A era da guerra ao terror ainda não acabou


Política externa dos EUA segue definida pelas escolhas feitas por seus líderes enquanto torres ardiam

Por Ross Douthat
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Dez anos após as Torres Gêmeas caírem, continuamos vivendo na era do 11 de Setembro. Nomes e rostos são diferentes. O país desviou o olhar de guerras distantes para o front nacional. A política externa dos EUA, porém, segue definida pelas escolhas feitas por seus líderes enquanto as torres ardiam em chamas.

 

Veja também: ESPECIAL: Dez anos do 11/09 ESTADÃO ESPN: Série especial PARTICIPE: Onde você estava quando soube dos atentados?

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Parte da transformação foi de natureza tática: a mudança da abordagem criminal no combate ao terror, que enfatizava investigações, prisões e processos, para uma abordagem própria de um período bélico, na qual ganham espaço a prisão, o interrogatório e o assassinato. A outra parte era estratégica: a decisão de que a segurança nacional dos EUA exigia a promoção da democracia em todo o mundo muçulmano - se necessário à força.

Algumas das políticas decorrentes dessa visão persistem no governo de Barack Obama, apesar de suas promessas de campanha. O envolvimento no Afeganistão cresceu, uma operação para mudança de regime foi lançada na Líbia e decidiu-se por permanecer por tempo indeterminado no Iraque. O fato de Obama ter mantido os EUA enredados em várias ocupações e intervenções no mundo muçulmano não é uma prova de que nossa estratégia esteja funcionando. É um sinal de que ele não sabe como poderemos nos livrar desses conflitos./ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLAÉ COLUNISTA DO "NEW YORK TIMES"

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Dez anos após as Torres Gêmeas caírem, continuamos vivendo na era do 11 de Setembro. Nomes e rostos são diferentes. O país desviou o olhar de guerras distantes para o front nacional. A política externa dos EUA, porém, segue definida pelas escolhas feitas por seus líderes enquanto as torres ardiam em chamas.

 

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Parte da transformação foi de natureza tática: a mudança da abordagem criminal no combate ao terror, que enfatizava investigações, prisões e processos, para uma abordagem própria de um período bélico, na qual ganham espaço a prisão, o interrogatório e o assassinato. A outra parte era estratégica: a decisão de que a segurança nacional dos EUA exigia a promoção da democracia em todo o mundo muçulmano - se necessário à força.

Algumas das políticas decorrentes dessa visão persistem no governo de Barack Obama, apesar de suas promessas de campanha. O envolvimento no Afeganistão cresceu, uma operação para mudança de regime foi lançada na Líbia e decidiu-se por permanecer por tempo indeterminado no Iraque. O fato de Obama ter mantido os EUA enredados em várias ocupações e intervenções no mundo muçulmano não é uma prova de que nossa estratégia esteja funcionando. É um sinal de que ele não sabe como poderemos nos livrar desses conflitos./ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLAÉ COLUNISTA DO "NEW YORK TIMES"

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Dez anos após as Torres Gêmeas caírem, continuamos vivendo na era do 11 de Setembro. Nomes e rostos são diferentes. O país desviou o olhar de guerras distantes para o front nacional. A política externa dos EUA, porém, segue definida pelas escolhas feitas por seus líderes enquanto as torres ardiam em chamas.

 

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Parte da transformação foi de natureza tática: a mudança da abordagem criminal no combate ao terror, que enfatizava investigações, prisões e processos, para uma abordagem própria de um período bélico, na qual ganham espaço a prisão, o interrogatório e o assassinato. A outra parte era estratégica: a decisão de que a segurança nacional dos EUA exigia a promoção da democracia em todo o mundo muçulmano - se necessário à força.

Algumas das políticas decorrentes dessa visão persistem no governo de Barack Obama, apesar de suas promessas de campanha. O envolvimento no Afeganistão cresceu, uma operação para mudança de regime foi lançada na Líbia e decidiu-se por permanecer por tempo indeterminado no Iraque. O fato de Obama ter mantido os EUA enredados em várias ocupações e intervenções no mundo muçulmano não é uma prova de que nossa estratégia esteja funcionando. É um sinal de que ele não sabe como poderemos nos livrar desses conflitos./ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLAÉ COLUNISTA DO "NEW YORK TIMES"

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Dez anos após as Torres Gêmeas caírem, continuamos vivendo na era do 11 de Setembro. Nomes e rostos são diferentes. O país desviou o olhar de guerras distantes para o front nacional. A política externa dos EUA, porém, segue definida pelas escolhas feitas por seus líderes enquanto as torres ardiam em chamas.

 

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Parte da transformação foi de natureza tática: a mudança da abordagem criminal no combate ao terror, que enfatizava investigações, prisões e processos, para uma abordagem própria de um período bélico, na qual ganham espaço a prisão, o interrogatório e o assassinato. A outra parte era estratégica: a decisão de que a segurança nacional dos EUA exigia a promoção da democracia em todo o mundo muçulmano - se necessário à força.

Algumas das políticas decorrentes dessa visão persistem no governo de Barack Obama, apesar de suas promessas de campanha. O envolvimento no Afeganistão cresceu, uma operação para mudança de regime foi lançada na Líbia e decidiu-se por permanecer por tempo indeterminado no Iraque. O fato de Obama ter mantido os EUA enredados em várias ocupações e intervenções no mundo muçulmano não é uma prova de que nossa estratégia esteja funcionando. É um sinal de que ele não sabe como poderemos nos livrar desses conflitos./ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLAÉ COLUNISTA DO "NEW YORK TIMES"

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