O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Fan Fest carioca vira 'CarnaCopa'


Animação dos torcedores transforma festa em carnaval fora de época

Por Seleção Universitária

Animação dos torcedores transforma festa em carnaval fora de época

 

Lara Monsores - especial para O Estado de S. Paulo

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RIO DE JANEIRO - Um ano com dois carnavais. Ao menos no Rio, assim acontece durante o Mundial, que atraiu milhares de turistas para a capital fluminense. Quem caminha pela orla de Copacabana, onde a Fifa montou sua arena Fan Fest, se sente dentro de um carnaval fora de época, com pessoas fantasiadas, cantando, bebendo e um clima de muita azaração na festa que os torcedores foliões já apelidaram de "CarnaCopa."

"Já me pediram até em namoro aqui", disse surpresa a estudante carioca Raísa Braga, 17, que foi assistir ao jogo do Brasil na terça-feira, 17. Sua amiga, Nathália Cantisani, 30, conta que a principal tática dos estrangeiros é pedir para tirar foto. Foi assim que ela conheceu um argentino. "Ele estava escondido tentando fotografar a gente", explica. "Eu o vi, nos falamos, ele tirou a foto, conversamos e aí rolou o beijo."

Com aquela malandragem tipicamente brasileira, alguns rapazes também adotaram uma estratégia de guerra para enfrentar a concorrência estrangeira. "Tem muito farsante, brasileiro se passando por gringo, falando 'I'm from de Miami", revela a estudante Paula Sodré, 24.

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O carioca Wando Aquino, 33, leva a disputa na esportiva e destaca que beijo na boca não é o mais importante. "O legal é a amizade, a interação", diz. Durante a entrevista, ele tentava, sem sucesso, conquistar o coração da manauara Elisa Reis, 26, cujo objetivo era outro. "Chegou um argentino e eu fiz uma proposta", conta. "Só daria um beijo se ele me desse a camisa dele da Argentina. Mas, ele não aceitou."

Diferenças culturais. O argentino Pablo Duclós, 20, estudante de sociologia, explica que no seu país é muito raro beijar alguém desconhecido na noite. "Aqui há muito mais abertura para as pessoas se falarem, mesmo que não se conheçam", disse. "É muito legal que a gente possa se falar sem barreiras e é por isso que fazemos toda essa festa com os brasileiros aqui."

Blocos. Além da azaração, a música e a batucada não param. Com bumbos, apitos, trompete e bateria, os grupos de torcedores, uniformizados com as cores dos seus respectivos países, fazem as vezes dos blocos de carnaval na folia da Copa. No momento, quem sai na rua ditando o ritmo da festa são os chilenos. Eles estão na cidade para o jogo contra a Espanha, no Maracanã, às 16h, nesta quarta-feira, 18, que está longe de ser de cinzas. Se depender da animação dos foliões, o "CarnaCopa" só termina no último dia do Mundial.

Animação dos torcedores transforma festa em carnaval fora de época

 

Lara Monsores - especial para O Estado de S. Paulo

RIO DE JANEIRO - Um ano com dois carnavais. Ao menos no Rio, assim acontece durante o Mundial, que atraiu milhares de turistas para a capital fluminense. Quem caminha pela orla de Copacabana, onde a Fifa montou sua arena Fan Fest, se sente dentro de um carnaval fora de época, com pessoas fantasiadas, cantando, bebendo e um clima de muita azaração na festa que os torcedores foliões já apelidaram de "CarnaCopa."

"Já me pediram até em namoro aqui", disse surpresa a estudante carioca Raísa Braga, 17, que foi assistir ao jogo do Brasil na terça-feira, 17. Sua amiga, Nathália Cantisani, 30, conta que a principal tática dos estrangeiros é pedir para tirar foto. Foi assim que ela conheceu um argentino. "Ele estava escondido tentando fotografar a gente", explica. "Eu o vi, nos falamos, ele tirou a foto, conversamos e aí rolou o beijo."

Com aquela malandragem tipicamente brasileira, alguns rapazes também adotaram uma estratégia de guerra para enfrentar a concorrência estrangeira. "Tem muito farsante, brasileiro se passando por gringo, falando 'I'm from de Miami", revela a estudante Paula Sodré, 24.

O carioca Wando Aquino, 33, leva a disputa na esportiva e destaca que beijo na boca não é o mais importante. "O legal é a amizade, a interação", diz. Durante a entrevista, ele tentava, sem sucesso, conquistar o coração da manauara Elisa Reis, 26, cujo objetivo era outro. "Chegou um argentino e eu fiz uma proposta", conta. "Só daria um beijo se ele me desse a camisa dele da Argentina. Mas, ele não aceitou."

Diferenças culturais. O argentino Pablo Duclós, 20, estudante de sociologia, explica que no seu país é muito raro beijar alguém desconhecido na noite. "Aqui há muito mais abertura para as pessoas se falarem, mesmo que não se conheçam", disse. "É muito legal que a gente possa se falar sem barreiras e é por isso que fazemos toda essa festa com os brasileiros aqui."

Blocos. Além da azaração, a música e a batucada não param. Com bumbos, apitos, trompete e bateria, os grupos de torcedores, uniformizados com as cores dos seus respectivos países, fazem as vezes dos blocos de carnaval na folia da Copa. No momento, quem sai na rua ditando o ritmo da festa são os chilenos. Eles estão na cidade para o jogo contra a Espanha, no Maracanã, às 16h, nesta quarta-feira, 18, que está longe de ser de cinzas. Se depender da animação dos foliões, o "CarnaCopa" só termina no último dia do Mundial.

Animação dos torcedores transforma festa em carnaval fora de época

 

Lara Monsores - especial para O Estado de S. Paulo

RIO DE JANEIRO - Um ano com dois carnavais. Ao menos no Rio, assim acontece durante o Mundial, que atraiu milhares de turistas para a capital fluminense. Quem caminha pela orla de Copacabana, onde a Fifa montou sua arena Fan Fest, se sente dentro de um carnaval fora de época, com pessoas fantasiadas, cantando, bebendo e um clima de muita azaração na festa que os torcedores foliões já apelidaram de "CarnaCopa."

"Já me pediram até em namoro aqui", disse surpresa a estudante carioca Raísa Braga, 17, que foi assistir ao jogo do Brasil na terça-feira, 17. Sua amiga, Nathália Cantisani, 30, conta que a principal tática dos estrangeiros é pedir para tirar foto. Foi assim que ela conheceu um argentino. "Ele estava escondido tentando fotografar a gente", explica. "Eu o vi, nos falamos, ele tirou a foto, conversamos e aí rolou o beijo."

Com aquela malandragem tipicamente brasileira, alguns rapazes também adotaram uma estratégia de guerra para enfrentar a concorrência estrangeira. "Tem muito farsante, brasileiro se passando por gringo, falando 'I'm from de Miami", revela a estudante Paula Sodré, 24.

O carioca Wando Aquino, 33, leva a disputa na esportiva e destaca que beijo na boca não é o mais importante. "O legal é a amizade, a interação", diz. Durante a entrevista, ele tentava, sem sucesso, conquistar o coração da manauara Elisa Reis, 26, cujo objetivo era outro. "Chegou um argentino e eu fiz uma proposta", conta. "Só daria um beijo se ele me desse a camisa dele da Argentina. Mas, ele não aceitou."

Diferenças culturais. O argentino Pablo Duclós, 20, estudante de sociologia, explica que no seu país é muito raro beijar alguém desconhecido na noite. "Aqui há muito mais abertura para as pessoas se falarem, mesmo que não se conheçam", disse. "É muito legal que a gente possa se falar sem barreiras e é por isso que fazemos toda essa festa com os brasileiros aqui."

Blocos. Além da azaração, a música e a batucada não param. Com bumbos, apitos, trompete e bateria, os grupos de torcedores, uniformizados com as cores dos seus respectivos países, fazem as vezes dos blocos de carnaval na folia da Copa. No momento, quem sai na rua ditando o ritmo da festa são os chilenos. Eles estão na cidade para o jogo contra a Espanha, no Maracanã, às 16h, nesta quarta-feira, 18, que está longe de ser de cinzas. Se depender da animação dos foliões, o "CarnaCopa" só termina no último dia do Mundial.

Animação dos torcedores transforma festa em carnaval fora de época

 

Lara Monsores - especial para O Estado de S. Paulo

RIO DE JANEIRO - Um ano com dois carnavais. Ao menos no Rio, assim acontece durante o Mundial, que atraiu milhares de turistas para a capital fluminense. Quem caminha pela orla de Copacabana, onde a Fifa montou sua arena Fan Fest, se sente dentro de um carnaval fora de época, com pessoas fantasiadas, cantando, bebendo e um clima de muita azaração na festa que os torcedores foliões já apelidaram de "CarnaCopa."

"Já me pediram até em namoro aqui", disse surpresa a estudante carioca Raísa Braga, 17, que foi assistir ao jogo do Brasil na terça-feira, 17. Sua amiga, Nathália Cantisani, 30, conta que a principal tática dos estrangeiros é pedir para tirar foto. Foi assim que ela conheceu um argentino. "Ele estava escondido tentando fotografar a gente", explica. "Eu o vi, nos falamos, ele tirou a foto, conversamos e aí rolou o beijo."

Com aquela malandragem tipicamente brasileira, alguns rapazes também adotaram uma estratégia de guerra para enfrentar a concorrência estrangeira. "Tem muito farsante, brasileiro se passando por gringo, falando 'I'm from de Miami", revela a estudante Paula Sodré, 24.

O carioca Wando Aquino, 33, leva a disputa na esportiva e destaca que beijo na boca não é o mais importante. "O legal é a amizade, a interação", diz. Durante a entrevista, ele tentava, sem sucesso, conquistar o coração da manauara Elisa Reis, 26, cujo objetivo era outro. "Chegou um argentino e eu fiz uma proposta", conta. "Só daria um beijo se ele me desse a camisa dele da Argentina. Mas, ele não aceitou."

Diferenças culturais. O argentino Pablo Duclós, 20, estudante de sociologia, explica que no seu país é muito raro beijar alguém desconhecido na noite. "Aqui há muito mais abertura para as pessoas se falarem, mesmo que não se conheçam", disse. "É muito legal que a gente possa se falar sem barreiras e é por isso que fazemos toda essa festa com os brasileiros aqui."

Blocos. Além da azaração, a música e a batucada não param. Com bumbos, apitos, trompete e bateria, os grupos de torcedores, uniformizados com as cores dos seus respectivos países, fazem as vezes dos blocos de carnaval na folia da Copa. No momento, quem sai na rua ditando o ritmo da festa são os chilenos. Eles estão na cidade para o jogo contra a Espanha, no Maracanã, às 16h, nesta quarta-feira, 18, que está longe de ser de cinzas. Se depender da animação dos foliões, o "CarnaCopa" só termina no último dia do Mundial.

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