Adolescente palestino é morto e polícia de Israel investiga se foi vingança


Na segunda-feira, corpos de três israelenses desaparecidos desde junho haviam sido encontrados na Cisjordânia

(Atualizada às 12h30) JERUSALÉM - A polícia israelense investiga um possível caso de vingança após ter encontrado nesta quarta-feira, 2, o corpo de um adolescente palestino com sinais de violência em uma floresta de Jerusalém, pouco depois que foi denunciado o desaparecimento de um jovem no leste da cidade. Há suspeitas de que ele tenha sido morto em vingança pelas mortes de três adolescentes israelenses.

Depois da divulgação da notícia, palestinos e forças israelenses se enfrentaram em Jerusalém. Centenas de pessoas se concentraram na porta da casa do adolescente e atiraram pedras e paus contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo, bombas e balas de borracha.

"Isto é uma reação porque o povo está zangado, não só pelo sequestro mas pela situação política palestina", explicou à agência Efe Youssef Mkhemr, morador do bairro que trabalha para uma associação de refugiados palestinos.

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Mkhemr teme que outros casos de vingança ocorram em razão da tensão entre palestinos e israelenses. O ministro israelense de Ciências, Yacov Perry, ex-chefe dos serviços secretos, disse que se for confirmado o teor de vingança, o caso deve ser tratado sob a legislação vigente para casos de "terrorismo".

Os corpos dos três adolescentes israelenses que estavam desaparecidos desde junho foram encontrados na segunda-feira 30, na Cisjordânia. Israel diz que militantes do Hamas mataram os rapazes, enterrados na terça. O grupo islamita nem confirmou nem negou a alegação.

Em um comunicado, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pediu à polícia que "investigue rapidamente quem está por trás do repulsivo assassinato e seu motivo". Ele pediu que as pessoas não "façam justiça com as próprias mãos".

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"Israel é um Estado de direito e todos devem atuar de acordo com a lei", afirmou Netanyahu, pedindo ao ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovitch, que resolva o caso o mais rápido possível.

Os pais de um dos três adolescentes israelenses mortos também pediram "que não haja vingança". "Não pode haver justificativa e nem perdão a um assassinato", afirma a família do jovem Naftali Fraenkel.

Moradores palestinos de Shuafat, um subúrbio árabe de Jerusalém, disseram à Reuters que tinham visto o adolescente ser forçado a entrar em um veículo em frente a um supermercado na noite de terça-feira após sair da mesquita. Eles o identificaram como Mohammed Abu Khudair, de 16 anos.

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Deputados árabes do Parlamento israelense responsabilizaram o governo de Netanyahu pela morte do adolescente palestino. "Estamos muito zangados e tristes. O governo de Israel, seu primeiro-ministro e seus ministros são responsáveis por provocar e portanto por sequestrar e assassinar este menino", afirmou o deputado Ahmed Tibi, escoltado por outros dois representantes dos três partidos árabes na Knesset (parlamento israelense).

Para Musad Abu Jedeir, primo da vítima, tudo será diferente após o crime. "Tudo no bairro é diferente desde hoje, ninguém sabe o que ocorrerá amanhã", afirmou aos jornalistas. / EFE e REUTERS

(Atualizada às 12h30) JERUSALÉM - A polícia israelense investiga um possível caso de vingança após ter encontrado nesta quarta-feira, 2, o corpo de um adolescente palestino com sinais de violência em uma floresta de Jerusalém, pouco depois que foi denunciado o desaparecimento de um jovem no leste da cidade. Há suspeitas de que ele tenha sido morto em vingança pelas mortes de três adolescentes israelenses.

Depois da divulgação da notícia, palestinos e forças israelenses se enfrentaram em Jerusalém. Centenas de pessoas se concentraram na porta da casa do adolescente e atiraram pedras e paus contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo, bombas e balas de borracha.

"Isto é uma reação porque o povo está zangado, não só pelo sequestro mas pela situação política palestina", explicou à agência Efe Youssef Mkhemr, morador do bairro que trabalha para uma associação de refugiados palestinos.

Mkhemr teme que outros casos de vingança ocorram em razão da tensão entre palestinos e israelenses. O ministro israelense de Ciências, Yacov Perry, ex-chefe dos serviços secretos, disse que se for confirmado o teor de vingança, o caso deve ser tratado sob a legislação vigente para casos de "terrorismo".

Os corpos dos três adolescentes israelenses que estavam desaparecidos desde junho foram encontrados na segunda-feira 30, na Cisjordânia. Israel diz que militantes do Hamas mataram os rapazes, enterrados na terça. O grupo islamita nem confirmou nem negou a alegação.

Em um comunicado, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pediu à polícia que "investigue rapidamente quem está por trás do repulsivo assassinato e seu motivo". Ele pediu que as pessoas não "façam justiça com as próprias mãos".

"Israel é um Estado de direito e todos devem atuar de acordo com a lei", afirmou Netanyahu, pedindo ao ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovitch, que resolva o caso o mais rápido possível.

Os pais de um dos três adolescentes israelenses mortos também pediram "que não haja vingança". "Não pode haver justificativa e nem perdão a um assassinato", afirma a família do jovem Naftali Fraenkel.

Moradores palestinos de Shuafat, um subúrbio árabe de Jerusalém, disseram à Reuters que tinham visto o adolescente ser forçado a entrar em um veículo em frente a um supermercado na noite de terça-feira após sair da mesquita. Eles o identificaram como Mohammed Abu Khudair, de 16 anos.

Deputados árabes do Parlamento israelense responsabilizaram o governo de Netanyahu pela morte do adolescente palestino. "Estamos muito zangados e tristes. O governo de Israel, seu primeiro-ministro e seus ministros são responsáveis por provocar e portanto por sequestrar e assassinar este menino", afirmou o deputado Ahmed Tibi, escoltado por outros dois representantes dos três partidos árabes na Knesset (parlamento israelense).

Para Musad Abu Jedeir, primo da vítima, tudo será diferente após o crime. "Tudo no bairro é diferente desde hoje, ninguém sabe o que ocorrerá amanhã", afirmou aos jornalistas. / EFE e REUTERS

(Atualizada às 12h30) JERUSALÉM - A polícia israelense investiga um possível caso de vingança após ter encontrado nesta quarta-feira, 2, o corpo de um adolescente palestino com sinais de violência em uma floresta de Jerusalém, pouco depois que foi denunciado o desaparecimento de um jovem no leste da cidade. Há suspeitas de que ele tenha sido morto em vingança pelas mortes de três adolescentes israelenses.

Depois da divulgação da notícia, palestinos e forças israelenses se enfrentaram em Jerusalém. Centenas de pessoas se concentraram na porta da casa do adolescente e atiraram pedras e paus contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo, bombas e balas de borracha.

"Isto é uma reação porque o povo está zangado, não só pelo sequestro mas pela situação política palestina", explicou à agência Efe Youssef Mkhemr, morador do bairro que trabalha para uma associação de refugiados palestinos.

Mkhemr teme que outros casos de vingança ocorram em razão da tensão entre palestinos e israelenses. O ministro israelense de Ciências, Yacov Perry, ex-chefe dos serviços secretos, disse que se for confirmado o teor de vingança, o caso deve ser tratado sob a legislação vigente para casos de "terrorismo".

Os corpos dos três adolescentes israelenses que estavam desaparecidos desde junho foram encontrados na segunda-feira 30, na Cisjordânia. Israel diz que militantes do Hamas mataram os rapazes, enterrados na terça. O grupo islamita nem confirmou nem negou a alegação.

Em um comunicado, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pediu à polícia que "investigue rapidamente quem está por trás do repulsivo assassinato e seu motivo". Ele pediu que as pessoas não "façam justiça com as próprias mãos".

"Israel é um Estado de direito e todos devem atuar de acordo com a lei", afirmou Netanyahu, pedindo ao ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovitch, que resolva o caso o mais rápido possível.

Os pais de um dos três adolescentes israelenses mortos também pediram "que não haja vingança". "Não pode haver justificativa e nem perdão a um assassinato", afirma a família do jovem Naftali Fraenkel.

Moradores palestinos de Shuafat, um subúrbio árabe de Jerusalém, disseram à Reuters que tinham visto o adolescente ser forçado a entrar em um veículo em frente a um supermercado na noite de terça-feira após sair da mesquita. Eles o identificaram como Mohammed Abu Khudair, de 16 anos.

Deputados árabes do Parlamento israelense responsabilizaram o governo de Netanyahu pela morte do adolescente palestino. "Estamos muito zangados e tristes. O governo de Israel, seu primeiro-ministro e seus ministros são responsáveis por provocar e portanto por sequestrar e assassinar este menino", afirmou o deputado Ahmed Tibi, escoltado por outros dois representantes dos três partidos árabes na Knesset (parlamento israelense).

Para Musad Abu Jedeir, primo da vítima, tudo será diferente após o crime. "Tudo no bairro é diferente desde hoje, ninguém sabe o que ocorrerá amanhã", afirmou aos jornalistas. / EFE e REUTERS

(Atualizada às 12h30) JERUSALÉM - A polícia israelense investiga um possível caso de vingança após ter encontrado nesta quarta-feira, 2, o corpo de um adolescente palestino com sinais de violência em uma floresta de Jerusalém, pouco depois que foi denunciado o desaparecimento de um jovem no leste da cidade. Há suspeitas de que ele tenha sido morto em vingança pelas mortes de três adolescentes israelenses.

Depois da divulgação da notícia, palestinos e forças israelenses se enfrentaram em Jerusalém. Centenas de pessoas se concentraram na porta da casa do adolescente e atiraram pedras e paus contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo, bombas e balas de borracha.

"Isto é uma reação porque o povo está zangado, não só pelo sequestro mas pela situação política palestina", explicou à agência Efe Youssef Mkhemr, morador do bairro que trabalha para uma associação de refugiados palestinos.

Mkhemr teme que outros casos de vingança ocorram em razão da tensão entre palestinos e israelenses. O ministro israelense de Ciências, Yacov Perry, ex-chefe dos serviços secretos, disse que se for confirmado o teor de vingança, o caso deve ser tratado sob a legislação vigente para casos de "terrorismo".

Os corpos dos três adolescentes israelenses que estavam desaparecidos desde junho foram encontrados na segunda-feira 30, na Cisjordânia. Israel diz que militantes do Hamas mataram os rapazes, enterrados na terça. O grupo islamita nem confirmou nem negou a alegação.

Em um comunicado, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pediu à polícia que "investigue rapidamente quem está por trás do repulsivo assassinato e seu motivo". Ele pediu que as pessoas não "façam justiça com as próprias mãos".

"Israel é um Estado de direito e todos devem atuar de acordo com a lei", afirmou Netanyahu, pedindo ao ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovitch, que resolva o caso o mais rápido possível.

Os pais de um dos três adolescentes israelenses mortos também pediram "que não haja vingança". "Não pode haver justificativa e nem perdão a um assassinato", afirma a família do jovem Naftali Fraenkel.

Moradores palestinos de Shuafat, um subúrbio árabe de Jerusalém, disseram à Reuters que tinham visto o adolescente ser forçado a entrar em um veículo em frente a um supermercado na noite de terça-feira após sair da mesquita. Eles o identificaram como Mohammed Abu Khudair, de 16 anos.

Deputados árabes do Parlamento israelense responsabilizaram o governo de Netanyahu pela morte do adolescente palestino. "Estamos muito zangados e tristes. O governo de Israel, seu primeiro-ministro e seus ministros são responsáveis por provocar e portanto por sequestrar e assassinar este menino", afirmou o deputado Ahmed Tibi, escoltado por outros dois representantes dos três partidos árabes na Knesset (parlamento israelense).

Para Musad Abu Jedeir, primo da vítima, tudo será diferente após o crime. "Tudo no bairro é diferente desde hoje, ninguém sabe o que ocorrerá amanhã", afirmou aos jornalistas. / EFE e REUTERS

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