TCU apura irregularidades no repasse de verba federal para realizar GP do Brasil


Processo em fase de análise quer investigar utilização de recursos públicos para organizar evento privado

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu no último mês um procedimento investigatório para apurar possíveis irregularidades no repasse de recursos federais para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos. A verba de R$ 160 milhões aplicada gradualmente desde 2014 até hoje tem sido utilizada para reformar o autódromo. A liberação do investimento foi para garantir a renovação do acordo entre prefeitura, organização da corrida e o comando da categoria para garantir a realização da etapa paulistana pelo menos até 2020.

 O processo no TCU corre sob segredo de Justiça e tem como relatora a vice-presidente do órgão, a ministra Ana Lúcia Arraes de Alencar. Nele, há questionamentos sobre o investimento, bancado pelo Ministério do Turismo via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo apurou o Estado, o foco recai sobre o uso de dinheiro público para reformar o autódromo municipal com o intuito de beneficiar um evento privado – o GP do Brasil. 

Reforma em Interlagos vira alvo de análise do TCU Foto: JF Diorio/Estadão
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Procurado, o TCU disse que não vai se manifestar sobre a apuração em curso. O órgão também não determinou um prazo para emitir a primeira avaliação sobre o caso. Segundo informações do sistema de busca do processo, a apuração teve início a partir de uma denúncia anônima. 

A prefeitura de São Paulo afirmou que não comentaria o processo por se tratar de um procedimento investigatório ainda em análise. O Ministério do Turismo prometeu que vai contribuir com o trabalho de apuração e frisou que o repasse de verbas foi acordado em administrações passadas. 

"O Ministério do Turismo está à disposição para auxiliar nas investigações iniciadas pelo TCU com o repasse de todas as informações necessárias. O processo apura denúncia de irregularidades em gestões anteriores", disse o órgão em nota. O contrato foi assinado no fim de 2013 entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Turismo Gastão Vieira e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

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Interlagos tem contrato para receber a prova até 2020 Foto: Mauro Pimentel/AFP

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil afirmou que nunca recebeu recursos do governo federal para realizar a corrida. "Nunca recebemos um tostão da prefeitura e do governo federal. A manutenção do autódromo, que tem um uso pesado o ano todo, e sua modernização, são feitas pela prefeitura", disse Tamas Rohonyi, promotor do GP brasileiro.

REVITALIZAÇÃO

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Os recursos da reforma serviram para modernizar Interlagos e atender antigas demandas da Fórmula 1. A principal delas é o espaço destinado para as equipes. Antes criticados, os prédios utilizados como estruturas auxiliares de trabalho das escuderias, chamados de paddock, triplicaram de área. 

O mesmo pacote de investimento realizou intervenções como a troca completa do asfalto da pista, construção de um novo prédio de apoio, reforma de tubulações elétricas e sanitárias e ampliação da área VIP.

Autódromo de Interlagos passa por reformas para receber Fórmula 1

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Interlagos em reformas

Foto: Werther Santana / Estadão
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Reformas em Interlagos

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Reformas em Interlagos

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Reformas em Interlagos

Foto: Werther Santana / Estadão
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A etapa atual da revitalização servirá para aumentar os boxes. Com o custo de R$ 43 milhões, esta nova fase de obras teve início em abril e servirá para dar mais espaço para os mecânicos das equipes. Os trabalhos estão em fase final e vão fazer com que os prédios dos boxes tenham tetos mais altos e paredes móveis, úteis para deixar o espaço mais diversificado para receber outros eventos além da Fórmula 1.

A apuração no TCU surge em um momento de definição sobre a continuidade da Fórmula 1 em São Paulo pelos próximos anos. Com acordo em vigor somente até o fim de 2020, a capital paulista quer renovar, mas enfrenta a concorrência do projeto de um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro. A pista carioca, porém, ainda precisa de licença ambiental para começar a ser construída.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e o governador de São Paulo, João Doria, prometem se esforçar para manter a prova em Interlagos pelos próximos anos. Um dos principais interesses é no rentabilidade que a corrida traz para a cidade durante o fim de semana. 

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Segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo da cidade, no último ano os turistas movimentaram R$ 334 milhões no GP do Brasil do último ano, um aumento de 19% em comparação ao ano anterior.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu no último mês um procedimento investigatório para apurar possíveis irregularidades no repasse de recursos federais para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos. A verba de R$ 160 milhões aplicada gradualmente desde 2014 até hoje tem sido utilizada para reformar o autódromo. A liberação do investimento foi para garantir a renovação do acordo entre prefeitura, organização da corrida e o comando da categoria para garantir a realização da etapa paulistana pelo menos até 2020.

 O processo no TCU corre sob segredo de Justiça e tem como relatora a vice-presidente do órgão, a ministra Ana Lúcia Arraes de Alencar. Nele, há questionamentos sobre o investimento, bancado pelo Ministério do Turismo via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo apurou o Estado, o foco recai sobre o uso de dinheiro público para reformar o autódromo municipal com o intuito de beneficiar um evento privado – o GP do Brasil. 

Reforma em Interlagos vira alvo de análise do TCU Foto: JF Diorio/Estadão

Procurado, o TCU disse que não vai se manifestar sobre a apuração em curso. O órgão também não determinou um prazo para emitir a primeira avaliação sobre o caso. Segundo informações do sistema de busca do processo, a apuração teve início a partir de uma denúncia anônima. 

A prefeitura de São Paulo afirmou que não comentaria o processo por se tratar de um procedimento investigatório ainda em análise. O Ministério do Turismo prometeu que vai contribuir com o trabalho de apuração e frisou que o repasse de verbas foi acordado em administrações passadas. 

"O Ministério do Turismo está à disposição para auxiliar nas investigações iniciadas pelo TCU com o repasse de todas as informações necessárias. O processo apura denúncia de irregularidades em gestões anteriores", disse o órgão em nota. O contrato foi assinado no fim de 2013 entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Turismo Gastão Vieira e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Interlagos tem contrato para receber a prova até 2020 Foto: Mauro Pimentel/AFP

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil afirmou que nunca recebeu recursos do governo federal para realizar a corrida. "Nunca recebemos um tostão da prefeitura e do governo federal. A manutenção do autódromo, que tem um uso pesado o ano todo, e sua modernização, são feitas pela prefeitura", disse Tamas Rohonyi, promotor do GP brasileiro.

REVITALIZAÇÃO

Os recursos da reforma serviram para modernizar Interlagos e atender antigas demandas da Fórmula 1. A principal delas é o espaço destinado para as equipes. Antes criticados, os prédios utilizados como estruturas auxiliares de trabalho das escuderias, chamados de paddock, triplicaram de área. 

O mesmo pacote de investimento realizou intervenções como a troca completa do asfalto da pista, construção de um novo prédio de apoio, reforma de tubulações elétricas e sanitárias e ampliação da área VIP.

Autódromo de Interlagos passa por reformas para receber Fórmula 1

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Interlagos em reformas

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Reformas em Interlagos

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Reformas em Interlagos

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Reformas em Interlagos

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A etapa atual da revitalização servirá para aumentar os boxes. Com o custo de R$ 43 milhões, esta nova fase de obras teve início em abril e servirá para dar mais espaço para os mecânicos das equipes. Os trabalhos estão em fase final e vão fazer com que os prédios dos boxes tenham tetos mais altos e paredes móveis, úteis para deixar o espaço mais diversificado para receber outros eventos além da Fórmula 1.

A apuração no TCU surge em um momento de definição sobre a continuidade da Fórmula 1 em São Paulo pelos próximos anos. Com acordo em vigor somente até o fim de 2020, a capital paulista quer renovar, mas enfrenta a concorrência do projeto de um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro. A pista carioca, porém, ainda precisa de licença ambiental para começar a ser construída.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e o governador de São Paulo, João Doria, prometem se esforçar para manter a prova em Interlagos pelos próximos anos. Um dos principais interesses é no rentabilidade que a corrida traz para a cidade durante o fim de semana. 

Segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo da cidade, no último ano os turistas movimentaram R$ 334 milhões no GP do Brasil do último ano, um aumento de 19% em comparação ao ano anterior.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu no último mês um procedimento investigatório para apurar possíveis irregularidades no repasse de recursos federais para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos. A verba de R$ 160 milhões aplicada gradualmente desde 2014 até hoje tem sido utilizada para reformar o autódromo. A liberação do investimento foi para garantir a renovação do acordo entre prefeitura, organização da corrida e o comando da categoria para garantir a realização da etapa paulistana pelo menos até 2020.

 O processo no TCU corre sob segredo de Justiça e tem como relatora a vice-presidente do órgão, a ministra Ana Lúcia Arraes de Alencar. Nele, há questionamentos sobre o investimento, bancado pelo Ministério do Turismo via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo apurou o Estado, o foco recai sobre o uso de dinheiro público para reformar o autódromo municipal com o intuito de beneficiar um evento privado – o GP do Brasil. 

Reforma em Interlagos vira alvo de análise do TCU Foto: JF Diorio/Estadão

Procurado, o TCU disse que não vai se manifestar sobre a apuração em curso. O órgão também não determinou um prazo para emitir a primeira avaliação sobre o caso. Segundo informações do sistema de busca do processo, a apuração teve início a partir de uma denúncia anônima. 

A prefeitura de São Paulo afirmou que não comentaria o processo por se tratar de um procedimento investigatório ainda em análise. O Ministério do Turismo prometeu que vai contribuir com o trabalho de apuração e frisou que o repasse de verbas foi acordado em administrações passadas. 

"O Ministério do Turismo está à disposição para auxiliar nas investigações iniciadas pelo TCU com o repasse de todas as informações necessárias. O processo apura denúncia de irregularidades em gestões anteriores", disse o órgão em nota. O contrato foi assinado no fim de 2013 entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Turismo Gastão Vieira e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Interlagos tem contrato para receber a prova até 2020 Foto: Mauro Pimentel/AFP

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil afirmou que nunca recebeu recursos do governo federal para realizar a corrida. "Nunca recebemos um tostão da prefeitura e do governo federal. A manutenção do autódromo, que tem um uso pesado o ano todo, e sua modernização, são feitas pela prefeitura", disse Tamas Rohonyi, promotor do GP brasileiro.

REVITALIZAÇÃO

Os recursos da reforma serviram para modernizar Interlagos e atender antigas demandas da Fórmula 1. A principal delas é o espaço destinado para as equipes. Antes criticados, os prédios utilizados como estruturas auxiliares de trabalho das escuderias, chamados de paddock, triplicaram de área. 

O mesmo pacote de investimento realizou intervenções como a troca completa do asfalto da pista, construção de um novo prédio de apoio, reforma de tubulações elétricas e sanitárias e ampliação da área VIP.

Autódromo de Interlagos passa por reformas para receber Fórmula 1

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Interlagos em reformas

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A etapa atual da revitalização servirá para aumentar os boxes. Com o custo de R$ 43 milhões, esta nova fase de obras teve início em abril e servirá para dar mais espaço para os mecânicos das equipes. Os trabalhos estão em fase final e vão fazer com que os prédios dos boxes tenham tetos mais altos e paredes móveis, úteis para deixar o espaço mais diversificado para receber outros eventos além da Fórmula 1.

A apuração no TCU surge em um momento de definição sobre a continuidade da Fórmula 1 em São Paulo pelos próximos anos. Com acordo em vigor somente até o fim de 2020, a capital paulista quer renovar, mas enfrenta a concorrência do projeto de um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro. A pista carioca, porém, ainda precisa de licença ambiental para começar a ser construída.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e o governador de São Paulo, João Doria, prometem se esforçar para manter a prova em Interlagos pelos próximos anos. Um dos principais interesses é no rentabilidade que a corrida traz para a cidade durante o fim de semana. 

Segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo da cidade, no último ano os turistas movimentaram R$ 334 milhões no GP do Brasil do último ano, um aumento de 19% em comparação ao ano anterior.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu no último mês um procedimento investigatório para apurar possíveis irregularidades no repasse de recursos federais para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos. A verba de R$ 160 milhões aplicada gradualmente desde 2014 até hoje tem sido utilizada para reformar o autódromo. A liberação do investimento foi para garantir a renovação do acordo entre prefeitura, organização da corrida e o comando da categoria para garantir a realização da etapa paulistana pelo menos até 2020.

 O processo no TCU corre sob segredo de Justiça e tem como relatora a vice-presidente do órgão, a ministra Ana Lúcia Arraes de Alencar. Nele, há questionamentos sobre o investimento, bancado pelo Ministério do Turismo via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo apurou o Estado, o foco recai sobre o uso de dinheiro público para reformar o autódromo municipal com o intuito de beneficiar um evento privado – o GP do Brasil. 

Reforma em Interlagos vira alvo de análise do TCU Foto: JF Diorio/Estadão

Procurado, o TCU disse que não vai se manifestar sobre a apuração em curso. O órgão também não determinou um prazo para emitir a primeira avaliação sobre o caso. Segundo informações do sistema de busca do processo, a apuração teve início a partir de uma denúncia anônima. 

A prefeitura de São Paulo afirmou que não comentaria o processo por se tratar de um procedimento investigatório ainda em análise. O Ministério do Turismo prometeu que vai contribuir com o trabalho de apuração e frisou que o repasse de verbas foi acordado em administrações passadas. 

"O Ministério do Turismo está à disposição para auxiliar nas investigações iniciadas pelo TCU com o repasse de todas as informações necessárias. O processo apura denúncia de irregularidades em gestões anteriores", disse o órgão em nota. O contrato foi assinado no fim de 2013 entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Turismo Gastão Vieira e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Interlagos tem contrato para receber a prova até 2020 Foto: Mauro Pimentel/AFP

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil afirmou que nunca recebeu recursos do governo federal para realizar a corrida. "Nunca recebemos um tostão da prefeitura e do governo federal. A manutenção do autódromo, que tem um uso pesado o ano todo, e sua modernização, são feitas pela prefeitura", disse Tamas Rohonyi, promotor do GP brasileiro.

REVITALIZAÇÃO

Os recursos da reforma serviram para modernizar Interlagos e atender antigas demandas da Fórmula 1. A principal delas é o espaço destinado para as equipes. Antes criticados, os prédios utilizados como estruturas auxiliares de trabalho das escuderias, chamados de paddock, triplicaram de área. 

O mesmo pacote de investimento realizou intervenções como a troca completa do asfalto da pista, construção de um novo prédio de apoio, reforma de tubulações elétricas e sanitárias e ampliação da área VIP.

Autódromo de Interlagos passa por reformas para receber Fórmula 1

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A etapa atual da revitalização servirá para aumentar os boxes. Com o custo de R$ 43 milhões, esta nova fase de obras teve início em abril e servirá para dar mais espaço para os mecânicos das equipes. Os trabalhos estão em fase final e vão fazer com que os prédios dos boxes tenham tetos mais altos e paredes móveis, úteis para deixar o espaço mais diversificado para receber outros eventos além da Fórmula 1.

A apuração no TCU surge em um momento de definição sobre a continuidade da Fórmula 1 em São Paulo pelos próximos anos. Com acordo em vigor somente até o fim de 2020, a capital paulista quer renovar, mas enfrenta a concorrência do projeto de um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro. A pista carioca, porém, ainda precisa de licença ambiental para começar a ser construída.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e o governador de São Paulo, João Doria, prometem se esforçar para manter a prova em Interlagos pelos próximos anos. Um dos principais interesses é no rentabilidade que a corrida traz para a cidade durante o fim de semana. 

Segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo da cidade, no último ano os turistas movimentaram R$ 334 milhões no GP do Brasil do último ano, um aumento de 19% em comparação ao ano anterior.

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