MONZA - O presidente da
Federação Internacional de Automobilismo (FIA)
,
, não descartou a hipótese de que a
tenha causado voluntariamente um acidente na temporada passada, mas pediu que as conclusões sejam tomadas ao fim das investigações.
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"Tudo é possível, mas devemos examinar os fatos por inteiro. Devemos receber a defesa da Renault, não podemos dizer nada até 21 de setembro", comentou Mosley, referindo-se ao dia marcado para a escuderia comparecer em audiência diante do Conselho Mundial da FIA.
Mosley comentou que se em uma prova de ciclismo "um atleta se dopa, isso é trapacear, mas se causa um acidente no meio do pelotão para trocar o líder, é muito pior". O presidente da FIA acrescentou que "se for posta em risco a vida de alguém, então é ainda mais grave".O dirigente também disse ter garantido imunidade ao brasileiro sobre o caso. "Se o que Nelsinho disse for verdadeiro, então não será tomada nenhuma providência contra ele. É a mesma situação que houve com Alonso no caso de espionagem feita pela McLaren contra a Ferrari em 2007", explicou. Ainda de acordo com Mosley, agora é "tarde demais para mudar o resultado do GP ganho por Fernando Alonso, e o do campeonato mundial do ano passado". Por último, o dirigente não afastou a possibilidade de que a Renault seja excluída da Fórmula 1 caso a equipe seja considerada culpada em julgamento.Mosley, no entanto, afirmou que as investigações não fazem parte de nenhuma tentativa de atingir Briatore. "Isto é completamente sem sentido. Eu tenho uma relação amigável com Briatore e há alguns dias até jantamos juntos".Por meio de um comunicado, a Renault anunciou nesta sexta-feira que deu entrada em um processo no Tribunal de Paris contra Nelsinho e seu pai, o ex-piloto Nelson Piquet, por falsas denúncias e tentativa de extorsão.Atualizado às 10h59 para acréscimo de informações