Boato usa foto antiga e sugere ida de João Doria a tratamento para covid-19


Imagem do governador em cadeira de rodas foi feita em 2017, em campanha de conscientização sobre acessibilidade

Por Pedro Prata

Uma foto antiga de João Doria em cadeira de rodas foi tirada de contexto para parecer atual. Na verdade, o registro foi feito em 2017 durante uma campanha de conscientização sobre acessibilidade. O Estadão Verifica checou este conteúdo após ele ser compartilhado 804 vezes em três dias.

Imagem foi alterada digitalmente para trocar o escrito na camiseta do governador. Foto: Reprodução
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"Indo ao tratamento (todos ao redor sem máscara)", diz a legenda do post, com referência ao fato de o governador ter sido diagnosticado com covid-19. Ao utilizar o mecanismo de busca reversa do Google, é possível ver outras vezes em que esta imagem foi publicada. A ferramenta retornou uma notícia de 22 de janeiro de 2017, intitulada "Doria vira cadeirante por um dia para testar calçadas de São Paulo".

A imagem original é de Mario Angelo, da Folhapress. Ela tem elementos em comum com a imagem do post que permitem concluir se tratar da mesma foto: o slogan de uma campanha da prefeitura na camiseta do homem que empurra a cadeira de rodas, a cor dos sapatos do governador, um detalhe no muro e também as pessoas que o acompanham. No entanto, a foto foi alterada digitalmente: a camiseta do governador foi modificada.

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À esquerda, foto alterada usada no boato; à direita, foto original, de 2017. Foto: Reprodução | Folha de São Paulo/Reprodução

Na data em que a foto foi feita, João Doria estava em seu primeiro mês de mandato como prefeito de São Paulo. À época, ele realizou mutirões de recuperação de guias e conservação de sarjetas durante os finais de semana. Na ação fotografada, ele testava a acessibilidade de uma calçada na zona norte da cidade.

Desde que anunciou estar contaminado pelo novo coronavírus, o governador paulista é alvo de boatos. Publicações nas redes sociais o acusavam de já ter tomado a vacina chinesa Sinovac, o que é falso, já que o imunizante ainda está em fase de testes.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de João Doria em cadeira de rodas foi tirada de contexto para parecer atual. Na verdade, o registro foi feito em 2017 durante uma campanha de conscientização sobre acessibilidade. O Estadão Verifica checou este conteúdo após ele ser compartilhado 804 vezes em três dias.

Imagem foi alterada digitalmente para trocar o escrito na camiseta do governador. Foto: Reprodução

"Indo ao tratamento (todos ao redor sem máscara)", diz a legenda do post, com referência ao fato de o governador ter sido diagnosticado com covid-19. Ao utilizar o mecanismo de busca reversa do Google, é possível ver outras vezes em que esta imagem foi publicada. A ferramenta retornou uma notícia de 22 de janeiro de 2017, intitulada "Doria vira cadeirante por um dia para testar calçadas de São Paulo".

A imagem original é de Mario Angelo, da Folhapress. Ela tem elementos em comum com a imagem do post que permitem concluir se tratar da mesma foto: o slogan de uma campanha da prefeitura na camiseta do homem que empurra a cadeira de rodas, a cor dos sapatos do governador, um detalhe no muro e também as pessoas que o acompanham. No entanto, a foto foi alterada digitalmente: a camiseta do governador foi modificada.

À esquerda, foto alterada usada no boato; à direita, foto original, de 2017. Foto: Reprodução | Folha de São Paulo/Reprodução

Na data em que a foto foi feita, João Doria estava em seu primeiro mês de mandato como prefeito de São Paulo. À época, ele realizou mutirões de recuperação de guias e conservação de sarjetas durante os finais de semana. Na ação fotografada, ele testava a acessibilidade de uma calçada na zona norte da cidade.

Desde que anunciou estar contaminado pelo novo coronavírus, o governador paulista é alvo de boatos. Publicações nas redes sociais o acusavam de já ter tomado a vacina chinesa Sinovac, o que é falso, já que o imunizante ainda está em fase de testes.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de João Doria em cadeira de rodas foi tirada de contexto para parecer atual. Na verdade, o registro foi feito em 2017 durante uma campanha de conscientização sobre acessibilidade. O Estadão Verifica checou este conteúdo após ele ser compartilhado 804 vezes em três dias.

Imagem foi alterada digitalmente para trocar o escrito na camiseta do governador. Foto: Reprodução

"Indo ao tratamento (todos ao redor sem máscara)", diz a legenda do post, com referência ao fato de o governador ter sido diagnosticado com covid-19. Ao utilizar o mecanismo de busca reversa do Google, é possível ver outras vezes em que esta imagem foi publicada. A ferramenta retornou uma notícia de 22 de janeiro de 2017, intitulada "Doria vira cadeirante por um dia para testar calçadas de São Paulo".

A imagem original é de Mario Angelo, da Folhapress. Ela tem elementos em comum com a imagem do post que permitem concluir se tratar da mesma foto: o slogan de uma campanha da prefeitura na camiseta do homem que empurra a cadeira de rodas, a cor dos sapatos do governador, um detalhe no muro e também as pessoas que o acompanham. No entanto, a foto foi alterada digitalmente: a camiseta do governador foi modificada.

À esquerda, foto alterada usada no boato; à direita, foto original, de 2017. Foto: Reprodução | Folha de São Paulo/Reprodução

Na data em que a foto foi feita, João Doria estava em seu primeiro mês de mandato como prefeito de São Paulo. À época, ele realizou mutirões de recuperação de guias e conservação de sarjetas durante os finais de semana. Na ação fotografada, ele testava a acessibilidade de uma calçada na zona norte da cidade.

Desde que anunciou estar contaminado pelo novo coronavírus, o governador paulista é alvo de boatos. Publicações nas redes sociais o acusavam de já ter tomado a vacina chinesa Sinovac, o que é falso, já que o imunizante ainda está em fase de testes.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma foto antiga de João Doria em cadeira de rodas foi tirada de contexto para parecer atual. Na verdade, o registro foi feito em 2017 durante uma campanha de conscientização sobre acessibilidade. O Estadão Verifica checou este conteúdo após ele ser compartilhado 804 vezes em três dias.

Imagem foi alterada digitalmente para trocar o escrito na camiseta do governador. Foto: Reprodução

"Indo ao tratamento (todos ao redor sem máscara)", diz a legenda do post, com referência ao fato de o governador ter sido diagnosticado com covid-19. Ao utilizar o mecanismo de busca reversa do Google, é possível ver outras vezes em que esta imagem foi publicada. A ferramenta retornou uma notícia de 22 de janeiro de 2017, intitulada "Doria vira cadeirante por um dia para testar calçadas de São Paulo".

A imagem original é de Mario Angelo, da Folhapress. Ela tem elementos em comum com a imagem do post que permitem concluir se tratar da mesma foto: o slogan de uma campanha da prefeitura na camiseta do homem que empurra a cadeira de rodas, a cor dos sapatos do governador, um detalhe no muro e também as pessoas que o acompanham. No entanto, a foto foi alterada digitalmente: a camiseta do governador foi modificada.

À esquerda, foto alterada usada no boato; à direita, foto original, de 2017. Foto: Reprodução | Folha de São Paulo/Reprodução

Na data em que a foto foi feita, João Doria estava em seu primeiro mês de mandato como prefeito de São Paulo. À época, ele realizou mutirões de recuperação de guias e conservação de sarjetas durante os finais de semana. Na ação fotografada, ele testava a acessibilidade de uma calçada na zona norte da cidade.

Desde que anunciou estar contaminado pelo novo coronavírus, o governador paulista é alvo de boatos. Publicações nas redes sociais o acusavam de já ter tomado a vacina chinesa Sinovac, o que é falso, já que o imunizante ainda está em fase de testes.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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