Abbas acusa UE de discriminar palestinos e favorecer Israel


Israelenses temem que Europa confirme embargo imposto ao governo do Hamas

Por Agencia Estado

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, expressou ao ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank Walter-Steimeier, presidente rotativo do Conselho Europeu, sua indignação pela suposta discriminação da União Européia a seu povo e favorecimento a Israel. Segundo o jornal Ha´aretz, a carta foi enviada por Rafik Hosseini, chefe do gabinete do presidente na Muqata de Ramalah. O documento inclui queixas ante a UE por "uma série de ações provocativas e ilegais de Israel". A carta diz que Israel violou compromissos assumidos no passado, inclusive o "Mapa do Caminho", o plano de paz do Quarteto de Madri para solucionar o conflito palestino-israelense. Além disso, diz que Israel se propõe a construir um bairro judaico em Jerusalém Oriental e um quartel de polícia ao sudeste desta cidade, na Cisjordânia ocupada. Israel anexou Jerusalém Oriental para si após a guerra de junho de 1967 para ampliar os limites da Prefeitura, declarando-a em 1980, por lei, sua capital "eterna e indivisível". Um terço de seus habitantes são palestinos, que sonham estabelecer na "Jerusalém árabe" a capital de um futuro Estado independente. Campanha A carta de Hosseini ao chefe da diplomacia alemã coincide com uma campanha do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, para persuadir a UE e os Estados Unidos a não reconhecerem o governo palestino em formação, a coalizão de unidade entre os movimentos Hamas e Fatah. As autoridades israelenses acham que este novo governo palestino ficará sob a influência dos islamitas do Hamas, que se negam a reconhecer a legitimidade do Estado judeu, a cumprir acordos anteriores com Israel e a deixar as armas. "Num momento em que o povo palestino se encontra no processo de um histórico consenso nacional, essas ações de Israel só servem para atrapalhar os esforços para apoiar as forças da moderação entre as facções palestinas", afirmou. Hosseini insinua que, apesar das "violações" israelenses e sua recusa a participar de um diálogo com os palestinos, o país possui estreitas relações e vínculos financeiros com a UE, ao contrário da ANP, que se encontra sob um embargo internacional desde que o Hamas assumiu o governo, há um ano. União Européia Livni se reunirá nesta segunda-feira, 5, com membros da UE em Bruxelas, sede do bloco, e dentro de duas semanas encontrará a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em Washington. Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina. A formação do governo de unidade entre os islamitas do Hamas e os nacionalistas do Fatah, cujo líder é o presidente Abbas, foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, expressou ao ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank Walter-Steimeier, presidente rotativo do Conselho Europeu, sua indignação pela suposta discriminação da União Européia a seu povo e favorecimento a Israel. Segundo o jornal Ha´aretz, a carta foi enviada por Rafik Hosseini, chefe do gabinete do presidente na Muqata de Ramalah. O documento inclui queixas ante a UE por "uma série de ações provocativas e ilegais de Israel". A carta diz que Israel violou compromissos assumidos no passado, inclusive o "Mapa do Caminho", o plano de paz do Quarteto de Madri para solucionar o conflito palestino-israelense. Além disso, diz que Israel se propõe a construir um bairro judaico em Jerusalém Oriental e um quartel de polícia ao sudeste desta cidade, na Cisjordânia ocupada. Israel anexou Jerusalém Oriental para si após a guerra de junho de 1967 para ampliar os limites da Prefeitura, declarando-a em 1980, por lei, sua capital "eterna e indivisível". Um terço de seus habitantes são palestinos, que sonham estabelecer na "Jerusalém árabe" a capital de um futuro Estado independente. Campanha A carta de Hosseini ao chefe da diplomacia alemã coincide com uma campanha do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, para persuadir a UE e os Estados Unidos a não reconhecerem o governo palestino em formação, a coalizão de unidade entre os movimentos Hamas e Fatah. As autoridades israelenses acham que este novo governo palestino ficará sob a influência dos islamitas do Hamas, que se negam a reconhecer a legitimidade do Estado judeu, a cumprir acordos anteriores com Israel e a deixar as armas. "Num momento em que o povo palestino se encontra no processo de um histórico consenso nacional, essas ações de Israel só servem para atrapalhar os esforços para apoiar as forças da moderação entre as facções palestinas", afirmou. Hosseini insinua que, apesar das "violações" israelenses e sua recusa a participar de um diálogo com os palestinos, o país possui estreitas relações e vínculos financeiros com a UE, ao contrário da ANP, que se encontra sob um embargo internacional desde que o Hamas assumiu o governo, há um ano. União Européia Livni se reunirá nesta segunda-feira, 5, com membros da UE em Bruxelas, sede do bloco, e dentro de duas semanas encontrará a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em Washington. Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina. A formação do governo de unidade entre os islamitas do Hamas e os nacionalistas do Fatah, cujo líder é o presidente Abbas, foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, expressou ao ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank Walter-Steimeier, presidente rotativo do Conselho Europeu, sua indignação pela suposta discriminação da União Européia a seu povo e favorecimento a Israel. Segundo o jornal Ha´aretz, a carta foi enviada por Rafik Hosseini, chefe do gabinete do presidente na Muqata de Ramalah. O documento inclui queixas ante a UE por "uma série de ações provocativas e ilegais de Israel". A carta diz que Israel violou compromissos assumidos no passado, inclusive o "Mapa do Caminho", o plano de paz do Quarteto de Madri para solucionar o conflito palestino-israelense. Além disso, diz que Israel se propõe a construir um bairro judaico em Jerusalém Oriental e um quartel de polícia ao sudeste desta cidade, na Cisjordânia ocupada. Israel anexou Jerusalém Oriental para si após a guerra de junho de 1967 para ampliar os limites da Prefeitura, declarando-a em 1980, por lei, sua capital "eterna e indivisível". Um terço de seus habitantes são palestinos, que sonham estabelecer na "Jerusalém árabe" a capital de um futuro Estado independente. Campanha A carta de Hosseini ao chefe da diplomacia alemã coincide com uma campanha do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, para persuadir a UE e os Estados Unidos a não reconhecerem o governo palestino em formação, a coalizão de unidade entre os movimentos Hamas e Fatah. As autoridades israelenses acham que este novo governo palestino ficará sob a influência dos islamitas do Hamas, que se negam a reconhecer a legitimidade do Estado judeu, a cumprir acordos anteriores com Israel e a deixar as armas. "Num momento em que o povo palestino se encontra no processo de um histórico consenso nacional, essas ações de Israel só servem para atrapalhar os esforços para apoiar as forças da moderação entre as facções palestinas", afirmou. Hosseini insinua que, apesar das "violações" israelenses e sua recusa a participar de um diálogo com os palestinos, o país possui estreitas relações e vínculos financeiros com a UE, ao contrário da ANP, que se encontra sob um embargo internacional desde que o Hamas assumiu o governo, há um ano. União Européia Livni se reunirá nesta segunda-feira, 5, com membros da UE em Bruxelas, sede do bloco, e dentro de duas semanas encontrará a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em Washington. Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina. A formação do governo de unidade entre os islamitas do Hamas e os nacionalistas do Fatah, cujo líder é o presidente Abbas, foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, expressou ao ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank Walter-Steimeier, presidente rotativo do Conselho Europeu, sua indignação pela suposta discriminação da União Européia a seu povo e favorecimento a Israel. Segundo o jornal Ha´aretz, a carta foi enviada por Rafik Hosseini, chefe do gabinete do presidente na Muqata de Ramalah. O documento inclui queixas ante a UE por "uma série de ações provocativas e ilegais de Israel". A carta diz que Israel violou compromissos assumidos no passado, inclusive o "Mapa do Caminho", o plano de paz do Quarteto de Madri para solucionar o conflito palestino-israelense. Além disso, diz que Israel se propõe a construir um bairro judaico em Jerusalém Oriental e um quartel de polícia ao sudeste desta cidade, na Cisjordânia ocupada. Israel anexou Jerusalém Oriental para si após a guerra de junho de 1967 para ampliar os limites da Prefeitura, declarando-a em 1980, por lei, sua capital "eterna e indivisível". Um terço de seus habitantes são palestinos, que sonham estabelecer na "Jerusalém árabe" a capital de um futuro Estado independente. Campanha A carta de Hosseini ao chefe da diplomacia alemã coincide com uma campanha do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, para persuadir a UE e os Estados Unidos a não reconhecerem o governo palestino em formação, a coalizão de unidade entre os movimentos Hamas e Fatah. As autoridades israelenses acham que este novo governo palestino ficará sob a influência dos islamitas do Hamas, que se negam a reconhecer a legitimidade do Estado judeu, a cumprir acordos anteriores com Israel e a deixar as armas. "Num momento em que o povo palestino se encontra no processo de um histórico consenso nacional, essas ações de Israel só servem para atrapalhar os esforços para apoiar as forças da moderação entre as facções palestinas", afirmou. Hosseini insinua que, apesar das "violações" israelenses e sua recusa a participar de um diálogo com os palestinos, o país possui estreitas relações e vínculos financeiros com a UE, ao contrário da ANP, que se encontra sob um embargo internacional desde que o Hamas assumiu o governo, há um ano. União Européia Livni se reunirá nesta segunda-feira, 5, com membros da UE em Bruxelas, sede do bloco, e dentro de duas semanas encontrará a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, em Washington. Há uma inquietação dentro do governo israelense diante da possibilidade de vários governos europeus confirmarem o embargo imposto ao governo do Hamas, movimento que não mudará suas posições em relação a Israel uma vez apresentada a nova coalizão palestina. A formação do governo de unidade entre os islamitas do Hamas e os nacionalistas do Fatah, cujo líder é o presidente Abbas, foi acertada em 8 de fevereiro, na cidade saudita de Meca.

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