Pesquisadora do Datafolha seguiu protocolo ao recusar ouvir eleitor que se ofereceu para entrevista


Vídeo no Facebook afirma que instituto de pesquisa não entrevista eleitores de Bolsonaro, o que é falso; na verdade, entrevistadores devem abordar pessoas de forma aleatória na rua

Por Alessandra Monnerat
Atualização:

Um vídeo no Facebook viralizou com a alegação falsa de que o Datafolha "recusa a opinião de eleitores de Bolsonaro" para manipular os resultados das pesquisas eleitorais. Na filmagem, um homem questiona por que uma mulher identificada com um crachá do instituto não quis ouvi-lo para um levantamento de intenção de voto. A pesquisadora responde que não pode entrevistar ninguém que se ofereça a participar, independente de posição política -- o que é verdade.

O Instituto Datafolha confirmou que a funcionária mostrada no vídeo agiu de acordo com as instruções para fazer a pesquisa. Os pesquisadores devem abordar pessoas de forma aleatória em pontos de fluxo na rua, e recusar ouvir quem se oferece para responder o questionário.

 Foto: Estadão
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Pesquisas eleitorais seguem métodos científicos para ouvir uma amostra da população que represente a opinião de todo o eleitorado. Para isso, os institutos de pesquisa usam parâmetros estatísticos para definir quantas pessoas devem ser entrevistadas seguindo critérios como sexo, faixa etária, escolaridade e renda. O objeto é ouvir a opinião de um grupo que tenha características proporcionais à da população brasileira, ainda que em menor número. 

"Quando um pesquisador vai até seu ponto de entrevista, que foi sorteado previamente, ele tem um tarefa a ser cumprida, um número determinado de entrevistas", informou o Datafolha, em resposta ao Verifica. "Ele é instruído a fazer a abordagem aleatória e fechar sua grade de entrevistas sem poder fazer pesquisas a mais ou incluir entrevistados que se ofereçam".

Primeiramente, o Datafolha sorteia as cidades onde serão feitas as entrevistas; depois, os pontos em que os eleitores serão ouvidos. Por fim, o pesquisador "sorteia", na rua, as pessoas que responderão ao resultado. "Isso é importante para mantermos uma premissa fundamental de qualquer pesquisa, que é dar a mesma chance de todos os integrantes do universo pesquisado poderem responder ao levantamento", disse o instituto. 

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A aleatoriedade nas entrevistas também é importante para evitar contaminar o resultado da pesquisa. "Um integrante de um partido ou grupo político interessado poderia, por exemplo, enviar vários de seus membros até um pesquisador e solicitar que fossem entrevistados, o que contaminaria todo o resultado", comunicou o Datafolha.

Depois de realizadas as entrevistas, o instituto checa no mínimo 30% dos questionários para garantir que o material foi coletado seguindo as melhores práticas de pesquisas. 

Na última pesquisa eleitoral Datafolha, publicada em março deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 43% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparecia com 26%. A margem de erro era de dois pontos porcentuais.

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O Estadão Verifica checou em outras ocasiões vídeos em que pesquisadores se recusavam a entrevistar eleitores que se ofereciam para participar. Veja um exemplo aqui.

Um vídeo no Facebook viralizou com a alegação falsa de que o Datafolha "recusa a opinião de eleitores de Bolsonaro" para manipular os resultados das pesquisas eleitorais. Na filmagem, um homem questiona por que uma mulher identificada com um crachá do instituto não quis ouvi-lo para um levantamento de intenção de voto. A pesquisadora responde que não pode entrevistar ninguém que se ofereça a participar, independente de posição política -- o que é verdade.

O Instituto Datafolha confirmou que a funcionária mostrada no vídeo agiu de acordo com as instruções para fazer a pesquisa. Os pesquisadores devem abordar pessoas de forma aleatória em pontos de fluxo na rua, e recusar ouvir quem se oferece para responder o questionário.

 Foto: Estadão

Pesquisas eleitorais seguem métodos científicos para ouvir uma amostra da população que represente a opinião de todo o eleitorado. Para isso, os institutos de pesquisa usam parâmetros estatísticos para definir quantas pessoas devem ser entrevistadas seguindo critérios como sexo, faixa etária, escolaridade e renda. O objeto é ouvir a opinião de um grupo que tenha características proporcionais à da população brasileira, ainda que em menor número. 

"Quando um pesquisador vai até seu ponto de entrevista, que foi sorteado previamente, ele tem um tarefa a ser cumprida, um número determinado de entrevistas", informou o Datafolha, em resposta ao Verifica. "Ele é instruído a fazer a abordagem aleatória e fechar sua grade de entrevistas sem poder fazer pesquisas a mais ou incluir entrevistados que se ofereçam".

Primeiramente, o Datafolha sorteia as cidades onde serão feitas as entrevistas; depois, os pontos em que os eleitores serão ouvidos. Por fim, o pesquisador "sorteia", na rua, as pessoas que responderão ao resultado. "Isso é importante para mantermos uma premissa fundamental de qualquer pesquisa, que é dar a mesma chance de todos os integrantes do universo pesquisado poderem responder ao levantamento", disse o instituto. 

A aleatoriedade nas entrevistas também é importante para evitar contaminar o resultado da pesquisa. "Um integrante de um partido ou grupo político interessado poderia, por exemplo, enviar vários de seus membros até um pesquisador e solicitar que fossem entrevistados, o que contaminaria todo o resultado", comunicou o Datafolha.

Depois de realizadas as entrevistas, o instituto checa no mínimo 30% dos questionários para garantir que o material foi coletado seguindo as melhores práticas de pesquisas. 

Na última pesquisa eleitoral Datafolha, publicada em março deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 43% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparecia com 26%. A margem de erro era de dois pontos porcentuais.

O Estadão Verifica checou em outras ocasiões vídeos em que pesquisadores se recusavam a entrevistar eleitores que se ofereciam para participar. Veja um exemplo aqui.

Um vídeo no Facebook viralizou com a alegação falsa de que o Datafolha "recusa a opinião de eleitores de Bolsonaro" para manipular os resultados das pesquisas eleitorais. Na filmagem, um homem questiona por que uma mulher identificada com um crachá do instituto não quis ouvi-lo para um levantamento de intenção de voto. A pesquisadora responde que não pode entrevistar ninguém que se ofereça a participar, independente de posição política -- o que é verdade.

O Instituto Datafolha confirmou que a funcionária mostrada no vídeo agiu de acordo com as instruções para fazer a pesquisa. Os pesquisadores devem abordar pessoas de forma aleatória em pontos de fluxo na rua, e recusar ouvir quem se oferece para responder o questionário.

 Foto: Estadão

Pesquisas eleitorais seguem métodos científicos para ouvir uma amostra da população que represente a opinião de todo o eleitorado. Para isso, os institutos de pesquisa usam parâmetros estatísticos para definir quantas pessoas devem ser entrevistadas seguindo critérios como sexo, faixa etária, escolaridade e renda. O objeto é ouvir a opinião de um grupo que tenha características proporcionais à da população brasileira, ainda que em menor número. 

"Quando um pesquisador vai até seu ponto de entrevista, que foi sorteado previamente, ele tem um tarefa a ser cumprida, um número determinado de entrevistas", informou o Datafolha, em resposta ao Verifica. "Ele é instruído a fazer a abordagem aleatória e fechar sua grade de entrevistas sem poder fazer pesquisas a mais ou incluir entrevistados que se ofereçam".

Primeiramente, o Datafolha sorteia as cidades onde serão feitas as entrevistas; depois, os pontos em que os eleitores serão ouvidos. Por fim, o pesquisador "sorteia", na rua, as pessoas que responderão ao resultado. "Isso é importante para mantermos uma premissa fundamental de qualquer pesquisa, que é dar a mesma chance de todos os integrantes do universo pesquisado poderem responder ao levantamento", disse o instituto. 

A aleatoriedade nas entrevistas também é importante para evitar contaminar o resultado da pesquisa. "Um integrante de um partido ou grupo político interessado poderia, por exemplo, enviar vários de seus membros até um pesquisador e solicitar que fossem entrevistados, o que contaminaria todo o resultado", comunicou o Datafolha.

Depois de realizadas as entrevistas, o instituto checa no mínimo 30% dos questionários para garantir que o material foi coletado seguindo as melhores práticas de pesquisas. 

Na última pesquisa eleitoral Datafolha, publicada em março deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 43% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparecia com 26%. A margem de erro era de dois pontos porcentuais.

O Estadão Verifica checou em outras ocasiões vídeos em que pesquisadores se recusavam a entrevistar eleitores que se ofereciam para participar. Veja um exemplo aqui.

Um vídeo no Facebook viralizou com a alegação falsa de que o Datafolha "recusa a opinião de eleitores de Bolsonaro" para manipular os resultados das pesquisas eleitorais. Na filmagem, um homem questiona por que uma mulher identificada com um crachá do instituto não quis ouvi-lo para um levantamento de intenção de voto. A pesquisadora responde que não pode entrevistar ninguém que se ofereça a participar, independente de posição política -- o que é verdade.

O Instituto Datafolha confirmou que a funcionária mostrada no vídeo agiu de acordo com as instruções para fazer a pesquisa. Os pesquisadores devem abordar pessoas de forma aleatória em pontos de fluxo na rua, e recusar ouvir quem se oferece para responder o questionário.

 Foto: Estadão

Pesquisas eleitorais seguem métodos científicos para ouvir uma amostra da população que represente a opinião de todo o eleitorado. Para isso, os institutos de pesquisa usam parâmetros estatísticos para definir quantas pessoas devem ser entrevistadas seguindo critérios como sexo, faixa etária, escolaridade e renda. O objeto é ouvir a opinião de um grupo que tenha características proporcionais à da população brasileira, ainda que em menor número. 

"Quando um pesquisador vai até seu ponto de entrevista, que foi sorteado previamente, ele tem um tarefa a ser cumprida, um número determinado de entrevistas", informou o Datafolha, em resposta ao Verifica. "Ele é instruído a fazer a abordagem aleatória e fechar sua grade de entrevistas sem poder fazer pesquisas a mais ou incluir entrevistados que se ofereçam".

Primeiramente, o Datafolha sorteia as cidades onde serão feitas as entrevistas; depois, os pontos em que os eleitores serão ouvidos. Por fim, o pesquisador "sorteia", na rua, as pessoas que responderão ao resultado. "Isso é importante para mantermos uma premissa fundamental de qualquer pesquisa, que é dar a mesma chance de todos os integrantes do universo pesquisado poderem responder ao levantamento", disse o instituto. 

A aleatoriedade nas entrevistas também é importante para evitar contaminar o resultado da pesquisa. "Um integrante de um partido ou grupo político interessado poderia, por exemplo, enviar vários de seus membros até um pesquisador e solicitar que fossem entrevistados, o que contaminaria todo o resultado", comunicou o Datafolha.

Depois de realizadas as entrevistas, o instituto checa no mínimo 30% dos questionários para garantir que o material foi coletado seguindo as melhores práticas de pesquisas. 

Na última pesquisa eleitoral Datafolha, publicada em março deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 43% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparecia com 26%. A margem de erro era de dois pontos porcentuais.

O Estadão Verifica checou em outras ocasiões vídeos em que pesquisadores se recusavam a entrevistar eleitores que se ofereciam para participar. Veja um exemplo aqui.

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