Fisiologia esportiva para você entender

Os Maratonistas, as Drogas contra o Colesterol e a Destruição Muscular


Nos Estados Unidos a participação na Maratona aumentou em popularidade ao longo das últimas três décadas, passando de 25.000 corredores em 1976 para quase 470.000 em 2008. Muitos dos participantes, corredores profissionais e amadores, assim como boa parte da população em geral, toma medicamentos prescritos para males diversos.

Por Ricardo Guerra
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 Um certo grupo de medicamentos, conhecidos como estatinas, que incluem o Lipitor, Crestor e Pravachol, reduzem o colesterol no sangue ao inibir a sua enzima produtora e devem ser ministrados somente, segundo pesquisadores independentes, a um grupo restrito de pacientes que sofrem riscos de doenças cardiovasculares.

 Um recente estudo, publicado no American Journal of Cardiology, examinou o efeito das estatinas sobre a creatina quinase (CK), uma enzima ligada à destruição muscular. Níveis elevados da enzima CK encontrados no sangue e nos músculos, após intenso exercício, tem uma alta correlação com danos aos músculos esqueléticos. O estudo conduzido pela Dra. Beth Parker, do Henry Low Heart Center no Hartford Hospital de Connecticut, é o primeiro a medir os níveis da enzima creatina quinase após uma corrida de maratona, exclusivamente em atletas que tomam estatinas (Maratona de Boston neste ano), ou seja, num ambiente real, fora de um laboratório universitário.

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Há vários anos, muitos fisiologistas do exercício monitoram os níveis de CK em seus atletas como uma medida de prevenção contra "overtraining". A maratona e outros eventos esportivos, como o triatlon, que requer extrema resistência (endurance), estão associados a estragos significativos ao tecido muscular. Níveis da enzima creatina quinase podem elevar-se, em média, de 10 a 15 vezes (ou até mais), após 24 horas do término de uma maratona.

Entretanto, o organismo tem a capacidade de reparar as estruturas das células musculares, na grande maioria das pessoas. Normalmente, os benefícios do exercício superam os danos ocasionais causados pelo aumento do nível de CK. Mas, e se esses níveis de CK forem muito agravados pelo uso das estatinas?

Em seu estudo, realizado com maratonistas amadores, mas com bom desempenho, Parker descobriu que os níveis de creatina quinase após a corrida eram significativamente maior no grupo de corredores que estavam usando estatinas para tratar o colesterol elevado, do que no grupo de controle (corredores não usuários de estatinas).

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Atletas profissionais e recreativos são conhecidos por ser intolerantes às estatinas devido a queixas musculares. Ela aconselha médicos a considerar a interrupção da administração desses medicamentos vários dias antes de uma extenuante prova de resistência como uma maratona.

Depreende-se, então, que seria aconselhável consultar um médico sobre a possibilidade de interromper o tratamento com os medicamentos (estatinas) antes de uma grande corrida, deixando-os a salvo na gaveta. Também é importante mencionar que não devemos dissuadir pessoas que são ativas de usufruir os mais que reconhecidos benefícios psicológicos e fisiológicos de uma programação sensata e regular de atividades físicas no dia a dia.

 

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 Um certo grupo de medicamentos, conhecidos como estatinas, que incluem o Lipitor, Crestor e Pravachol, reduzem o colesterol no sangue ao inibir a sua enzima produtora e devem ser ministrados somente, segundo pesquisadores independentes, a um grupo restrito de pacientes que sofrem riscos de doenças cardiovasculares.

 Um recente estudo, publicado no American Journal of Cardiology, examinou o efeito das estatinas sobre a creatina quinase (CK), uma enzima ligada à destruição muscular. Níveis elevados da enzima CK encontrados no sangue e nos músculos, após intenso exercício, tem uma alta correlação com danos aos músculos esqueléticos. O estudo conduzido pela Dra. Beth Parker, do Henry Low Heart Center no Hartford Hospital de Connecticut, é o primeiro a medir os níveis da enzima creatina quinase após uma corrida de maratona, exclusivamente em atletas que tomam estatinas (Maratona de Boston neste ano), ou seja, num ambiente real, fora de um laboratório universitário.

Há vários anos, muitos fisiologistas do exercício monitoram os níveis de CK em seus atletas como uma medida de prevenção contra "overtraining". A maratona e outros eventos esportivos, como o triatlon, que requer extrema resistência (endurance), estão associados a estragos significativos ao tecido muscular. Níveis da enzima creatina quinase podem elevar-se, em média, de 10 a 15 vezes (ou até mais), após 24 horas do término de uma maratona.

Entretanto, o organismo tem a capacidade de reparar as estruturas das células musculares, na grande maioria das pessoas. Normalmente, os benefícios do exercício superam os danos ocasionais causados pelo aumento do nível de CK. Mas, e se esses níveis de CK forem muito agravados pelo uso das estatinas?

Em seu estudo, realizado com maratonistas amadores, mas com bom desempenho, Parker descobriu que os níveis de creatina quinase após a corrida eram significativamente maior no grupo de corredores que estavam usando estatinas para tratar o colesterol elevado, do que no grupo de controle (corredores não usuários de estatinas).

Atletas profissionais e recreativos são conhecidos por ser intolerantes às estatinas devido a queixas musculares. Ela aconselha médicos a considerar a interrupção da administração desses medicamentos vários dias antes de uma extenuante prova de resistência como uma maratona.

Depreende-se, então, que seria aconselhável consultar um médico sobre a possibilidade de interromper o tratamento com os medicamentos (estatinas) antes de uma grande corrida, deixando-os a salvo na gaveta. Também é importante mencionar que não devemos dissuadir pessoas que são ativas de usufruir os mais que reconhecidos benefícios psicológicos e fisiológicos de uma programação sensata e regular de atividades físicas no dia a dia.

 

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 Um certo grupo de medicamentos, conhecidos como estatinas, que incluem o Lipitor, Crestor e Pravachol, reduzem o colesterol no sangue ao inibir a sua enzima produtora e devem ser ministrados somente, segundo pesquisadores independentes, a um grupo restrito de pacientes que sofrem riscos de doenças cardiovasculares.

 Um recente estudo, publicado no American Journal of Cardiology, examinou o efeito das estatinas sobre a creatina quinase (CK), uma enzima ligada à destruição muscular. Níveis elevados da enzima CK encontrados no sangue e nos músculos, após intenso exercício, tem uma alta correlação com danos aos músculos esqueléticos. O estudo conduzido pela Dra. Beth Parker, do Henry Low Heart Center no Hartford Hospital de Connecticut, é o primeiro a medir os níveis da enzima creatina quinase após uma corrida de maratona, exclusivamente em atletas que tomam estatinas (Maratona de Boston neste ano), ou seja, num ambiente real, fora de um laboratório universitário.

Há vários anos, muitos fisiologistas do exercício monitoram os níveis de CK em seus atletas como uma medida de prevenção contra "overtraining". A maratona e outros eventos esportivos, como o triatlon, que requer extrema resistência (endurance), estão associados a estragos significativos ao tecido muscular. Níveis da enzima creatina quinase podem elevar-se, em média, de 10 a 15 vezes (ou até mais), após 24 horas do término de uma maratona.

Entretanto, o organismo tem a capacidade de reparar as estruturas das células musculares, na grande maioria das pessoas. Normalmente, os benefícios do exercício superam os danos ocasionais causados pelo aumento do nível de CK. Mas, e se esses níveis de CK forem muito agravados pelo uso das estatinas?

Em seu estudo, realizado com maratonistas amadores, mas com bom desempenho, Parker descobriu que os níveis de creatina quinase após a corrida eram significativamente maior no grupo de corredores que estavam usando estatinas para tratar o colesterol elevado, do que no grupo de controle (corredores não usuários de estatinas).

Atletas profissionais e recreativos são conhecidos por ser intolerantes às estatinas devido a queixas musculares. Ela aconselha médicos a considerar a interrupção da administração desses medicamentos vários dias antes de uma extenuante prova de resistência como uma maratona.

Depreende-se, então, que seria aconselhável consultar um médico sobre a possibilidade de interromper o tratamento com os medicamentos (estatinas) antes de uma grande corrida, deixando-os a salvo na gaveta. Também é importante mencionar que não devemos dissuadir pessoas que são ativas de usufruir os mais que reconhecidos benefícios psicológicos e fisiológicos de uma programação sensata e regular de atividades físicas no dia a dia.

 

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 Um certo grupo de medicamentos, conhecidos como estatinas, que incluem o Lipitor, Crestor e Pravachol, reduzem o colesterol no sangue ao inibir a sua enzima produtora e devem ser ministrados somente, segundo pesquisadores independentes, a um grupo restrito de pacientes que sofrem riscos de doenças cardiovasculares.

 Um recente estudo, publicado no American Journal of Cardiology, examinou o efeito das estatinas sobre a creatina quinase (CK), uma enzima ligada à destruição muscular. Níveis elevados da enzima CK encontrados no sangue e nos músculos, após intenso exercício, tem uma alta correlação com danos aos músculos esqueléticos. O estudo conduzido pela Dra. Beth Parker, do Henry Low Heart Center no Hartford Hospital de Connecticut, é o primeiro a medir os níveis da enzima creatina quinase após uma corrida de maratona, exclusivamente em atletas que tomam estatinas (Maratona de Boston neste ano), ou seja, num ambiente real, fora de um laboratório universitário.

Há vários anos, muitos fisiologistas do exercício monitoram os níveis de CK em seus atletas como uma medida de prevenção contra "overtraining". A maratona e outros eventos esportivos, como o triatlon, que requer extrema resistência (endurance), estão associados a estragos significativos ao tecido muscular. Níveis da enzima creatina quinase podem elevar-se, em média, de 10 a 15 vezes (ou até mais), após 24 horas do término de uma maratona.

Entretanto, o organismo tem a capacidade de reparar as estruturas das células musculares, na grande maioria das pessoas. Normalmente, os benefícios do exercício superam os danos ocasionais causados pelo aumento do nível de CK. Mas, e se esses níveis de CK forem muito agravados pelo uso das estatinas?

Em seu estudo, realizado com maratonistas amadores, mas com bom desempenho, Parker descobriu que os níveis de creatina quinase após a corrida eram significativamente maior no grupo de corredores que estavam usando estatinas para tratar o colesterol elevado, do que no grupo de controle (corredores não usuários de estatinas).

Atletas profissionais e recreativos são conhecidos por ser intolerantes às estatinas devido a queixas musculares. Ela aconselha médicos a considerar a interrupção da administração desses medicamentos vários dias antes de uma extenuante prova de resistência como uma maratona.

Depreende-se, então, que seria aconselhável consultar um médico sobre a possibilidade de interromper o tratamento com os medicamentos (estatinas) antes de uma grande corrida, deixando-os a salvo na gaveta. Também é importante mencionar que não devemos dissuadir pessoas que são ativas de usufruir os mais que reconhecidos benefícios psicológicos e fisiológicos de uma programação sensata e regular de atividades físicas no dia a dia.

 

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