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Opinião|Brasil é melhor do que Sérvia, Suíça e Camarões e precisa fazer valer esta condição no Catar


Rivais da primeira fase, no entanto, se classificaram em primeiro lugar em seus respectivos grupos nas Eliminatórias, jogam fechadinhos e sabem que empatar com a seleção de Neymar já estaria de bom tamanho para sonhar com a segunda vaga

Por Robson Morelli

O Brasil não pode reclamar dos rivais da primeira fase da Copa do Mundo que o sorteio dos grupos colocou no seu caminho nesta sexta-feira. É uma chave, no entanto, que vai precisar das flechas de Tite para abrir defesas teoricamente fechadas e sem brechas. A seleção brasileira faz sua estreia no Grupo G contra a Sérvia, um time que traz em suas raízes o bom futebol daquela parte da Europa, que tem ginga e qualidade técnica, mas que carece de grandes jogadores nas posições.

Não vejo uma Sérvia jogando de peito aberto contra o Brasil. Então, imagino que será uma disputa travada para a seleção de Tite, com a necessidade de paciência e de jogar em velocidade pelas pontas. Gosto muito da escalação do ataque da partida contra o Chile na vitória de 4 a 0 pelas Eliminatórias, com Antony de um lado e Vinícius Jr do outro, com a chegada de Neymar na condição de um falso 9. Ele pode ser o 10 que é, com mais proximidade do gol adversário. A Sérvia liderou o seu grupo nas Eliminatórias da Europa, empurrando Portugal para a repescagem. Não é um time fácil. Fez 18 gols e sofreu 9. Tudo em oito partidas. O Brasil marcou 40 gols e sofreu cinco em 17 jogos.

Estrela da seleção, Neymar tem a missão de liderar o Brasil na luta pelo hexa no Catar Foto: Lucas Figueiredo/ CBF
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Como primeiro jogo para a seleção brasileira no Catar, não será um jogo fácil. Há sempre a tensão da estreia. Quem não se lembra dos 3 a 1 do Brasil diante da Croácia no estádio do Corinthians na abertura do Mundial de 2014? A seleção de Felipão estava tensa e tomou o primeiro gol. Depois se acertou em campo.

Se não ganhar da Sérvia, ou mesmo empatar, o Brasil terá mais problemas contra a Suíça como segundo adversário no Catar. Os suíços podem ser mais trancados do que os sérvios. Não seria demais acreditar que o time apostaria em uma bola e travaria o jogo da equipe de Tite. Para esses rivais, empatar com o Brasil é sempre uma boa na primeira fase dos Mundiais, porque se imagina que a primeira colocação fique com o país pentacampeão do mundo (único) e os outros credenciados briguem pela outra vaga. A Suíça também liderou seu grupo na Europa. Então, os dois europeus que estão no caminho do Brasil foram primeiros colocados em suas respectivas chaves. Um problema, porque a seleção, como se sabe, não faz jogos contra europeus há dois anos. O último deles ocorreu em 2019, diante da República Checa.

O último confronto do Brasil na etapa inicial da Copa é também o mais fácil. Camarões é o mais fraco do grupo, de menor tradição e sempre com uma pitada da "irresponsabilidade" dos times africanos. Não é mais assim, mas sempre existe a possibilidade de ser. Camarões pode chegar para essa partida eliminado ou ainda com chances de se classificar, o que tornaria a vida do Brasil mais fácil pas as duas situações. Dos três rivais é quem pode atuar mais aberto diante da seleção de Neymar. Camarões liderou sua chave na disputa das Eliminatórias africanas, com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Depois, passou pela Argélia, com derrota e vitória.

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De qualquer forma, o Brasil tem um caminho na Copa que pode ser fácil, mas enroscado ao mesmo tempo. Ganhar na estreia será fundamental. É uma condição inegociável. O time terá de ter paciência, suportar as provocações dentro de campo, não perder ninguém com cartão e usar da velocidade para furar a defesa que se espera nas três partidas. O Brasil é melhor no papel do que todos eles.

O Brasil não pode reclamar dos rivais da primeira fase da Copa do Mundo que o sorteio dos grupos colocou no seu caminho nesta sexta-feira. É uma chave, no entanto, que vai precisar das flechas de Tite para abrir defesas teoricamente fechadas e sem brechas. A seleção brasileira faz sua estreia no Grupo G contra a Sérvia, um time que traz em suas raízes o bom futebol daquela parte da Europa, que tem ginga e qualidade técnica, mas que carece de grandes jogadores nas posições.

Não vejo uma Sérvia jogando de peito aberto contra o Brasil. Então, imagino que será uma disputa travada para a seleção de Tite, com a necessidade de paciência e de jogar em velocidade pelas pontas. Gosto muito da escalação do ataque da partida contra o Chile na vitória de 4 a 0 pelas Eliminatórias, com Antony de um lado e Vinícius Jr do outro, com a chegada de Neymar na condição de um falso 9. Ele pode ser o 10 que é, com mais proximidade do gol adversário. A Sérvia liderou o seu grupo nas Eliminatórias da Europa, empurrando Portugal para a repescagem. Não é um time fácil. Fez 18 gols e sofreu 9. Tudo em oito partidas. O Brasil marcou 40 gols e sofreu cinco em 17 jogos.

Estrela da seleção, Neymar tem a missão de liderar o Brasil na luta pelo hexa no Catar Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

Como primeiro jogo para a seleção brasileira no Catar, não será um jogo fácil. Há sempre a tensão da estreia. Quem não se lembra dos 3 a 1 do Brasil diante da Croácia no estádio do Corinthians na abertura do Mundial de 2014? A seleção de Felipão estava tensa e tomou o primeiro gol. Depois se acertou em campo.

Se não ganhar da Sérvia, ou mesmo empatar, o Brasil terá mais problemas contra a Suíça como segundo adversário no Catar. Os suíços podem ser mais trancados do que os sérvios. Não seria demais acreditar que o time apostaria em uma bola e travaria o jogo da equipe de Tite. Para esses rivais, empatar com o Brasil é sempre uma boa na primeira fase dos Mundiais, porque se imagina que a primeira colocação fique com o país pentacampeão do mundo (único) e os outros credenciados briguem pela outra vaga. A Suíça também liderou seu grupo na Europa. Então, os dois europeus que estão no caminho do Brasil foram primeiros colocados em suas respectivas chaves. Um problema, porque a seleção, como se sabe, não faz jogos contra europeus há dois anos. O último deles ocorreu em 2019, diante da República Checa.

O último confronto do Brasil na etapa inicial da Copa é também o mais fácil. Camarões é o mais fraco do grupo, de menor tradição e sempre com uma pitada da "irresponsabilidade" dos times africanos. Não é mais assim, mas sempre existe a possibilidade de ser. Camarões pode chegar para essa partida eliminado ou ainda com chances de se classificar, o que tornaria a vida do Brasil mais fácil pas as duas situações. Dos três rivais é quem pode atuar mais aberto diante da seleção de Neymar. Camarões liderou sua chave na disputa das Eliminatórias africanas, com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Depois, passou pela Argélia, com derrota e vitória.

De qualquer forma, o Brasil tem um caminho na Copa que pode ser fácil, mas enroscado ao mesmo tempo. Ganhar na estreia será fundamental. É uma condição inegociável. O time terá de ter paciência, suportar as provocações dentro de campo, não perder ninguém com cartão e usar da velocidade para furar a defesa que se espera nas três partidas. O Brasil é melhor no papel do que todos eles.

O Brasil não pode reclamar dos rivais da primeira fase da Copa do Mundo que o sorteio dos grupos colocou no seu caminho nesta sexta-feira. É uma chave, no entanto, que vai precisar das flechas de Tite para abrir defesas teoricamente fechadas e sem brechas. A seleção brasileira faz sua estreia no Grupo G contra a Sérvia, um time que traz em suas raízes o bom futebol daquela parte da Europa, que tem ginga e qualidade técnica, mas que carece de grandes jogadores nas posições.

Não vejo uma Sérvia jogando de peito aberto contra o Brasil. Então, imagino que será uma disputa travada para a seleção de Tite, com a necessidade de paciência e de jogar em velocidade pelas pontas. Gosto muito da escalação do ataque da partida contra o Chile na vitória de 4 a 0 pelas Eliminatórias, com Antony de um lado e Vinícius Jr do outro, com a chegada de Neymar na condição de um falso 9. Ele pode ser o 10 que é, com mais proximidade do gol adversário. A Sérvia liderou o seu grupo nas Eliminatórias da Europa, empurrando Portugal para a repescagem. Não é um time fácil. Fez 18 gols e sofreu 9. Tudo em oito partidas. O Brasil marcou 40 gols e sofreu cinco em 17 jogos.

Estrela da seleção, Neymar tem a missão de liderar o Brasil na luta pelo hexa no Catar Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

Como primeiro jogo para a seleção brasileira no Catar, não será um jogo fácil. Há sempre a tensão da estreia. Quem não se lembra dos 3 a 1 do Brasil diante da Croácia no estádio do Corinthians na abertura do Mundial de 2014? A seleção de Felipão estava tensa e tomou o primeiro gol. Depois se acertou em campo.

Se não ganhar da Sérvia, ou mesmo empatar, o Brasil terá mais problemas contra a Suíça como segundo adversário no Catar. Os suíços podem ser mais trancados do que os sérvios. Não seria demais acreditar que o time apostaria em uma bola e travaria o jogo da equipe de Tite. Para esses rivais, empatar com o Brasil é sempre uma boa na primeira fase dos Mundiais, porque se imagina que a primeira colocação fique com o país pentacampeão do mundo (único) e os outros credenciados briguem pela outra vaga. A Suíça também liderou seu grupo na Europa. Então, os dois europeus que estão no caminho do Brasil foram primeiros colocados em suas respectivas chaves. Um problema, porque a seleção, como se sabe, não faz jogos contra europeus há dois anos. O último deles ocorreu em 2019, diante da República Checa.

O último confronto do Brasil na etapa inicial da Copa é também o mais fácil. Camarões é o mais fraco do grupo, de menor tradição e sempre com uma pitada da "irresponsabilidade" dos times africanos. Não é mais assim, mas sempre existe a possibilidade de ser. Camarões pode chegar para essa partida eliminado ou ainda com chances de se classificar, o que tornaria a vida do Brasil mais fácil pas as duas situações. Dos três rivais é quem pode atuar mais aberto diante da seleção de Neymar. Camarões liderou sua chave na disputa das Eliminatórias africanas, com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Depois, passou pela Argélia, com derrota e vitória.

De qualquer forma, o Brasil tem um caminho na Copa que pode ser fácil, mas enroscado ao mesmo tempo. Ganhar na estreia será fundamental. É uma condição inegociável. O time terá de ter paciência, suportar as provocações dentro de campo, não perder ninguém com cartão e usar da velocidade para furar a defesa que se espera nas três partidas. O Brasil é melhor no papel do que todos eles.

O Brasil não pode reclamar dos rivais da primeira fase da Copa do Mundo que o sorteio dos grupos colocou no seu caminho nesta sexta-feira. É uma chave, no entanto, que vai precisar das flechas de Tite para abrir defesas teoricamente fechadas e sem brechas. A seleção brasileira faz sua estreia no Grupo G contra a Sérvia, um time que traz em suas raízes o bom futebol daquela parte da Europa, que tem ginga e qualidade técnica, mas que carece de grandes jogadores nas posições.

Não vejo uma Sérvia jogando de peito aberto contra o Brasil. Então, imagino que será uma disputa travada para a seleção de Tite, com a necessidade de paciência e de jogar em velocidade pelas pontas. Gosto muito da escalação do ataque da partida contra o Chile na vitória de 4 a 0 pelas Eliminatórias, com Antony de um lado e Vinícius Jr do outro, com a chegada de Neymar na condição de um falso 9. Ele pode ser o 10 que é, com mais proximidade do gol adversário. A Sérvia liderou o seu grupo nas Eliminatórias da Europa, empurrando Portugal para a repescagem. Não é um time fácil. Fez 18 gols e sofreu 9. Tudo em oito partidas. O Brasil marcou 40 gols e sofreu cinco em 17 jogos.

Estrela da seleção, Neymar tem a missão de liderar o Brasil na luta pelo hexa no Catar Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

Como primeiro jogo para a seleção brasileira no Catar, não será um jogo fácil. Há sempre a tensão da estreia. Quem não se lembra dos 3 a 1 do Brasil diante da Croácia no estádio do Corinthians na abertura do Mundial de 2014? A seleção de Felipão estava tensa e tomou o primeiro gol. Depois se acertou em campo.

Se não ganhar da Sérvia, ou mesmo empatar, o Brasil terá mais problemas contra a Suíça como segundo adversário no Catar. Os suíços podem ser mais trancados do que os sérvios. Não seria demais acreditar que o time apostaria em uma bola e travaria o jogo da equipe de Tite. Para esses rivais, empatar com o Brasil é sempre uma boa na primeira fase dos Mundiais, porque se imagina que a primeira colocação fique com o país pentacampeão do mundo (único) e os outros credenciados briguem pela outra vaga. A Suíça também liderou seu grupo na Europa. Então, os dois europeus que estão no caminho do Brasil foram primeiros colocados em suas respectivas chaves. Um problema, porque a seleção, como se sabe, não faz jogos contra europeus há dois anos. O último deles ocorreu em 2019, diante da República Checa.

O último confronto do Brasil na etapa inicial da Copa é também o mais fácil. Camarões é o mais fraco do grupo, de menor tradição e sempre com uma pitada da "irresponsabilidade" dos times africanos. Não é mais assim, mas sempre existe a possibilidade de ser. Camarões pode chegar para essa partida eliminado ou ainda com chances de se classificar, o que tornaria a vida do Brasil mais fácil pas as duas situações. Dos três rivais é quem pode atuar mais aberto diante da seleção de Neymar. Camarões liderou sua chave na disputa das Eliminatórias africanas, com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Depois, passou pela Argélia, com derrota e vitória.

De qualquer forma, o Brasil tem um caminho na Copa que pode ser fácil, mas enroscado ao mesmo tempo. Ganhar na estreia será fundamental. É uma condição inegociável. O time terá de ter paciência, suportar as provocações dentro de campo, não perder ninguém com cartão e usar da velocidade para furar a defesa que se espera nas três partidas. O Brasil é melhor no papel do que todos eles.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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