WASHINGTON - A polícia do Capitólio frustrou nesta segunda-feira, 28, a tentativa de um homem de abrir fogo contra o Centro de Visitantes do Legislativo americano. O suspeito foi ferido e detido pela polícia. Uma visitante do Congresso americano também sofreu ferimentos leves em virtude da ação, que não deixou outras vítimas e foi considerada um ato isolado pela polícia do Distrito de Colúmbia.
Segundo a polícia, o suspeito, que já tinha visitado o Capitólio em outras oportunidades, passava por uma cirurgia na noite de ontem. Sua identidade era conhecida pelas autoridades, mas não foi divulgada.
Ao aparentemente fazer o movimento de sacar uma arma, o suspeito foi baleado por policiais que estavam no local. Não estava claro, até a noite de ontem, se o homem efetivamente chegou a abrir fogo no local, nem quantos policiais dispararam contra ele. Ainda de acordo com as autoridades, nada indica que o episódio seja algo além de um crime comum, mas não se sabia quais as motivações do atirador . A Casa Branca também foi fechada por questões de segurança. O tiroteio ocorreu enquanto o Congresso estava em recesso en razão do feriado de Páscoa, com a maioria dos seus deputados e senadores em seus Estados de origem. Segundo a Polícia Legislativa, os disparos foram registrados no Centro de Visitantes. A polícia de Washington informou por meio de sua conta no Twitter que o tiroteio foi um episódio isolado e não apresentava risco para o público.
A terapeuta Cathryn Leff, que visitava o Capitólio no momento do tiroteio, escreveu no Twitter que houve momentos de pânico. “Todo mundo correu e gritou e não conseguíamos ver de onde vinham os tiros”, escreveu. O isolamento da Casa Branca, também de acordo com a polícia de Washington, faz parte do protocolo de segurança em casos como esse. “Ninguém entra nem sai dos edifícios. Se estão do lado de fora, busquem abrigo”, informou a polícia em mensagem aos funcionários do Capitólio. O Centro de Visitantes do Capitólio foi construído com o objetivo de aumentar a segurança do local, depois que dois policiais foram mortos em um tiroteio em 1998.. / AP e REUTERS