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Confederação nega culpa por Liga de Nacional de Handebol com apenas 6 equipes


Única competição profissional de clubes no país campeão do mundo no handebol feminino, a Liga Nacional começa neste sábado com a participação de apenas seis times. Há dois anos, na temporada anterior ao título conquistado pela equipe de Alexandra, Duda e companhia, a competição tinha 11 equipes. Responsável pela organização do torneio e pela gestão da modalidade no País, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) diz não ter culpa nesse cenário.

Por Demetrio Vecchioli

"Estou triste pra caramba porque realmente houve uma redução considerável no número de equipes. Não temos governabilidade nos clubes e a gente tem a informação que essas equipes são vinculadas à prefeitura. É sabido e notório que as prefeituras estão com dificuldades neste momento, então não se conseguiu o apoio necessário", argumentou o presidente da CBHb, Manoel Luiz de Oliveira.

Após a conquista do título mundial, em 2013, comemorou-se a possibilidade de o handebol se popularizar no País. O argumento segue valendo até hoje: resultado dá visibilidade, o que atrai patrocinador. "O apoio ele vem por resultados, espaço na mídia. Quanto mais resultados você tem, mais aparece e mais consegue patrocinadores", admitiu o dirigente, que não vê contradição com a realidade. "O contraditório é a fase que o país está vivendo. É muito triste, mas não temos como solucionar".

Dos seis times inscritos, nenhum tem patrocínio master. O UNC, de Concórdia (SC), e a tradicional Metodista, de São Bernardo do Campo (SP), são tradicionais times ligados às respectivas universidades. O time da Força Aérea Brasileira (FAB) vai jogar com a camisa do Vasco, enquanto que o Pinheiros é mantido pela diretoria do clube paulistano e o São José dos Campos (SP) e o Caxias do Sul (RS) são ligados às respectivas prefeituras. A visibilidade também não ajuda: só as duas partidas semifinais e a decisão, em jogo único, terão transmissão pelo SporTV.

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Com seis clubes com um elenco de 16 atletas (em média), são apenas 96 jogadoras profissionais atuando no Brasil. A conta repercutiu nas redes sociais e o próprio presidente da CBHb, em entrevista à Agência Estado, citou esse número para negá-lo. Questionado sobre o total de equipes profissionais no País, entretanto, ele não soube responder.

"Temos equipes que estão aptas a jogar, que recebem apoio para competir no handebol. Equipes do Ceará, de Pernambuco, do Espírito Santo, em Santa Catarina, que têm apoio e ajuda. Existia 17 clubes que queriam jogar a Liga. O Santo André é profissional. O Blumenau é profissional", argumentou Oliveira.

Seis vezes finalista da Liga, o Blumenau (SC), que revelou a central Duda, melhor do mundo na temporada passada, não conseguiu patrocinador para jogar a competição. Recentemente, o clube postou mensagem no Facebook procurando cidades interessadas para "contratar" o time para jogar os Jogos Abertos do Estado de São Paulo.

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Enquanto os clubes definham, a CBHb, com recursos próprios, das prefeituras de Uberaba (MG) e Uberlândia (MG) e do Governo de Minas Gerais, organizou o Mundial Masculino Júnior ao mesmo tempo em que os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, dominavam as atenções da imprensa esportiva. Um investimento na casa de R$ 6 milhões. "Você não teria esse dinheiro para essa finalidade (a Liga). A realização de grandes eventos sensibiliza. Se não tivéssemos dinheiro para isso, não iria para clubes jogarem a Liga Nacional", assegurou Oliveira.

O dirigente garante que, após a Olimpíada, tudo será resolvido. "Hoje, em agosto de 2015, posso garantir que na próxima Liga vamos ter muito mais equipes no feminino. No mínimo 12, com certeza absoluta. O projeto que temos já está feito, apenas falta operacionalizar".

"Estou triste pra caramba porque realmente houve uma redução considerável no número de equipes. Não temos governabilidade nos clubes e a gente tem a informação que essas equipes são vinculadas à prefeitura. É sabido e notório que as prefeituras estão com dificuldades neste momento, então não se conseguiu o apoio necessário", argumentou o presidente da CBHb, Manoel Luiz de Oliveira.

Após a conquista do título mundial, em 2013, comemorou-se a possibilidade de o handebol se popularizar no País. O argumento segue valendo até hoje: resultado dá visibilidade, o que atrai patrocinador. "O apoio ele vem por resultados, espaço na mídia. Quanto mais resultados você tem, mais aparece e mais consegue patrocinadores", admitiu o dirigente, que não vê contradição com a realidade. "O contraditório é a fase que o país está vivendo. É muito triste, mas não temos como solucionar".

Dos seis times inscritos, nenhum tem patrocínio master. O UNC, de Concórdia (SC), e a tradicional Metodista, de São Bernardo do Campo (SP), são tradicionais times ligados às respectivas universidades. O time da Força Aérea Brasileira (FAB) vai jogar com a camisa do Vasco, enquanto que o Pinheiros é mantido pela diretoria do clube paulistano e o São José dos Campos (SP) e o Caxias do Sul (RS) são ligados às respectivas prefeituras. A visibilidade também não ajuda: só as duas partidas semifinais e a decisão, em jogo único, terão transmissão pelo SporTV.

Com seis clubes com um elenco de 16 atletas (em média), são apenas 96 jogadoras profissionais atuando no Brasil. A conta repercutiu nas redes sociais e o próprio presidente da CBHb, em entrevista à Agência Estado, citou esse número para negá-lo. Questionado sobre o total de equipes profissionais no País, entretanto, ele não soube responder.

"Temos equipes que estão aptas a jogar, que recebem apoio para competir no handebol. Equipes do Ceará, de Pernambuco, do Espírito Santo, em Santa Catarina, que têm apoio e ajuda. Existia 17 clubes que queriam jogar a Liga. O Santo André é profissional. O Blumenau é profissional", argumentou Oliveira.

Seis vezes finalista da Liga, o Blumenau (SC), que revelou a central Duda, melhor do mundo na temporada passada, não conseguiu patrocinador para jogar a competição. Recentemente, o clube postou mensagem no Facebook procurando cidades interessadas para "contratar" o time para jogar os Jogos Abertos do Estado de São Paulo.

Enquanto os clubes definham, a CBHb, com recursos próprios, das prefeituras de Uberaba (MG) e Uberlândia (MG) e do Governo de Minas Gerais, organizou o Mundial Masculino Júnior ao mesmo tempo em que os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, dominavam as atenções da imprensa esportiva. Um investimento na casa de R$ 6 milhões. "Você não teria esse dinheiro para essa finalidade (a Liga). A realização de grandes eventos sensibiliza. Se não tivéssemos dinheiro para isso, não iria para clubes jogarem a Liga Nacional", assegurou Oliveira.

O dirigente garante que, após a Olimpíada, tudo será resolvido. "Hoje, em agosto de 2015, posso garantir que na próxima Liga vamos ter muito mais equipes no feminino. No mínimo 12, com certeza absoluta. O projeto que temos já está feito, apenas falta operacionalizar".

"Estou triste pra caramba porque realmente houve uma redução considerável no número de equipes. Não temos governabilidade nos clubes e a gente tem a informação que essas equipes são vinculadas à prefeitura. É sabido e notório que as prefeituras estão com dificuldades neste momento, então não se conseguiu o apoio necessário", argumentou o presidente da CBHb, Manoel Luiz de Oliveira.

Após a conquista do título mundial, em 2013, comemorou-se a possibilidade de o handebol se popularizar no País. O argumento segue valendo até hoje: resultado dá visibilidade, o que atrai patrocinador. "O apoio ele vem por resultados, espaço na mídia. Quanto mais resultados você tem, mais aparece e mais consegue patrocinadores", admitiu o dirigente, que não vê contradição com a realidade. "O contraditório é a fase que o país está vivendo. É muito triste, mas não temos como solucionar".

Dos seis times inscritos, nenhum tem patrocínio master. O UNC, de Concórdia (SC), e a tradicional Metodista, de São Bernardo do Campo (SP), são tradicionais times ligados às respectivas universidades. O time da Força Aérea Brasileira (FAB) vai jogar com a camisa do Vasco, enquanto que o Pinheiros é mantido pela diretoria do clube paulistano e o São José dos Campos (SP) e o Caxias do Sul (RS) são ligados às respectivas prefeituras. A visibilidade também não ajuda: só as duas partidas semifinais e a decisão, em jogo único, terão transmissão pelo SporTV.

Com seis clubes com um elenco de 16 atletas (em média), são apenas 96 jogadoras profissionais atuando no Brasil. A conta repercutiu nas redes sociais e o próprio presidente da CBHb, em entrevista à Agência Estado, citou esse número para negá-lo. Questionado sobre o total de equipes profissionais no País, entretanto, ele não soube responder.

"Temos equipes que estão aptas a jogar, que recebem apoio para competir no handebol. Equipes do Ceará, de Pernambuco, do Espírito Santo, em Santa Catarina, que têm apoio e ajuda. Existia 17 clubes que queriam jogar a Liga. O Santo André é profissional. O Blumenau é profissional", argumentou Oliveira.

Seis vezes finalista da Liga, o Blumenau (SC), que revelou a central Duda, melhor do mundo na temporada passada, não conseguiu patrocinador para jogar a competição. Recentemente, o clube postou mensagem no Facebook procurando cidades interessadas para "contratar" o time para jogar os Jogos Abertos do Estado de São Paulo.

Enquanto os clubes definham, a CBHb, com recursos próprios, das prefeituras de Uberaba (MG) e Uberlândia (MG) e do Governo de Minas Gerais, organizou o Mundial Masculino Júnior ao mesmo tempo em que os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, dominavam as atenções da imprensa esportiva. Um investimento na casa de R$ 6 milhões. "Você não teria esse dinheiro para essa finalidade (a Liga). A realização de grandes eventos sensibiliza. Se não tivéssemos dinheiro para isso, não iria para clubes jogarem a Liga Nacional", assegurou Oliveira.

O dirigente garante que, após a Olimpíada, tudo será resolvido. "Hoje, em agosto de 2015, posso garantir que na próxima Liga vamos ter muito mais equipes no feminino. No mínimo 12, com certeza absoluta. O projeto que temos já está feito, apenas falta operacionalizar".

"Estou triste pra caramba porque realmente houve uma redução considerável no número de equipes. Não temos governabilidade nos clubes e a gente tem a informação que essas equipes são vinculadas à prefeitura. É sabido e notório que as prefeituras estão com dificuldades neste momento, então não se conseguiu o apoio necessário", argumentou o presidente da CBHb, Manoel Luiz de Oliveira.

Após a conquista do título mundial, em 2013, comemorou-se a possibilidade de o handebol se popularizar no País. O argumento segue valendo até hoje: resultado dá visibilidade, o que atrai patrocinador. "O apoio ele vem por resultados, espaço na mídia. Quanto mais resultados você tem, mais aparece e mais consegue patrocinadores", admitiu o dirigente, que não vê contradição com a realidade. "O contraditório é a fase que o país está vivendo. É muito triste, mas não temos como solucionar".

Dos seis times inscritos, nenhum tem patrocínio master. O UNC, de Concórdia (SC), e a tradicional Metodista, de São Bernardo do Campo (SP), são tradicionais times ligados às respectivas universidades. O time da Força Aérea Brasileira (FAB) vai jogar com a camisa do Vasco, enquanto que o Pinheiros é mantido pela diretoria do clube paulistano e o São José dos Campos (SP) e o Caxias do Sul (RS) são ligados às respectivas prefeituras. A visibilidade também não ajuda: só as duas partidas semifinais e a decisão, em jogo único, terão transmissão pelo SporTV.

Com seis clubes com um elenco de 16 atletas (em média), são apenas 96 jogadoras profissionais atuando no Brasil. A conta repercutiu nas redes sociais e o próprio presidente da CBHb, em entrevista à Agência Estado, citou esse número para negá-lo. Questionado sobre o total de equipes profissionais no País, entretanto, ele não soube responder.

"Temos equipes que estão aptas a jogar, que recebem apoio para competir no handebol. Equipes do Ceará, de Pernambuco, do Espírito Santo, em Santa Catarina, que têm apoio e ajuda. Existia 17 clubes que queriam jogar a Liga. O Santo André é profissional. O Blumenau é profissional", argumentou Oliveira.

Seis vezes finalista da Liga, o Blumenau (SC), que revelou a central Duda, melhor do mundo na temporada passada, não conseguiu patrocinador para jogar a competição. Recentemente, o clube postou mensagem no Facebook procurando cidades interessadas para "contratar" o time para jogar os Jogos Abertos do Estado de São Paulo.

Enquanto os clubes definham, a CBHb, com recursos próprios, das prefeituras de Uberaba (MG) e Uberlândia (MG) e do Governo de Minas Gerais, organizou o Mundial Masculino Júnior ao mesmo tempo em que os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, dominavam as atenções da imprensa esportiva. Um investimento na casa de R$ 6 milhões. "Você não teria esse dinheiro para essa finalidade (a Liga). A realização de grandes eventos sensibiliza. Se não tivéssemos dinheiro para isso, não iria para clubes jogarem a Liga Nacional", assegurou Oliveira.

O dirigente garante que, após a Olimpíada, tudo será resolvido. "Hoje, em agosto de 2015, posso garantir que na próxima Liga vamos ter muito mais equipes no feminino. No mínimo 12, com certeza absoluta. O projeto que temos já está feito, apenas falta operacionalizar".

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