Publicações tiram de contexto fala de Bolsonaro sobre pobres


Declaração de presidente em transmissão ao vivo sobre gratuidade no despacho de malas foi cortada

Por Alessandra Monnerat

Publicações no Facebook omitem o contexto e cortam parte relevante de uma fala do presidente Jair Bolsonaro a respeito da proibição de cobrança extra para despacho de bagagens em voos. A frase cortada dá a entender que Bolsonaro não gosta de pobres, mas a íntegra da declaração permite outra interpretação do que o presidente quis dizer.

Em uma transmissão ao vivo no Facebook na última quinta-feira, 30, Bolsonaro comentou a aprovação, pelo Congresso, de uma emenda a uma medida provisória do governo sobre transporte aéreo. A emenda proíbe as empresas aéreas de cobrar pelas bagagens despachadas. "Não é pelo o autor ser do PT. Se bem que é um indicativo. Os caras são socialistas, comunistas, estatizantes. Eles gostam de pobre, quanto mais pobre melhor", disse Bolsonaro, no vídeo.

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Bolsonaro já havia dito que tendia a manter a liberação do despacho de bagagens sem cobrança. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com base na declaração, opositores do presidente o acusaram de não gostar de pobres. "Quem gosta de pobre é o PT, diz Bolsonaro" e "Loucura: Bolsonaro detona os pobres do país" foram alguns dos títulos publicados. Em um dos posts, o vídeo foi editado de modo a deixar de fora a frase "quanto mais pobre melhor".

Essa parte da fala é importante porque permite a interpretação de que Bolsonaro estaria acusando o PT de ser estatizante e que, na visão dele, isso geraria mais pobreza.

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No vídeo, o presidente responde a um comentário da senadora Soraya Thronicke (PSL-MG), que diz que a gratuidade do envio de malas poderia prejudicar a entrada de empresas aéreas de baixo custo no Brasil.

Antes da "live" no Facebook, Bolsonaro havia dito à imprensa que sancionaria a proibição da cobrança de bagagens. "Meu coração manda sancionar, porque quando começou a cobrar a bagagem, as passagens não caíram, pô! Não adiantou nada, está certo?", afirmou, no dia 24 de maio.

Na segunda-feira, 3, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) enviou uma carta ao presidente externando preocupação sobre a gratuidade no despacho de malas.

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A MP sobre o assunto foi aprovada no Senado no dia 22 de maio e depende de sanção presidencial.

Publicações no Facebook omitem o contexto e cortam parte relevante de uma fala do presidente Jair Bolsonaro a respeito da proibição de cobrança extra para despacho de bagagens em voos. A frase cortada dá a entender que Bolsonaro não gosta de pobres, mas a íntegra da declaração permite outra interpretação do que o presidente quis dizer.

Em uma transmissão ao vivo no Facebook na última quinta-feira, 30, Bolsonaro comentou a aprovação, pelo Congresso, de uma emenda a uma medida provisória do governo sobre transporte aéreo. A emenda proíbe as empresas aéreas de cobrar pelas bagagens despachadas. "Não é pelo o autor ser do PT. Se bem que é um indicativo. Os caras são socialistas, comunistas, estatizantes. Eles gostam de pobre, quanto mais pobre melhor", disse Bolsonaro, no vídeo.

Bolsonaro já havia dito que tendia a manter a liberação do despacho de bagagens sem cobrança. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com base na declaração, opositores do presidente o acusaram de não gostar de pobres. "Quem gosta de pobre é o PT, diz Bolsonaro" e "Loucura: Bolsonaro detona os pobres do país" foram alguns dos títulos publicados. Em um dos posts, o vídeo foi editado de modo a deixar de fora a frase "quanto mais pobre melhor".

Essa parte da fala é importante porque permite a interpretação de que Bolsonaro estaria acusando o PT de ser estatizante e que, na visão dele, isso geraria mais pobreza.

No vídeo, o presidente responde a um comentário da senadora Soraya Thronicke (PSL-MG), que diz que a gratuidade do envio de malas poderia prejudicar a entrada de empresas aéreas de baixo custo no Brasil.

Antes da "live" no Facebook, Bolsonaro havia dito à imprensa que sancionaria a proibição da cobrança de bagagens. "Meu coração manda sancionar, porque quando começou a cobrar a bagagem, as passagens não caíram, pô! Não adiantou nada, está certo?", afirmou, no dia 24 de maio.

Na segunda-feira, 3, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) enviou uma carta ao presidente externando preocupação sobre a gratuidade no despacho de malas.

A MP sobre o assunto foi aprovada no Senado no dia 22 de maio e depende de sanção presidencial.

Publicações no Facebook omitem o contexto e cortam parte relevante de uma fala do presidente Jair Bolsonaro a respeito da proibição de cobrança extra para despacho de bagagens em voos. A frase cortada dá a entender que Bolsonaro não gosta de pobres, mas a íntegra da declaração permite outra interpretação do que o presidente quis dizer.

Em uma transmissão ao vivo no Facebook na última quinta-feira, 30, Bolsonaro comentou a aprovação, pelo Congresso, de uma emenda a uma medida provisória do governo sobre transporte aéreo. A emenda proíbe as empresas aéreas de cobrar pelas bagagens despachadas. "Não é pelo o autor ser do PT. Se bem que é um indicativo. Os caras são socialistas, comunistas, estatizantes. Eles gostam de pobre, quanto mais pobre melhor", disse Bolsonaro, no vídeo.

Bolsonaro já havia dito que tendia a manter a liberação do despacho de bagagens sem cobrança. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com base na declaração, opositores do presidente o acusaram de não gostar de pobres. "Quem gosta de pobre é o PT, diz Bolsonaro" e "Loucura: Bolsonaro detona os pobres do país" foram alguns dos títulos publicados. Em um dos posts, o vídeo foi editado de modo a deixar de fora a frase "quanto mais pobre melhor".

Essa parte da fala é importante porque permite a interpretação de que Bolsonaro estaria acusando o PT de ser estatizante e que, na visão dele, isso geraria mais pobreza.

No vídeo, o presidente responde a um comentário da senadora Soraya Thronicke (PSL-MG), que diz que a gratuidade do envio de malas poderia prejudicar a entrada de empresas aéreas de baixo custo no Brasil.

Antes da "live" no Facebook, Bolsonaro havia dito à imprensa que sancionaria a proibição da cobrança de bagagens. "Meu coração manda sancionar, porque quando começou a cobrar a bagagem, as passagens não caíram, pô! Não adiantou nada, está certo?", afirmou, no dia 24 de maio.

Na segunda-feira, 3, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) enviou uma carta ao presidente externando preocupação sobre a gratuidade no despacho de malas.

A MP sobre o assunto foi aprovada no Senado no dia 22 de maio e depende de sanção presidencial.

Publicações no Facebook omitem o contexto e cortam parte relevante de uma fala do presidente Jair Bolsonaro a respeito da proibição de cobrança extra para despacho de bagagens em voos. A frase cortada dá a entender que Bolsonaro não gosta de pobres, mas a íntegra da declaração permite outra interpretação do que o presidente quis dizer.

Em uma transmissão ao vivo no Facebook na última quinta-feira, 30, Bolsonaro comentou a aprovação, pelo Congresso, de uma emenda a uma medida provisória do governo sobre transporte aéreo. A emenda proíbe as empresas aéreas de cobrar pelas bagagens despachadas. "Não é pelo o autor ser do PT. Se bem que é um indicativo. Os caras são socialistas, comunistas, estatizantes. Eles gostam de pobre, quanto mais pobre melhor", disse Bolsonaro, no vídeo.

Bolsonaro já havia dito que tendia a manter a liberação do despacho de bagagens sem cobrança. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com base na declaração, opositores do presidente o acusaram de não gostar de pobres. "Quem gosta de pobre é o PT, diz Bolsonaro" e "Loucura: Bolsonaro detona os pobres do país" foram alguns dos títulos publicados. Em um dos posts, o vídeo foi editado de modo a deixar de fora a frase "quanto mais pobre melhor".

Essa parte da fala é importante porque permite a interpretação de que Bolsonaro estaria acusando o PT de ser estatizante e que, na visão dele, isso geraria mais pobreza.

No vídeo, o presidente responde a um comentário da senadora Soraya Thronicke (PSL-MG), que diz que a gratuidade do envio de malas poderia prejudicar a entrada de empresas aéreas de baixo custo no Brasil.

Antes da "live" no Facebook, Bolsonaro havia dito à imprensa que sancionaria a proibição da cobrança de bagagens. "Meu coração manda sancionar, porque quando começou a cobrar a bagagem, as passagens não caíram, pô! Não adiantou nada, está certo?", afirmou, no dia 24 de maio.

Na segunda-feira, 3, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) enviou uma carta ao presidente externando preocupação sobre a gratuidade no despacho de malas.

A MP sobre o assunto foi aprovada no Senado no dia 22 de maio e depende de sanção presidencial.

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