Ação amplia tensão entre países sem bomba e potências


Por Análise: Patrícia Campos Mello

O anúncio da resolução contra o Irã exacerba as tensões entre os emergentes sem bomba e as potências nucleares. Como pano de fundo, está a irritação de nações emergentes com as potências nucleares dizendo quem pode e quem não pode ter acesso à energia nuclear. Países como Brasil, Turquia, Egito e Indonésia veem na discussão sobre o direito do Irã enriquecer urânio um espelho para suas ambições nucleares. Já para as potências da velha guarda, como EUA e Rússia, trata-se de reafirmar seu poder na geopolítica mundial e pôr países como Brasil e Turquia em seu "devido lugar". O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) é considerado injusto pelas nações sem bomba. Brasil e Turquia acusam EUA e outras potências nucleares de não cumprirem sua parte no TNP. Segundo esses emergentes, se as potências nucleares não estão se desarmando, por que é que eles teriam de cumprir sua parte no tratado? Ao defender o direito do Irã de enriquecer urânio, eles estão defendendo o acesso à tecnologia nuclear. As potências nucleares, principalmente os EUA, irritam-se com o fato de o Brasil e a Turquia estarem interferindo nesses assuntos onde tradicionalmente não atuavam. Ontem, em entrevista no Departamento de Estado, um jornalista perguntou: "Está parecendo que os EUA quiseram dizer ao Brasil e à Turquia "pronto, agora saiam do tanque de areia para deixar que nós, os meninos grandes, possamos brincar"." O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, desconversou, dizendo que os EUA "apreciam" muito os esforços da Turquia e do Brasil. No início do ano, o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, anteviu os conflitos que surgiriam com a maior assertividade da diplomacia brasileira no mundo. Ele disse que a relação bilateral teria "desafios" maiores porque os dois países estão se encontrando em cenários onde tradicionalmente isso não ocorria - como a diplomacia no Oriente Médio. "Um dos desafios para o Brasil e EUA é chegarmos a um entendimento à medida em que nos deparamos um com o outro em partes do mundo onde isso não ocorria anteriormente, seja em São Tomé e Príncipe ou no Oriente médio", disse Shannon em janeiro.É CORRESPONDENTE EM WASHINGTON

O anúncio da resolução contra o Irã exacerba as tensões entre os emergentes sem bomba e as potências nucleares. Como pano de fundo, está a irritação de nações emergentes com as potências nucleares dizendo quem pode e quem não pode ter acesso à energia nuclear. Países como Brasil, Turquia, Egito e Indonésia veem na discussão sobre o direito do Irã enriquecer urânio um espelho para suas ambições nucleares. Já para as potências da velha guarda, como EUA e Rússia, trata-se de reafirmar seu poder na geopolítica mundial e pôr países como Brasil e Turquia em seu "devido lugar". O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) é considerado injusto pelas nações sem bomba. Brasil e Turquia acusam EUA e outras potências nucleares de não cumprirem sua parte no TNP. Segundo esses emergentes, se as potências nucleares não estão se desarmando, por que é que eles teriam de cumprir sua parte no tratado? Ao defender o direito do Irã de enriquecer urânio, eles estão defendendo o acesso à tecnologia nuclear. As potências nucleares, principalmente os EUA, irritam-se com o fato de o Brasil e a Turquia estarem interferindo nesses assuntos onde tradicionalmente não atuavam. Ontem, em entrevista no Departamento de Estado, um jornalista perguntou: "Está parecendo que os EUA quiseram dizer ao Brasil e à Turquia "pronto, agora saiam do tanque de areia para deixar que nós, os meninos grandes, possamos brincar"." O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, desconversou, dizendo que os EUA "apreciam" muito os esforços da Turquia e do Brasil. No início do ano, o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, anteviu os conflitos que surgiriam com a maior assertividade da diplomacia brasileira no mundo. Ele disse que a relação bilateral teria "desafios" maiores porque os dois países estão se encontrando em cenários onde tradicionalmente isso não ocorria - como a diplomacia no Oriente Médio. "Um dos desafios para o Brasil e EUA é chegarmos a um entendimento à medida em que nos deparamos um com o outro em partes do mundo onde isso não ocorria anteriormente, seja em São Tomé e Príncipe ou no Oriente médio", disse Shannon em janeiro.É CORRESPONDENTE EM WASHINGTON

O anúncio da resolução contra o Irã exacerba as tensões entre os emergentes sem bomba e as potências nucleares. Como pano de fundo, está a irritação de nações emergentes com as potências nucleares dizendo quem pode e quem não pode ter acesso à energia nuclear. Países como Brasil, Turquia, Egito e Indonésia veem na discussão sobre o direito do Irã enriquecer urânio um espelho para suas ambições nucleares. Já para as potências da velha guarda, como EUA e Rússia, trata-se de reafirmar seu poder na geopolítica mundial e pôr países como Brasil e Turquia em seu "devido lugar". O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) é considerado injusto pelas nações sem bomba. Brasil e Turquia acusam EUA e outras potências nucleares de não cumprirem sua parte no TNP. Segundo esses emergentes, se as potências nucleares não estão se desarmando, por que é que eles teriam de cumprir sua parte no tratado? Ao defender o direito do Irã de enriquecer urânio, eles estão defendendo o acesso à tecnologia nuclear. As potências nucleares, principalmente os EUA, irritam-se com o fato de o Brasil e a Turquia estarem interferindo nesses assuntos onde tradicionalmente não atuavam. Ontem, em entrevista no Departamento de Estado, um jornalista perguntou: "Está parecendo que os EUA quiseram dizer ao Brasil e à Turquia "pronto, agora saiam do tanque de areia para deixar que nós, os meninos grandes, possamos brincar"." O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, desconversou, dizendo que os EUA "apreciam" muito os esforços da Turquia e do Brasil. No início do ano, o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, anteviu os conflitos que surgiriam com a maior assertividade da diplomacia brasileira no mundo. Ele disse que a relação bilateral teria "desafios" maiores porque os dois países estão se encontrando em cenários onde tradicionalmente isso não ocorria - como a diplomacia no Oriente Médio. "Um dos desafios para o Brasil e EUA é chegarmos a um entendimento à medida em que nos deparamos um com o outro em partes do mundo onde isso não ocorria anteriormente, seja em São Tomé e Príncipe ou no Oriente médio", disse Shannon em janeiro.É CORRESPONDENTE EM WASHINGTON

O anúncio da resolução contra o Irã exacerba as tensões entre os emergentes sem bomba e as potências nucleares. Como pano de fundo, está a irritação de nações emergentes com as potências nucleares dizendo quem pode e quem não pode ter acesso à energia nuclear. Países como Brasil, Turquia, Egito e Indonésia veem na discussão sobre o direito do Irã enriquecer urânio um espelho para suas ambições nucleares. Já para as potências da velha guarda, como EUA e Rússia, trata-se de reafirmar seu poder na geopolítica mundial e pôr países como Brasil e Turquia em seu "devido lugar". O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) é considerado injusto pelas nações sem bomba. Brasil e Turquia acusam EUA e outras potências nucleares de não cumprirem sua parte no TNP. Segundo esses emergentes, se as potências nucleares não estão se desarmando, por que é que eles teriam de cumprir sua parte no tratado? Ao defender o direito do Irã de enriquecer urânio, eles estão defendendo o acesso à tecnologia nuclear. As potências nucleares, principalmente os EUA, irritam-se com o fato de o Brasil e a Turquia estarem interferindo nesses assuntos onde tradicionalmente não atuavam. Ontem, em entrevista no Departamento de Estado, um jornalista perguntou: "Está parecendo que os EUA quiseram dizer ao Brasil e à Turquia "pronto, agora saiam do tanque de areia para deixar que nós, os meninos grandes, possamos brincar"." O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, desconversou, dizendo que os EUA "apreciam" muito os esforços da Turquia e do Brasil. No início do ano, o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, anteviu os conflitos que surgiriam com a maior assertividade da diplomacia brasileira no mundo. Ele disse que a relação bilateral teria "desafios" maiores porque os dois países estão se encontrando em cenários onde tradicionalmente isso não ocorria - como a diplomacia no Oriente Médio. "Um dos desafios para o Brasil e EUA é chegarmos a um entendimento à medida em que nos deparamos um com o outro em partes do mundo onde isso não ocorria anteriormente, seja em São Tomé e Príncipe ou no Oriente médio", disse Shannon em janeiro.É CORRESPONDENTE EM WASHINGTON

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.