Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Dar alta para Maradona é liberá-lo mais uma vez para ele encontrar a morte


O álcool tem sido o companheiro do gênio argentino aos seus 60 anos, nada se fala de cocaína, mas se desconfia pelo seu passado com as drogas

Por Robson Morelli

Uma cirurgia às pressas para tirar um hematoma da cabeça. Falando assim parece simples. Não é. Aos 60 anos, Diego Armando Maradona, gênio da bola, comparado a Pelé, deve ter alta do hospital em Buenos Aires nesta semana. Está bem, recuperado da cirurgia, mas ainda com a alma condenada. Crises de abstinência foram informadas durante o período em que esteve internado, desde terça-feira passada, portanto, uma semana a se completar nesta 10 de novembro. Mas abstinência de quê? Foram ventilados remédios fortes que o craque estaria tomando, doses e doses de álcool, mas ninguém ousou falar de cocaína, a droga que o derrubou algumas vezes na carreira e na vida.

Reuters/Henry Romero Foto: Estadão

Aos 60 anos, em atividade como treinador de futebol em seu país, amado pelo povo e com filhas que seguram a barra do pai desde sempre, Maradona continua sendo uma bomba quando está livre, capaz de fazer mal a si próprio e aos que mais o amam. Liberar Maradona do hospital pode se confirmar mais adiante um grande erro. Ele precisa de ajuda. Sempre precisou, mas agora há uma oportunidade pela internação necessária. Daí a importância de se repensar a alta do argentino, sua volta para casa e para a vida, onde costuma se perder.

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Maradona vai querer trabalhar e fazer as coisas que faz sem consultar ninguém. Nem mesmo seus médicos são capazes de controlá-lo. Pelé não é diferente. Quando o assunto é tratamento médico, rotinas e coisas parecidas que podem ajudar em sua saúde, o Rei do Futebol também derrapa. Não segue conselhos na maioria das vezes e faz o que quer. Maradona, 20 anos mais novo, é mais abusado. Incontrolável, como dizem pessoas mais próximas.

Maradona jogou até 2001. Terminou a carreira no Boca Juniors, seu clube do coração. Mas já não era mais o mesmo. Na Copa de 1994. liderou a Argentina, quando foi pego no doping mais uma vez. Nem de longe era seu último ato. Maradona não tem parada. Daí a necessidade de mantê-lo internado por mais tempo, mesmo a contragosto. Ele precisa se cuidar para não morrer. Deixá-lo livre é liberá-lo para se encontrar com a morte, como os brasileiros fizeram com Garrincha e tantos outros que ainda poderiam estar com a gente, como também o Dr. Sócrates, ídolo do Corinthians e da seleção brasileira.

Maradona precisa de ajuda e a Argentina tem a obrigação de estender a mão para um de seus principais personagens. Um filho como qualquer outro, mas um filho doente, que pede socorro a cada internação.

Uma cirurgia às pressas para tirar um hematoma da cabeça. Falando assim parece simples. Não é. Aos 60 anos, Diego Armando Maradona, gênio da bola, comparado a Pelé, deve ter alta do hospital em Buenos Aires nesta semana. Está bem, recuperado da cirurgia, mas ainda com a alma condenada. Crises de abstinência foram informadas durante o período em que esteve internado, desde terça-feira passada, portanto, uma semana a se completar nesta 10 de novembro. Mas abstinência de quê? Foram ventilados remédios fortes que o craque estaria tomando, doses e doses de álcool, mas ninguém ousou falar de cocaína, a droga que o derrubou algumas vezes na carreira e na vida.

Reuters/Henry Romero Foto: Estadão

Aos 60 anos, em atividade como treinador de futebol em seu país, amado pelo povo e com filhas que seguram a barra do pai desde sempre, Maradona continua sendo uma bomba quando está livre, capaz de fazer mal a si próprio e aos que mais o amam. Liberar Maradona do hospital pode se confirmar mais adiante um grande erro. Ele precisa de ajuda. Sempre precisou, mas agora há uma oportunidade pela internação necessária. Daí a importância de se repensar a alta do argentino, sua volta para casa e para a vida, onde costuma se perder.

Maradona vai querer trabalhar e fazer as coisas que faz sem consultar ninguém. Nem mesmo seus médicos são capazes de controlá-lo. Pelé não é diferente. Quando o assunto é tratamento médico, rotinas e coisas parecidas que podem ajudar em sua saúde, o Rei do Futebol também derrapa. Não segue conselhos na maioria das vezes e faz o que quer. Maradona, 20 anos mais novo, é mais abusado. Incontrolável, como dizem pessoas mais próximas.

Maradona jogou até 2001. Terminou a carreira no Boca Juniors, seu clube do coração. Mas já não era mais o mesmo. Na Copa de 1994. liderou a Argentina, quando foi pego no doping mais uma vez. Nem de longe era seu último ato. Maradona não tem parada. Daí a necessidade de mantê-lo internado por mais tempo, mesmo a contragosto. Ele precisa se cuidar para não morrer. Deixá-lo livre é liberá-lo para se encontrar com a morte, como os brasileiros fizeram com Garrincha e tantos outros que ainda poderiam estar com a gente, como também o Dr. Sócrates, ídolo do Corinthians e da seleção brasileira.

Maradona precisa de ajuda e a Argentina tem a obrigação de estender a mão para um de seus principais personagens. Um filho como qualquer outro, mas um filho doente, que pede socorro a cada internação.

Uma cirurgia às pressas para tirar um hematoma da cabeça. Falando assim parece simples. Não é. Aos 60 anos, Diego Armando Maradona, gênio da bola, comparado a Pelé, deve ter alta do hospital em Buenos Aires nesta semana. Está bem, recuperado da cirurgia, mas ainda com a alma condenada. Crises de abstinência foram informadas durante o período em que esteve internado, desde terça-feira passada, portanto, uma semana a se completar nesta 10 de novembro. Mas abstinência de quê? Foram ventilados remédios fortes que o craque estaria tomando, doses e doses de álcool, mas ninguém ousou falar de cocaína, a droga que o derrubou algumas vezes na carreira e na vida.

Reuters/Henry Romero Foto: Estadão

Aos 60 anos, em atividade como treinador de futebol em seu país, amado pelo povo e com filhas que seguram a barra do pai desde sempre, Maradona continua sendo uma bomba quando está livre, capaz de fazer mal a si próprio e aos que mais o amam. Liberar Maradona do hospital pode se confirmar mais adiante um grande erro. Ele precisa de ajuda. Sempre precisou, mas agora há uma oportunidade pela internação necessária. Daí a importância de se repensar a alta do argentino, sua volta para casa e para a vida, onde costuma se perder.

Maradona vai querer trabalhar e fazer as coisas que faz sem consultar ninguém. Nem mesmo seus médicos são capazes de controlá-lo. Pelé não é diferente. Quando o assunto é tratamento médico, rotinas e coisas parecidas que podem ajudar em sua saúde, o Rei do Futebol também derrapa. Não segue conselhos na maioria das vezes e faz o que quer. Maradona, 20 anos mais novo, é mais abusado. Incontrolável, como dizem pessoas mais próximas.

Maradona jogou até 2001. Terminou a carreira no Boca Juniors, seu clube do coração. Mas já não era mais o mesmo. Na Copa de 1994. liderou a Argentina, quando foi pego no doping mais uma vez. Nem de longe era seu último ato. Maradona não tem parada. Daí a necessidade de mantê-lo internado por mais tempo, mesmo a contragosto. Ele precisa se cuidar para não morrer. Deixá-lo livre é liberá-lo para se encontrar com a morte, como os brasileiros fizeram com Garrincha e tantos outros que ainda poderiam estar com a gente, como também o Dr. Sócrates, ídolo do Corinthians e da seleção brasileira.

Maradona precisa de ajuda e a Argentina tem a obrigação de estender a mão para um de seus principais personagens. Um filho como qualquer outro, mas um filho doente, que pede socorro a cada internação.

Uma cirurgia às pressas para tirar um hematoma da cabeça. Falando assim parece simples. Não é. Aos 60 anos, Diego Armando Maradona, gênio da bola, comparado a Pelé, deve ter alta do hospital em Buenos Aires nesta semana. Está bem, recuperado da cirurgia, mas ainda com a alma condenada. Crises de abstinência foram informadas durante o período em que esteve internado, desde terça-feira passada, portanto, uma semana a se completar nesta 10 de novembro. Mas abstinência de quê? Foram ventilados remédios fortes que o craque estaria tomando, doses e doses de álcool, mas ninguém ousou falar de cocaína, a droga que o derrubou algumas vezes na carreira e na vida.

Reuters/Henry Romero Foto: Estadão

Aos 60 anos, em atividade como treinador de futebol em seu país, amado pelo povo e com filhas que seguram a barra do pai desde sempre, Maradona continua sendo uma bomba quando está livre, capaz de fazer mal a si próprio e aos que mais o amam. Liberar Maradona do hospital pode se confirmar mais adiante um grande erro. Ele precisa de ajuda. Sempre precisou, mas agora há uma oportunidade pela internação necessária. Daí a importância de se repensar a alta do argentino, sua volta para casa e para a vida, onde costuma se perder.

Maradona vai querer trabalhar e fazer as coisas que faz sem consultar ninguém. Nem mesmo seus médicos são capazes de controlá-lo. Pelé não é diferente. Quando o assunto é tratamento médico, rotinas e coisas parecidas que podem ajudar em sua saúde, o Rei do Futebol também derrapa. Não segue conselhos na maioria das vezes e faz o que quer. Maradona, 20 anos mais novo, é mais abusado. Incontrolável, como dizem pessoas mais próximas.

Maradona jogou até 2001. Terminou a carreira no Boca Juniors, seu clube do coração. Mas já não era mais o mesmo. Na Copa de 1994. liderou a Argentina, quando foi pego no doping mais uma vez. Nem de longe era seu último ato. Maradona não tem parada. Daí a necessidade de mantê-lo internado por mais tempo, mesmo a contragosto. Ele precisa se cuidar para não morrer. Deixá-lo livre é liberá-lo para se encontrar com a morte, como os brasileiros fizeram com Garrincha e tantos outros que ainda poderiam estar com a gente, como também o Dr. Sócrates, ídolo do Corinthians e da seleção brasileira.

Maradona precisa de ajuda e a Argentina tem a obrigação de estender a mão para um de seus principais personagens. Um filho como qualquer outro, mas um filho doente, que pede socorro a cada internação.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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