Fabiana Murer é prata no Mundial 7 anos após frustração em Pequim


Brasileira dá volta por cima no palco da decepção olímpica

Por Redação

Sete anos após perder sua vara na final dos Jogos de Pequim, numa das maiores frustrações da história do esporte olímpico brasileiro, Fabiana Murer deu a volta por cima no mesmo palco. Nesta quarta-feira, numa final de altíssimo nível, a veterana de 34 anos igualou o recorde sul-americano, de 4,85m, para faturar a prata no salto com vara no Campeonato Mundial disputado no Ninho do Pássaro. O ouro só não veio porque a cubana Yarisley Silva, sempre ela, superou o sarrafo a 4,90m na última tentativa.

Assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e também na edição de Toronto, este ano, a prata de Fabiana não deixa gosto amargo. Afinal, a "derrota" foi para uma atleta melhor e que, como poucas, consegue encontrar forças para se superar. Nas três ocasiões, a brasileira ficou atrás da cubana por cinco centímetros. Em Pequim, elas vão ao pódio junto com a grega Nikoleta Kyriakopoulou, que saltou 4,80.

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Com a prata, Fabiana chega a sua segunda medalha em seis participações em Mundiais - isso sem contar o ouro no Mundial Indoor de 2010. Ela tinha 24 anos quando foi à competição pela primeira vez, para saltar 4,40m em Helsinque, em 2005. A brasileira entrou no grupo das melhores do mundo em 2007, em Osaka, quando ficou em sexto. Foi quinta colocada em Berlim (2009) e finalmente conquistou o título em Daegu, em 2011, com um salto de 4,85m. Em Moscou, há dois anos, amargou mais um quinto lugar.

Fabiana Murer ficou muito perto de levar o bicampeonato mundial em Pequim Foto: Andy Wong/AP
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Fabiana, entretanto, saiu-se muito bem nas últimas duas temporadas. No ano passado, particularmente ruim para o salto com vara feminino, só ela saltou mais alto do que 4,71m e liderou o ranking mundial com 4,80m.

Nesta temporada, já havia passado o sarrafo a 4,80m em duas oportunidades, mas viu duas das suas mais fortes rivais chegarem à melhor fase das respectivas carreiras. Isso vale para Yarisley, Nikoleta e a russa Sidorova, que falhou no Mundial. Só a norte-americana Jennifer Suhr, quarta colocada, não bateu seu recorde pessoal em 2015.

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Mundial de Atletismo de Pequim

1 | 47

Quênia supera EUA e acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Wu Hong/EFE
2 | 47

Entre frustrações e vitórias, EUA lideram Mundial de Atletismo

Foto: Johannes Eisele/AFP
3 | 47

Fabiana Murer sobe ao pódio no Mundial de Atletismo de Pequim

Foto: Kin Cheung/AP
4 | 47

João Vitor vai bem, mas para nas semifinal em Pequim

Foto: Franck Fife/AFP
5 | 47

Keila lidera mais uma sessão de resultados ruins para o Brasil

Foto: Franck Fife/AFP
6 | 47

Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
7 | 47

ctv-gyq-atletismo-lavandeira-jr-efe-932

Foto: Lavandeira Jr./EFE
8 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Antonin Thuiller/AFP
9 | 47

Fraser Pryce mantém domínio nos 100m

Foto: Adrian Dennis/ AFP
10 | 47

Fabiana Murer está na final do salto com vara

Foto: Diego Azubel/ EFE
11 | 47

Solonei Silva é o melhor brasileiro na maratona

Foto: Diego Azubel/ EFE
12 | 47

Atleta da Eritreia vence a maratona

Foto: David Gray/ Reuters
13 | 47

Quênia acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Antonin Thuiller/AFP
14 | 47

Ouro na última prova do Mundial salva campanha dos Estados Unidos

Foto: Ng Han Guan/AP
15 | 47

Mare Dibaba garante 1º título da Etiópia na maratona feminina

Foto: Diego Azubel/EFE
16 | 47

Bolt lidera Jamaica em ouro no revezamento 4x100m

Foto: Diego Azubel/EFE
17 | 47

Mo Farah é tricampeão mundial nos 5.000m

Foto: Adrian Dennis/AFP
18 | 47

Bolt ganha 'pulseira da amizade' de cinegrafista chinês que o atropelou

Foto: Damir Sagolj/Reuters
19 | 47

Aries Meritt

Foto: Wang Zhao/AFP
20 | 47

Holandesa bate recorde e ganha ouro nos 200 m em Pequim

Foto: Lee Jin-man/AP
21 | 47

Luiz Alberto sofre lesão e abandona disputa do decatlo no Mundial

Foto: Franck Robichon/EFE
22 | 47

Érica de Sena fica em 6º na marcha atlética de 20km no Mundial

Foto: Wang Zhao/AFP
23 | 47

Bolt solta 'boato' de que Gatlin pagou para cinegrafista atropelá-lo

Foto: Rolex Data Pena/EFE
24 | 47

Bolt ganha ouro nos 200 metros e volta a bater Gatlin em Pequim

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
25 | 47

Bolt é o mais rápido nos 200 metros no Mundial de Atletismo

Foto: Franck Fife/AFP
26 | 47

Fabiana Murer conquista prata no salto com vara no Mundial

Foto: Lavandeira Jr./EFE
27 | 47

Brasil tem outro dia ruim no Mundial de Atletismo

Foto: Pedro Ugarte/AFP
28 | 47

Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
29 | 47

Usain Bolt

Foto: Franck Robichon/EFE
30 | 47

Rosângela Santos

Foto: Mark Schiefelbein/AP
31 | 47

Doping no Atletismo

Foto: David Gray/Reuters
32 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
33 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
34 | 47

Quênia domina Mundial de Atletismo e ganha nos 400m com barreiras

Foto: Olivier Morin/AFP
35 | 47

Polonês fica bêbado e paga corrida de táxi em Pequim com medalha

Foto: Greg Baker/AFP
36 | 47

Augusto Dutra é 9º na final do salto com vara

Foto: Wng Me E/ AP
37 | 47

Brasileira é a última na final do salto triplo

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
38 | 47

Justin Gatlin abraça mãe após prata

Foto: Wu Hong/ EFE
39 | 47

Rosangela Santos chega à semifinais dos 100m

Foto: Wong Maye E/ AP
40 | 47

Bolt quase fica fora da final dos 100m

Foto: Lee Jin Man/ AP
41 | 47

Miguel Angel

Foto: Andy Wong/AP
42 | 47

Mo Farah é bicampeão nos 10.000m

Foto: Wong Maye E/ AP
43 | 47

Usain Bolt é semifinalista nos 100m

Foto: Greg Baker/ AFP
44 | 47

Bingtian Su faz festa da torcida local

Foto: David Gray/ Reuters
45 | 47

Augusto Oliveira se garante na final do salto com vara

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
46 | 47

Thiago Braz decepciona

Foto: Wu Hong/ EFE
47 | 47

Brasil cai no arremesso de martelo

Foto: Lee Jin Man/ AP

A prata de Fabiana ameniza, mas não apaga a péssima campanha do Brasil no Mundial de Atletismo até aqui. Em Moscou, o País fez sete "finais" (classificações entre os oito primeiros da prova). Em Pequim, por enquanto, só Fabiana Murer e Caio Bonfim, sexto na marcha atlética 20km, conseguiram tal feito após cinco dias de competições. E ótimas oportunidades já foram perdidas no salto em distância feminino, salto com vara masculino, maratona masculina e arremesso de peso masculino e feminino.

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A PROVA

A brasileira entrou na disputa já com o sarrafo a 4,50m, marca que superou na primeira tentativa. Também foi direto em 4,60m e 4,70m. Só esses resultados já garantiram o bronze a Fabiana. Mas ela, Yarisley e Nikoleta passaram também 4,80m. A grega, na primeira tentativa. A brasileira e a cubana, na segunda.

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Quando o sarrafo chegou a 4,85m, o pódio estava definido, faltava só definir a ordem. Yarisley Silva, que estava em terceiro, foi a primeira a saltar, acertou, e assumiu a liderança. Fabiana veio em seguida. Chegou a tocar o sarrafo, mas não o derrubou. Pelos critérios de desempate, manteve-se à frente da cubana.

Nikoleta, que até então liderava, não chegou a concluir o primeiro salto a 4,85m. Em terceiro, abdicou das outras duas tentativas para ir direto a 4,90m, para voltar à briga pelo ouro. Só que aí o sarrafo ficou muito alto demais. Só a russa Ysinbayeva (várias vezes), a norte-americana Jennifer Suhr (quatro vezes) e a cubana Yarisley (uma vez 4,90m, outra 4,91m) superaram essa marca na história. Fabiana não conseguiu, Nikoleta não conseguiu, mas Yarisley passou, na última tentativa. A brasileira ainda teve mais um salto, no qual não obteve sucesso.

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A final do salto com vara teve ainda outra brasileira. Angélica Bengtsson, bicampeã mundial júnior (2010 e 2012), ficou na quarta colocação, batendo o recorde nacional da Suécia: 4,70m. Ela é filha de mãe brasileira, mas optou por competir pela pátria do pai, uma vez que é nascida e criada na Suécia.

Sete anos após perder sua vara na final dos Jogos de Pequim, numa das maiores frustrações da história do esporte olímpico brasileiro, Fabiana Murer deu a volta por cima no mesmo palco. Nesta quarta-feira, numa final de altíssimo nível, a veterana de 34 anos igualou o recorde sul-americano, de 4,85m, para faturar a prata no salto com vara no Campeonato Mundial disputado no Ninho do Pássaro. O ouro só não veio porque a cubana Yarisley Silva, sempre ela, superou o sarrafo a 4,90m na última tentativa.

Assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e também na edição de Toronto, este ano, a prata de Fabiana não deixa gosto amargo. Afinal, a "derrota" foi para uma atleta melhor e que, como poucas, consegue encontrar forças para se superar. Nas três ocasiões, a brasileira ficou atrás da cubana por cinco centímetros. Em Pequim, elas vão ao pódio junto com a grega Nikoleta Kyriakopoulou, que saltou 4,80.

Com a prata, Fabiana chega a sua segunda medalha em seis participações em Mundiais - isso sem contar o ouro no Mundial Indoor de 2010. Ela tinha 24 anos quando foi à competição pela primeira vez, para saltar 4,40m em Helsinque, em 2005. A brasileira entrou no grupo das melhores do mundo em 2007, em Osaka, quando ficou em sexto. Foi quinta colocada em Berlim (2009) e finalmente conquistou o título em Daegu, em 2011, com um salto de 4,85m. Em Moscou, há dois anos, amargou mais um quinto lugar.

Fabiana Murer ficou muito perto de levar o bicampeonato mundial em Pequim Foto: Andy Wong/AP

Fabiana, entretanto, saiu-se muito bem nas últimas duas temporadas. No ano passado, particularmente ruim para o salto com vara feminino, só ela saltou mais alto do que 4,71m e liderou o ranking mundial com 4,80m.

Nesta temporada, já havia passado o sarrafo a 4,80m em duas oportunidades, mas viu duas das suas mais fortes rivais chegarem à melhor fase das respectivas carreiras. Isso vale para Yarisley, Nikoleta e a russa Sidorova, que falhou no Mundial. Só a norte-americana Jennifer Suhr, quarta colocada, não bateu seu recorde pessoal em 2015.

Mundial de Atletismo de Pequim

1 | 47

Quênia supera EUA e acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Wu Hong/EFE
2 | 47

Entre frustrações e vitórias, EUA lideram Mundial de Atletismo

Foto: Johannes Eisele/AFP
3 | 47

Fabiana Murer sobe ao pódio no Mundial de Atletismo de Pequim

Foto: Kin Cheung/AP
4 | 47

João Vitor vai bem, mas para nas semifinal em Pequim

Foto: Franck Fife/AFP
5 | 47

Keila lidera mais uma sessão de resultados ruins para o Brasil

Foto: Franck Fife/AFP
6 | 47

Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
7 | 47

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Foto: Lavandeira Jr./EFE
8 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Antonin Thuiller/AFP
9 | 47

Fraser Pryce mantém domínio nos 100m

Foto: Adrian Dennis/ AFP
10 | 47

Fabiana Murer está na final do salto com vara

Foto: Diego Azubel/ EFE
11 | 47

Solonei Silva é o melhor brasileiro na maratona

Foto: Diego Azubel/ EFE
12 | 47

Atleta da Eritreia vence a maratona

Foto: David Gray/ Reuters
13 | 47

Quênia acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Antonin Thuiller/AFP
14 | 47

Ouro na última prova do Mundial salva campanha dos Estados Unidos

Foto: Ng Han Guan/AP
15 | 47

Mare Dibaba garante 1º título da Etiópia na maratona feminina

Foto: Diego Azubel/EFE
16 | 47

Bolt lidera Jamaica em ouro no revezamento 4x100m

Foto: Diego Azubel/EFE
17 | 47

Mo Farah é tricampeão mundial nos 5.000m

Foto: Adrian Dennis/AFP
18 | 47

Bolt ganha 'pulseira da amizade' de cinegrafista chinês que o atropelou

Foto: Damir Sagolj/Reuters
19 | 47

Aries Meritt

Foto: Wang Zhao/AFP
20 | 47

Holandesa bate recorde e ganha ouro nos 200 m em Pequim

Foto: Lee Jin-man/AP
21 | 47

Luiz Alberto sofre lesão e abandona disputa do decatlo no Mundial

Foto: Franck Robichon/EFE
22 | 47

Érica de Sena fica em 6º na marcha atlética de 20km no Mundial

Foto: Wang Zhao/AFP
23 | 47

Bolt solta 'boato' de que Gatlin pagou para cinegrafista atropelá-lo

Foto: Rolex Data Pena/EFE
24 | 47

Bolt ganha ouro nos 200 metros e volta a bater Gatlin em Pequim

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
25 | 47

Bolt é o mais rápido nos 200 metros no Mundial de Atletismo

Foto: Franck Fife/AFP
26 | 47

Fabiana Murer conquista prata no salto com vara no Mundial

Foto: Lavandeira Jr./EFE
27 | 47

Brasil tem outro dia ruim no Mundial de Atletismo

Foto: Pedro Ugarte/AFP
28 | 47

Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
29 | 47

Usain Bolt

Foto: Franck Robichon/EFE
30 | 47

Rosângela Santos

Foto: Mark Schiefelbein/AP
31 | 47

Doping no Atletismo

Foto: David Gray/Reuters
32 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
33 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
34 | 47

Quênia domina Mundial de Atletismo e ganha nos 400m com barreiras

Foto: Olivier Morin/AFP
35 | 47

Polonês fica bêbado e paga corrida de táxi em Pequim com medalha

Foto: Greg Baker/AFP
36 | 47

Augusto Dutra é 9º na final do salto com vara

Foto: Wng Me E/ AP
37 | 47

Brasileira é a última na final do salto triplo

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
38 | 47

Justin Gatlin abraça mãe após prata

Foto: Wu Hong/ EFE
39 | 47

Rosangela Santos chega à semifinais dos 100m

Foto: Wong Maye E/ AP
40 | 47

Bolt quase fica fora da final dos 100m

Foto: Lee Jin Man/ AP
41 | 47

Miguel Angel

Foto: Andy Wong/AP
42 | 47

Mo Farah é bicampeão nos 10.000m

Foto: Wong Maye E/ AP
43 | 47

Usain Bolt é semifinalista nos 100m

Foto: Greg Baker/ AFP
44 | 47

Bingtian Su faz festa da torcida local

Foto: David Gray/ Reuters
45 | 47

Augusto Oliveira se garante na final do salto com vara

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
46 | 47

Thiago Braz decepciona

Foto: Wu Hong/ EFE
47 | 47

Brasil cai no arremesso de martelo

Foto: Lee Jin Man/ AP

A prata de Fabiana ameniza, mas não apaga a péssima campanha do Brasil no Mundial de Atletismo até aqui. Em Moscou, o País fez sete "finais" (classificações entre os oito primeiros da prova). Em Pequim, por enquanto, só Fabiana Murer e Caio Bonfim, sexto na marcha atlética 20km, conseguiram tal feito após cinco dias de competições. E ótimas oportunidades já foram perdidas no salto em distância feminino, salto com vara masculino, maratona masculina e arremesso de peso masculino e feminino.

A PROVA

A brasileira entrou na disputa já com o sarrafo a 4,50m, marca que superou na primeira tentativa. Também foi direto em 4,60m e 4,70m. Só esses resultados já garantiram o bronze a Fabiana. Mas ela, Yarisley e Nikoleta passaram também 4,80m. A grega, na primeira tentativa. A brasileira e a cubana, na segunda.

Quando o sarrafo chegou a 4,85m, o pódio estava definido, faltava só definir a ordem. Yarisley Silva, que estava em terceiro, foi a primeira a saltar, acertou, e assumiu a liderança. Fabiana veio em seguida. Chegou a tocar o sarrafo, mas não o derrubou. Pelos critérios de desempate, manteve-se à frente da cubana.

Nikoleta, que até então liderava, não chegou a concluir o primeiro salto a 4,85m. Em terceiro, abdicou das outras duas tentativas para ir direto a 4,90m, para voltar à briga pelo ouro. Só que aí o sarrafo ficou muito alto demais. Só a russa Ysinbayeva (várias vezes), a norte-americana Jennifer Suhr (quatro vezes) e a cubana Yarisley (uma vez 4,90m, outra 4,91m) superaram essa marca na história. Fabiana não conseguiu, Nikoleta não conseguiu, mas Yarisley passou, na última tentativa. A brasileira ainda teve mais um salto, no qual não obteve sucesso.

A final do salto com vara teve ainda outra brasileira. Angélica Bengtsson, bicampeã mundial júnior (2010 e 2012), ficou na quarta colocação, batendo o recorde nacional da Suécia: 4,70m. Ela é filha de mãe brasileira, mas optou por competir pela pátria do pai, uma vez que é nascida e criada na Suécia.

Sete anos após perder sua vara na final dos Jogos de Pequim, numa das maiores frustrações da história do esporte olímpico brasileiro, Fabiana Murer deu a volta por cima no mesmo palco. Nesta quarta-feira, numa final de altíssimo nível, a veterana de 34 anos igualou o recorde sul-americano, de 4,85m, para faturar a prata no salto com vara no Campeonato Mundial disputado no Ninho do Pássaro. O ouro só não veio porque a cubana Yarisley Silva, sempre ela, superou o sarrafo a 4,90m na última tentativa.

Assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e também na edição de Toronto, este ano, a prata de Fabiana não deixa gosto amargo. Afinal, a "derrota" foi para uma atleta melhor e que, como poucas, consegue encontrar forças para se superar. Nas três ocasiões, a brasileira ficou atrás da cubana por cinco centímetros. Em Pequim, elas vão ao pódio junto com a grega Nikoleta Kyriakopoulou, que saltou 4,80.

Com a prata, Fabiana chega a sua segunda medalha em seis participações em Mundiais - isso sem contar o ouro no Mundial Indoor de 2010. Ela tinha 24 anos quando foi à competição pela primeira vez, para saltar 4,40m em Helsinque, em 2005. A brasileira entrou no grupo das melhores do mundo em 2007, em Osaka, quando ficou em sexto. Foi quinta colocada em Berlim (2009) e finalmente conquistou o título em Daegu, em 2011, com um salto de 4,85m. Em Moscou, há dois anos, amargou mais um quinto lugar.

Fabiana Murer ficou muito perto de levar o bicampeonato mundial em Pequim Foto: Andy Wong/AP

Fabiana, entretanto, saiu-se muito bem nas últimas duas temporadas. No ano passado, particularmente ruim para o salto com vara feminino, só ela saltou mais alto do que 4,71m e liderou o ranking mundial com 4,80m.

Nesta temporada, já havia passado o sarrafo a 4,80m em duas oportunidades, mas viu duas das suas mais fortes rivais chegarem à melhor fase das respectivas carreiras. Isso vale para Yarisley, Nikoleta e a russa Sidorova, que falhou no Mundial. Só a norte-americana Jennifer Suhr, quarta colocada, não bateu seu recorde pessoal em 2015.

Mundial de Atletismo de Pequim

1 | 47

Quênia supera EUA e acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Wu Hong/EFE
2 | 47

Entre frustrações e vitórias, EUA lideram Mundial de Atletismo

Foto: Johannes Eisele/AFP
3 | 47

Fabiana Murer sobe ao pódio no Mundial de Atletismo de Pequim

Foto: Kin Cheung/AP
4 | 47

João Vitor vai bem, mas para nas semifinal em Pequim

Foto: Franck Fife/AFP
5 | 47

Keila lidera mais uma sessão de resultados ruins para o Brasil

Foto: Franck Fife/AFP
6 | 47

Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
7 | 47

ctv-gyq-atletismo-lavandeira-jr-efe-932

Foto: Lavandeira Jr./EFE
8 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Antonin Thuiller/AFP
9 | 47

Fraser Pryce mantém domínio nos 100m

Foto: Adrian Dennis/ AFP
10 | 47

Fabiana Murer está na final do salto com vara

Foto: Diego Azubel/ EFE
11 | 47

Solonei Silva é o melhor brasileiro na maratona

Foto: Diego Azubel/ EFE
12 | 47

Atleta da Eritreia vence a maratona

Foto: David Gray/ Reuters
13 | 47

Quênia acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Antonin Thuiller/AFP
14 | 47

Ouro na última prova do Mundial salva campanha dos Estados Unidos

Foto: Ng Han Guan/AP
15 | 47

Mare Dibaba garante 1º título da Etiópia na maratona feminina

Foto: Diego Azubel/EFE
16 | 47

Bolt lidera Jamaica em ouro no revezamento 4x100m

Foto: Diego Azubel/EFE
17 | 47

Mo Farah é tricampeão mundial nos 5.000m

Foto: Adrian Dennis/AFP
18 | 47

Bolt ganha 'pulseira da amizade' de cinegrafista chinês que o atropelou

Foto: Damir Sagolj/Reuters
19 | 47

Aries Meritt

Foto: Wang Zhao/AFP
20 | 47

Holandesa bate recorde e ganha ouro nos 200 m em Pequim

Foto: Lee Jin-man/AP
21 | 47

Luiz Alberto sofre lesão e abandona disputa do decatlo no Mundial

Foto: Franck Robichon/EFE
22 | 47

Érica de Sena fica em 6º na marcha atlética de 20km no Mundial

Foto: Wang Zhao/AFP
23 | 47

Bolt solta 'boato' de que Gatlin pagou para cinegrafista atropelá-lo

Foto: Rolex Data Pena/EFE
24 | 47

Bolt ganha ouro nos 200 metros e volta a bater Gatlin em Pequim

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
25 | 47

Bolt é o mais rápido nos 200 metros no Mundial de Atletismo

Foto: Franck Fife/AFP
26 | 47

Fabiana Murer conquista prata no salto com vara no Mundial

Foto: Lavandeira Jr./EFE
27 | 47

Brasil tem outro dia ruim no Mundial de Atletismo

Foto: Pedro Ugarte/AFP
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Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
29 | 47

Usain Bolt

Foto: Franck Robichon/EFE
30 | 47

Rosângela Santos

Foto: Mark Schiefelbein/AP
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Doping no Atletismo

Foto: David Gray/Reuters
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Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
33 | 47

Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
34 | 47

Quênia domina Mundial de Atletismo e ganha nos 400m com barreiras

Foto: Olivier Morin/AFP
35 | 47

Polonês fica bêbado e paga corrida de táxi em Pequim com medalha

Foto: Greg Baker/AFP
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Augusto Dutra é 9º na final do salto com vara

Foto: Wng Me E/ AP
37 | 47

Brasileira é a última na final do salto triplo

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
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Justin Gatlin abraça mãe após prata

Foto: Wu Hong/ EFE
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Rosangela Santos chega à semifinais dos 100m

Foto: Wong Maye E/ AP
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Bolt quase fica fora da final dos 100m

Foto: Lee Jin Man/ AP
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Miguel Angel

Foto: Andy Wong/AP
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Mo Farah é bicampeão nos 10.000m

Foto: Wong Maye E/ AP
43 | 47

Usain Bolt é semifinalista nos 100m

Foto: Greg Baker/ AFP
44 | 47

Bingtian Su faz festa da torcida local

Foto: David Gray/ Reuters
45 | 47

Augusto Oliveira se garante na final do salto com vara

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
46 | 47

Thiago Braz decepciona

Foto: Wu Hong/ EFE
47 | 47

Brasil cai no arremesso de martelo

Foto: Lee Jin Man/ AP

A prata de Fabiana ameniza, mas não apaga a péssima campanha do Brasil no Mundial de Atletismo até aqui. Em Moscou, o País fez sete "finais" (classificações entre os oito primeiros da prova). Em Pequim, por enquanto, só Fabiana Murer e Caio Bonfim, sexto na marcha atlética 20km, conseguiram tal feito após cinco dias de competições. E ótimas oportunidades já foram perdidas no salto em distância feminino, salto com vara masculino, maratona masculina e arremesso de peso masculino e feminino.

A PROVA

A brasileira entrou na disputa já com o sarrafo a 4,50m, marca que superou na primeira tentativa. Também foi direto em 4,60m e 4,70m. Só esses resultados já garantiram o bronze a Fabiana. Mas ela, Yarisley e Nikoleta passaram também 4,80m. A grega, na primeira tentativa. A brasileira e a cubana, na segunda.

Quando o sarrafo chegou a 4,85m, o pódio estava definido, faltava só definir a ordem. Yarisley Silva, que estava em terceiro, foi a primeira a saltar, acertou, e assumiu a liderança. Fabiana veio em seguida. Chegou a tocar o sarrafo, mas não o derrubou. Pelos critérios de desempate, manteve-se à frente da cubana.

Nikoleta, que até então liderava, não chegou a concluir o primeiro salto a 4,85m. Em terceiro, abdicou das outras duas tentativas para ir direto a 4,90m, para voltar à briga pelo ouro. Só que aí o sarrafo ficou muito alto demais. Só a russa Ysinbayeva (várias vezes), a norte-americana Jennifer Suhr (quatro vezes) e a cubana Yarisley (uma vez 4,90m, outra 4,91m) superaram essa marca na história. Fabiana não conseguiu, Nikoleta não conseguiu, mas Yarisley passou, na última tentativa. A brasileira ainda teve mais um salto, no qual não obteve sucesso.

A final do salto com vara teve ainda outra brasileira. Angélica Bengtsson, bicampeã mundial júnior (2010 e 2012), ficou na quarta colocação, batendo o recorde nacional da Suécia: 4,70m. Ela é filha de mãe brasileira, mas optou por competir pela pátria do pai, uma vez que é nascida e criada na Suécia.

Sete anos após perder sua vara na final dos Jogos de Pequim, numa das maiores frustrações da história do esporte olímpico brasileiro, Fabiana Murer deu a volta por cima no mesmo palco. Nesta quarta-feira, numa final de altíssimo nível, a veterana de 34 anos igualou o recorde sul-americano, de 4,85m, para faturar a prata no salto com vara no Campeonato Mundial disputado no Ninho do Pássaro. O ouro só não veio porque a cubana Yarisley Silva, sempre ela, superou o sarrafo a 4,90m na última tentativa.

Assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e também na edição de Toronto, este ano, a prata de Fabiana não deixa gosto amargo. Afinal, a "derrota" foi para uma atleta melhor e que, como poucas, consegue encontrar forças para se superar. Nas três ocasiões, a brasileira ficou atrás da cubana por cinco centímetros. Em Pequim, elas vão ao pódio junto com a grega Nikoleta Kyriakopoulou, que saltou 4,80.

Com a prata, Fabiana chega a sua segunda medalha em seis participações em Mundiais - isso sem contar o ouro no Mundial Indoor de 2010. Ela tinha 24 anos quando foi à competição pela primeira vez, para saltar 4,40m em Helsinque, em 2005. A brasileira entrou no grupo das melhores do mundo em 2007, em Osaka, quando ficou em sexto. Foi quinta colocada em Berlim (2009) e finalmente conquistou o título em Daegu, em 2011, com um salto de 4,85m. Em Moscou, há dois anos, amargou mais um quinto lugar.

Fabiana Murer ficou muito perto de levar o bicampeonato mundial em Pequim Foto: Andy Wong/AP

Fabiana, entretanto, saiu-se muito bem nas últimas duas temporadas. No ano passado, particularmente ruim para o salto com vara feminino, só ela saltou mais alto do que 4,71m e liderou o ranking mundial com 4,80m.

Nesta temporada, já havia passado o sarrafo a 4,80m em duas oportunidades, mas viu duas das suas mais fortes rivais chegarem à melhor fase das respectivas carreiras. Isso vale para Yarisley, Nikoleta e a russa Sidorova, que falhou no Mundial. Só a norte-americana Jennifer Suhr, quarta colocada, não bateu seu recorde pessoal em 2015.

Mundial de Atletismo de Pequim

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Quênia supera EUA e acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Wu Hong/EFE
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Entre frustrações e vitórias, EUA lideram Mundial de Atletismo

Foto: Johannes Eisele/AFP
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Fabiana Murer sobe ao pódio no Mundial de Atletismo de Pequim

Foto: Kin Cheung/AP
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João Vitor vai bem, mas para nas semifinal em Pequim

Foto: Franck Fife/AFP
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Keila lidera mais uma sessão de resultados ruins para o Brasil

Foto: Franck Fife/AFP
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Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
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Foto: Lavandeira Jr./EFE
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Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Antonin Thuiller/AFP
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Fraser Pryce mantém domínio nos 100m

Foto: Adrian Dennis/ AFP
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Fabiana Murer está na final do salto com vara

Foto: Diego Azubel/ EFE
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Solonei Silva é o melhor brasileiro na maratona

Foto: Diego Azubel/ EFE
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Atleta da Eritreia vence a maratona

Foto: David Gray/ Reuters
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Quênia acaba Mundial de Atletismo com supremacia

Foto: Antonin Thuiller/AFP
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Ouro na última prova do Mundial salva campanha dos Estados Unidos

Foto: Ng Han Guan/AP
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Mare Dibaba garante 1º título da Etiópia na maratona feminina

Foto: Diego Azubel/EFE
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Bolt lidera Jamaica em ouro no revezamento 4x100m

Foto: Diego Azubel/EFE
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Mo Farah é tricampeão mundial nos 5.000m

Foto: Adrian Dennis/AFP
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Bolt ganha 'pulseira da amizade' de cinegrafista chinês que o atropelou

Foto: Damir Sagolj/Reuters
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Aries Meritt

Foto: Wang Zhao/AFP
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Holandesa bate recorde e ganha ouro nos 200 m em Pequim

Foto: Lee Jin-man/AP
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Luiz Alberto sofre lesão e abandona disputa do decatlo no Mundial

Foto: Franck Robichon/EFE
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Érica de Sena fica em 6º na marcha atlética de 20km no Mundial

Foto: Wang Zhao/AFP
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Bolt solta 'boato' de que Gatlin pagou para cinegrafista atropelá-lo

Foto: Rolex Data Pena/EFE
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Bolt ganha ouro nos 200 metros e volta a bater Gatlin em Pequim

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
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Bolt é o mais rápido nos 200 metros no Mundial de Atletismo

Foto: Franck Fife/AFP
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Fabiana Murer conquista prata no salto com vara no Mundial

Foto: Lavandeira Jr./EFE
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Brasil tem outro dia ruim no Mundial de Atletismo

Foto: Pedro Ugarte/AFP
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Fabiana Murer

Foto: Andy Wong/AP
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Usain Bolt

Foto: Franck Robichon/EFE
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Rosângela Santos

Foto: Mark Schiefelbein/AP
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Doping no Atletismo

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Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
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Bolt e Gatlin sobram e vão à semifinal dos 200 metros no Mundial

Foto: Adrian Dennis/AFP
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Quênia domina Mundial de Atletismo e ganha nos 400m com barreiras

Foto: Olivier Morin/AFP
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Polonês fica bêbado e paga corrida de táxi em Pequim com medalha

Foto: Greg Baker/AFP
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Augusto Dutra é 9º na final do salto com vara

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Brasileira é a última na final do salto triplo

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
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Justin Gatlin abraça mãe após prata

Foto: Wu Hong/ EFE
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Rosangela Santos chega à semifinais dos 100m

Foto: Wong Maye E/ AP
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Bolt quase fica fora da final dos 100m

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Miguel Angel

Foto: Andy Wong/AP
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Mo Farah é bicampeão nos 10.000m

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Usain Bolt é semifinalista nos 100m

Foto: Greg Baker/ AFP
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Bingtian Su faz festa da torcida local

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Augusto Oliveira se garante na final do salto com vara

Foto: Lavandeira Jr/ EFE
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Thiago Braz decepciona

Foto: Wu Hong/ EFE
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Brasil cai no arremesso de martelo

Foto: Lee Jin Man/ AP

A prata de Fabiana ameniza, mas não apaga a péssima campanha do Brasil no Mundial de Atletismo até aqui. Em Moscou, o País fez sete "finais" (classificações entre os oito primeiros da prova). Em Pequim, por enquanto, só Fabiana Murer e Caio Bonfim, sexto na marcha atlética 20km, conseguiram tal feito após cinco dias de competições. E ótimas oportunidades já foram perdidas no salto em distância feminino, salto com vara masculino, maratona masculina e arremesso de peso masculino e feminino.

A PROVA

A brasileira entrou na disputa já com o sarrafo a 4,50m, marca que superou na primeira tentativa. Também foi direto em 4,60m e 4,70m. Só esses resultados já garantiram o bronze a Fabiana. Mas ela, Yarisley e Nikoleta passaram também 4,80m. A grega, na primeira tentativa. A brasileira e a cubana, na segunda.

Quando o sarrafo chegou a 4,85m, o pódio estava definido, faltava só definir a ordem. Yarisley Silva, que estava em terceiro, foi a primeira a saltar, acertou, e assumiu a liderança. Fabiana veio em seguida. Chegou a tocar o sarrafo, mas não o derrubou. Pelos critérios de desempate, manteve-se à frente da cubana.

Nikoleta, que até então liderava, não chegou a concluir o primeiro salto a 4,85m. Em terceiro, abdicou das outras duas tentativas para ir direto a 4,90m, para voltar à briga pelo ouro. Só que aí o sarrafo ficou muito alto demais. Só a russa Ysinbayeva (várias vezes), a norte-americana Jennifer Suhr (quatro vezes) e a cubana Yarisley (uma vez 4,90m, outra 4,91m) superaram essa marca na história. Fabiana não conseguiu, Nikoleta não conseguiu, mas Yarisley passou, na última tentativa. A brasileira ainda teve mais um salto, no qual não obteve sucesso.

A final do salto com vara teve ainda outra brasileira. Angélica Bengtsson, bicampeã mundial júnior (2010 e 2012), ficou na quarta colocação, batendo o recorde nacional da Suécia: 4,70m. Ela é filha de mãe brasileira, mas optou por competir pela pátria do pai, uma vez que é nascida e criada na Suécia.

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