África do Sul avalia danos deixados por inundações que mataram mais de 440 em Durban


Presidente Cyril Ramaphosa referiu-se a um desastre humanitário e declarou estado de catástrofe nacional

Por Redação
Atualização:

DURBAN - As autoridades da África do Sul avaliavam, nesta terça-feira, 19, os danos causados pelas inundações que deixaram pelo menos 448 mortos no país e declararam estado de catástrofe nacional uma semana após o início das tempestades na costa leste.

A área mais afetada pelas fortes chuvas - que começaram torrencialmente no dia 11 e continuaram durante toda a semana - é a área de Durban, a maior cidade da Província de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul. Vários ministros viajaram para o local para inspecionar escolas, hospitais e infraestruturas afetadas.

Na véspera, o presidente Cyril Ramaphosa referiu-se a um desastre humanitário que requer intervenção massiva e urgente e declarou estado de catástrofe nacional, o que permitirá uma liberação excepcional de recursos.

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Contêineres espalhados ao lado da rodovia N2 em Durban, África do Sul, levados pelas enchentes que devastaram a região, em 13 de abril  Foto: Shiraaz Mohamed/AP

As fortes chuvas e os deslizamentos de terra deixaram uma paisagem apocalíptica na província, com estradas destruídas e pontes desmoronadas. Um alto funcionário do governo local informou que cinco corpos foram recuperados nesta terça-feira, elevando o número de mortos para 448.

Muitos moradores estão sem água potável há oito dias, pois quase 80% da rede está fora de serviço, segundo as autoridades locais. Caminhões-pipa tentam levar água à população, mas algumas áreas continuam inacessíveis.

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As autoridades disseram que restabeleceram a energia na maioria das áreas afetadas, mas o país enfrenta novos apagões impostos pela estatal Eskom, cuja infraestrutura precária é incapaz de atender às necessidades da população.

O Porto de Durban, um dos principais terminais marítimos da África e centro da atividade econômica do país, foi gravemente afetado. O acesso por terra foi reduzido devido aos danos registados na rota que liga o porto ao restante do país. O fornecimento de combustível e alimentos foi interrompido. Além disso, as instalações de várias empresas foram destruídas.

Danos substanciais

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As autoridades afirmam que os danos serão substanciais. Um cálculo inicial para os reparos da infraestrutura rodoviária alcança US$ 382 milhões.

O governo anunciou na semana passada a entrega de um fundo de emergência de US$ 68 milhões para a região, que já sofreu uma destruição massiva em julho durante uma onda de tumultos e saques.

As chuvas deram uma trégua desde o fim de semana, e praticamente não houve precipitação durante a noite de segunda-feira, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

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Nomvula Zeka próximo de um conjunto de residências em Inanda, região norte de Durban, destruído pelas enchentes  Foto: Joao Silva/The New York Times

As equipes de resgate continuam mobilizadas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas. A esperança de encontrar sobreviventes é pequena. Nos necrotérios, as autoridades tentam agilizar as necropsias devido ao grande número de cadáveres.

Cerca de 10 mil soldados, bombeiros e eletricistas foram enviados às áreas afetadas para ajudar. O apoio aéreo para o transporte de mercadorias também está sendo intensificado e sistemas de purificação de água e barracas serão instaladas para os desabrigados.

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Pelo menos 270 mil alunos não puderam voltar às aulas após o feriado da Páscoa, uma vez que mais de 600 escolas foram afetadas. “O valor preliminar (dos danos) é de 442 milhões de rands (US$ 30 milhões), e isso está relacionado apenas à infraestrutura. Muitas coisas foram danificadas nas escolas”, disse a ministra da Educação, Angie Motshekga.

Além disso, quase 4 mil casas foram destruídas e mais de 13,5 mil danificadas. Cerca de 40 mil pessoas tiveram de deixar suas residências.

A África do Sul, que enfrenta um desastre natural sem precedentes, não costuma sofrer com o mau tempo que atinge regularmente seus vizinhos, como Moçambique e Madagascar.

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No entanto, KwaZulu-Natal, localizada na costa do Oceano Índico, tem registrado um aumento de eventos climáticos severos nos últimos anos. O pior ocorreu em 2019, quando chuvas torrenciais e inundações deixaram cerca de 80 mortos nesta época do ano./AFP e EFE

DURBAN - As autoridades da África do Sul avaliavam, nesta terça-feira, 19, os danos causados pelas inundações que deixaram pelo menos 448 mortos no país e declararam estado de catástrofe nacional uma semana após o início das tempestades na costa leste.

A área mais afetada pelas fortes chuvas - que começaram torrencialmente no dia 11 e continuaram durante toda a semana - é a área de Durban, a maior cidade da Província de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul. Vários ministros viajaram para o local para inspecionar escolas, hospitais e infraestruturas afetadas.

Na véspera, o presidente Cyril Ramaphosa referiu-se a um desastre humanitário que requer intervenção massiva e urgente e declarou estado de catástrofe nacional, o que permitirá uma liberação excepcional de recursos.

Contêineres espalhados ao lado da rodovia N2 em Durban, África do Sul, levados pelas enchentes que devastaram a região, em 13 de abril  Foto: Shiraaz Mohamed/AP

As fortes chuvas e os deslizamentos de terra deixaram uma paisagem apocalíptica na província, com estradas destruídas e pontes desmoronadas. Um alto funcionário do governo local informou que cinco corpos foram recuperados nesta terça-feira, elevando o número de mortos para 448.

Muitos moradores estão sem água potável há oito dias, pois quase 80% da rede está fora de serviço, segundo as autoridades locais. Caminhões-pipa tentam levar água à população, mas algumas áreas continuam inacessíveis.

As autoridades disseram que restabeleceram a energia na maioria das áreas afetadas, mas o país enfrenta novos apagões impostos pela estatal Eskom, cuja infraestrutura precária é incapaz de atender às necessidades da população.

O Porto de Durban, um dos principais terminais marítimos da África e centro da atividade econômica do país, foi gravemente afetado. O acesso por terra foi reduzido devido aos danos registados na rota que liga o porto ao restante do país. O fornecimento de combustível e alimentos foi interrompido. Além disso, as instalações de várias empresas foram destruídas.

Danos substanciais

As autoridades afirmam que os danos serão substanciais. Um cálculo inicial para os reparos da infraestrutura rodoviária alcança US$ 382 milhões.

O governo anunciou na semana passada a entrega de um fundo de emergência de US$ 68 milhões para a região, que já sofreu uma destruição massiva em julho durante uma onda de tumultos e saques.

As chuvas deram uma trégua desde o fim de semana, e praticamente não houve precipitação durante a noite de segunda-feira, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

Nomvula Zeka próximo de um conjunto de residências em Inanda, região norte de Durban, destruído pelas enchentes  Foto: Joao Silva/The New York Times

As equipes de resgate continuam mobilizadas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas. A esperança de encontrar sobreviventes é pequena. Nos necrotérios, as autoridades tentam agilizar as necropsias devido ao grande número de cadáveres.

Cerca de 10 mil soldados, bombeiros e eletricistas foram enviados às áreas afetadas para ajudar. O apoio aéreo para o transporte de mercadorias também está sendo intensificado e sistemas de purificação de água e barracas serão instaladas para os desabrigados.

Pelo menos 270 mil alunos não puderam voltar às aulas após o feriado da Páscoa, uma vez que mais de 600 escolas foram afetadas. “O valor preliminar (dos danos) é de 442 milhões de rands (US$ 30 milhões), e isso está relacionado apenas à infraestrutura. Muitas coisas foram danificadas nas escolas”, disse a ministra da Educação, Angie Motshekga.

Além disso, quase 4 mil casas foram destruídas e mais de 13,5 mil danificadas. Cerca de 40 mil pessoas tiveram de deixar suas residências.

A África do Sul, que enfrenta um desastre natural sem precedentes, não costuma sofrer com o mau tempo que atinge regularmente seus vizinhos, como Moçambique e Madagascar.

No entanto, KwaZulu-Natal, localizada na costa do Oceano Índico, tem registrado um aumento de eventos climáticos severos nos últimos anos. O pior ocorreu em 2019, quando chuvas torrenciais e inundações deixaram cerca de 80 mortos nesta época do ano./AFP e EFE

DURBAN - As autoridades da África do Sul avaliavam, nesta terça-feira, 19, os danos causados pelas inundações que deixaram pelo menos 448 mortos no país e declararam estado de catástrofe nacional uma semana após o início das tempestades na costa leste.

A área mais afetada pelas fortes chuvas - que começaram torrencialmente no dia 11 e continuaram durante toda a semana - é a área de Durban, a maior cidade da Província de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul. Vários ministros viajaram para o local para inspecionar escolas, hospitais e infraestruturas afetadas.

Na véspera, o presidente Cyril Ramaphosa referiu-se a um desastre humanitário que requer intervenção massiva e urgente e declarou estado de catástrofe nacional, o que permitirá uma liberação excepcional de recursos.

Contêineres espalhados ao lado da rodovia N2 em Durban, África do Sul, levados pelas enchentes que devastaram a região, em 13 de abril  Foto: Shiraaz Mohamed/AP

As fortes chuvas e os deslizamentos de terra deixaram uma paisagem apocalíptica na província, com estradas destruídas e pontes desmoronadas. Um alto funcionário do governo local informou que cinco corpos foram recuperados nesta terça-feira, elevando o número de mortos para 448.

Muitos moradores estão sem água potável há oito dias, pois quase 80% da rede está fora de serviço, segundo as autoridades locais. Caminhões-pipa tentam levar água à população, mas algumas áreas continuam inacessíveis.

As autoridades disseram que restabeleceram a energia na maioria das áreas afetadas, mas o país enfrenta novos apagões impostos pela estatal Eskom, cuja infraestrutura precária é incapaz de atender às necessidades da população.

O Porto de Durban, um dos principais terminais marítimos da África e centro da atividade econômica do país, foi gravemente afetado. O acesso por terra foi reduzido devido aos danos registados na rota que liga o porto ao restante do país. O fornecimento de combustível e alimentos foi interrompido. Além disso, as instalações de várias empresas foram destruídas.

Danos substanciais

As autoridades afirmam que os danos serão substanciais. Um cálculo inicial para os reparos da infraestrutura rodoviária alcança US$ 382 milhões.

O governo anunciou na semana passada a entrega de um fundo de emergência de US$ 68 milhões para a região, que já sofreu uma destruição massiva em julho durante uma onda de tumultos e saques.

As chuvas deram uma trégua desde o fim de semana, e praticamente não houve precipitação durante a noite de segunda-feira, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

Nomvula Zeka próximo de um conjunto de residências em Inanda, região norte de Durban, destruído pelas enchentes  Foto: Joao Silva/The New York Times

As equipes de resgate continuam mobilizadas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas. A esperança de encontrar sobreviventes é pequena. Nos necrotérios, as autoridades tentam agilizar as necropsias devido ao grande número de cadáveres.

Cerca de 10 mil soldados, bombeiros e eletricistas foram enviados às áreas afetadas para ajudar. O apoio aéreo para o transporte de mercadorias também está sendo intensificado e sistemas de purificação de água e barracas serão instaladas para os desabrigados.

Pelo menos 270 mil alunos não puderam voltar às aulas após o feriado da Páscoa, uma vez que mais de 600 escolas foram afetadas. “O valor preliminar (dos danos) é de 442 milhões de rands (US$ 30 milhões), e isso está relacionado apenas à infraestrutura. Muitas coisas foram danificadas nas escolas”, disse a ministra da Educação, Angie Motshekga.

Além disso, quase 4 mil casas foram destruídas e mais de 13,5 mil danificadas. Cerca de 40 mil pessoas tiveram de deixar suas residências.

A África do Sul, que enfrenta um desastre natural sem precedentes, não costuma sofrer com o mau tempo que atinge regularmente seus vizinhos, como Moçambique e Madagascar.

No entanto, KwaZulu-Natal, localizada na costa do Oceano Índico, tem registrado um aumento de eventos climáticos severos nos últimos anos. O pior ocorreu em 2019, quando chuvas torrenciais e inundações deixaram cerca de 80 mortos nesta época do ano./AFP e EFE

DURBAN - As autoridades da África do Sul avaliavam, nesta terça-feira, 19, os danos causados pelas inundações que deixaram pelo menos 448 mortos no país e declararam estado de catástrofe nacional uma semana após o início das tempestades na costa leste.

A área mais afetada pelas fortes chuvas - que começaram torrencialmente no dia 11 e continuaram durante toda a semana - é a área de Durban, a maior cidade da Província de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul. Vários ministros viajaram para o local para inspecionar escolas, hospitais e infraestruturas afetadas.

Na véspera, o presidente Cyril Ramaphosa referiu-se a um desastre humanitário que requer intervenção massiva e urgente e declarou estado de catástrofe nacional, o que permitirá uma liberação excepcional de recursos.

Contêineres espalhados ao lado da rodovia N2 em Durban, África do Sul, levados pelas enchentes que devastaram a região, em 13 de abril  Foto: Shiraaz Mohamed/AP

As fortes chuvas e os deslizamentos de terra deixaram uma paisagem apocalíptica na província, com estradas destruídas e pontes desmoronadas. Um alto funcionário do governo local informou que cinco corpos foram recuperados nesta terça-feira, elevando o número de mortos para 448.

Muitos moradores estão sem água potável há oito dias, pois quase 80% da rede está fora de serviço, segundo as autoridades locais. Caminhões-pipa tentam levar água à população, mas algumas áreas continuam inacessíveis.

As autoridades disseram que restabeleceram a energia na maioria das áreas afetadas, mas o país enfrenta novos apagões impostos pela estatal Eskom, cuja infraestrutura precária é incapaz de atender às necessidades da população.

O Porto de Durban, um dos principais terminais marítimos da África e centro da atividade econômica do país, foi gravemente afetado. O acesso por terra foi reduzido devido aos danos registados na rota que liga o porto ao restante do país. O fornecimento de combustível e alimentos foi interrompido. Além disso, as instalações de várias empresas foram destruídas.

Danos substanciais

As autoridades afirmam que os danos serão substanciais. Um cálculo inicial para os reparos da infraestrutura rodoviária alcança US$ 382 milhões.

O governo anunciou na semana passada a entrega de um fundo de emergência de US$ 68 milhões para a região, que já sofreu uma destruição massiva em julho durante uma onda de tumultos e saques.

As chuvas deram uma trégua desde o fim de semana, e praticamente não houve precipitação durante a noite de segunda-feira, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

Nomvula Zeka próximo de um conjunto de residências em Inanda, região norte de Durban, destruído pelas enchentes  Foto: Joao Silva/The New York Times

As equipes de resgate continuam mobilizadas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas. A esperança de encontrar sobreviventes é pequena. Nos necrotérios, as autoridades tentam agilizar as necropsias devido ao grande número de cadáveres.

Cerca de 10 mil soldados, bombeiros e eletricistas foram enviados às áreas afetadas para ajudar. O apoio aéreo para o transporte de mercadorias também está sendo intensificado e sistemas de purificação de água e barracas serão instaladas para os desabrigados.

Pelo menos 270 mil alunos não puderam voltar às aulas após o feriado da Páscoa, uma vez que mais de 600 escolas foram afetadas. “O valor preliminar (dos danos) é de 442 milhões de rands (US$ 30 milhões), e isso está relacionado apenas à infraestrutura. Muitas coisas foram danificadas nas escolas”, disse a ministra da Educação, Angie Motshekga.

Além disso, quase 4 mil casas foram destruídas e mais de 13,5 mil danificadas. Cerca de 40 mil pessoas tiveram de deixar suas residências.

A África do Sul, que enfrenta um desastre natural sem precedentes, não costuma sofrer com o mau tempo que atinge regularmente seus vizinhos, como Moçambique e Madagascar.

No entanto, KwaZulu-Natal, localizada na costa do Oceano Índico, tem registrado um aumento de eventos climáticos severos nos últimos anos. O pior ocorreu em 2019, quando chuvas torrenciais e inundações deixaram cerca de 80 mortos nesta época do ano./AFP e EFE

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