500 milhas enriquece brasileiros


Helinho, o vencedor, recebeu um cheque no valor de US$ 1,275 milhão; Gil de Ferran, US$ 482 mil; Bruno Junqueira, US$ 255 mil.

Por Agencia Estado

Os cinco pilotos brasileiros nas 500 Milhas de Indianápolis deixaram o Indiana Roof Ballroom, um velho teatro no centro da cidade, domingo à noite, com a conta bancária mais alta. Os 33 pilotos que participaram da prova receberam prêmios em dinheiro. Helinho Castro Neves, o quinto estreante a vencer a corrida, quebrou o protocolo duas vezes. Primeiro, no fim da corrida, parou o carro onde não devia e subiu a grade de proteção. Depois, na festa, chamou toda a equipe para subir no palco. "Se eu ganhei foi por causa deles. Eles fizeram um trabalho perfeito. Permitiram que eu pudesse cruzar a linha em primeiro", justificou. Depois de vibrar muito desde que desceu do carro até a hora de deixar o circuito, Helinho foi para o hotel, tomou um banho quente e relaxou. Vestiu terno e gravata e, acompanhado da irmã Katiuscia, foi receber o cheque na cerimônia de entrega dos prêmios. Alguns minutos depois, entretanto, voltou a ficar agitado. Os organizadores improvisaram uma tela de arame no palco e Helinho foi apresentado aos convidados agarrado na tela, em um elevador, repetindo o gesto que tinha feito no final da corrida. "Eu estou parecendo a Julia Roberts na festa do Oscar", disse no microfone. Tony George distribuiu cerca de US$ 10 milhões em prêmios para os 33 pilotos. Scott Sharp, o pole position, recebeu US$ 127 mil, mesmo sem completar a primeira volta. Os cinco brasileiros, todos no grupo dos Top Tem (os dez primeiros colocados), receberam prêmios melhores. Felipe Giaffone, da Hollywood/Treadway, 10º colocado, ganhou US$ 211 mil; Airton Daré, TeamXtreme, 8º lugar, recebeu US$ 219 mil; Bruno Junqueira, equipe Chip Ganassi, 5º, levou um cheque de US$ 255 mil; Gil de Ferran, Penske, 2º lugar, ganhou US$ 482 mil e Hélio Castro Neves, também da Penske, recebeu um cheque no valor de US$ 1,275 milhão. O piloto brasileiro já tinha recebido um troféu como o melhor rookie (estreante) na corrida das mãos de Rick Mears, um dos recordistas das 500 Milhas com 4 vitórias. Dependendo do contrato, parte do dinheiro é dividido com os membros da equipe. Na história de 85 corridas da Indy, apenas oito pilotos estreantes venceram a prova. Nos últimos 70 anos, os únicos a conseguirem esta façanha foram Graham Hill (66), Juan Pablo Montoya (2000) e Helinho, domingo. Gil de Ferran brincou ao receber o prêmio, dizendo que tinha "atendido a uma solicitação de Helinho para deixá-lo passar no box". Helinho superou Gil no penúltimo pit stop da corrida. "Mas a verdade é que ele é um grande piloto, um batalhador, um piloto que é duro na pista. Não é fácil enfrentá-lo". Roger Penske, dono da equipe, fez um discurso emocionado agradecendo aos pilotos brasileiros e demais membros da equipe pela alegria em poder fazer a dobradinha em Indianápolis. "Na última vez que estivemos aqui foi uma grande decepção", lembrou. Em 95, a Penske não conseguiu classificar os carros de Émerson Fittipaldi e Al Unser Jr para a largada. Helinho Castro Neves, 26 anos, nascido em São Paulo e criado em Ribeirão Preto, está seguro de que esta foi a maior de suas cinco vitórias nas categorias de ponta do automobilismo americano. Ele tem quatro vitórias na Cart ( três em 2000 e uma este ano) e ganhou domingo, pela primeira vez, uma prova válida pelo campeonato da Indy Racing League, exatamente a corrida mais importante dos Estados Unidos. Além da vitória, liderou o maior número de voltas (52). "É difícil pensar em tudo o que aconteceu. Eu tinha certeza que ia ganhar a corrida. Quando parei por causa da chuva já sentia isso. Mas quando eu voltei para a pista, parecia que a corrida estava demorando muito para acabar. Muito mais do que as primeiras 150 voltas. As 50 últimas custaram muito para chegar", diz. Esta semana, o piloto não terá muito tempo para continuar comemorando a vitória. Hoje, ele foi de manhã ao autódromo para fazer a foto oficial do vencedor e ficou impressionado com o assédio da mídia. Mas respirou aliviado ao saber que não teria que posar ao lado de uma pilha de dólares. Amanhã e quarta o piloto cumprirá uma agenda lotada de compromissos com patrocinadores e a mídia americana e internacional, em Nova York, incluindo entrevistas nos principais talk-shows da tevê dos EUA. E na sexta já estará em Milwaukee para a quinta etapa do Campeonato da Cart - Championship Auto Racing Teams. Nas próximas semanas, o principal assunto do automobilismo americano será a sova que os pilotos da IRL levaram dos pilotos da Cart em Indianápolis. Dos seis pilotos da Cart na corrida, cinco ficaram com as cinco primeiras colocações. Apenas o francês Nicolas Minassian, da Chip Ganassi, não concluiu o percurso. E o sexto colocado foi Tony Stewart, piloto que hoje corre na Nascar, mas competindo com uma equipe da Cart, a Chip Ganassi. O primeiro piloto que disputa o campeonato da IRL na prova foi o chileno Eliseo Salazar, em sétimo lugar. Stewart realizou mais uma façanha. Depois do sexto lugar em Indianápolis, fez uma longa viagem até a Carolina do Norte, utilizando dois helicópteros e um avião, e chegou a tempo de disputar a Coca-Cola 600, etapa da Nascar. Chegou em terceiro, depois de disputar 1100 milhas (1770 quilômetros) de velocidade em um único dia. Hoje, a direção de Indianápolis anunciou o início da venda de ingressos para a corrida de 2002. Os preços são os mesmos, variando entre US$35 e US$ 140.

Os cinco pilotos brasileiros nas 500 Milhas de Indianápolis deixaram o Indiana Roof Ballroom, um velho teatro no centro da cidade, domingo à noite, com a conta bancária mais alta. Os 33 pilotos que participaram da prova receberam prêmios em dinheiro. Helinho Castro Neves, o quinto estreante a vencer a corrida, quebrou o protocolo duas vezes. Primeiro, no fim da corrida, parou o carro onde não devia e subiu a grade de proteção. Depois, na festa, chamou toda a equipe para subir no palco. "Se eu ganhei foi por causa deles. Eles fizeram um trabalho perfeito. Permitiram que eu pudesse cruzar a linha em primeiro", justificou. Depois de vibrar muito desde que desceu do carro até a hora de deixar o circuito, Helinho foi para o hotel, tomou um banho quente e relaxou. Vestiu terno e gravata e, acompanhado da irmã Katiuscia, foi receber o cheque na cerimônia de entrega dos prêmios. Alguns minutos depois, entretanto, voltou a ficar agitado. Os organizadores improvisaram uma tela de arame no palco e Helinho foi apresentado aos convidados agarrado na tela, em um elevador, repetindo o gesto que tinha feito no final da corrida. "Eu estou parecendo a Julia Roberts na festa do Oscar", disse no microfone. Tony George distribuiu cerca de US$ 10 milhões em prêmios para os 33 pilotos. Scott Sharp, o pole position, recebeu US$ 127 mil, mesmo sem completar a primeira volta. Os cinco brasileiros, todos no grupo dos Top Tem (os dez primeiros colocados), receberam prêmios melhores. Felipe Giaffone, da Hollywood/Treadway, 10º colocado, ganhou US$ 211 mil; Airton Daré, TeamXtreme, 8º lugar, recebeu US$ 219 mil; Bruno Junqueira, equipe Chip Ganassi, 5º, levou um cheque de US$ 255 mil; Gil de Ferran, Penske, 2º lugar, ganhou US$ 482 mil e Hélio Castro Neves, também da Penske, recebeu um cheque no valor de US$ 1,275 milhão. O piloto brasileiro já tinha recebido um troféu como o melhor rookie (estreante) na corrida das mãos de Rick Mears, um dos recordistas das 500 Milhas com 4 vitórias. Dependendo do contrato, parte do dinheiro é dividido com os membros da equipe. Na história de 85 corridas da Indy, apenas oito pilotos estreantes venceram a prova. Nos últimos 70 anos, os únicos a conseguirem esta façanha foram Graham Hill (66), Juan Pablo Montoya (2000) e Helinho, domingo. Gil de Ferran brincou ao receber o prêmio, dizendo que tinha "atendido a uma solicitação de Helinho para deixá-lo passar no box". Helinho superou Gil no penúltimo pit stop da corrida. "Mas a verdade é que ele é um grande piloto, um batalhador, um piloto que é duro na pista. Não é fácil enfrentá-lo". Roger Penske, dono da equipe, fez um discurso emocionado agradecendo aos pilotos brasileiros e demais membros da equipe pela alegria em poder fazer a dobradinha em Indianápolis. "Na última vez que estivemos aqui foi uma grande decepção", lembrou. Em 95, a Penske não conseguiu classificar os carros de Émerson Fittipaldi e Al Unser Jr para a largada. Helinho Castro Neves, 26 anos, nascido em São Paulo e criado em Ribeirão Preto, está seguro de que esta foi a maior de suas cinco vitórias nas categorias de ponta do automobilismo americano. Ele tem quatro vitórias na Cart ( três em 2000 e uma este ano) e ganhou domingo, pela primeira vez, uma prova válida pelo campeonato da Indy Racing League, exatamente a corrida mais importante dos Estados Unidos. Além da vitória, liderou o maior número de voltas (52). "É difícil pensar em tudo o que aconteceu. Eu tinha certeza que ia ganhar a corrida. Quando parei por causa da chuva já sentia isso. Mas quando eu voltei para a pista, parecia que a corrida estava demorando muito para acabar. Muito mais do que as primeiras 150 voltas. As 50 últimas custaram muito para chegar", diz. Esta semana, o piloto não terá muito tempo para continuar comemorando a vitória. Hoje, ele foi de manhã ao autódromo para fazer a foto oficial do vencedor e ficou impressionado com o assédio da mídia. Mas respirou aliviado ao saber que não teria que posar ao lado de uma pilha de dólares. Amanhã e quarta o piloto cumprirá uma agenda lotada de compromissos com patrocinadores e a mídia americana e internacional, em Nova York, incluindo entrevistas nos principais talk-shows da tevê dos EUA. E na sexta já estará em Milwaukee para a quinta etapa do Campeonato da Cart - Championship Auto Racing Teams. Nas próximas semanas, o principal assunto do automobilismo americano será a sova que os pilotos da IRL levaram dos pilotos da Cart em Indianápolis. Dos seis pilotos da Cart na corrida, cinco ficaram com as cinco primeiras colocações. Apenas o francês Nicolas Minassian, da Chip Ganassi, não concluiu o percurso. E o sexto colocado foi Tony Stewart, piloto que hoje corre na Nascar, mas competindo com uma equipe da Cart, a Chip Ganassi. O primeiro piloto que disputa o campeonato da IRL na prova foi o chileno Eliseo Salazar, em sétimo lugar. Stewart realizou mais uma façanha. Depois do sexto lugar em Indianápolis, fez uma longa viagem até a Carolina do Norte, utilizando dois helicópteros e um avião, e chegou a tempo de disputar a Coca-Cola 600, etapa da Nascar. Chegou em terceiro, depois de disputar 1100 milhas (1770 quilômetros) de velocidade em um único dia. Hoje, a direção de Indianápolis anunciou o início da venda de ingressos para a corrida de 2002. Os preços são os mesmos, variando entre US$35 e US$ 140.

Os cinco pilotos brasileiros nas 500 Milhas de Indianápolis deixaram o Indiana Roof Ballroom, um velho teatro no centro da cidade, domingo à noite, com a conta bancária mais alta. Os 33 pilotos que participaram da prova receberam prêmios em dinheiro. Helinho Castro Neves, o quinto estreante a vencer a corrida, quebrou o protocolo duas vezes. Primeiro, no fim da corrida, parou o carro onde não devia e subiu a grade de proteção. Depois, na festa, chamou toda a equipe para subir no palco. "Se eu ganhei foi por causa deles. Eles fizeram um trabalho perfeito. Permitiram que eu pudesse cruzar a linha em primeiro", justificou. Depois de vibrar muito desde que desceu do carro até a hora de deixar o circuito, Helinho foi para o hotel, tomou um banho quente e relaxou. Vestiu terno e gravata e, acompanhado da irmã Katiuscia, foi receber o cheque na cerimônia de entrega dos prêmios. Alguns minutos depois, entretanto, voltou a ficar agitado. Os organizadores improvisaram uma tela de arame no palco e Helinho foi apresentado aos convidados agarrado na tela, em um elevador, repetindo o gesto que tinha feito no final da corrida. "Eu estou parecendo a Julia Roberts na festa do Oscar", disse no microfone. Tony George distribuiu cerca de US$ 10 milhões em prêmios para os 33 pilotos. Scott Sharp, o pole position, recebeu US$ 127 mil, mesmo sem completar a primeira volta. Os cinco brasileiros, todos no grupo dos Top Tem (os dez primeiros colocados), receberam prêmios melhores. Felipe Giaffone, da Hollywood/Treadway, 10º colocado, ganhou US$ 211 mil; Airton Daré, TeamXtreme, 8º lugar, recebeu US$ 219 mil; Bruno Junqueira, equipe Chip Ganassi, 5º, levou um cheque de US$ 255 mil; Gil de Ferran, Penske, 2º lugar, ganhou US$ 482 mil e Hélio Castro Neves, também da Penske, recebeu um cheque no valor de US$ 1,275 milhão. O piloto brasileiro já tinha recebido um troféu como o melhor rookie (estreante) na corrida das mãos de Rick Mears, um dos recordistas das 500 Milhas com 4 vitórias. Dependendo do contrato, parte do dinheiro é dividido com os membros da equipe. Na história de 85 corridas da Indy, apenas oito pilotos estreantes venceram a prova. Nos últimos 70 anos, os únicos a conseguirem esta façanha foram Graham Hill (66), Juan Pablo Montoya (2000) e Helinho, domingo. Gil de Ferran brincou ao receber o prêmio, dizendo que tinha "atendido a uma solicitação de Helinho para deixá-lo passar no box". Helinho superou Gil no penúltimo pit stop da corrida. "Mas a verdade é que ele é um grande piloto, um batalhador, um piloto que é duro na pista. Não é fácil enfrentá-lo". Roger Penske, dono da equipe, fez um discurso emocionado agradecendo aos pilotos brasileiros e demais membros da equipe pela alegria em poder fazer a dobradinha em Indianápolis. "Na última vez que estivemos aqui foi uma grande decepção", lembrou. Em 95, a Penske não conseguiu classificar os carros de Émerson Fittipaldi e Al Unser Jr para a largada. Helinho Castro Neves, 26 anos, nascido em São Paulo e criado em Ribeirão Preto, está seguro de que esta foi a maior de suas cinco vitórias nas categorias de ponta do automobilismo americano. Ele tem quatro vitórias na Cart ( três em 2000 e uma este ano) e ganhou domingo, pela primeira vez, uma prova válida pelo campeonato da Indy Racing League, exatamente a corrida mais importante dos Estados Unidos. Além da vitória, liderou o maior número de voltas (52). "É difícil pensar em tudo o que aconteceu. Eu tinha certeza que ia ganhar a corrida. Quando parei por causa da chuva já sentia isso. Mas quando eu voltei para a pista, parecia que a corrida estava demorando muito para acabar. Muito mais do que as primeiras 150 voltas. As 50 últimas custaram muito para chegar", diz. Esta semana, o piloto não terá muito tempo para continuar comemorando a vitória. Hoje, ele foi de manhã ao autódromo para fazer a foto oficial do vencedor e ficou impressionado com o assédio da mídia. Mas respirou aliviado ao saber que não teria que posar ao lado de uma pilha de dólares. Amanhã e quarta o piloto cumprirá uma agenda lotada de compromissos com patrocinadores e a mídia americana e internacional, em Nova York, incluindo entrevistas nos principais talk-shows da tevê dos EUA. E na sexta já estará em Milwaukee para a quinta etapa do Campeonato da Cart - Championship Auto Racing Teams. Nas próximas semanas, o principal assunto do automobilismo americano será a sova que os pilotos da IRL levaram dos pilotos da Cart em Indianápolis. Dos seis pilotos da Cart na corrida, cinco ficaram com as cinco primeiras colocações. Apenas o francês Nicolas Minassian, da Chip Ganassi, não concluiu o percurso. E o sexto colocado foi Tony Stewart, piloto que hoje corre na Nascar, mas competindo com uma equipe da Cart, a Chip Ganassi. O primeiro piloto que disputa o campeonato da IRL na prova foi o chileno Eliseo Salazar, em sétimo lugar. Stewart realizou mais uma façanha. Depois do sexto lugar em Indianápolis, fez uma longa viagem até a Carolina do Norte, utilizando dois helicópteros e um avião, e chegou a tempo de disputar a Coca-Cola 600, etapa da Nascar. Chegou em terceiro, depois de disputar 1100 milhas (1770 quilômetros) de velocidade em um único dia. Hoje, a direção de Indianápolis anunciou o início da venda de ingressos para a corrida de 2002. Os preços são os mesmos, variando entre US$35 e US$ 140.

Os cinco pilotos brasileiros nas 500 Milhas de Indianápolis deixaram o Indiana Roof Ballroom, um velho teatro no centro da cidade, domingo à noite, com a conta bancária mais alta. Os 33 pilotos que participaram da prova receberam prêmios em dinheiro. Helinho Castro Neves, o quinto estreante a vencer a corrida, quebrou o protocolo duas vezes. Primeiro, no fim da corrida, parou o carro onde não devia e subiu a grade de proteção. Depois, na festa, chamou toda a equipe para subir no palco. "Se eu ganhei foi por causa deles. Eles fizeram um trabalho perfeito. Permitiram que eu pudesse cruzar a linha em primeiro", justificou. Depois de vibrar muito desde que desceu do carro até a hora de deixar o circuito, Helinho foi para o hotel, tomou um banho quente e relaxou. Vestiu terno e gravata e, acompanhado da irmã Katiuscia, foi receber o cheque na cerimônia de entrega dos prêmios. Alguns minutos depois, entretanto, voltou a ficar agitado. Os organizadores improvisaram uma tela de arame no palco e Helinho foi apresentado aos convidados agarrado na tela, em um elevador, repetindo o gesto que tinha feito no final da corrida. "Eu estou parecendo a Julia Roberts na festa do Oscar", disse no microfone. Tony George distribuiu cerca de US$ 10 milhões em prêmios para os 33 pilotos. Scott Sharp, o pole position, recebeu US$ 127 mil, mesmo sem completar a primeira volta. Os cinco brasileiros, todos no grupo dos Top Tem (os dez primeiros colocados), receberam prêmios melhores. Felipe Giaffone, da Hollywood/Treadway, 10º colocado, ganhou US$ 211 mil; Airton Daré, TeamXtreme, 8º lugar, recebeu US$ 219 mil; Bruno Junqueira, equipe Chip Ganassi, 5º, levou um cheque de US$ 255 mil; Gil de Ferran, Penske, 2º lugar, ganhou US$ 482 mil e Hélio Castro Neves, também da Penske, recebeu um cheque no valor de US$ 1,275 milhão. O piloto brasileiro já tinha recebido um troféu como o melhor rookie (estreante) na corrida das mãos de Rick Mears, um dos recordistas das 500 Milhas com 4 vitórias. Dependendo do contrato, parte do dinheiro é dividido com os membros da equipe. Na história de 85 corridas da Indy, apenas oito pilotos estreantes venceram a prova. Nos últimos 70 anos, os únicos a conseguirem esta façanha foram Graham Hill (66), Juan Pablo Montoya (2000) e Helinho, domingo. Gil de Ferran brincou ao receber o prêmio, dizendo que tinha "atendido a uma solicitação de Helinho para deixá-lo passar no box". Helinho superou Gil no penúltimo pit stop da corrida. "Mas a verdade é que ele é um grande piloto, um batalhador, um piloto que é duro na pista. Não é fácil enfrentá-lo". Roger Penske, dono da equipe, fez um discurso emocionado agradecendo aos pilotos brasileiros e demais membros da equipe pela alegria em poder fazer a dobradinha em Indianápolis. "Na última vez que estivemos aqui foi uma grande decepção", lembrou. Em 95, a Penske não conseguiu classificar os carros de Émerson Fittipaldi e Al Unser Jr para a largada. Helinho Castro Neves, 26 anos, nascido em São Paulo e criado em Ribeirão Preto, está seguro de que esta foi a maior de suas cinco vitórias nas categorias de ponta do automobilismo americano. Ele tem quatro vitórias na Cart ( três em 2000 e uma este ano) e ganhou domingo, pela primeira vez, uma prova válida pelo campeonato da Indy Racing League, exatamente a corrida mais importante dos Estados Unidos. Além da vitória, liderou o maior número de voltas (52). "É difícil pensar em tudo o que aconteceu. Eu tinha certeza que ia ganhar a corrida. Quando parei por causa da chuva já sentia isso. Mas quando eu voltei para a pista, parecia que a corrida estava demorando muito para acabar. Muito mais do que as primeiras 150 voltas. As 50 últimas custaram muito para chegar", diz. Esta semana, o piloto não terá muito tempo para continuar comemorando a vitória. Hoje, ele foi de manhã ao autódromo para fazer a foto oficial do vencedor e ficou impressionado com o assédio da mídia. Mas respirou aliviado ao saber que não teria que posar ao lado de uma pilha de dólares. Amanhã e quarta o piloto cumprirá uma agenda lotada de compromissos com patrocinadores e a mídia americana e internacional, em Nova York, incluindo entrevistas nos principais talk-shows da tevê dos EUA. E na sexta já estará em Milwaukee para a quinta etapa do Campeonato da Cart - Championship Auto Racing Teams. Nas próximas semanas, o principal assunto do automobilismo americano será a sova que os pilotos da IRL levaram dos pilotos da Cart em Indianápolis. Dos seis pilotos da Cart na corrida, cinco ficaram com as cinco primeiras colocações. Apenas o francês Nicolas Minassian, da Chip Ganassi, não concluiu o percurso. E o sexto colocado foi Tony Stewart, piloto que hoje corre na Nascar, mas competindo com uma equipe da Cart, a Chip Ganassi. O primeiro piloto que disputa o campeonato da IRL na prova foi o chileno Eliseo Salazar, em sétimo lugar. Stewart realizou mais uma façanha. Depois do sexto lugar em Indianápolis, fez uma longa viagem até a Carolina do Norte, utilizando dois helicópteros e um avião, e chegou a tempo de disputar a Coca-Cola 600, etapa da Nascar. Chegou em terceiro, depois de disputar 1100 milhas (1770 quilômetros) de velocidade em um único dia. Hoje, a direção de Indianápolis anunciou o início da venda de ingressos para a corrida de 2002. Os preços são os mesmos, variando entre US$35 e US$ 140.

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