BRUXELAS - O clima de consternação e revolta em frente aos hospitais da região de Bruxelas foi substituído pela apreensão nesta terça-feira, 22, após os ataques que deixaram ao menos 34 mortos e mais de 170 feridos no aeroporto da cidade e na estação de metrô de Maelbeek. Dezenas de pessoas seguiam para os hospitais, em busca de informações de parentes e amigos.
A reportagem do Estado esteve no Hospital Erasmus, ligado à Universidade Livre de Bruxelas. Pelo menos 15 feridos na explosão no vagão que estava na estação Maelbeek foram levados para lá. Oito deles estão em estado grave e passam por cirurgias.
Dois militares do Exército e cinco policiais fazem a guarda da entrada de emergência, possibilitando também que parentes entrem rápido no prédio. Uma mulher chorando bastante passou pelos jornalistas, apenas falando que buscava o sobrinho. "Nós não sabemos onde ele está. A mãe dele está desesperada", dizia.
No hospital Saint-Piere, a busca dos parentes enfrentou outro obstáculo. Um alerta de bomba obrigou o fechamento temporário de alguns setores. Outros chegaram a ser esvaziados.