África protesta em celebração ao fim do comércio escravo


Estima-se que 10 milhões de negros foram comercializados de 1492 a 1833

Por Agencia Estado

Os africanos manifestaram sua indignação na cerimônia realizada em Gana neste domingo para marcar os 200 anos da abolição da escravidão pela Grã-Bretanha, e algumas pessoas disseram que não podem esquecer como os brancos maltrataram seus ancestrais. Gana, que neste mês celebrou 50 anos de independência da Grã-Bretanha, está comemorando o bicentenário com uma cerimônia no antigo forte escravo de Elmina, com cantores e artistas da África, do Caribe e de Londres. Muitos manifestaram indignação com a brutalidade do comércio e transporte de mais de 10 milhões (e que alguns estimam em até 60 milhões) de africanos. "A maneira como eles maltrataram nossos antepassados foi tão ruim, como eles foram acorrentados e presos por muitos anos", disse Anthony Kinful, 38 anos. "Se vejo gente branca, penso coisas ruins sobre eles." A primeira ministra britânica negra, Valerie Amos, descendente de escravos e nascida na Guiana, deverá participar da cerimônia, que terá atuações do ídolo do jazz sul-africano Hugh Masekela e do poeta do dub Linton Kwesi Johnson, nascido na Jamaica. O presidente de Gana, John Kufuor, também irá ao evento e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fará um pronunciamento gravado. Um clérigo da Igreja da Inglaterra telefonou a Blair neste domingo para pedir que faça um pedido formal de desculpas pelo comércio de escravos."Um país desta qualidade deveria ter o senso de dizer ´sentimos muito"´, disse o arcebispo de York, John Sentamu, à BBC. O aniversário elevou a consciência sobre formas modernas de escravidão, como o comércio de pessoas praticado em alguns países africanos, ou máfia que traficam mulheres africanas como prostitutas para o Ocidente. Ainda não terminou "O principal para nós é perceber que é errado pensar que isso pertence ao passado", disse o poeta de Gana Kofi Anyi Doho."O tráfico de seres humanos claramente não acabou. Não há barcos para ancorar perto de um forte de escravos, mas pessoas estão sendo forçadas a formas de escravidão no mundo inteiro." Comerciantes portugueses construíram o primeiro posto permanente de comércio de escravos em Elmina em 1492. O local passou para mãos de holandeses e ingleses e, no século 18, mandava dezenas de milhares de africanos por ano através da "porta sem retorno" para plantações nas Américas. Depois de anos de campanha contra a escravidão, liderada por ativistas como o político William Wilberforce, a Grã-Bretanha proibiu o comércio de escravos da África em 25 de março de 1807. A escravidão só foi proibida em 1833 e o comércio transatlântico continuou, com bandeiras estrangeiras, por muitos anos. Quando Kufuro visitou Londres neste mês, Blair disse que a Grã-Bretanha lamentava o comércio de escravos, em uma das declarações mais fortes feitas a respeito de um assunto polêmico para governos europeus, que sabem das exigências africanas de indenização.

Os africanos manifestaram sua indignação na cerimônia realizada em Gana neste domingo para marcar os 200 anos da abolição da escravidão pela Grã-Bretanha, e algumas pessoas disseram que não podem esquecer como os brancos maltrataram seus ancestrais. Gana, que neste mês celebrou 50 anos de independência da Grã-Bretanha, está comemorando o bicentenário com uma cerimônia no antigo forte escravo de Elmina, com cantores e artistas da África, do Caribe e de Londres. Muitos manifestaram indignação com a brutalidade do comércio e transporte de mais de 10 milhões (e que alguns estimam em até 60 milhões) de africanos. "A maneira como eles maltrataram nossos antepassados foi tão ruim, como eles foram acorrentados e presos por muitos anos", disse Anthony Kinful, 38 anos. "Se vejo gente branca, penso coisas ruins sobre eles." A primeira ministra britânica negra, Valerie Amos, descendente de escravos e nascida na Guiana, deverá participar da cerimônia, que terá atuações do ídolo do jazz sul-africano Hugh Masekela e do poeta do dub Linton Kwesi Johnson, nascido na Jamaica. O presidente de Gana, John Kufuor, também irá ao evento e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fará um pronunciamento gravado. Um clérigo da Igreja da Inglaterra telefonou a Blair neste domingo para pedir que faça um pedido formal de desculpas pelo comércio de escravos."Um país desta qualidade deveria ter o senso de dizer ´sentimos muito"´, disse o arcebispo de York, John Sentamu, à BBC. O aniversário elevou a consciência sobre formas modernas de escravidão, como o comércio de pessoas praticado em alguns países africanos, ou máfia que traficam mulheres africanas como prostitutas para o Ocidente. Ainda não terminou "O principal para nós é perceber que é errado pensar que isso pertence ao passado", disse o poeta de Gana Kofi Anyi Doho."O tráfico de seres humanos claramente não acabou. Não há barcos para ancorar perto de um forte de escravos, mas pessoas estão sendo forçadas a formas de escravidão no mundo inteiro." Comerciantes portugueses construíram o primeiro posto permanente de comércio de escravos em Elmina em 1492. O local passou para mãos de holandeses e ingleses e, no século 18, mandava dezenas de milhares de africanos por ano através da "porta sem retorno" para plantações nas Américas. Depois de anos de campanha contra a escravidão, liderada por ativistas como o político William Wilberforce, a Grã-Bretanha proibiu o comércio de escravos da África em 25 de março de 1807. A escravidão só foi proibida em 1833 e o comércio transatlântico continuou, com bandeiras estrangeiras, por muitos anos. Quando Kufuro visitou Londres neste mês, Blair disse que a Grã-Bretanha lamentava o comércio de escravos, em uma das declarações mais fortes feitas a respeito de um assunto polêmico para governos europeus, que sabem das exigências africanas de indenização.

Os africanos manifestaram sua indignação na cerimônia realizada em Gana neste domingo para marcar os 200 anos da abolição da escravidão pela Grã-Bretanha, e algumas pessoas disseram que não podem esquecer como os brancos maltrataram seus ancestrais. Gana, que neste mês celebrou 50 anos de independência da Grã-Bretanha, está comemorando o bicentenário com uma cerimônia no antigo forte escravo de Elmina, com cantores e artistas da África, do Caribe e de Londres. Muitos manifestaram indignação com a brutalidade do comércio e transporte de mais de 10 milhões (e que alguns estimam em até 60 milhões) de africanos. "A maneira como eles maltrataram nossos antepassados foi tão ruim, como eles foram acorrentados e presos por muitos anos", disse Anthony Kinful, 38 anos. "Se vejo gente branca, penso coisas ruins sobre eles." A primeira ministra britânica negra, Valerie Amos, descendente de escravos e nascida na Guiana, deverá participar da cerimônia, que terá atuações do ídolo do jazz sul-africano Hugh Masekela e do poeta do dub Linton Kwesi Johnson, nascido na Jamaica. O presidente de Gana, John Kufuor, também irá ao evento e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fará um pronunciamento gravado. Um clérigo da Igreja da Inglaterra telefonou a Blair neste domingo para pedir que faça um pedido formal de desculpas pelo comércio de escravos."Um país desta qualidade deveria ter o senso de dizer ´sentimos muito"´, disse o arcebispo de York, John Sentamu, à BBC. O aniversário elevou a consciência sobre formas modernas de escravidão, como o comércio de pessoas praticado em alguns países africanos, ou máfia que traficam mulheres africanas como prostitutas para o Ocidente. Ainda não terminou "O principal para nós é perceber que é errado pensar que isso pertence ao passado", disse o poeta de Gana Kofi Anyi Doho."O tráfico de seres humanos claramente não acabou. Não há barcos para ancorar perto de um forte de escravos, mas pessoas estão sendo forçadas a formas de escravidão no mundo inteiro." Comerciantes portugueses construíram o primeiro posto permanente de comércio de escravos em Elmina em 1492. O local passou para mãos de holandeses e ingleses e, no século 18, mandava dezenas de milhares de africanos por ano através da "porta sem retorno" para plantações nas Américas. Depois de anos de campanha contra a escravidão, liderada por ativistas como o político William Wilberforce, a Grã-Bretanha proibiu o comércio de escravos da África em 25 de março de 1807. A escravidão só foi proibida em 1833 e o comércio transatlântico continuou, com bandeiras estrangeiras, por muitos anos. Quando Kufuro visitou Londres neste mês, Blair disse que a Grã-Bretanha lamentava o comércio de escravos, em uma das declarações mais fortes feitas a respeito de um assunto polêmico para governos europeus, que sabem das exigências africanas de indenização.

Os africanos manifestaram sua indignação na cerimônia realizada em Gana neste domingo para marcar os 200 anos da abolição da escravidão pela Grã-Bretanha, e algumas pessoas disseram que não podem esquecer como os brancos maltrataram seus ancestrais. Gana, que neste mês celebrou 50 anos de independência da Grã-Bretanha, está comemorando o bicentenário com uma cerimônia no antigo forte escravo de Elmina, com cantores e artistas da África, do Caribe e de Londres. Muitos manifestaram indignação com a brutalidade do comércio e transporte de mais de 10 milhões (e que alguns estimam em até 60 milhões) de africanos. "A maneira como eles maltrataram nossos antepassados foi tão ruim, como eles foram acorrentados e presos por muitos anos", disse Anthony Kinful, 38 anos. "Se vejo gente branca, penso coisas ruins sobre eles." A primeira ministra britânica negra, Valerie Amos, descendente de escravos e nascida na Guiana, deverá participar da cerimônia, que terá atuações do ídolo do jazz sul-africano Hugh Masekela e do poeta do dub Linton Kwesi Johnson, nascido na Jamaica. O presidente de Gana, John Kufuor, também irá ao evento e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fará um pronunciamento gravado. Um clérigo da Igreja da Inglaterra telefonou a Blair neste domingo para pedir que faça um pedido formal de desculpas pelo comércio de escravos."Um país desta qualidade deveria ter o senso de dizer ´sentimos muito"´, disse o arcebispo de York, John Sentamu, à BBC. O aniversário elevou a consciência sobre formas modernas de escravidão, como o comércio de pessoas praticado em alguns países africanos, ou máfia que traficam mulheres africanas como prostitutas para o Ocidente. Ainda não terminou "O principal para nós é perceber que é errado pensar que isso pertence ao passado", disse o poeta de Gana Kofi Anyi Doho."O tráfico de seres humanos claramente não acabou. Não há barcos para ancorar perto de um forte de escravos, mas pessoas estão sendo forçadas a formas de escravidão no mundo inteiro." Comerciantes portugueses construíram o primeiro posto permanente de comércio de escravos em Elmina em 1492. O local passou para mãos de holandeses e ingleses e, no século 18, mandava dezenas de milhares de africanos por ano através da "porta sem retorno" para plantações nas Américas. Depois de anos de campanha contra a escravidão, liderada por ativistas como o político William Wilberforce, a Grã-Bretanha proibiu o comércio de escravos da África em 25 de março de 1807. A escravidão só foi proibida em 1833 e o comércio transatlântico continuou, com bandeiras estrangeiras, por muitos anos. Quando Kufuro visitou Londres neste mês, Blair disse que a Grã-Bretanha lamentava o comércio de escravos, em uma das declarações mais fortes feitas a respeito de um assunto polêmico para governos europeus, que sabem das exigências africanas de indenização.

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