Texto russo na ONU não tem referências aos direitos dos gays


Copatrocinador do documento, Brasil foi duramente criticado por ativistas por não tentar impor seus valores

Por JAMIL CHADE

GENEBRA - A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores. A resolução foi apresentada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, defendendo que os grandes eventos esportivos fossem plataformas para a promoção dos direitos humanos. O problema é que Moscou, que organiza em fevereiro os Jogos de Inverno, em Sochi, vem sendo atacado por adotar leis antigay. Atletas americanos chegaram a levantar a possibilidade de promover um boicote, enquanto o COI e mesmo entidades como a Fifa vem insistindo com o presidente Vladimir Putin que a lei deve ser derrubada. Entre vários pontos, a lei permite a prisão de quem promover o homossexualismo.No texto original enviado à ONU, nenhuma referência a direitos dos gays. "Gostaríamos de ver uma linguagem dura, combatente à discriminação, em todos os sentidos", disse André du Plessis, representante da ILGA, uma ONG que defende direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. A esperança de ONGs e mesmo de governos europeus era de que o Brasil, por ter sido um dos apoiadores do projeto russo, usaria sua influência para colocar no texto o fato de que ninguém deveria ser discriminado por sua orientação sexual. Mas o Itamaraty não agiu.Coube à Noruega propor que o texto falasse claramente sobre o direito dos gays. Mas os russos foram buscar apoio nos países islâmicos, que prometeram apoio à resolução contanto que não fizesse referências à orientação sexual.  No texto final, a única menção incluída foi a promessa de que a "discriminação" seria combatida, em "todas suas formas". Momentos antes da aprovação, a embaixadora dos EUA, Eileen Donahoe, alertou que a Casa Branca votaria a favor, mas com o entendimento de que a referência a "todas as formas de discriminação" incluiria o respeito aos gays.Já o governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse. "Não sei como ficou o texto", disse. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que "os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles."

GENEBRA - A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores. A resolução foi apresentada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, defendendo que os grandes eventos esportivos fossem plataformas para a promoção dos direitos humanos. O problema é que Moscou, que organiza em fevereiro os Jogos de Inverno, em Sochi, vem sendo atacado por adotar leis antigay. Atletas americanos chegaram a levantar a possibilidade de promover um boicote, enquanto o COI e mesmo entidades como a Fifa vem insistindo com o presidente Vladimir Putin que a lei deve ser derrubada. Entre vários pontos, a lei permite a prisão de quem promover o homossexualismo.No texto original enviado à ONU, nenhuma referência a direitos dos gays. "Gostaríamos de ver uma linguagem dura, combatente à discriminação, em todos os sentidos", disse André du Plessis, representante da ILGA, uma ONG que defende direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. A esperança de ONGs e mesmo de governos europeus era de que o Brasil, por ter sido um dos apoiadores do projeto russo, usaria sua influência para colocar no texto o fato de que ninguém deveria ser discriminado por sua orientação sexual. Mas o Itamaraty não agiu.Coube à Noruega propor que o texto falasse claramente sobre o direito dos gays. Mas os russos foram buscar apoio nos países islâmicos, que prometeram apoio à resolução contanto que não fizesse referências à orientação sexual.  No texto final, a única menção incluída foi a promessa de que a "discriminação" seria combatida, em "todas suas formas". Momentos antes da aprovação, a embaixadora dos EUA, Eileen Donahoe, alertou que a Casa Branca votaria a favor, mas com o entendimento de que a referência a "todas as formas de discriminação" incluiria o respeito aos gays.Já o governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse. "Não sei como ficou o texto", disse. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que "os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles."

GENEBRA - A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores. A resolução foi apresentada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, defendendo que os grandes eventos esportivos fossem plataformas para a promoção dos direitos humanos. O problema é que Moscou, que organiza em fevereiro os Jogos de Inverno, em Sochi, vem sendo atacado por adotar leis antigay. Atletas americanos chegaram a levantar a possibilidade de promover um boicote, enquanto o COI e mesmo entidades como a Fifa vem insistindo com o presidente Vladimir Putin que a lei deve ser derrubada. Entre vários pontos, a lei permite a prisão de quem promover o homossexualismo.No texto original enviado à ONU, nenhuma referência a direitos dos gays. "Gostaríamos de ver uma linguagem dura, combatente à discriminação, em todos os sentidos", disse André du Plessis, representante da ILGA, uma ONG que defende direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. A esperança de ONGs e mesmo de governos europeus era de que o Brasil, por ter sido um dos apoiadores do projeto russo, usaria sua influência para colocar no texto o fato de que ninguém deveria ser discriminado por sua orientação sexual. Mas o Itamaraty não agiu.Coube à Noruega propor que o texto falasse claramente sobre o direito dos gays. Mas os russos foram buscar apoio nos países islâmicos, que prometeram apoio à resolução contanto que não fizesse referências à orientação sexual.  No texto final, a única menção incluída foi a promessa de que a "discriminação" seria combatida, em "todas suas formas". Momentos antes da aprovação, a embaixadora dos EUA, Eileen Donahoe, alertou que a Casa Branca votaria a favor, mas com o entendimento de que a referência a "todas as formas de discriminação" incluiria o respeito aos gays.Já o governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse. "Não sei como ficou o texto", disse. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que "os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles."

GENEBRA - A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores. A resolução foi apresentada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, defendendo que os grandes eventos esportivos fossem plataformas para a promoção dos direitos humanos. O problema é que Moscou, que organiza em fevereiro os Jogos de Inverno, em Sochi, vem sendo atacado por adotar leis antigay. Atletas americanos chegaram a levantar a possibilidade de promover um boicote, enquanto o COI e mesmo entidades como a Fifa vem insistindo com o presidente Vladimir Putin que a lei deve ser derrubada. Entre vários pontos, a lei permite a prisão de quem promover o homossexualismo.No texto original enviado à ONU, nenhuma referência a direitos dos gays. "Gostaríamos de ver uma linguagem dura, combatente à discriminação, em todos os sentidos", disse André du Plessis, representante da ILGA, uma ONG que defende direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. A esperança de ONGs e mesmo de governos europeus era de que o Brasil, por ter sido um dos apoiadores do projeto russo, usaria sua influência para colocar no texto o fato de que ninguém deveria ser discriminado por sua orientação sexual. Mas o Itamaraty não agiu.Coube à Noruega propor que o texto falasse claramente sobre o direito dos gays. Mas os russos foram buscar apoio nos países islâmicos, que prometeram apoio à resolução contanto que não fizesse referências à orientação sexual.  No texto final, a única menção incluída foi a promessa de que a "discriminação" seria combatida, em "todas suas formas". Momentos antes da aprovação, a embaixadora dos EUA, Eileen Donahoe, alertou que a Casa Branca votaria a favor, mas com o entendimento de que a referência a "todas as formas de discriminação" incluiria o respeito aos gays.Já o governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse. "Não sei como ficou o texto", disse. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que "os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles."

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