Vídeo é tirado de contexto para distorcer ações do governo Doria no enfrentamento à covid-19


Gravação que viralizou no Facebook mostra abordagem policial a homem que estaria embriagado e armado com faca

Por Pedro Prata

Um vídeo foi editado e tirado de contexto para distorcer as ações do governo João Doria (PSDB) no enfrentamento ao novo coronavírus. A imagem mostra uma abordagem policial ocorrida em 20 de março de 2020 no bairro do Canindé, zona norte de São Paulo.

 Foto: Reprodução/Facebook
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para verificar uma ocorrência de homem embriagado e armado com faca ameaçando pessoas na rua.

Uma postagem no Facebook já alcançou mais de 16 mil compartilhamentos e diz que são "ordens do governador Doria de São Paulo. Idoso é tratado assim".

Esta versão do vídeo foi editada e uma voz foi inserida para dar a impressão de que o espectador da cena faz comentários sobre a abordagem. No vídeo original, o responsável pela imagem não fala nada.

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O governador tucano chegou a cogitar em coletiva de imprensa na quinta-feira, 9, o uso da Polícia Militar para garantir o isolamento social no Estado de São Paulo. A medida causou reação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que a classificaram como 'autoritária'.

Na segunda-feira, 13, em nova entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que serão agentes da Vigilância Sanitária que devem começar a visitar comércios e outros estabelecimentos não essenciais que insistem em ficar abertos em meio à quarentena contra o novo coronavírus. A Polícia Militar dará apoio a esses agentes.

O governador disse que as críticas vinham de "pequenos grupos" e afirmou que não está "preocupado" com essas manifestações "que têm espírito político".

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo foi editado e tirado de contexto para distorcer as ações do governo João Doria (PSDB) no enfrentamento ao novo coronavírus. A imagem mostra uma abordagem policial ocorrida em 20 de março de 2020 no bairro do Canindé, zona norte de São Paulo.

 Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para verificar uma ocorrência de homem embriagado e armado com faca ameaçando pessoas na rua.

Uma postagem no Facebook já alcançou mais de 16 mil compartilhamentos e diz que são "ordens do governador Doria de São Paulo. Idoso é tratado assim".

Esta versão do vídeo foi editada e uma voz foi inserida para dar a impressão de que o espectador da cena faz comentários sobre a abordagem. No vídeo original, o responsável pela imagem não fala nada.

O governador tucano chegou a cogitar em coletiva de imprensa na quinta-feira, 9, o uso da Polícia Militar para garantir o isolamento social no Estado de São Paulo. A medida causou reação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que a classificaram como 'autoritária'.

Na segunda-feira, 13, em nova entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que serão agentes da Vigilância Sanitária que devem começar a visitar comércios e outros estabelecimentos não essenciais que insistem em ficar abertos em meio à quarentena contra o novo coronavírus. A Polícia Militar dará apoio a esses agentes.

O governador disse que as críticas vinham de "pequenos grupos" e afirmou que não está "preocupado" com essas manifestações "que têm espírito político".

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo foi editado e tirado de contexto para distorcer as ações do governo João Doria (PSDB) no enfrentamento ao novo coronavírus. A imagem mostra uma abordagem policial ocorrida em 20 de março de 2020 no bairro do Canindé, zona norte de São Paulo.

 Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para verificar uma ocorrência de homem embriagado e armado com faca ameaçando pessoas na rua.

Uma postagem no Facebook já alcançou mais de 16 mil compartilhamentos e diz que são "ordens do governador Doria de São Paulo. Idoso é tratado assim".

Esta versão do vídeo foi editada e uma voz foi inserida para dar a impressão de que o espectador da cena faz comentários sobre a abordagem. No vídeo original, o responsável pela imagem não fala nada.

O governador tucano chegou a cogitar em coletiva de imprensa na quinta-feira, 9, o uso da Polícia Militar para garantir o isolamento social no Estado de São Paulo. A medida causou reação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que a classificaram como 'autoritária'.

Na segunda-feira, 13, em nova entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que serão agentes da Vigilância Sanitária que devem começar a visitar comércios e outros estabelecimentos não essenciais que insistem em ficar abertos em meio à quarentena contra o novo coronavírus. A Polícia Militar dará apoio a esses agentes.

O governador disse que as críticas vinham de "pequenos grupos" e afirmou que não está "preocupado" com essas manifestações "que têm espírito político".

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo foi editado e tirado de contexto para distorcer as ações do governo João Doria (PSDB) no enfrentamento ao novo coronavírus. A imagem mostra uma abordagem policial ocorrida em 20 de março de 2020 no bairro do Canindé, zona norte de São Paulo.

 Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para verificar uma ocorrência de homem embriagado e armado com faca ameaçando pessoas na rua.

Uma postagem no Facebook já alcançou mais de 16 mil compartilhamentos e diz que são "ordens do governador Doria de São Paulo. Idoso é tratado assim".

Esta versão do vídeo foi editada e uma voz foi inserida para dar a impressão de que o espectador da cena faz comentários sobre a abordagem. No vídeo original, o responsável pela imagem não fala nada.

O governador tucano chegou a cogitar em coletiva de imprensa na quinta-feira, 9, o uso da Polícia Militar para garantir o isolamento social no Estado de São Paulo. A medida causou reação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que a classificaram como 'autoritária'.

Na segunda-feira, 13, em nova entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que serão agentes da Vigilância Sanitária que devem começar a visitar comércios e outros estabelecimentos não essenciais que insistem em ficar abertos em meio à quarentena contra o novo coronavírus. A Polícia Militar dará apoio a esses agentes.

O governador disse que as críticas vinham de "pequenos grupos" e afirmou que não está "preocupado" com essas manifestações "que têm espírito político".

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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