Aviso de privacidade no WhatsApp é legítimo; posts confundem mensagem com possível golpe


Aplicativo informou usuários sobre adequação à Lei Geral de Proteção de Dados com painel horizontal na parte superior da tela de conversas

Por Pedro Prata

Uma imagem que viralizou nas redes sociais faz um falso alerta de golpe no WhatsApp. O aplicativo de mensagens emitiu um aviso de privacidade a seus usuários brasileiros sobre as novas medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) -- alguns confundiram a mensagem, que é legítima, com um possível golpe. O conteúdo checado pelo Estadão Verifica foi compartilhado ao menos 2,1 mil vezes no Facebook em dois dias.

Vários sites e apps emitiram avisos de privacidade semelhantes nas últimas semanas. Isso porque esses serviços precisam adequar seus termos de uso à LGPD, que impõe regras sobre como as empresas podem guardar ou utilizar informações pessoais de seus usuários. Havia expectativa de que a legislação entrasse em vigor no último dia 17, mas o Congresso discute adiar esse prazo para 2021.

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WhatsApp utiliza painel horizontal na tela das conversas para informar usuários brasileiros sobre normas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foto: Reprodução

"Pessoal, apareceu isso no meu WhatsApp e eu acabei acessando pensando que era configuração do app", diz a postagem falsa. A publicação é acompanhada por imagem que reproduz a tela do aplicativo de mensagens, com um botão para ler o aviso de privacidade. "Acabou de passar no jornal que isso é golpe para clonar o WhatsApp da pessoa e pedem dinheiro emprestado aos contatos. Se alguém entrar em contato se passando por mim, pedindo dinheiro, me liguem imediatamente."

A assessoria de comunicação do WhatsApp confirmou ao Estadão Verifica que o aviso de privacidade é verdadeiro, e que a mensagem foi repassada a todos os usuários brasileiros para informar sobre as medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): "Este aviso aparece como notificação num painel horizontal na parte superior da tela das Conversas, com um link ao 'Aviso de Privacidade -- Brasil' do WhatsApp no qual é totalmente seguro clicar."

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No entanto, o aplicativo de mensagens reforça que a comunicação não é feita por meio de mensagens diretas: "O WhatsApp não está notificando seus usuários sobre a LGPD por meio de mensagens diretas. É importante que os usuários no Brasil fiquem atentos caso recebam uma comunicação sobre a LGPD em forma de mensagem de um número de telefone desconhecido e o denunciem ao WhatsApp."

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma imagem que viralizou nas redes sociais faz um falso alerta de golpe no WhatsApp. O aplicativo de mensagens emitiu um aviso de privacidade a seus usuários brasileiros sobre as novas medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) -- alguns confundiram a mensagem, que é legítima, com um possível golpe. O conteúdo checado pelo Estadão Verifica foi compartilhado ao menos 2,1 mil vezes no Facebook em dois dias.

Vários sites e apps emitiram avisos de privacidade semelhantes nas últimas semanas. Isso porque esses serviços precisam adequar seus termos de uso à LGPD, que impõe regras sobre como as empresas podem guardar ou utilizar informações pessoais de seus usuários. Havia expectativa de que a legislação entrasse em vigor no último dia 17, mas o Congresso discute adiar esse prazo para 2021.

WhatsApp utiliza painel horizontal na tela das conversas para informar usuários brasileiros sobre normas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foto: Reprodução

"Pessoal, apareceu isso no meu WhatsApp e eu acabei acessando pensando que era configuração do app", diz a postagem falsa. A publicação é acompanhada por imagem que reproduz a tela do aplicativo de mensagens, com um botão para ler o aviso de privacidade. "Acabou de passar no jornal que isso é golpe para clonar o WhatsApp da pessoa e pedem dinheiro emprestado aos contatos. Se alguém entrar em contato se passando por mim, pedindo dinheiro, me liguem imediatamente."

A assessoria de comunicação do WhatsApp confirmou ao Estadão Verifica que o aviso de privacidade é verdadeiro, e que a mensagem foi repassada a todos os usuários brasileiros para informar sobre as medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): "Este aviso aparece como notificação num painel horizontal na parte superior da tela das Conversas, com um link ao 'Aviso de Privacidade -- Brasil' do WhatsApp no qual é totalmente seguro clicar."

No entanto, o aplicativo de mensagens reforça que a comunicação não é feita por meio de mensagens diretas: "O WhatsApp não está notificando seus usuários sobre a LGPD por meio de mensagens diretas. É importante que os usuários no Brasil fiquem atentos caso recebam uma comunicação sobre a LGPD em forma de mensagem de um número de telefone desconhecido e o denunciem ao WhatsApp."

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma imagem que viralizou nas redes sociais faz um falso alerta de golpe no WhatsApp. O aplicativo de mensagens emitiu um aviso de privacidade a seus usuários brasileiros sobre as novas medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) -- alguns confundiram a mensagem, que é legítima, com um possível golpe. O conteúdo checado pelo Estadão Verifica foi compartilhado ao menos 2,1 mil vezes no Facebook em dois dias.

Vários sites e apps emitiram avisos de privacidade semelhantes nas últimas semanas. Isso porque esses serviços precisam adequar seus termos de uso à LGPD, que impõe regras sobre como as empresas podem guardar ou utilizar informações pessoais de seus usuários. Havia expectativa de que a legislação entrasse em vigor no último dia 17, mas o Congresso discute adiar esse prazo para 2021.

WhatsApp utiliza painel horizontal na tela das conversas para informar usuários brasileiros sobre normas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foto: Reprodução

"Pessoal, apareceu isso no meu WhatsApp e eu acabei acessando pensando que era configuração do app", diz a postagem falsa. A publicação é acompanhada por imagem que reproduz a tela do aplicativo de mensagens, com um botão para ler o aviso de privacidade. "Acabou de passar no jornal que isso é golpe para clonar o WhatsApp da pessoa e pedem dinheiro emprestado aos contatos. Se alguém entrar em contato se passando por mim, pedindo dinheiro, me liguem imediatamente."

A assessoria de comunicação do WhatsApp confirmou ao Estadão Verifica que o aviso de privacidade é verdadeiro, e que a mensagem foi repassada a todos os usuários brasileiros para informar sobre as medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): "Este aviso aparece como notificação num painel horizontal na parte superior da tela das Conversas, com um link ao 'Aviso de Privacidade -- Brasil' do WhatsApp no qual é totalmente seguro clicar."

No entanto, o aplicativo de mensagens reforça que a comunicação não é feita por meio de mensagens diretas: "O WhatsApp não está notificando seus usuários sobre a LGPD por meio de mensagens diretas. É importante que os usuários no Brasil fiquem atentos caso recebam uma comunicação sobre a LGPD em forma de mensagem de um número de telefone desconhecido e o denunciem ao WhatsApp."

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma imagem que viralizou nas redes sociais faz um falso alerta de golpe no WhatsApp. O aplicativo de mensagens emitiu um aviso de privacidade a seus usuários brasileiros sobre as novas medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) -- alguns confundiram a mensagem, que é legítima, com um possível golpe. O conteúdo checado pelo Estadão Verifica foi compartilhado ao menos 2,1 mil vezes no Facebook em dois dias.

Vários sites e apps emitiram avisos de privacidade semelhantes nas últimas semanas. Isso porque esses serviços precisam adequar seus termos de uso à LGPD, que impõe regras sobre como as empresas podem guardar ou utilizar informações pessoais de seus usuários. Havia expectativa de que a legislação entrasse em vigor no último dia 17, mas o Congresso discute adiar esse prazo para 2021.

WhatsApp utiliza painel horizontal na tela das conversas para informar usuários brasileiros sobre normas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foto: Reprodução

"Pessoal, apareceu isso no meu WhatsApp e eu acabei acessando pensando que era configuração do app", diz a postagem falsa. A publicação é acompanhada por imagem que reproduz a tela do aplicativo de mensagens, com um botão para ler o aviso de privacidade. "Acabou de passar no jornal que isso é golpe para clonar o WhatsApp da pessoa e pedem dinheiro emprestado aos contatos. Se alguém entrar em contato se passando por mim, pedindo dinheiro, me liguem imediatamente."

A assessoria de comunicação do WhatsApp confirmou ao Estadão Verifica que o aviso de privacidade é verdadeiro, e que a mensagem foi repassada a todos os usuários brasileiros para informar sobre as medidas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): "Este aviso aparece como notificação num painel horizontal na parte superior da tela das Conversas, com um link ao 'Aviso de Privacidade -- Brasil' do WhatsApp no qual é totalmente seguro clicar."

No entanto, o aplicativo de mensagens reforça que a comunicação não é feita por meio de mensagens diretas: "O WhatsApp não está notificando seus usuários sobre a LGPD por meio de mensagens diretas. É importante que os usuários no Brasil fiquem atentos caso recebam uma comunicação sobre a LGPD em forma de mensagem de um número de telefone desconhecido e o denunciem ao WhatsApp."

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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