Montagem de Doria pichando símbolo do comunismo viraliza no Facebook


Imagem editada usa foto de 2017, quando Doria, então prefeito da capital, participou de inauguração de Museu de Arte de Rua

Por Alessandra Monnerat

Uma montagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pichando o símbolo do comunismo ganhou mais de 10 mil compartilhamentos no Facebook em pouco mais de 24 horas. A imagem editada usa uma foto de quando Doria ainda era prefeito da capital paulista, de 2017, na inauguração de uma área de Museu de Arte de Rua (MAR) na Vila Gustavo, zona norte.

Na ocasião, Doria pichou um coração enquanto usava uma camiseta do patrocinador da ação, a marca de tintas Colorgin. No Facebook, o coração foi transformado na foice e no martelo; a camiseta foi editada para incluir uma estrela vermelha.

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O prefeito João Doria pinta coração em muro da zona norte durante inauguração do Museu de Arte de Rua em 2017 Foto: Sérgio Castro/Estadão

A maioria dos comentários na montagem dá a entender que os usuários não perceberam se tratar de uma imagem editada. Doria tem recebido ataques nas redes sociais de perfis bolsonaristas por adotar medidas de isolamento social, política de combate ao novo coronavírus à qual o presidente Jair Bolsonaro é contrário.

A publicação com a imagem editada de Doria diz ainda que o governador deu "voz de prisão" às pessoas que saírem durante o período de quarentena do coronavírus. Na quinta-feira, 9, o tucano prometeu adotar medidas mais rigorosas caso a população não respeite o período de isolamento social, citando a possibilidade de prisão para quem desrespeitar o distanciamento. "Espero que não tenhamos que chegar nesse patamar, mas se for necessário faremos em defesa da vida", afirmou ele.

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Montagem que viralizou no Facebook. Foto: Reprodução

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma montagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pichando o símbolo do comunismo ganhou mais de 10 mil compartilhamentos no Facebook em pouco mais de 24 horas. A imagem editada usa uma foto de quando Doria ainda era prefeito da capital paulista, de 2017, na inauguração de uma área de Museu de Arte de Rua (MAR) na Vila Gustavo, zona norte.

Na ocasião, Doria pichou um coração enquanto usava uma camiseta do patrocinador da ação, a marca de tintas Colorgin. No Facebook, o coração foi transformado na foice e no martelo; a camiseta foi editada para incluir uma estrela vermelha.

O prefeito João Doria pinta coração em muro da zona norte durante inauguração do Museu de Arte de Rua em 2017 Foto: Sérgio Castro/Estadão

A maioria dos comentários na montagem dá a entender que os usuários não perceberam se tratar de uma imagem editada. Doria tem recebido ataques nas redes sociais de perfis bolsonaristas por adotar medidas de isolamento social, política de combate ao novo coronavírus à qual o presidente Jair Bolsonaro é contrário.

A publicação com a imagem editada de Doria diz ainda que o governador deu "voz de prisão" às pessoas que saírem durante o período de quarentena do coronavírus. Na quinta-feira, 9, o tucano prometeu adotar medidas mais rigorosas caso a população não respeite o período de isolamento social, citando a possibilidade de prisão para quem desrespeitar o distanciamento. "Espero que não tenhamos que chegar nesse patamar, mas se for necessário faremos em defesa da vida", afirmou ele.

Montagem que viralizou no Facebook. Foto: Reprodução

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma montagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pichando o símbolo do comunismo ganhou mais de 10 mil compartilhamentos no Facebook em pouco mais de 24 horas. A imagem editada usa uma foto de quando Doria ainda era prefeito da capital paulista, de 2017, na inauguração de uma área de Museu de Arte de Rua (MAR) na Vila Gustavo, zona norte.

Na ocasião, Doria pichou um coração enquanto usava uma camiseta do patrocinador da ação, a marca de tintas Colorgin. No Facebook, o coração foi transformado na foice e no martelo; a camiseta foi editada para incluir uma estrela vermelha.

O prefeito João Doria pinta coração em muro da zona norte durante inauguração do Museu de Arte de Rua em 2017 Foto: Sérgio Castro/Estadão

A maioria dos comentários na montagem dá a entender que os usuários não perceberam se tratar de uma imagem editada. Doria tem recebido ataques nas redes sociais de perfis bolsonaristas por adotar medidas de isolamento social, política de combate ao novo coronavírus à qual o presidente Jair Bolsonaro é contrário.

A publicação com a imagem editada de Doria diz ainda que o governador deu "voz de prisão" às pessoas que saírem durante o período de quarentena do coronavírus. Na quinta-feira, 9, o tucano prometeu adotar medidas mais rigorosas caso a população não respeite o período de isolamento social, citando a possibilidade de prisão para quem desrespeitar o distanciamento. "Espero que não tenhamos que chegar nesse patamar, mas se for necessário faremos em defesa da vida", afirmou ele.

Montagem que viralizou no Facebook. Foto: Reprodução

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Uma montagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pichando o símbolo do comunismo ganhou mais de 10 mil compartilhamentos no Facebook em pouco mais de 24 horas. A imagem editada usa uma foto de quando Doria ainda era prefeito da capital paulista, de 2017, na inauguração de uma área de Museu de Arte de Rua (MAR) na Vila Gustavo, zona norte.

Na ocasião, Doria pichou um coração enquanto usava uma camiseta do patrocinador da ação, a marca de tintas Colorgin. No Facebook, o coração foi transformado na foice e no martelo; a camiseta foi editada para incluir uma estrela vermelha.

O prefeito João Doria pinta coração em muro da zona norte durante inauguração do Museu de Arte de Rua em 2017 Foto: Sérgio Castro/Estadão

A maioria dos comentários na montagem dá a entender que os usuários não perceberam se tratar de uma imagem editada. Doria tem recebido ataques nas redes sociais de perfis bolsonaristas por adotar medidas de isolamento social, política de combate ao novo coronavírus à qual o presidente Jair Bolsonaro é contrário.

A publicação com a imagem editada de Doria diz ainda que o governador deu "voz de prisão" às pessoas que saírem durante o período de quarentena do coronavírus. Na quinta-feira, 9, o tucano prometeu adotar medidas mais rigorosas caso a população não respeite o período de isolamento social, citando a possibilidade de prisão para quem desrespeitar o distanciamento. "Espero que não tenhamos que chegar nesse patamar, mas se for necessário faremos em defesa da vida", afirmou ele.

Montagem que viralizou no Facebook. Foto: Reprodução

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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