Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Quando há tempo para treinar, times tendem a apresentar jogos melhores


Partida entre Palmeiras e Flamengo prova que calendário do futebol brasileiro precisa ser revisto para elevar nível das competições

Por Robson Morelli

A parada forçada do Campeonato Brasileiro por causa dos jogos da seleção brasileira deu tempo para todos os times treinarem na semana. O resultado disso pôde ser visto em campo no fim de semana, em partidas mais bem jogadas e de muita técnica. Fica claro, portanto, que elencos treinados podem render mais. A CBF precisa rever o calendário esportivo para salvar seu próprio produto. Ou abrir mão de organizar as competições e entregar a tarefa para a liga.

Já ficou mais do que provado que o futebol brasileiro não vai sobreviver da maneira que está, com tantos jogos oficiais e quase nenhum tempo para recuperar os atletas e melhorar a condição técnica e tática dos times.

Palmeiras e Flamengo fizeram jogo movimentado no Allianz Parque Foto: Cesar Greco/ SE Palmeiras
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É enganoso achar que quantidade é melhor do que qualidade. O torcedor prefere ver menos partidas do seu time e mais qualidade quando ele entrar em campo. Somente os dirigentes da CBF não enxergam isso, míopes que são. É saudável também esperar a semana para ver sua equipe jogar. Duas vezes por semana, com separação de três ou quatro dias a cada rodada, ainda dá. Menos prazo do que isso faz nascer jogo burocrático, elenco cansado e muito toque para trás. Nesta condição, os times mais se poupam do que jogam em ritmo acelerado para ganhar. De modo que todos perdem com isso. 

Jogador não é máquina. Os clubes também precisam pedir mais consideração e respeito e menos compromissos no ano. Bastas precisam ser dados. Chega de aceitar regras, mandos e desmandos que prejudicam o futebol.

Na Europa, as partidas dos campeonatos nacionais ocorrem nos fins de semana. Os torneios continentais são jogados durante a semana. Lá, não há estaduais e as Copas têm menos jogos.

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Se os treinadores tiverem mais tempo para treinar e recuperar seus jogadores, seus times jogarão melhor. Um bom exemplo disso foi Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque. Mesmo a despeito de o clube do Rio sofrer com muitas baixas por contusão, o duelo foi gostoso de se ver, com boas jogadas dos dois lados, com os atletas querendo chegar ao gol adversário a todo instante, sem aquelas bolas recuadas irritantemente para trás. Foi uma partida intensa, de dois elencos ocupando bem os espaços, com qualidade dos dois lados. É isso que o torcedor quer ver. Não é pedir muito: jogos com gols importantes e jogadas bem tramadas, com alguns reservas tendo oportunidades de mostrar valor, como foi o caso do atacante Pedro, autor do segundo gol do Flamengo contra o Palmeiras, um gol de cabeça após escanteio.

O Palmeiras aceitou o jogo do Flamengo no segundo tempo e provou do seu próprio veneno: as jogadas rápidas. Foi assim que aconteceu o terceiro gol do time visitante. O Flamengo ganhou do Palmeiras nos dois turnos. Mesmo na casa do rival e diante de um dos postulantes ao título, o time de Renato Gaúcho manteve sua média de três ou mais gols. Agora são nove jogos do Palmeiras sem vencer o Flamengo, com cinco derrotas, incluindo a de ontem por 3 a 1, e quatro empates. Tomara o futebol nacional continue tendo boas partidas nesse segundo turno do Brasileirão.

CAIO RIBEIRO

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É reconfortante ver Caio Ribeiro trabalhando após ter um câncer diagnosticado recentemente. O ex-jogador, comentaristas da Globo, nos ensina que perseverança e resiliência são características que devemos ter sempre. O Brasil aprendeu a ver em Caio, agora careca nas transmissões, um profissional equilibrado e capaz de apontar detalhes positivos onde ninguém enxerga. Foi um bom atacante e é um bom comentarista. Mas, antes disso, é uma excelente pessoa.

A parada forçada do Campeonato Brasileiro por causa dos jogos da seleção brasileira deu tempo para todos os times treinarem na semana. O resultado disso pôde ser visto em campo no fim de semana, em partidas mais bem jogadas e de muita técnica. Fica claro, portanto, que elencos treinados podem render mais. A CBF precisa rever o calendário esportivo para salvar seu próprio produto. Ou abrir mão de organizar as competições e entregar a tarefa para a liga.

Já ficou mais do que provado que o futebol brasileiro não vai sobreviver da maneira que está, com tantos jogos oficiais e quase nenhum tempo para recuperar os atletas e melhorar a condição técnica e tática dos times.

Palmeiras e Flamengo fizeram jogo movimentado no Allianz Parque Foto: Cesar Greco/ SE Palmeiras

É enganoso achar que quantidade é melhor do que qualidade. O torcedor prefere ver menos partidas do seu time e mais qualidade quando ele entrar em campo. Somente os dirigentes da CBF não enxergam isso, míopes que são. É saudável também esperar a semana para ver sua equipe jogar. Duas vezes por semana, com separação de três ou quatro dias a cada rodada, ainda dá. Menos prazo do que isso faz nascer jogo burocrático, elenco cansado e muito toque para trás. Nesta condição, os times mais se poupam do que jogam em ritmo acelerado para ganhar. De modo que todos perdem com isso. 

Jogador não é máquina. Os clubes também precisam pedir mais consideração e respeito e menos compromissos no ano. Bastas precisam ser dados. Chega de aceitar regras, mandos e desmandos que prejudicam o futebol.

Na Europa, as partidas dos campeonatos nacionais ocorrem nos fins de semana. Os torneios continentais são jogados durante a semana. Lá, não há estaduais e as Copas têm menos jogos.

Se os treinadores tiverem mais tempo para treinar e recuperar seus jogadores, seus times jogarão melhor. Um bom exemplo disso foi Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque. Mesmo a despeito de o clube do Rio sofrer com muitas baixas por contusão, o duelo foi gostoso de se ver, com boas jogadas dos dois lados, com os atletas querendo chegar ao gol adversário a todo instante, sem aquelas bolas recuadas irritantemente para trás. Foi uma partida intensa, de dois elencos ocupando bem os espaços, com qualidade dos dois lados. É isso que o torcedor quer ver. Não é pedir muito: jogos com gols importantes e jogadas bem tramadas, com alguns reservas tendo oportunidades de mostrar valor, como foi o caso do atacante Pedro, autor do segundo gol do Flamengo contra o Palmeiras, um gol de cabeça após escanteio.

O Palmeiras aceitou o jogo do Flamengo no segundo tempo e provou do seu próprio veneno: as jogadas rápidas. Foi assim que aconteceu o terceiro gol do time visitante. O Flamengo ganhou do Palmeiras nos dois turnos. Mesmo na casa do rival e diante de um dos postulantes ao título, o time de Renato Gaúcho manteve sua média de três ou mais gols. Agora são nove jogos do Palmeiras sem vencer o Flamengo, com cinco derrotas, incluindo a de ontem por 3 a 1, e quatro empates. Tomara o futebol nacional continue tendo boas partidas nesse segundo turno do Brasileirão.

CAIO RIBEIRO

É reconfortante ver Caio Ribeiro trabalhando após ter um câncer diagnosticado recentemente. O ex-jogador, comentaristas da Globo, nos ensina que perseverança e resiliência são características que devemos ter sempre. O Brasil aprendeu a ver em Caio, agora careca nas transmissões, um profissional equilibrado e capaz de apontar detalhes positivos onde ninguém enxerga. Foi um bom atacante e é um bom comentarista. Mas, antes disso, é uma excelente pessoa.

A parada forçada do Campeonato Brasileiro por causa dos jogos da seleção brasileira deu tempo para todos os times treinarem na semana. O resultado disso pôde ser visto em campo no fim de semana, em partidas mais bem jogadas e de muita técnica. Fica claro, portanto, que elencos treinados podem render mais. A CBF precisa rever o calendário esportivo para salvar seu próprio produto. Ou abrir mão de organizar as competições e entregar a tarefa para a liga.

Já ficou mais do que provado que o futebol brasileiro não vai sobreviver da maneira que está, com tantos jogos oficiais e quase nenhum tempo para recuperar os atletas e melhorar a condição técnica e tática dos times.

Palmeiras e Flamengo fizeram jogo movimentado no Allianz Parque Foto: Cesar Greco/ SE Palmeiras

É enganoso achar que quantidade é melhor do que qualidade. O torcedor prefere ver menos partidas do seu time e mais qualidade quando ele entrar em campo. Somente os dirigentes da CBF não enxergam isso, míopes que são. É saudável também esperar a semana para ver sua equipe jogar. Duas vezes por semana, com separação de três ou quatro dias a cada rodada, ainda dá. Menos prazo do que isso faz nascer jogo burocrático, elenco cansado e muito toque para trás. Nesta condição, os times mais se poupam do que jogam em ritmo acelerado para ganhar. De modo que todos perdem com isso. 

Jogador não é máquina. Os clubes também precisam pedir mais consideração e respeito e menos compromissos no ano. Bastas precisam ser dados. Chega de aceitar regras, mandos e desmandos que prejudicam o futebol.

Na Europa, as partidas dos campeonatos nacionais ocorrem nos fins de semana. Os torneios continentais são jogados durante a semana. Lá, não há estaduais e as Copas têm menos jogos.

Se os treinadores tiverem mais tempo para treinar e recuperar seus jogadores, seus times jogarão melhor. Um bom exemplo disso foi Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque. Mesmo a despeito de o clube do Rio sofrer com muitas baixas por contusão, o duelo foi gostoso de se ver, com boas jogadas dos dois lados, com os atletas querendo chegar ao gol adversário a todo instante, sem aquelas bolas recuadas irritantemente para trás. Foi uma partida intensa, de dois elencos ocupando bem os espaços, com qualidade dos dois lados. É isso que o torcedor quer ver. Não é pedir muito: jogos com gols importantes e jogadas bem tramadas, com alguns reservas tendo oportunidades de mostrar valor, como foi o caso do atacante Pedro, autor do segundo gol do Flamengo contra o Palmeiras, um gol de cabeça após escanteio.

O Palmeiras aceitou o jogo do Flamengo no segundo tempo e provou do seu próprio veneno: as jogadas rápidas. Foi assim que aconteceu o terceiro gol do time visitante. O Flamengo ganhou do Palmeiras nos dois turnos. Mesmo na casa do rival e diante de um dos postulantes ao título, o time de Renato Gaúcho manteve sua média de três ou mais gols. Agora são nove jogos do Palmeiras sem vencer o Flamengo, com cinco derrotas, incluindo a de ontem por 3 a 1, e quatro empates. Tomara o futebol nacional continue tendo boas partidas nesse segundo turno do Brasileirão.

CAIO RIBEIRO

É reconfortante ver Caio Ribeiro trabalhando após ter um câncer diagnosticado recentemente. O ex-jogador, comentaristas da Globo, nos ensina que perseverança e resiliência são características que devemos ter sempre. O Brasil aprendeu a ver em Caio, agora careca nas transmissões, um profissional equilibrado e capaz de apontar detalhes positivos onde ninguém enxerga. Foi um bom atacante e é um bom comentarista. Mas, antes disso, é uma excelente pessoa.

A parada forçada do Campeonato Brasileiro por causa dos jogos da seleção brasileira deu tempo para todos os times treinarem na semana. O resultado disso pôde ser visto em campo no fim de semana, em partidas mais bem jogadas e de muita técnica. Fica claro, portanto, que elencos treinados podem render mais. A CBF precisa rever o calendário esportivo para salvar seu próprio produto. Ou abrir mão de organizar as competições e entregar a tarefa para a liga.

Já ficou mais do que provado que o futebol brasileiro não vai sobreviver da maneira que está, com tantos jogos oficiais e quase nenhum tempo para recuperar os atletas e melhorar a condição técnica e tática dos times.

Palmeiras e Flamengo fizeram jogo movimentado no Allianz Parque Foto: Cesar Greco/ SE Palmeiras

É enganoso achar que quantidade é melhor do que qualidade. O torcedor prefere ver menos partidas do seu time e mais qualidade quando ele entrar em campo. Somente os dirigentes da CBF não enxergam isso, míopes que são. É saudável também esperar a semana para ver sua equipe jogar. Duas vezes por semana, com separação de três ou quatro dias a cada rodada, ainda dá. Menos prazo do que isso faz nascer jogo burocrático, elenco cansado e muito toque para trás. Nesta condição, os times mais se poupam do que jogam em ritmo acelerado para ganhar. De modo que todos perdem com isso. 

Jogador não é máquina. Os clubes também precisam pedir mais consideração e respeito e menos compromissos no ano. Bastas precisam ser dados. Chega de aceitar regras, mandos e desmandos que prejudicam o futebol.

Na Europa, as partidas dos campeonatos nacionais ocorrem nos fins de semana. Os torneios continentais são jogados durante a semana. Lá, não há estaduais e as Copas têm menos jogos.

Se os treinadores tiverem mais tempo para treinar e recuperar seus jogadores, seus times jogarão melhor. Um bom exemplo disso foi Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque. Mesmo a despeito de o clube do Rio sofrer com muitas baixas por contusão, o duelo foi gostoso de se ver, com boas jogadas dos dois lados, com os atletas querendo chegar ao gol adversário a todo instante, sem aquelas bolas recuadas irritantemente para trás. Foi uma partida intensa, de dois elencos ocupando bem os espaços, com qualidade dos dois lados. É isso que o torcedor quer ver. Não é pedir muito: jogos com gols importantes e jogadas bem tramadas, com alguns reservas tendo oportunidades de mostrar valor, como foi o caso do atacante Pedro, autor do segundo gol do Flamengo contra o Palmeiras, um gol de cabeça após escanteio.

O Palmeiras aceitou o jogo do Flamengo no segundo tempo e provou do seu próprio veneno: as jogadas rápidas. Foi assim que aconteceu o terceiro gol do time visitante. O Flamengo ganhou do Palmeiras nos dois turnos. Mesmo na casa do rival e diante de um dos postulantes ao título, o time de Renato Gaúcho manteve sua média de três ou mais gols. Agora são nove jogos do Palmeiras sem vencer o Flamengo, com cinco derrotas, incluindo a de ontem por 3 a 1, e quatro empates. Tomara o futebol nacional continue tendo boas partidas nesse segundo turno do Brasileirão.

CAIO RIBEIRO

É reconfortante ver Caio Ribeiro trabalhando após ter um câncer diagnosticado recentemente. O ex-jogador, comentaristas da Globo, nos ensina que perseverança e resiliência são características que devemos ter sempre. O Brasil aprendeu a ver em Caio, agora careca nas transmissões, um profissional equilibrado e capaz de apontar detalhes positivos onde ninguém enxerga. Foi um bom atacante e é um bom comentarista. Mas, antes disso, é uma excelente pessoa.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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