Não é a Juma


De Walther Negrão, nova novela das 6 da Globo foge do eixo Rio-São Paulo, mesclando cultura indígena, criação de cavalos e uma pitada de política

Por Patricia Villalba e RIO

A história da TV seria diferente se, em 1962, Walther Negrão tivesse seguido à risca o plano de viajar para a Rússia, onde teria treinamento para, depois, engajar-se na guerrilha do Araguaia. "Hoje eu seria um daqueles corpos desaparecidos", divaga ele, que abandonou a aventura da luta armada quando conheceu a mulher, Orphila, se casou e, depois disso, escreveu nada menos que 38 novelas. "Ia viajar em julho de 62. Mas nos conhecemos em maio, e eu desisti. Em agosto, nos casamos e estamos juntos já 48 anos."

 

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Negrão só conheceria a região banhada pelo Rio Araguaia, que nasce na Serra do Caiapó, em Goiás, anos mais tarde, quando escreveu uma reportagem para uma revista de turismo. Na época, já percebeu seu potencial como cenário, que ele pode usar agora, enfim, em Araguaia, nova novela das 6 da Globo que estreia amanhã, com direção-geral de Marcos Schechtman e Marcelo Travesso, substituindo Escrito das Estrelas. É a primeira novela das 6 que será exibida em HD - a emissora tomou essa decisão diante das paisagens exuberantes captadas logo nos primeiros dias de gravações, feitas na pequena Luis Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, no norte do Estado.

 

"Se você olhar o mapa, o Araguaia parece o coração do Brasil, é um rio muito interessante", observa o autor. "Além do visual e das histórias, é uma região com um atividade econômica forte e turismo intenso. E como queria uma novela que misturasse o urbano e o rural, é o lugar ideal. Faz tempo que queria fazer uma novela que abordasse a pecuária com um tom mais urbano", explica ele, que além de autor é criador de bois, no interior de São Paulo.

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Região brasileira de ocupação mais recente, de vegetação exótica e cultura indígena forte, as terras à beira do Araguaia entram no caminho do protagonista Solano, interpretado por Murilo Rosa (leia entrevista com o ator na próxima página)- que já havia trabalhado com Negrão em Desejo Proibido (2007). Gaúcho, ele viaja pelo País domando cavalos com uma técnica que dispensa a força física e os maus tratos, e aposta na conquista. É o que se chama de "encantador de cavalos" - como no filme de Robert Redford. "Acho que tirei isso da minha raiz de boiadeiro. Tenho animais lá na fazenda que eu chamo pelo nome e eles vêm feito cachorrinho. Aqueles baita bois de uma tonelada!", gaba-se Negrão. "Queria criar um domador, mas não quis fazer um peão que tortura os animais. O Solano é um sujeito que se relaciona com o cavalo como se fosse um amigo."

 

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Amigo dos cavalos, admirador das mulheres - não é difícil supor. "Ele adquire cultura nas suas andanças, não é um sujeito que fica confinado num ranchinho. Além de tudo, é muito bonito e ganha todas as moças por onde passa!", diverte-se o autor.

 

Maldição. Solano não é gaúcho por acaso. Tem a ver com a própria ocupação da região, que recebeu muitos emigrantes gaúchos, instalados ali até hoje. Por isso, o vilão da história, Max (Lima Duarte) também é gaúcho - você vai notar leve sotaque na fala do ator que, o Estado já pôde comprovar, anda cantando certas palavras. "Isso veio das pesquisas que fiz sobre a Revolução Farroupilha (1835-45) para escrever (a minissérie) A Casa das Sete Mulheres (2006)", conta Negrão.

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Com esse pano de fundo, a história de Araguaia começa numa cavalhada em Pirenópolis, com a chegada de Solano. Ele ainda não sabe, mas é um homem marcado para morrer. Ainda em 1845, uma maldição foi lançada por uma tribo indígena sobre os homens de sua família - todos devem morrer à beira do Araguaia. Por isso, sua avó, Antoninha (Regina Duarte, envelhecida e lembrando a Chiquinha Gonzaga da minissérie de 1999) entregou o filho, Fernando (Edson Celulari) aos cuidados da amiga Mariquita (Laura Cardoso). Ao saber que Antoninha está muito doente, Solano e Fernando correm a conhecê-la. Para Fernando, a volta à região será fatal - Edson Celulari fica apenas cinco capítulos.

 

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Já que é o herói do pedaço, Solano decide desafiar a maldição e, enrabichado pela filha de Max, Manuela (Milena Toscano), vai fixar residência. Manuela dividirá o herói com Estela (Cleo Pires), viúva de Fernando, mulher de origem indígena e passado nebuloso.

 

Max é um poderoso fazendeiro, aproveitador da mão-de-obra local. Claro que Solano vai bater de frente com ele, ainda mais quando tiver a ideia de fundar uma nova cidade, baseada no cooperativismo e na plantação de girassol.

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Negrão avisa que isso não tem a ver com a utopia política dos anos 60, aquela que quase nos deixa sem um dos nossos grandes escritores de novela. "Gosto de usar política, é bom informar ou pelo menos despertar curiosidade das pessoas. Mas é só pano de fundo. Novela das 6, sabe como é, né?"

A história da TV seria diferente se, em 1962, Walther Negrão tivesse seguido à risca o plano de viajar para a Rússia, onde teria treinamento para, depois, engajar-se na guerrilha do Araguaia. "Hoje eu seria um daqueles corpos desaparecidos", divaga ele, que abandonou a aventura da luta armada quando conheceu a mulher, Orphila, se casou e, depois disso, escreveu nada menos que 38 novelas. "Ia viajar em julho de 62. Mas nos conhecemos em maio, e eu desisti. Em agosto, nos casamos e estamos juntos já 48 anos."

 

Negrão só conheceria a região banhada pelo Rio Araguaia, que nasce na Serra do Caiapó, em Goiás, anos mais tarde, quando escreveu uma reportagem para uma revista de turismo. Na época, já percebeu seu potencial como cenário, que ele pode usar agora, enfim, em Araguaia, nova novela das 6 da Globo que estreia amanhã, com direção-geral de Marcos Schechtman e Marcelo Travesso, substituindo Escrito das Estrelas. É a primeira novela das 6 que será exibida em HD - a emissora tomou essa decisão diante das paisagens exuberantes captadas logo nos primeiros dias de gravações, feitas na pequena Luis Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, no norte do Estado.

 

"Se você olhar o mapa, o Araguaia parece o coração do Brasil, é um rio muito interessante", observa o autor. "Além do visual e das histórias, é uma região com um atividade econômica forte e turismo intenso. E como queria uma novela que misturasse o urbano e o rural, é o lugar ideal. Faz tempo que queria fazer uma novela que abordasse a pecuária com um tom mais urbano", explica ele, que além de autor é criador de bois, no interior de São Paulo.

 

Região brasileira de ocupação mais recente, de vegetação exótica e cultura indígena forte, as terras à beira do Araguaia entram no caminho do protagonista Solano, interpretado por Murilo Rosa (leia entrevista com o ator na próxima página)- que já havia trabalhado com Negrão em Desejo Proibido (2007). Gaúcho, ele viaja pelo País domando cavalos com uma técnica que dispensa a força física e os maus tratos, e aposta na conquista. É o que se chama de "encantador de cavalos" - como no filme de Robert Redford. "Acho que tirei isso da minha raiz de boiadeiro. Tenho animais lá na fazenda que eu chamo pelo nome e eles vêm feito cachorrinho. Aqueles baita bois de uma tonelada!", gaba-se Negrão. "Queria criar um domador, mas não quis fazer um peão que tortura os animais. O Solano é um sujeito que se relaciona com o cavalo como se fosse um amigo."

 

Amigo dos cavalos, admirador das mulheres - não é difícil supor. "Ele adquire cultura nas suas andanças, não é um sujeito que fica confinado num ranchinho. Além de tudo, é muito bonito e ganha todas as moças por onde passa!", diverte-se o autor.

 

Maldição. Solano não é gaúcho por acaso. Tem a ver com a própria ocupação da região, que recebeu muitos emigrantes gaúchos, instalados ali até hoje. Por isso, o vilão da história, Max (Lima Duarte) também é gaúcho - você vai notar leve sotaque na fala do ator que, o Estado já pôde comprovar, anda cantando certas palavras. "Isso veio das pesquisas que fiz sobre a Revolução Farroupilha (1835-45) para escrever (a minissérie) A Casa das Sete Mulheres (2006)", conta Negrão.

 

Com esse pano de fundo, a história de Araguaia começa numa cavalhada em Pirenópolis, com a chegada de Solano. Ele ainda não sabe, mas é um homem marcado para morrer. Ainda em 1845, uma maldição foi lançada por uma tribo indígena sobre os homens de sua família - todos devem morrer à beira do Araguaia. Por isso, sua avó, Antoninha (Regina Duarte, envelhecida e lembrando a Chiquinha Gonzaga da minissérie de 1999) entregou o filho, Fernando (Edson Celulari) aos cuidados da amiga Mariquita (Laura Cardoso). Ao saber que Antoninha está muito doente, Solano e Fernando correm a conhecê-la. Para Fernando, a volta à região será fatal - Edson Celulari fica apenas cinco capítulos.

 

Já que é o herói do pedaço, Solano decide desafiar a maldição e, enrabichado pela filha de Max, Manuela (Milena Toscano), vai fixar residência. Manuela dividirá o herói com Estela (Cleo Pires), viúva de Fernando, mulher de origem indígena e passado nebuloso.

 

Max é um poderoso fazendeiro, aproveitador da mão-de-obra local. Claro que Solano vai bater de frente com ele, ainda mais quando tiver a ideia de fundar uma nova cidade, baseada no cooperativismo e na plantação de girassol.

 

Negrão avisa que isso não tem a ver com a utopia política dos anos 60, aquela que quase nos deixa sem um dos nossos grandes escritores de novela. "Gosto de usar política, é bom informar ou pelo menos despertar curiosidade das pessoas. Mas é só pano de fundo. Novela das 6, sabe como é, né?"

A história da TV seria diferente se, em 1962, Walther Negrão tivesse seguido à risca o plano de viajar para a Rússia, onde teria treinamento para, depois, engajar-se na guerrilha do Araguaia. "Hoje eu seria um daqueles corpos desaparecidos", divaga ele, que abandonou a aventura da luta armada quando conheceu a mulher, Orphila, se casou e, depois disso, escreveu nada menos que 38 novelas. "Ia viajar em julho de 62. Mas nos conhecemos em maio, e eu desisti. Em agosto, nos casamos e estamos juntos já 48 anos."

 

Negrão só conheceria a região banhada pelo Rio Araguaia, que nasce na Serra do Caiapó, em Goiás, anos mais tarde, quando escreveu uma reportagem para uma revista de turismo. Na época, já percebeu seu potencial como cenário, que ele pode usar agora, enfim, em Araguaia, nova novela das 6 da Globo que estreia amanhã, com direção-geral de Marcos Schechtman e Marcelo Travesso, substituindo Escrito das Estrelas. É a primeira novela das 6 que será exibida em HD - a emissora tomou essa decisão diante das paisagens exuberantes captadas logo nos primeiros dias de gravações, feitas na pequena Luis Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, no norte do Estado.

 

"Se você olhar o mapa, o Araguaia parece o coração do Brasil, é um rio muito interessante", observa o autor. "Além do visual e das histórias, é uma região com um atividade econômica forte e turismo intenso. E como queria uma novela que misturasse o urbano e o rural, é o lugar ideal. Faz tempo que queria fazer uma novela que abordasse a pecuária com um tom mais urbano", explica ele, que além de autor é criador de bois, no interior de São Paulo.

 

Região brasileira de ocupação mais recente, de vegetação exótica e cultura indígena forte, as terras à beira do Araguaia entram no caminho do protagonista Solano, interpretado por Murilo Rosa (leia entrevista com o ator na próxima página)- que já havia trabalhado com Negrão em Desejo Proibido (2007). Gaúcho, ele viaja pelo País domando cavalos com uma técnica que dispensa a força física e os maus tratos, e aposta na conquista. É o que se chama de "encantador de cavalos" - como no filme de Robert Redford. "Acho que tirei isso da minha raiz de boiadeiro. Tenho animais lá na fazenda que eu chamo pelo nome e eles vêm feito cachorrinho. Aqueles baita bois de uma tonelada!", gaba-se Negrão. "Queria criar um domador, mas não quis fazer um peão que tortura os animais. O Solano é um sujeito que se relaciona com o cavalo como se fosse um amigo."

 

Amigo dos cavalos, admirador das mulheres - não é difícil supor. "Ele adquire cultura nas suas andanças, não é um sujeito que fica confinado num ranchinho. Além de tudo, é muito bonito e ganha todas as moças por onde passa!", diverte-se o autor.

 

Maldição. Solano não é gaúcho por acaso. Tem a ver com a própria ocupação da região, que recebeu muitos emigrantes gaúchos, instalados ali até hoje. Por isso, o vilão da história, Max (Lima Duarte) também é gaúcho - você vai notar leve sotaque na fala do ator que, o Estado já pôde comprovar, anda cantando certas palavras. "Isso veio das pesquisas que fiz sobre a Revolução Farroupilha (1835-45) para escrever (a minissérie) A Casa das Sete Mulheres (2006)", conta Negrão.

 

Com esse pano de fundo, a história de Araguaia começa numa cavalhada em Pirenópolis, com a chegada de Solano. Ele ainda não sabe, mas é um homem marcado para morrer. Ainda em 1845, uma maldição foi lançada por uma tribo indígena sobre os homens de sua família - todos devem morrer à beira do Araguaia. Por isso, sua avó, Antoninha (Regina Duarte, envelhecida e lembrando a Chiquinha Gonzaga da minissérie de 1999) entregou o filho, Fernando (Edson Celulari) aos cuidados da amiga Mariquita (Laura Cardoso). Ao saber que Antoninha está muito doente, Solano e Fernando correm a conhecê-la. Para Fernando, a volta à região será fatal - Edson Celulari fica apenas cinco capítulos.

 

Já que é o herói do pedaço, Solano decide desafiar a maldição e, enrabichado pela filha de Max, Manuela (Milena Toscano), vai fixar residência. Manuela dividirá o herói com Estela (Cleo Pires), viúva de Fernando, mulher de origem indígena e passado nebuloso.

 

Max é um poderoso fazendeiro, aproveitador da mão-de-obra local. Claro que Solano vai bater de frente com ele, ainda mais quando tiver a ideia de fundar uma nova cidade, baseada no cooperativismo e na plantação de girassol.

 

Negrão avisa que isso não tem a ver com a utopia política dos anos 60, aquela que quase nos deixa sem um dos nossos grandes escritores de novela. "Gosto de usar política, é bom informar ou pelo menos despertar curiosidade das pessoas. Mas é só pano de fundo. Novela das 6, sabe como é, né?"

A história da TV seria diferente se, em 1962, Walther Negrão tivesse seguido à risca o plano de viajar para a Rússia, onde teria treinamento para, depois, engajar-se na guerrilha do Araguaia. "Hoje eu seria um daqueles corpos desaparecidos", divaga ele, que abandonou a aventura da luta armada quando conheceu a mulher, Orphila, se casou e, depois disso, escreveu nada menos que 38 novelas. "Ia viajar em julho de 62. Mas nos conhecemos em maio, e eu desisti. Em agosto, nos casamos e estamos juntos já 48 anos."

 

Negrão só conheceria a região banhada pelo Rio Araguaia, que nasce na Serra do Caiapó, em Goiás, anos mais tarde, quando escreveu uma reportagem para uma revista de turismo. Na época, já percebeu seu potencial como cenário, que ele pode usar agora, enfim, em Araguaia, nova novela das 6 da Globo que estreia amanhã, com direção-geral de Marcos Schechtman e Marcelo Travesso, substituindo Escrito das Estrelas. É a primeira novela das 6 que será exibida em HD - a emissora tomou essa decisão diante das paisagens exuberantes captadas logo nos primeiros dias de gravações, feitas na pequena Luis Alves, distrito de São Miguel do Araguaia, no norte do Estado.

 

"Se você olhar o mapa, o Araguaia parece o coração do Brasil, é um rio muito interessante", observa o autor. "Além do visual e das histórias, é uma região com um atividade econômica forte e turismo intenso. E como queria uma novela que misturasse o urbano e o rural, é o lugar ideal. Faz tempo que queria fazer uma novela que abordasse a pecuária com um tom mais urbano", explica ele, que além de autor é criador de bois, no interior de São Paulo.

 

Região brasileira de ocupação mais recente, de vegetação exótica e cultura indígena forte, as terras à beira do Araguaia entram no caminho do protagonista Solano, interpretado por Murilo Rosa (leia entrevista com o ator na próxima página)- que já havia trabalhado com Negrão em Desejo Proibido (2007). Gaúcho, ele viaja pelo País domando cavalos com uma técnica que dispensa a força física e os maus tratos, e aposta na conquista. É o que se chama de "encantador de cavalos" - como no filme de Robert Redford. "Acho que tirei isso da minha raiz de boiadeiro. Tenho animais lá na fazenda que eu chamo pelo nome e eles vêm feito cachorrinho. Aqueles baita bois de uma tonelada!", gaba-se Negrão. "Queria criar um domador, mas não quis fazer um peão que tortura os animais. O Solano é um sujeito que se relaciona com o cavalo como se fosse um amigo."

 

Amigo dos cavalos, admirador das mulheres - não é difícil supor. "Ele adquire cultura nas suas andanças, não é um sujeito que fica confinado num ranchinho. Além de tudo, é muito bonito e ganha todas as moças por onde passa!", diverte-se o autor.

 

Maldição. Solano não é gaúcho por acaso. Tem a ver com a própria ocupação da região, que recebeu muitos emigrantes gaúchos, instalados ali até hoje. Por isso, o vilão da história, Max (Lima Duarte) também é gaúcho - você vai notar leve sotaque na fala do ator que, o Estado já pôde comprovar, anda cantando certas palavras. "Isso veio das pesquisas que fiz sobre a Revolução Farroupilha (1835-45) para escrever (a minissérie) A Casa das Sete Mulheres (2006)", conta Negrão.

 

Com esse pano de fundo, a história de Araguaia começa numa cavalhada em Pirenópolis, com a chegada de Solano. Ele ainda não sabe, mas é um homem marcado para morrer. Ainda em 1845, uma maldição foi lançada por uma tribo indígena sobre os homens de sua família - todos devem morrer à beira do Araguaia. Por isso, sua avó, Antoninha (Regina Duarte, envelhecida e lembrando a Chiquinha Gonzaga da minissérie de 1999) entregou o filho, Fernando (Edson Celulari) aos cuidados da amiga Mariquita (Laura Cardoso). Ao saber que Antoninha está muito doente, Solano e Fernando correm a conhecê-la. Para Fernando, a volta à região será fatal - Edson Celulari fica apenas cinco capítulos.

 

Já que é o herói do pedaço, Solano decide desafiar a maldição e, enrabichado pela filha de Max, Manuela (Milena Toscano), vai fixar residência. Manuela dividirá o herói com Estela (Cleo Pires), viúva de Fernando, mulher de origem indígena e passado nebuloso.

 

Max é um poderoso fazendeiro, aproveitador da mão-de-obra local. Claro que Solano vai bater de frente com ele, ainda mais quando tiver a ideia de fundar uma nova cidade, baseada no cooperativismo e na plantação de girassol.

 

Negrão avisa que isso não tem a ver com a utopia política dos anos 60, aquela que quase nos deixa sem um dos nossos grandes escritores de novela. "Gosto de usar política, é bom informar ou pelo menos despertar curiosidade das pessoas. Mas é só pano de fundo. Novela das 6, sabe como é, né?"

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