Hamilton vence em Portugal, passa Schumacher e vira recordista de vitórias na F-1


Piloto britânico chegou à marca de 92 vitórias em 262 corridas ao longo de 13 anos de carreira na categoria

Por Ricardo Magatti

Em uma corrida marcada por uma largada caótica, com alternâncias de posições, no fim, prevaleceu o talento e competência de Lewis Hamilton. Depois de sofrer com os pneus frios no começo e perder o primeiro lugar, o britânico retomou a ponta e venceu o GP de Portugal, em Portimão, neste domingo. Ele conquistou a 92ª vitória na Fórmula 1 para ultrapassar Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da categoria. Valtteri Bottas e Max Verstappen completaram o pódio.

O supercampeão foi aplaudido de pé pelos torcedores na arquibancada e, pelo rádio, agradeceu à equipe. Humilde e admirado também fora das pistas por sua postura firme contra o racismo e na defesa dos direitos humanos e outras causas sociais, Hamilton reescreve a história e vira parâmetro de sucesso. São 92 vitórias e 161 pódios em 262 corridas disputadas ao longo de 13 anos de carreira na Fórmula 1.

Hamilton vence em Portugal, passa Schumacher e vira recordista de vitórias na F-1. Foto: Jorge Guerrero/AFP
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"Eu devo isso a Mercedes e todos na fábrica. É um privilégio trabalhar com essa equipe. O que eu conquistei hoje era antes um sonho. Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento", disse o novo recordista absoluto de triunfos.

O caminho está pavimentado para o piloto da Mercedes conquistar o sétimo título mundial e igualar Schumacher, o maior campeão. Depois disso, restam poucas dúvidas de que ele vai pulverizar outros recordes que ainda existem. Com o oitavo triunfo em 12 etapas em 2020, o britânico chegou a 256 pontos, contra 179 de Bottas, e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial para 77 pontos. Com isso, pode comemorar o heptacampeonato daqui a duas corridas, na Turquia.

Em Portugal, Hamilton largou bem e se manteve na ponta, mas acabou caindo de posição com pneus frios. Bottas também foi ultrapassado por Carlos Sainz, que assumiu a liderança. No entanto, a dupla da Mercedes superou o espanhol da McLaren pouco tempo depois. O finlandês liderou a prova até a 20ª volta, quando o hexacampeão mundial retomou a primeira posição ao conseguir uma ultrapassagem na reta principal do circuito do Algarve.

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Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento

Lewis Hamilton, maior vencedor da história da F-1

A partir daí, Hamilton controlou bem a corrida, abriu larga vantagem, de 25 segundos, e partiu com tranquilidade para cruzar a linha de chegada em primeiro pela 92ª vez. Com Bottas em segundo, a Mercedes alcançou a quarta dobradinha em 12 corridas em 2020 e está cada vez mais perto de ser heptacampeã do Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se recuperou de um início ruim e fechou a corrida em terceiro.

O monegasco Charles Leclerc superou as limitações da Ferrari e terminou em quarto, seguido do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Depois de chegar a liderar a prova, Carlos Sainz Jr, da McLaren, foi perdendo posições e fechou em sexto, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point.

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A Renault colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com o francês Esteban Ocon em oitavo e o australiano Daniel Ricciardo em nono. Ocon, aliás, adotou uma estratégia impressionante neste domingo ao fazer quase toda a corrida com os mesmos pneus médios da largada. Ele usou pneus macios em 54 das 66 voltas e só fez o seu pit stop no fim. Sebastian Vettel fechou o top 10 e voltou a pontuar depois de três corridas. Ele havia sido décimo colocado também no GP da Toscana, em setembro.

reference
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Portugal voltou a receber uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial após 24 anos. O último GP no país havia sido em 1996, em Estoril, palco da primeira vitória de Ayrton Senna, em 1985. A etapa no circuito do Algarve, que fez sua estreia, foi realizada excepcionalmente neste ano devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, para o GP da Emilia-Romagna, no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Será a 13ª de 17 etapas da temporada de 2020.

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Confira a classificação do GP de Portugal:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h29min56s828

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 25s592

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3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 34s508

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s312

5º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

9º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

10°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

12º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

13º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

14º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

17º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a duas voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Em uma corrida marcada por uma largada caótica, com alternâncias de posições, no fim, prevaleceu o talento e competência de Lewis Hamilton. Depois de sofrer com os pneus frios no começo e perder o primeiro lugar, o britânico retomou a ponta e venceu o GP de Portugal, em Portimão, neste domingo. Ele conquistou a 92ª vitória na Fórmula 1 para ultrapassar Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da categoria. Valtteri Bottas e Max Verstappen completaram o pódio.

O supercampeão foi aplaudido de pé pelos torcedores na arquibancada e, pelo rádio, agradeceu à equipe. Humilde e admirado também fora das pistas por sua postura firme contra o racismo e na defesa dos direitos humanos e outras causas sociais, Hamilton reescreve a história e vira parâmetro de sucesso. São 92 vitórias e 161 pódios em 262 corridas disputadas ao longo de 13 anos de carreira na Fórmula 1.

Hamilton vence em Portugal, passa Schumacher e vira recordista de vitórias na F-1. Foto: Jorge Guerrero/AFP

"Eu devo isso a Mercedes e todos na fábrica. É um privilégio trabalhar com essa equipe. O que eu conquistei hoje era antes um sonho. Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento", disse o novo recordista absoluto de triunfos.

O caminho está pavimentado para o piloto da Mercedes conquistar o sétimo título mundial e igualar Schumacher, o maior campeão. Depois disso, restam poucas dúvidas de que ele vai pulverizar outros recordes que ainda existem. Com o oitavo triunfo em 12 etapas em 2020, o britânico chegou a 256 pontos, contra 179 de Bottas, e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial para 77 pontos. Com isso, pode comemorar o heptacampeonato daqui a duas corridas, na Turquia.

Em Portugal, Hamilton largou bem e se manteve na ponta, mas acabou caindo de posição com pneus frios. Bottas também foi ultrapassado por Carlos Sainz, que assumiu a liderança. No entanto, a dupla da Mercedes superou o espanhol da McLaren pouco tempo depois. O finlandês liderou a prova até a 20ª volta, quando o hexacampeão mundial retomou a primeira posição ao conseguir uma ultrapassagem na reta principal do circuito do Algarve.

Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento

Lewis Hamilton, maior vencedor da história da F-1

A partir daí, Hamilton controlou bem a corrida, abriu larga vantagem, de 25 segundos, e partiu com tranquilidade para cruzar a linha de chegada em primeiro pela 92ª vez. Com Bottas em segundo, a Mercedes alcançou a quarta dobradinha em 12 corridas em 2020 e está cada vez mais perto de ser heptacampeã do Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se recuperou de um início ruim e fechou a corrida em terceiro.

O monegasco Charles Leclerc superou as limitações da Ferrari e terminou em quarto, seguido do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Depois de chegar a liderar a prova, Carlos Sainz Jr, da McLaren, foi perdendo posições e fechou em sexto, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point.

A Renault colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com o francês Esteban Ocon em oitavo e o australiano Daniel Ricciardo em nono. Ocon, aliás, adotou uma estratégia impressionante neste domingo ao fazer quase toda a corrida com os mesmos pneus médios da largada. Ele usou pneus macios em 54 das 66 voltas e só fez o seu pit stop no fim. Sebastian Vettel fechou o top 10 e voltou a pontuar depois de três corridas. Ele havia sido décimo colocado também no GP da Toscana, em setembro.

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Portugal voltou a receber uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial após 24 anos. O último GP no país havia sido em 1996, em Estoril, palco da primeira vitória de Ayrton Senna, em 1985. A etapa no circuito do Algarve, que fez sua estreia, foi realizada excepcionalmente neste ano devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, para o GP da Emilia-Romagna, no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Será a 13ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP de Portugal:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h29min56s828

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 25s592

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 34s508

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s312

5º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

9º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

10°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

12º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

13º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

14º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

17º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a duas voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Em uma corrida marcada por uma largada caótica, com alternâncias de posições, no fim, prevaleceu o talento e competência de Lewis Hamilton. Depois de sofrer com os pneus frios no começo e perder o primeiro lugar, o britânico retomou a ponta e venceu o GP de Portugal, em Portimão, neste domingo. Ele conquistou a 92ª vitória na Fórmula 1 para ultrapassar Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da categoria. Valtteri Bottas e Max Verstappen completaram o pódio.

O supercampeão foi aplaudido de pé pelos torcedores na arquibancada e, pelo rádio, agradeceu à equipe. Humilde e admirado também fora das pistas por sua postura firme contra o racismo e na defesa dos direitos humanos e outras causas sociais, Hamilton reescreve a história e vira parâmetro de sucesso. São 92 vitórias e 161 pódios em 262 corridas disputadas ao longo de 13 anos de carreira na Fórmula 1.

Hamilton vence em Portugal, passa Schumacher e vira recordista de vitórias na F-1. Foto: Jorge Guerrero/AFP

"Eu devo isso a Mercedes e todos na fábrica. É um privilégio trabalhar com essa equipe. O que eu conquistei hoje era antes um sonho. Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento", disse o novo recordista absoluto de triunfos.

O caminho está pavimentado para o piloto da Mercedes conquistar o sétimo título mundial e igualar Schumacher, o maior campeão. Depois disso, restam poucas dúvidas de que ele vai pulverizar outros recordes que ainda existem. Com o oitavo triunfo em 12 etapas em 2020, o britânico chegou a 256 pontos, contra 179 de Bottas, e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial para 77 pontos. Com isso, pode comemorar o heptacampeonato daqui a duas corridas, na Turquia.

Em Portugal, Hamilton largou bem e se manteve na ponta, mas acabou caindo de posição com pneus frios. Bottas também foi ultrapassado por Carlos Sainz, que assumiu a liderança. No entanto, a dupla da Mercedes superou o espanhol da McLaren pouco tempo depois. O finlandês liderou a prova até a 20ª volta, quando o hexacampeão mundial retomou a primeira posição ao conseguir uma ultrapassagem na reta principal do circuito do Algarve.

Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento

Lewis Hamilton, maior vencedor da história da F-1

A partir daí, Hamilton controlou bem a corrida, abriu larga vantagem, de 25 segundos, e partiu com tranquilidade para cruzar a linha de chegada em primeiro pela 92ª vez. Com Bottas em segundo, a Mercedes alcançou a quarta dobradinha em 12 corridas em 2020 e está cada vez mais perto de ser heptacampeã do Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se recuperou de um início ruim e fechou a corrida em terceiro.

O monegasco Charles Leclerc superou as limitações da Ferrari e terminou em quarto, seguido do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Depois de chegar a liderar a prova, Carlos Sainz Jr, da McLaren, foi perdendo posições e fechou em sexto, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point.

A Renault colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com o francês Esteban Ocon em oitavo e o australiano Daniel Ricciardo em nono. Ocon, aliás, adotou uma estratégia impressionante neste domingo ao fazer quase toda a corrida com os mesmos pneus médios da largada. Ele usou pneus macios em 54 das 66 voltas e só fez o seu pit stop no fim. Sebastian Vettel fechou o top 10 e voltou a pontuar depois de três corridas. Ele havia sido décimo colocado também no GP da Toscana, em setembro.

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Portugal voltou a receber uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial após 24 anos. O último GP no país havia sido em 1996, em Estoril, palco da primeira vitória de Ayrton Senna, em 1985. A etapa no circuito do Algarve, que fez sua estreia, foi realizada excepcionalmente neste ano devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, para o GP da Emilia-Romagna, no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Será a 13ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP de Portugal:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h29min56s828

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 25s592

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 34s508

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s312

5º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

9º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

10°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

12º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

13º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

14º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

17º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a duas voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Em uma corrida marcada por uma largada caótica, com alternâncias de posições, no fim, prevaleceu o talento e competência de Lewis Hamilton. Depois de sofrer com os pneus frios no começo e perder o primeiro lugar, o britânico retomou a ponta e venceu o GP de Portugal, em Portimão, neste domingo. Ele conquistou a 92ª vitória na Fórmula 1 para ultrapassar Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da categoria. Valtteri Bottas e Max Verstappen completaram o pódio.

O supercampeão foi aplaudido de pé pelos torcedores na arquibancada e, pelo rádio, agradeceu à equipe. Humilde e admirado também fora das pistas por sua postura firme contra o racismo e na defesa dos direitos humanos e outras causas sociais, Hamilton reescreve a história e vira parâmetro de sucesso. São 92 vitórias e 161 pódios em 262 corridas disputadas ao longo de 13 anos de carreira na Fórmula 1.

Hamilton vence em Portugal, passa Schumacher e vira recordista de vitórias na F-1. Foto: Jorge Guerrero/AFP

"Eu devo isso a Mercedes e todos na fábrica. É um privilégio trabalhar com essa equipe. O que eu conquistei hoje era antes um sonho. Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento", disse o novo recordista absoluto de triunfos.

O caminho está pavimentado para o piloto da Mercedes conquistar o sétimo título mundial e igualar Schumacher, o maior campeão. Depois disso, restam poucas dúvidas de que ele vai pulverizar outros recordes que ainda existem. Com o oitavo triunfo em 12 etapas em 2020, o britânico chegou a 256 pontos, contra 179 de Bottas, e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial para 77 pontos. Com isso, pode comemorar o heptacampeonato daqui a duas corridas, na Turquia.

Em Portugal, Hamilton largou bem e se manteve na ponta, mas acabou caindo de posição com pneus frios. Bottas também foi ultrapassado por Carlos Sainz, que assumiu a liderança. No entanto, a dupla da Mercedes superou o espanhol da McLaren pouco tempo depois. O finlandês liderou a prova até a 20ª volta, quando o hexacampeão mundial retomou a primeira posição ao conseguir uma ultrapassagem na reta principal do circuito do Algarve.

Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento

Lewis Hamilton, maior vencedor da história da F-1

A partir daí, Hamilton controlou bem a corrida, abriu larga vantagem, de 25 segundos, e partiu com tranquilidade para cruzar a linha de chegada em primeiro pela 92ª vez. Com Bottas em segundo, a Mercedes alcançou a quarta dobradinha em 12 corridas em 2020 e está cada vez mais perto de ser heptacampeã do Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se recuperou de um início ruim e fechou a corrida em terceiro.

O monegasco Charles Leclerc superou as limitações da Ferrari e terminou em quarto, seguido do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Depois de chegar a liderar a prova, Carlos Sainz Jr, da McLaren, foi perdendo posições e fechou em sexto, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point.

A Renault colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com o francês Esteban Ocon em oitavo e o australiano Daniel Ricciardo em nono. Ocon, aliás, adotou uma estratégia impressionante neste domingo ao fazer quase toda a corrida com os mesmos pneus médios da largada. Ele usou pneus macios em 54 das 66 voltas e só fez o seu pit stop no fim. Sebastian Vettel fechou o top 10 e voltou a pontuar depois de três corridas. Ele havia sido décimo colocado também no GP da Toscana, em setembro.

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Portugal voltou a receber uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial após 24 anos. O último GP no país havia sido em 1996, em Estoril, palco da primeira vitória de Ayrton Senna, em 1985. A etapa no circuito do Algarve, que fez sua estreia, foi realizada excepcionalmente neste ano devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, para o GP da Emilia-Romagna, no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Será a 13ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP de Portugal:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h29min56s828

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 25s592

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 34s508

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s312

5º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

9º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

10°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

12º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

13º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

14º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

17º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a duas voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

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