Duda Amorim: 'Talvez leve muitos anos para sermos competitivas novamente'


Jogadora da seleção feminina de handebol fala sobre as mudanças na equipe e sobre seu sucesso na Hungria

Por Paulo Favero

Duda Amorim, eleita melhor jogadora do mundo de handebol em 2014, foi considerada agora a melhor defensora da modalidade. A atleta da seleção brasileira e do Gyori Audi ETO KC, da Hungria, está se recuperando de uma fratura na mão, mas espera continuar correspondendo nas quadras.Relembre: Meninas do Brasil batem Sérvia e faturam 1º Mundial de handebol

Você teve uma lesão no joelho, mas deu a volta por cima, atuou em alto nível e foi eleita a melhor defensora do mundo. Qual o sentimento em relação a isso?

É de muita gratidão. Além de me sentir feliz em quadra, as pessoas reconhecem meu bom trabalho. Acredito que elas me veem com uma boa jogadora, uma das mais completas que existe. Eu atingi um nível muito alto e me sinto muito respeitada aqui na Hungria e mundialmente. Acredito que as outras jogadoras brasileiras são respeitadas também.

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Duda Amorim, jogadora do Gyori, da Hungria Foto: gyorietokc.hu

A que se deve sua ótima fase na Europa?

Acredito que se deve à minha vontade de sempre evoluir em quadra. Quero extrair o máximo da minha carreira e isso sempre me mantém focada pra dar meu máximo diariamente.

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É possível se desenvolver em alto nível atuando só no Brasil?

Eu não acredito que seja possível. Por enquanto não tenho planos de voltar. 

O que se pode fazer para não desperdiçar talentos no País, pois o handebol é bastante praticado nas escolas?

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Muito pouco. Se no momento não temos muitos clubes, as crianças e adolescentes não têm pra onde ir. 

Brasil é campeão mundial no handebol

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Seleção brasileira bate a Sérvia na decisão para conquistar título inédito

Foto: Marko Drobnjakovic/AP
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Seleção brasileira bate a Sérvia na decisão para conquistar título inédito

Foto: Darko Vojinovic/AP
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Seleção brasileira bate a Sérvia na decisão para conquistar título inédito

Foto: Georgi Licovski/EFE
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Foto: Marko Drobnjakovic/AP
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Seleção brasileira bate a Sérvia na decisão para conquistar título inédito

Foto: Marko Drobnjakovic/AP

Como é sua vida na Hungria?

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É muito boa. E calma. Quando tenho tempo livre, gosto de ir ao cinema. Gosto de viajar, ver outros jogos ao vivo e ir em banhos termais. 

Depois da saída do Morten Soubak, o que mudou na seleção brasileira feminina?

O fato de termos de começar do zero. As atletas também mudaram, assim como a filosofia de trabalho. Difícil saber no momento onde vamos chegar, mas talvez leve muitos anos para sermos competitivas novamente.

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Como está a recuperação da sua fratura na mão?

Está indo bem, graças a Deus. Não tem como saber exatamente porque depende da calcificação do osso. Mas espero que em menos de um mês eu já esteja bem.

Como você viu os problemas no COB, mesmo estando longe?

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Acompanhei um pouco, e fiquei feliz que o COI já encerrou a suspensão ao COB. Agora podem continuar trabalhando forte.

Como projeta sua carreira para as próximas temporadas? 

Continuo na luta pra ganhar as próximas edições da Liga dos Campeões. Gostaria de jogar até os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, então estou aproveitando cada momento em quadra.

Duda Amorim, eleita melhor jogadora do mundo de handebol em 2014, foi considerada agora a melhor defensora da modalidade. A atleta da seleção brasileira e do Gyori Audi ETO KC, da Hungria, está se recuperando de uma fratura na mão, mas espera continuar correspondendo nas quadras.Relembre: Meninas do Brasil batem Sérvia e faturam 1º Mundial de handebol

Você teve uma lesão no joelho, mas deu a volta por cima, atuou em alto nível e foi eleita a melhor defensora do mundo. Qual o sentimento em relação a isso?

É de muita gratidão. Além de me sentir feliz em quadra, as pessoas reconhecem meu bom trabalho. Acredito que elas me veem com uma boa jogadora, uma das mais completas que existe. Eu atingi um nível muito alto e me sinto muito respeitada aqui na Hungria e mundialmente. Acredito que as outras jogadoras brasileiras são respeitadas também.

Duda Amorim, jogadora do Gyori, da Hungria Foto: gyorietokc.hu

A que se deve sua ótima fase na Europa?

Acredito que se deve à minha vontade de sempre evoluir em quadra. Quero extrair o máximo da minha carreira e isso sempre me mantém focada pra dar meu máximo diariamente.

É possível se desenvolver em alto nível atuando só no Brasil?

Eu não acredito que seja possível. Por enquanto não tenho planos de voltar. 

O que se pode fazer para não desperdiçar talentos no País, pois o handebol é bastante praticado nas escolas?

Muito pouco. Se no momento não temos muitos clubes, as crianças e adolescentes não têm pra onde ir. 

Brasil é campeão mundial no handebol

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Como é sua vida na Hungria?

É muito boa. E calma. Quando tenho tempo livre, gosto de ir ao cinema. Gosto de viajar, ver outros jogos ao vivo e ir em banhos termais. 

Depois da saída do Morten Soubak, o que mudou na seleção brasileira feminina?

O fato de termos de começar do zero. As atletas também mudaram, assim como a filosofia de trabalho. Difícil saber no momento onde vamos chegar, mas talvez leve muitos anos para sermos competitivas novamente.

Como está a recuperação da sua fratura na mão?

Está indo bem, graças a Deus. Não tem como saber exatamente porque depende da calcificação do osso. Mas espero que em menos de um mês eu já esteja bem.

Como você viu os problemas no COB, mesmo estando longe?

Acompanhei um pouco, e fiquei feliz que o COI já encerrou a suspensão ao COB. Agora podem continuar trabalhando forte.

Como projeta sua carreira para as próximas temporadas? 

Continuo na luta pra ganhar as próximas edições da Liga dos Campeões. Gostaria de jogar até os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, então estou aproveitando cada momento em quadra.

Duda Amorim, eleita melhor jogadora do mundo de handebol em 2014, foi considerada agora a melhor defensora da modalidade. A atleta da seleção brasileira e do Gyori Audi ETO KC, da Hungria, está se recuperando de uma fratura na mão, mas espera continuar correspondendo nas quadras.Relembre: Meninas do Brasil batem Sérvia e faturam 1º Mundial de handebol

Você teve uma lesão no joelho, mas deu a volta por cima, atuou em alto nível e foi eleita a melhor defensora do mundo. Qual o sentimento em relação a isso?

É de muita gratidão. Além de me sentir feliz em quadra, as pessoas reconhecem meu bom trabalho. Acredito que elas me veem com uma boa jogadora, uma das mais completas que existe. Eu atingi um nível muito alto e me sinto muito respeitada aqui na Hungria e mundialmente. Acredito que as outras jogadoras brasileiras são respeitadas também.

Duda Amorim, jogadora do Gyori, da Hungria Foto: gyorietokc.hu

A que se deve sua ótima fase na Europa?

Acredito que se deve à minha vontade de sempre evoluir em quadra. Quero extrair o máximo da minha carreira e isso sempre me mantém focada pra dar meu máximo diariamente.

É possível se desenvolver em alto nível atuando só no Brasil?

Eu não acredito que seja possível. Por enquanto não tenho planos de voltar. 

O que se pode fazer para não desperdiçar talentos no País, pois o handebol é bastante praticado nas escolas?

Muito pouco. Se no momento não temos muitos clubes, as crianças e adolescentes não têm pra onde ir. 

Brasil é campeão mundial no handebol

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Seleção brasileira bate a Sérvia na decisão para conquistar título inédito

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Como é sua vida na Hungria?

É muito boa. E calma. Quando tenho tempo livre, gosto de ir ao cinema. Gosto de viajar, ver outros jogos ao vivo e ir em banhos termais. 

Depois da saída do Morten Soubak, o que mudou na seleção brasileira feminina?

O fato de termos de começar do zero. As atletas também mudaram, assim como a filosofia de trabalho. Difícil saber no momento onde vamos chegar, mas talvez leve muitos anos para sermos competitivas novamente.

Como está a recuperação da sua fratura na mão?

Está indo bem, graças a Deus. Não tem como saber exatamente porque depende da calcificação do osso. Mas espero que em menos de um mês eu já esteja bem.

Como você viu os problemas no COB, mesmo estando longe?

Acompanhei um pouco, e fiquei feliz que o COI já encerrou a suspensão ao COB. Agora podem continuar trabalhando forte.

Como projeta sua carreira para as próximas temporadas? 

Continuo na luta pra ganhar as próximas edições da Liga dos Campeões. Gostaria de jogar até os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, então estou aproveitando cada momento em quadra.

Duda Amorim, eleita melhor jogadora do mundo de handebol em 2014, foi considerada agora a melhor defensora da modalidade. A atleta da seleção brasileira e do Gyori Audi ETO KC, da Hungria, está se recuperando de uma fratura na mão, mas espera continuar correspondendo nas quadras.Relembre: Meninas do Brasil batem Sérvia e faturam 1º Mundial de handebol

Você teve uma lesão no joelho, mas deu a volta por cima, atuou em alto nível e foi eleita a melhor defensora do mundo. Qual o sentimento em relação a isso?

É de muita gratidão. Além de me sentir feliz em quadra, as pessoas reconhecem meu bom trabalho. Acredito que elas me veem com uma boa jogadora, uma das mais completas que existe. Eu atingi um nível muito alto e me sinto muito respeitada aqui na Hungria e mundialmente. Acredito que as outras jogadoras brasileiras são respeitadas também.

Duda Amorim, jogadora do Gyori, da Hungria Foto: gyorietokc.hu

A que se deve sua ótima fase na Europa?

Acredito que se deve à minha vontade de sempre evoluir em quadra. Quero extrair o máximo da minha carreira e isso sempre me mantém focada pra dar meu máximo diariamente.

É possível se desenvolver em alto nível atuando só no Brasil?

Eu não acredito que seja possível. Por enquanto não tenho planos de voltar. 

O que se pode fazer para não desperdiçar talentos no País, pois o handebol é bastante praticado nas escolas?

Muito pouco. Se no momento não temos muitos clubes, as crianças e adolescentes não têm pra onde ir. 

Brasil é campeão mundial no handebol

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Foto: Marko Drobnjakovic/AP
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Como é sua vida na Hungria?

É muito boa. E calma. Quando tenho tempo livre, gosto de ir ao cinema. Gosto de viajar, ver outros jogos ao vivo e ir em banhos termais. 

Depois da saída do Morten Soubak, o que mudou na seleção brasileira feminina?

O fato de termos de começar do zero. As atletas também mudaram, assim como a filosofia de trabalho. Difícil saber no momento onde vamos chegar, mas talvez leve muitos anos para sermos competitivas novamente.

Como está a recuperação da sua fratura na mão?

Está indo bem, graças a Deus. Não tem como saber exatamente porque depende da calcificação do osso. Mas espero que em menos de um mês eu já esteja bem.

Como você viu os problemas no COB, mesmo estando longe?

Acompanhei um pouco, e fiquei feliz que o COI já encerrou a suspensão ao COB. Agora podem continuar trabalhando forte.

Como projeta sua carreira para as próximas temporadas? 

Continuo na luta pra ganhar as próximas edições da Liga dos Campeões. Gostaria de jogar até os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, então estou aproveitando cada momento em quadra.

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