “pagamentos atrasados” à época da escolha do Rio de Janeiro para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

+ Compra de votos em eleição do Rio para Olimpíada de 2016 entra no radar do FBI

+ Após duro golpe, confederações veem na melhoria da gestão a única saída

continua após a publicidade

Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, secretária de Nuzman, concedeu depoimento à PF na quinta-feira, 5, dia em que o presidente do COB e do Comitê Rio-2016 foi preso. Na oitiva, ela disse que antes mesmo da eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, Papa Diack começou a fazer contato dizendo que Carlos Nuzman lhe devia pagamentos. O teor do depoimento foi revelado pelo Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo.

Carlos Arthur Nuzman foi presopela Polícia Federal no último dia 05 de outubro Foto: Fabio Motta/Estadão

Investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, aponta que o cartola brasileiro seria o responsável em unir as pontas no suposto esquema de compra de votos, que teria contado com a participação de Lamine Diack, que dirigia a poderosa federação de atletismo e tinha assento no COI.

continua após a publicidade

Segundo o Fantástico, Maria Celeste declarou que achava que os pagamentos cobrados por Papa Diack seriam para restaurar pistas de atletismo no continente africano. De acordo com a secretária, o senegalês era insistente. Ela afirmou que Nuzman dizia não saber do que se tratavam os pagamentos e que “não tinha nada a ver com isso”.

No depoimento, de quatro páginas, Maria Celeste declarou ainda que os contatos de Papa Diack aumentaram depois que o Rio de Janeiro foi confirmado como sede dos Jogos de 2016, e que o empresário ligava inclusive de madrugada.

+ Antero Greco - O COB é Nuzman

continua após a publicidade

+ Nuzman envia carta ao COB pedindo afastamento do cargo de presidente

Ela declarou também que, por e-mail, Papa Diack alegou que o dinheiro combinado não havia sido depositado em contas que ele mantinha no Senegal e na Rússia. Maria Celeste disse ter estranhado que o dinheiro que supostamente seria para pistas de atletismo na África ter de ser enviado a uma conta na Rússia.

O senegalês também afirmou em e-mail, incluído na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que tentou sem sucesso falar com um dos diretores do COB, Leonardo Gryner, que é considerado pelo MPF como braço direito de Nuzman e que também está preso provisoriamente.

continua após a publicidade

Um dos advogados de Nuzman, Nélio Machado, negou qualquer participação do dirigente em esquema de compra de votos. “Não participou de nenhum pagamento, não concordou com nenhum pagamento, não tem conhecimento de nenhum pagamento”, afirmou, ao Fantástico. Em nota, a defesa de Gryner também negou a participação do diretor em qualquer negociação.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

1 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
2 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
3 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
4 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
6 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
7 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
8 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
9 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Mauro Pimentel/AFP
10 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
11 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

A secretária de Carlos Arthur Nuzman, preso provisoriamente no Rio no curso da Operação Unfair Play, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que a cúpula do Comitê Olímpico do Brasil (COB) sabia de pressões que o empresário senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), vinha fazendo para que recebesse “pagamentos atrasados” à época da escolha do Rio de Janeiro para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

+ Compra de votos em eleição do Rio para Olimpíada de 2016 entra no radar do FBI

+ Após duro golpe, confederações veem na melhoria da gestão a única saída

Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, secretária de Nuzman, concedeu depoimento à PF na quinta-feira, 5, dia em que o presidente do COB e do Comitê Rio-2016 foi preso. Na oitiva, ela disse que antes mesmo da eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, Papa Diack começou a fazer contato dizendo que Carlos Nuzman lhe devia pagamentos. O teor do depoimento foi revelado pelo Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo.

Carlos Arthur Nuzman foi presopela Polícia Federal no último dia 05 de outubro Foto: Fabio Motta/Estadão

Investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, aponta que o cartola brasileiro seria o responsável em unir as pontas no suposto esquema de compra de votos, que teria contado com a participação de Lamine Diack, que dirigia a poderosa federação de atletismo e tinha assento no COI.

Segundo o Fantástico, Maria Celeste declarou que achava que os pagamentos cobrados por Papa Diack seriam para restaurar pistas de atletismo no continente africano. De acordo com a secretária, o senegalês era insistente. Ela afirmou que Nuzman dizia não saber do que se tratavam os pagamentos e que “não tinha nada a ver com isso”.

No depoimento, de quatro páginas, Maria Celeste declarou ainda que os contatos de Papa Diack aumentaram depois que o Rio de Janeiro foi confirmado como sede dos Jogos de 2016, e que o empresário ligava inclusive de madrugada.

+ Antero Greco - O COB é Nuzman

+ Nuzman envia carta ao COB pedindo afastamento do cargo de presidente

Ela declarou também que, por e-mail, Papa Diack alegou que o dinheiro combinado não havia sido depositado em contas que ele mantinha no Senegal e na Rússia. Maria Celeste disse ter estranhado que o dinheiro que supostamente seria para pistas de atletismo na África ter de ser enviado a uma conta na Rússia.

O senegalês também afirmou em e-mail, incluído na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que tentou sem sucesso falar com um dos diretores do COB, Leonardo Gryner, que é considerado pelo MPF como braço direito de Nuzman e que também está preso provisoriamente.

Um dos advogados de Nuzman, Nélio Machado, negou qualquer participação do dirigente em esquema de compra de votos. “Não participou de nenhum pagamento, não concordou com nenhum pagamento, não tem conhecimento de nenhum pagamento”, afirmou, ao Fantástico. Em nota, a defesa de Gryner também negou a participação do diretor em qualquer negociação.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

1 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
2 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
3 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
4 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
6 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
7 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
8 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
9 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Mauro Pimentel/AFP
10 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
11 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

A secretária de Carlos Arthur Nuzman, preso provisoriamente no Rio no curso da Operação Unfair Play, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que a cúpula do Comitê Olímpico do Brasil (COB) sabia de pressões que o empresário senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), vinha fazendo para que recebesse “pagamentos atrasados” à época da escolha do Rio de Janeiro para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

+ Compra de votos em eleição do Rio para Olimpíada de 2016 entra no radar do FBI

+ Após duro golpe, confederações veem na melhoria da gestão a única saída

Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, secretária de Nuzman, concedeu depoimento à PF na quinta-feira, 5, dia em que o presidente do COB e do Comitê Rio-2016 foi preso. Na oitiva, ela disse que antes mesmo da eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, Papa Diack começou a fazer contato dizendo que Carlos Nuzman lhe devia pagamentos. O teor do depoimento foi revelado pelo Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo.

Carlos Arthur Nuzman foi presopela Polícia Federal no último dia 05 de outubro Foto: Fabio Motta/Estadão

Investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, aponta que o cartola brasileiro seria o responsável em unir as pontas no suposto esquema de compra de votos, que teria contado com a participação de Lamine Diack, que dirigia a poderosa federação de atletismo e tinha assento no COI.

Segundo o Fantástico, Maria Celeste declarou que achava que os pagamentos cobrados por Papa Diack seriam para restaurar pistas de atletismo no continente africano. De acordo com a secretária, o senegalês era insistente. Ela afirmou que Nuzman dizia não saber do que se tratavam os pagamentos e que “não tinha nada a ver com isso”.

No depoimento, de quatro páginas, Maria Celeste declarou ainda que os contatos de Papa Diack aumentaram depois que o Rio de Janeiro foi confirmado como sede dos Jogos de 2016, e que o empresário ligava inclusive de madrugada.

+ Antero Greco - O COB é Nuzman

+ Nuzman envia carta ao COB pedindo afastamento do cargo de presidente

Ela declarou também que, por e-mail, Papa Diack alegou que o dinheiro combinado não havia sido depositado em contas que ele mantinha no Senegal e na Rússia. Maria Celeste disse ter estranhado que o dinheiro que supostamente seria para pistas de atletismo na África ter de ser enviado a uma conta na Rússia.

O senegalês também afirmou em e-mail, incluído na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que tentou sem sucesso falar com um dos diretores do COB, Leonardo Gryner, que é considerado pelo MPF como braço direito de Nuzman e que também está preso provisoriamente.

Um dos advogados de Nuzman, Nélio Machado, negou qualquer participação do dirigente em esquema de compra de votos. “Não participou de nenhum pagamento, não concordou com nenhum pagamento, não tem conhecimento de nenhum pagamento”, afirmou, ao Fantástico. Em nota, a defesa de Gryner também negou a participação do diretor em qualquer negociação.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

1 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
2 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
3 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
4 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
6 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
7 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
8 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
9 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Mauro Pimentel/AFP
10 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
11 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

A secretária de Carlos Arthur Nuzman, preso provisoriamente no Rio no curso da Operação Unfair Play, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que a cúpula do Comitê Olímpico do Brasil (COB) sabia de pressões que o empresário senegalês Papa Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), vinha fazendo para que recebesse “pagamentos atrasados” à época da escolha do Rio de Janeiro para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

+ Compra de votos em eleição do Rio para Olimpíada de 2016 entra no radar do FBI

+ Após duro golpe, confederações veem na melhoria da gestão a única saída

Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, secretária de Nuzman, concedeu depoimento à PF na quinta-feira, 5, dia em que o presidente do COB e do Comitê Rio-2016 foi preso. Na oitiva, ela disse que antes mesmo da eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, Papa Diack começou a fazer contato dizendo que Carlos Nuzman lhe devia pagamentos. O teor do depoimento foi revelado pelo Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo.

Carlos Arthur Nuzman foi presopela Polícia Federal no último dia 05 de outubro Foto: Fabio Motta/Estadão

Investigação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil e do Ministério Público Financeiro de Paris, da França, aponta que o cartola brasileiro seria o responsável em unir as pontas no suposto esquema de compra de votos, que teria contado com a participação de Lamine Diack, que dirigia a poderosa federação de atletismo e tinha assento no COI.

Segundo o Fantástico, Maria Celeste declarou que achava que os pagamentos cobrados por Papa Diack seriam para restaurar pistas de atletismo no continente africano. De acordo com a secretária, o senegalês era insistente. Ela afirmou que Nuzman dizia não saber do que se tratavam os pagamentos e que “não tinha nada a ver com isso”.

No depoimento, de quatro páginas, Maria Celeste declarou ainda que os contatos de Papa Diack aumentaram depois que o Rio de Janeiro foi confirmado como sede dos Jogos de 2016, e que o empresário ligava inclusive de madrugada.

+ Antero Greco - O COB é Nuzman

+ Nuzman envia carta ao COB pedindo afastamento do cargo de presidente

Ela declarou também que, por e-mail, Papa Diack alegou que o dinheiro combinado não havia sido depositado em contas que ele mantinha no Senegal e na Rússia. Maria Celeste disse ter estranhado que o dinheiro que supostamente seria para pistas de atletismo na África ter de ser enviado a uma conta na Rússia.

O senegalês também afirmou em e-mail, incluído na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que tentou sem sucesso falar com um dos diretores do COB, Leonardo Gryner, que é considerado pelo MPF como braço direito de Nuzman e que também está preso provisoriamente.

Um dos advogados de Nuzman, Nélio Machado, negou qualquer participação do dirigente em esquema de compra de votos. “Não participou de nenhum pagamento, não concordou com nenhum pagamento, não tem conhecimento de nenhum pagamento”, afirmou, ao Fantástico. Em nota, a defesa de Gryner também negou a participação do diretor em qualquer negociação.

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro 'escondidas' por Nuzman?

1 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Wander Roberto/COB/Divulgação
2 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
3 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
4 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Jason Reed/Reuters
6 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
7 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Montagem/Fera
8 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
9 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Mauro Pimentel/AFP
10 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação
11 | 11

O que daria para comprar com as 16 barras de ouro de Nuzman?

Foto: Divulgação/Montagem/Fera

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.