O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Defensoria Pública ajuíza ação contra 'higienização' de Salvador para Copa


Secretário da prefeitura classifica denúncia como “ficção”

Por Seleção Universitária

Secretário da prefeitura classifica denúncia como "ficção"

 

Luiz Fernando Teixeira - especial para O Estado de S. Paulo

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SALVADOR - A Defensoria Pública da Bahia ajuizou uma ação civil contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, por violarem os direitos humanos de pessoas que moram nas ruas da cidade. De acordo com a defensora Fabiana Miranda, os órgãos estão jogando jatos d'água nos moradores de rua, recolhendo seus pertences e jogando em caminhões como lixo, além de levar as pessoas para abrigos não reconhecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

"Nós começamos a receber denúncias dessas práticas de higienização desde setembro do ano passado, mas a maioria das pessoas tinha medo de assinar as declarações", afirmou Fabiana Miranda. De acordo com ela, apenas em abril a Defensoria conseguiu recolher os depoimentos necessários para dar entrada com a medida - no total, 12. Além disso, seis funcionários que trabalham com população de rua em Salvador também assinaram declarações.

"Acreditamos que isso esteja acontecendo por causa da Copa do Mundo e por isso pedimos urgência ao juiz", disse Fabiana. A ação tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública da capital baiana e está sob a responsabilidade do juiz Ruy Eduardo Almeida Britto. Além disso, a Defensoria também encaminhou um ofício ao Ministério Público (MP-BA) para que apure as infrações cometidas contra a população em situação de rua em Salvador.

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A ação requisita uma indenização por danos morais coletivos de R$ 5 milhões contra a prefeitura e demais autarquias e de R$ 50 mil para cada morador de rua. A defensora afirmou que notificou diversos órgãos sobre a situação, como a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, a Coordenação-Geral de Direitos da População em Situação de Rua; Comissão de Direitos Humanos da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros, para que tomem providências.

Através da sua assessoria, o secretário Maurício Trindade informou que a Semps ainda não recebeu nenhuma notificação formal sobre a ação civil pública. Segundo a secretaria, seus grupos de trabalho atuam, exclusivamente, durante o dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para o acolhimento da população de rua, a Prefeitura conta com dois centros de reintegração social, os chamados "hotéis sociais".

"Isso é um descalabro que mais parece ter saído de alguma obra de ficção ou fantasia. O que a Prefeitura faz é a abordagem social, e só retira um morador de rua com o consentimento do mesmo e para locais adequados, com toda a estrutura e amparo social. É isso que a lei nos permite fazer e é estritamente o que fazemos", afirmou. O secretário disse que "não há qualquer fundamento na denúncia da Defensoria Pública de que a Prefeitura utiliza a força para remover moradores de rua". Procurada para comentar, a Limpurb se recusou a falar sobre o assunto.

Secretário da prefeitura classifica denúncia como "ficção"

 

Luiz Fernando Teixeira - especial para O Estado de S. Paulo

SALVADOR - A Defensoria Pública da Bahia ajuizou uma ação civil contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, por violarem os direitos humanos de pessoas que moram nas ruas da cidade. De acordo com a defensora Fabiana Miranda, os órgãos estão jogando jatos d'água nos moradores de rua, recolhendo seus pertences e jogando em caminhões como lixo, além de levar as pessoas para abrigos não reconhecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

"Nós começamos a receber denúncias dessas práticas de higienização desde setembro do ano passado, mas a maioria das pessoas tinha medo de assinar as declarações", afirmou Fabiana Miranda. De acordo com ela, apenas em abril a Defensoria conseguiu recolher os depoimentos necessários para dar entrada com a medida - no total, 12. Além disso, seis funcionários que trabalham com população de rua em Salvador também assinaram declarações.

"Acreditamos que isso esteja acontecendo por causa da Copa do Mundo e por isso pedimos urgência ao juiz", disse Fabiana. A ação tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública da capital baiana e está sob a responsabilidade do juiz Ruy Eduardo Almeida Britto. Além disso, a Defensoria também encaminhou um ofício ao Ministério Público (MP-BA) para que apure as infrações cometidas contra a população em situação de rua em Salvador.

A ação requisita uma indenização por danos morais coletivos de R$ 5 milhões contra a prefeitura e demais autarquias e de R$ 50 mil para cada morador de rua. A defensora afirmou que notificou diversos órgãos sobre a situação, como a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, a Coordenação-Geral de Direitos da População em Situação de Rua; Comissão de Direitos Humanos da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros, para que tomem providências.

Através da sua assessoria, o secretário Maurício Trindade informou que a Semps ainda não recebeu nenhuma notificação formal sobre a ação civil pública. Segundo a secretaria, seus grupos de trabalho atuam, exclusivamente, durante o dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para o acolhimento da população de rua, a Prefeitura conta com dois centros de reintegração social, os chamados "hotéis sociais".

"Isso é um descalabro que mais parece ter saído de alguma obra de ficção ou fantasia. O que a Prefeitura faz é a abordagem social, e só retira um morador de rua com o consentimento do mesmo e para locais adequados, com toda a estrutura e amparo social. É isso que a lei nos permite fazer e é estritamente o que fazemos", afirmou. O secretário disse que "não há qualquer fundamento na denúncia da Defensoria Pública de que a Prefeitura utiliza a força para remover moradores de rua". Procurada para comentar, a Limpurb se recusou a falar sobre o assunto.

Secretário da prefeitura classifica denúncia como "ficção"

 

Luiz Fernando Teixeira - especial para O Estado de S. Paulo

SALVADOR - A Defensoria Pública da Bahia ajuizou uma ação civil contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, por violarem os direitos humanos de pessoas que moram nas ruas da cidade. De acordo com a defensora Fabiana Miranda, os órgãos estão jogando jatos d'água nos moradores de rua, recolhendo seus pertences e jogando em caminhões como lixo, além de levar as pessoas para abrigos não reconhecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

"Nós começamos a receber denúncias dessas práticas de higienização desde setembro do ano passado, mas a maioria das pessoas tinha medo de assinar as declarações", afirmou Fabiana Miranda. De acordo com ela, apenas em abril a Defensoria conseguiu recolher os depoimentos necessários para dar entrada com a medida - no total, 12. Além disso, seis funcionários que trabalham com população de rua em Salvador também assinaram declarações.

"Acreditamos que isso esteja acontecendo por causa da Copa do Mundo e por isso pedimos urgência ao juiz", disse Fabiana. A ação tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública da capital baiana e está sob a responsabilidade do juiz Ruy Eduardo Almeida Britto. Além disso, a Defensoria também encaminhou um ofício ao Ministério Público (MP-BA) para que apure as infrações cometidas contra a população em situação de rua em Salvador.

A ação requisita uma indenização por danos morais coletivos de R$ 5 milhões contra a prefeitura e demais autarquias e de R$ 50 mil para cada morador de rua. A defensora afirmou que notificou diversos órgãos sobre a situação, como a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, a Coordenação-Geral de Direitos da População em Situação de Rua; Comissão de Direitos Humanos da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros, para que tomem providências.

Através da sua assessoria, o secretário Maurício Trindade informou que a Semps ainda não recebeu nenhuma notificação formal sobre a ação civil pública. Segundo a secretaria, seus grupos de trabalho atuam, exclusivamente, durante o dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para o acolhimento da população de rua, a Prefeitura conta com dois centros de reintegração social, os chamados "hotéis sociais".

"Isso é um descalabro que mais parece ter saído de alguma obra de ficção ou fantasia. O que a Prefeitura faz é a abordagem social, e só retira um morador de rua com o consentimento do mesmo e para locais adequados, com toda a estrutura e amparo social. É isso que a lei nos permite fazer e é estritamente o que fazemos", afirmou. O secretário disse que "não há qualquer fundamento na denúncia da Defensoria Pública de que a Prefeitura utiliza a força para remover moradores de rua". Procurada para comentar, a Limpurb se recusou a falar sobre o assunto.

Secretário da prefeitura classifica denúncia como "ficção"

 

Luiz Fernando Teixeira - especial para O Estado de S. Paulo

SALVADOR - A Defensoria Pública da Bahia ajuizou uma ação civil contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, e a presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), Kátia Alves, por violarem os direitos humanos de pessoas que moram nas ruas da cidade. De acordo com a defensora Fabiana Miranda, os órgãos estão jogando jatos d'água nos moradores de rua, recolhendo seus pertences e jogando em caminhões como lixo, além de levar as pessoas para abrigos não reconhecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

"Nós começamos a receber denúncias dessas práticas de higienização desde setembro do ano passado, mas a maioria das pessoas tinha medo de assinar as declarações", afirmou Fabiana Miranda. De acordo com ela, apenas em abril a Defensoria conseguiu recolher os depoimentos necessários para dar entrada com a medida - no total, 12. Além disso, seis funcionários que trabalham com população de rua em Salvador também assinaram declarações.

"Acreditamos que isso esteja acontecendo por causa da Copa do Mundo e por isso pedimos urgência ao juiz", disse Fabiana. A ação tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública da capital baiana e está sob a responsabilidade do juiz Ruy Eduardo Almeida Britto. Além disso, a Defensoria também encaminhou um ofício ao Ministério Público (MP-BA) para que apure as infrações cometidas contra a população em situação de rua em Salvador.

A ação requisita uma indenização por danos morais coletivos de R$ 5 milhões contra a prefeitura e demais autarquias e de R$ 50 mil para cada morador de rua. A defensora afirmou que notificou diversos órgãos sobre a situação, como a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, a Coordenação-Geral de Direitos da População em Situação de Rua; Comissão de Direitos Humanos da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros, para que tomem providências.

Através da sua assessoria, o secretário Maurício Trindade informou que a Semps ainda não recebeu nenhuma notificação formal sobre a ação civil pública. Segundo a secretaria, seus grupos de trabalho atuam, exclusivamente, durante o dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para o acolhimento da população de rua, a Prefeitura conta com dois centros de reintegração social, os chamados "hotéis sociais".

"Isso é um descalabro que mais parece ter saído de alguma obra de ficção ou fantasia. O que a Prefeitura faz é a abordagem social, e só retira um morador de rua com o consentimento do mesmo e para locais adequados, com toda a estrutura e amparo social. É isso que a lei nos permite fazer e é estritamente o que fazemos", afirmou. O secretário disse que "não há qualquer fundamento na denúncia da Defensoria Pública de que a Prefeitura utiliza a força para remover moradores de rua". Procurada para comentar, a Limpurb se recusou a falar sobre o assunto.

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