Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|O torcedor não estará representado nos estádios quando o futebol for retomado


Os portões ficarão fechados, sem venda de ingressos, mas também ainda com muita desconfiança das pessoas de se aproximar uma das outras

Por Robson Morelli

Apesar da vontade de ver futebol, a torcida não estará presente nos estádios caso os jogos sejam remarcados para o segundo semestre de maio. Enquanto a população não for infectada em quase sua totalidade - os especialistas dizem 70% -, não será seguro sair de casa e se aglomerar numa arena. A Federação Paulista de Futebol desenha a retomada do ponto de vista da saúde dos jogadores com número reduzido de pessoas no trabalho. E será assim por mais tempo do que todos nós imaginamos e queremos. Ainda há muitas dúvidas sobre a doença, apesar dos quilos de informações despejados diariamente pela mídia. Há dúvidas e bastante receio.

FOTO ALEX SILVA / ESTADÃO Foto: Estadão
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O coronavírus veio para o Brasil de avião, ou seja, na bagagem dos mais ricos e letrados, de modo a serem esses os mais preocupados com a doença. Esse mesmo público é quem tomou os estádios de assalto depois da Copa do Mundo, com a construção de algumas arenas e a reforma de outras. Tirando a turma das uniformizadas, a classe média é quem tem condições de pagar pelos ingressos dos jogos, na casa dos R$ 100 em média, em alguns lugares menos. Os mais pobres, de menos posses, cujo dinheiro é mais justo, são minoria nos estádios de futebol, salvo raras exceções, principalmente em praças menos favorecidas no Nordeste e Norte do País.

Então, penso que vai demorar para que os estádios voltem a ficar cheios como antes. O mundo deu uma freada. Há ainda muita insegurança no ar. Todos os torneios pelo mundo que estão ensaiando a retomada não pretendem abrir seus portões ao público, nem mesmo os alemães, que parecem ter o controle da situação do novo coronavírus mais na mão. O torcedor não fará parte desse primeiro passo. Mas não é somente por isso.

Uma semana antes de paralisar as competições no Brasil, o futebol fazia partidas com casa cheia em jogos do Flamengo e São Paulo, por exemplo. Isso talvez tenha interferido diretamente no número de contaminados no País. Foi um grande erro permitir essas partidas. Agora, a determinação da volta, quando ela acontecer, não vai contemplar os torcedores. Isso significa que as rendas vão demorar a vir. Especialistas dizem que a retomada do futebol vai acontecer de forma lenta e de muita desconfiança. Essa desconfiança não vai acabar com um decreto. Duvido. As pessoas ainda vão se segurar, continuar se protegendo, esperar para sair de casa, ressabiado ainda.

Apesar da vontade de ver futebol, a torcida não estará presente nos estádios caso os jogos sejam remarcados para o segundo semestre de maio. Enquanto a população não for infectada em quase sua totalidade - os especialistas dizem 70% -, não será seguro sair de casa e se aglomerar numa arena. A Federação Paulista de Futebol desenha a retomada do ponto de vista da saúde dos jogadores com número reduzido de pessoas no trabalho. E será assim por mais tempo do que todos nós imaginamos e queremos. Ainda há muitas dúvidas sobre a doença, apesar dos quilos de informações despejados diariamente pela mídia. Há dúvidas e bastante receio.

FOTO ALEX SILVA / ESTADÃO Foto: Estadão

O coronavírus veio para o Brasil de avião, ou seja, na bagagem dos mais ricos e letrados, de modo a serem esses os mais preocupados com a doença. Esse mesmo público é quem tomou os estádios de assalto depois da Copa do Mundo, com a construção de algumas arenas e a reforma de outras. Tirando a turma das uniformizadas, a classe média é quem tem condições de pagar pelos ingressos dos jogos, na casa dos R$ 100 em média, em alguns lugares menos. Os mais pobres, de menos posses, cujo dinheiro é mais justo, são minoria nos estádios de futebol, salvo raras exceções, principalmente em praças menos favorecidas no Nordeste e Norte do País.

Então, penso que vai demorar para que os estádios voltem a ficar cheios como antes. O mundo deu uma freada. Há ainda muita insegurança no ar. Todos os torneios pelo mundo que estão ensaiando a retomada não pretendem abrir seus portões ao público, nem mesmo os alemães, que parecem ter o controle da situação do novo coronavírus mais na mão. O torcedor não fará parte desse primeiro passo. Mas não é somente por isso.

Uma semana antes de paralisar as competições no Brasil, o futebol fazia partidas com casa cheia em jogos do Flamengo e São Paulo, por exemplo. Isso talvez tenha interferido diretamente no número de contaminados no País. Foi um grande erro permitir essas partidas. Agora, a determinação da volta, quando ela acontecer, não vai contemplar os torcedores. Isso significa que as rendas vão demorar a vir. Especialistas dizem que a retomada do futebol vai acontecer de forma lenta e de muita desconfiança. Essa desconfiança não vai acabar com um decreto. Duvido. As pessoas ainda vão se segurar, continuar se protegendo, esperar para sair de casa, ressabiado ainda.

Apesar da vontade de ver futebol, a torcida não estará presente nos estádios caso os jogos sejam remarcados para o segundo semestre de maio. Enquanto a população não for infectada em quase sua totalidade - os especialistas dizem 70% -, não será seguro sair de casa e se aglomerar numa arena. A Federação Paulista de Futebol desenha a retomada do ponto de vista da saúde dos jogadores com número reduzido de pessoas no trabalho. E será assim por mais tempo do que todos nós imaginamos e queremos. Ainda há muitas dúvidas sobre a doença, apesar dos quilos de informações despejados diariamente pela mídia. Há dúvidas e bastante receio.

FOTO ALEX SILVA / ESTADÃO Foto: Estadão

O coronavírus veio para o Brasil de avião, ou seja, na bagagem dos mais ricos e letrados, de modo a serem esses os mais preocupados com a doença. Esse mesmo público é quem tomou os estádios de assalto depois da Copa do Mundo, com a construção de algumas arenas e a reforma de outras. Tirando a turma das uniformizadas, a classe média é quem tem condições de pagar pelos ingressos dos jogos, na casa dos R$ 100 em média, em alguns lugares menos. Os mais pobres, de menos posses, cujo dinheiro é mais justo, são minoria nos estádios de futebol, salvo raras exceções, principalmente em praças menos favorecidas no Nordeste e Norte do País.

Então, penso que vai demorar para que os estádios voltem a ficar cheios como antes. O mundo deu uma freada. Há ainda muita insegurança no ar. Todos os torneios pelo mundo que estão ensaiando a retomada não pretendem abrir seus portões ao público, nem mesmo os alemães, que parecem ter o controle da situação do novo coronavírus mais na mão. O torcedor não fará parte desse primeiro passo. Mas não é somente por isso.

Uma semana antes de paralisar as competições no Brasil, o futebol fazia partidas com casa cheia em jogos do Flamengo e São Paulo, por exemplo. Isso talvez tenha interferido diretamente no número de contaminados no País. Foi um grande erro permitir essas partidas. Agora, a determinação da volta, quando ela acontecer, não vai contemplar os torcedores. Isso significa que as rendas vão demorar a vir. Especialistas dizem que a retomada do futebol vai acontecer de forma lenta e de muita desconfiança. Essa desconfiança não vai acabar com um decreto. Duvido. As pessoas ainda vão se segurar, continuar se protegendo, esperar para sair de casa, ressabiado ainda.

Apesar da vontade de ver futebol, a torcida não estará presente nos estádios caso os jogos sejam remarcados para o segundo semestre de maio. Enquanto a população não for infectada em quase sua totalidade - os especialistas dizem 70% -, não será seguro sair de casa e se aglomerar numa arena. A Federação Paulista de Futebol desenha a retomada do ponto de vista da saúde dos jogadores com número reduzido de pessoas no trabalho. E será assim por mais tempo do que todos nós imaginamos e queremos. Ainda há muitas dúvidas sobre a doença, apesar dos quilos de informações despejados diariamente pela mídia. Há dúvidas e bastante receio.

FOTO ALEX SILVA / ESTADÃO Foto: Estadão

O coronavírus veio para o Brasil de avião, ou seja, na bagagem dos mais ricos e letrados, de modo a serem esses os mais preocupados com a doença. Esse mesmo público é quem tomou os estádios de assalto depois da Copa do Mundo, com a construção de algumas arenas e a reforma de outras. Tirando a turma das uniformizadas, a classe média é quem tem condições de pagar pelos ingressos dos jogos, na casa dos R$ 100 em média, em alguns lugares menos. Os mais pobres, de menos posses, cujo dinheiro é mais justo, são minoria nos estádios de futebol, salvo raras exceções, principalmente em praças menos favorecidas no Nordeste e Norte do País.

Então, penso que vai demorar para que os estádios voltem a ficar cheios como antes. O mundo deu uma freada. Há ainda muita insegurança no ar. Todos os torneios pelo mundo que estão ensaiando a retomada não pretendem abrir seus portões ao público, nem mesmo os alemães, que parecem ter o controle da situação do novo coronavírus mais na mão. O torcedor não fará parte desse primeiro passo. Mas não é somente por isso.

Uma semana antes de paralisar as competições no Brasil, o futebol fazia partidas com casa cheia em jogos do Flamengo e São Paulo, por exemplo. Isso talvez tenha interferido diretamente no número de contaminados no País. Foi um grande erro permitir essas partidas. Agora, a determinação da volta, quando ela acontecer, não vai contemplar os torcedores. Isso significa que as rendas vão demorar a vir. Especialistas dizem que a retomada do futebol vai acontecer de forma lenta e de muita desconfiança. Essa desconfiança não vai acabar com um decreto. Duvido. As pessoas ainda vão se segurar, continuar se protegendo, esperar para sair de casa, ressabiado ainda.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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