Criticada, latina promete 'imparcialidade' no Supremo dos EUA


Primeira hispânica na Corte, Sonia Sotomayor enfrenta rejeição dos republicanos em audiência de confirmação

Por Efe

Sonia Sotomayor, indicada pelo presidente Barack Obama para se tornar a primeira latina na Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 13, aplicar a lei de forma imparcial, durante a audiência inaugural no Senado, que precisa aprová-la no cargo. "Minhas experiências pessoais e profissionais me ajudam a escutar e a entender, mas a lei sempre dirige o resultado em todos os casos", disse Sotomayor em uma breve declaração perante o Comitê Judicial televisionada para todo o país.

 

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Foram as primeiras palavras públicas da juíza desde 26 de maio, quando Obama a apresentou ao país como sua escolhida para ocupar a nona cadeira do Supremo. Sotomayor foi à sala 216 do Edifício Hart com um sorriso que foi se desgastando à medida que os 19 legisladores aproveitavam a atenção nacional para marcar suas posições durante quase cinco horas. Porém, na sessão, os sinais pareceram positivos para ela.

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"A menos que surja um desastre, a senhora será confirmada", disse o senador republicano Lindsey Graham. Os democratas controlam 60 das 100 cadeiras do Senado, uma maioria suficiente para resistir a qualquer tentativa republicana de adiar a votação. A juíza, que nasceu há 55 anos em Nova York e é filha de porto-riquenhos, chegou ao comitê com o dever de casa feito, pois visitou pessoalmente 89 dos 100 senadores, apesar de ter machucado o tornozelo a caminho de um desses encontros.

 

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Esses encontros lhe renderam duras críticas nesta segunda-feira da bancada republicana. "A senhora parece crer que seu papel não se limita a decidir com objetividade quem ganha, com base na lei, mas quem deveria ganhar na sua opinião", disse o republicano Jon Kyl. "Os fatores que influirão suas decisões aparentemente incluem seu sexo e sua herança latina", acrescentou.

 

O líder republicano nesse comitê, Jeff Sessions, acusou Sotomayor de usar preconceitos pessoais em suas sentenças e de favorecer determinados grupos raciais. Ao mesmo tempo, os republicanos se esforçaram para não ofender os latinos, que são o grupo de eleitores que mais cresce nos EUA, com suas críticas a Sotomayor.

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Para isso, lembraram o caso do hondurenho Miguel Estrada, cuja nomeação para um tribunal de apelações foi bloqueada pelos democratas. "Tenho colegas republicanos que votariam contra a senhora, mas poderiam votar a favor de outro candidato hispânico", disse Graham a Sotomayor.

 

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DEFESA

 

Já os 12 democratas que ocupavam as cadeiras do comitê foram o escudo da juíza, começando por Patrick Leahy, presidente desse órgão. "Que ninguém humilhe essa mulher extraordinária, seu sucesso e seu entendimento das obrigações constitucionais que cumpriu fielmente nos últimos 17 anos", disse o senador.

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Os republicanos se fixaram em algumas declarações controversas de Sotomayor, especialmente um discurso de 2001 em que disse que uma juíza latina "sábia" poderia chegar a uma conclusão melhor em suas sentenças pela riqueza de sua experiência que um homem branco.

 

Essa declaração "sugere que a juíza Sotomayor apoia a opinião de que um juiz deveria permitir que suas preferências, baseadas em sexo, etnia ou experiência, o guiem na hora de emitir sentenças", afirmou Kyl.

 

Sotomayor, que foi juíza de primeira instância e agora pertence a uma corte de apelações, respondeu a esses ataques reafirmando seu compromisso com a aplicação da lei de forma imparcial. As declarações dela eram ouvidas por sua mãe, que se emocionou quando a juíza falou da infância difícil em um conjunto habitacional do Bronx e da morte de seu pai quando tinha apenas 9 anos.

 

Também escaparam lágrimas do senador Charles Schumer, que louvou a dedicação ao estudo e ao trabalho de Sotomayor para superar as origens humildes. A audiência foi interrompida em três ocasiões por pessoas que se levantaram entre a plateia para se manifestar contra o aborto.

Sonia Sotomayor, indicada pelo presidente Barack Obama para se tornar a primeira latina na Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 13, aplicar a lei de forma imparcial, durante a audiência inaugural no Senado, que precisa aprová-la no cargo. "Minhas experiências pessoais e profissionais me ajudam a escutar e a entender, mas a lei sempre dirige o resultado em todos os casos", disse Sotomayor em uma breve declaração perante o Comitê Judicial televisionada para todo o país.

 

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Foram as primeiras palavras públicas da juíza desde 26 de maio, quando Obama a apresentou ao país como sua escolhida para ocupar a nona cadeira do Supremo. Sotomayor foi à sala 216 do Edifício Hart com um sorriso que foi se desgastando à medida que os 19 legisladores aproveitavam a atenção nacional para marcar suas posições durante quase cinco horas. Porém, na sessão, os sinais pareceram positivos para ela.

 

"A menos que surja um desastre, a senhora será confirmada", disse o senador republicano Lindsey Graham. Os democratas controlam 60 das 100 cadeiras do Senado, uma maioria suficiente para resistir a qualquer tentativa republicana de adiar a votação. A juíza, que nasceu há 55 anos em Nova York e é filha de porto-riquenhos, chegou ao comitê com o dever de casa feito, pois visitou pessoalmente 89 dos 100 senadores, apesar de ter machucado o tornozelo a caminho de um desses encontros.

 

Esses encontros lhe renderam duras críticas nesta segunda-feira da bancada republicana. "A senhora parece crer que seu papel não se limita a decidir com objetividade quem ganha, com base na lei, mas quem deveria ganhar na sua opinião", disse o republicano Jon Kyl. "Os fatores que influirão suas decisões aparentemente incluem seu sexo e sua herança latina", acrescentou.

 

O líder republicano nesse comitê, Jeff Sessions, acusou Sotomayor de usar preconceitos pessoais em suas sentenças e de favorecer determinados grupos raciais. Ao mesmo tempo, os republicanos se esforçaram para não ofender os latinos, que são o grupo de eleitores que mais cresce nos EUA, com suas críticas a Sotomayor.

 

Para isso, lembraram o caso do hondurenho Miguel Estrada, cuja nomeação para um tribunal de apelações foi bloqueada pelos democratas. "Tenho colegas republicanos que votariam contra a senhora, mas poderiam votar a favor de outro candidato hispânico", disse Graham a Sotomayor.

 

DEFESA

 

Já os 12 democratas que ocupavam as cadeiras do comitê foram o escudo da juíza, começando por Patrick Leahy, presidente desse órgão. "Que ninguém humilhe essa mulher extraordinária, seu sucesso e seu entendimento das obrigações constitucionais que cumpriu fielmente nos últimos 17 anos", disse o senador.

 

Os republicanos se fixaram em algumas declarações controversas de Sotomayor, especialmente um discurso de 2001 em que disse que uma juíza latina "sábia" poderia chegar a uma conclusão melhor em suas sentenças pela riqueza de sua experiência que um homem branco.

 

Essa declaração "sugere que a juíza Sotomayor apoia a opinião de que um juiz deveria permitir que suas preferências, baseadas em sexo, etnia ou experiência, o guiem na hora de emitir sentenças", afirmou Kyl.

 

Sotomayor, que foi juíza de primeira instância e agora pertence a uma corte de apelações, respondeu a esses ataques reafirmando seu compromisso com a aplicação da lei de forma imparcial. As declarações dela eram ouvidas por sua mãe, que se emocionou quando a juíza falou da infância difícil em um conjunto habitacional do Bronx e da morte de seu pai quando tinha apenas 9 anos.

 

Também escaparam lágrimas do senador Charles Schumer, que louvou a dedicação ao estudo e ao trabalho de Sotomayor para superar as origens humildes. A audiência foi interrompida em três ocasiões por pessoas que se levantaram entre a plateia para se manifestar contra o aborto.

Sonia Sotomayor, indicada pelo presidente Barack Obama para se tornar a primeira latina na Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 13, aplicar a lei de forma imparcial, durante a audiência inaugural no Senado, que precisa aprová-la no cargo. "Minhas experiências pessoais e profissionais me ajudam a escutar e a entender, mas a lei sempre dirige o resultado em todos os casos", disse Sotomayor em uma breve declaração perante o Comitê Judicial televisionada para todo o país.

 

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Foram as primeiras palavras públicas da juíza desde 26 de maio, quando Obama a apresentou ao país como sua escolhida para ocupar a nona cadeira do Supremo. Sotomayor foi à sala 216 do Edifício Hart com um sorriso que foi se desgastando à medida que os 19 legisladores aproveitavam a atenção nacional para marcar suas posições durante quase cinco horas. Porém, na sessão, os sinais pareceram positivos para ela.

 

"A menos que surja um desastre, a senhora será confirmada", disse o senador republicano Lindsey Graham. Os democratas controlam 60 das 100 cadeiras do Senado, uma maioria suficiente para resistir a qualquer tentativa republicana de adiar a votação. A juíza, que nasceu há 55 anos em Nova York e é filha de porto-riquenhos, chegou ao comitê com o dever de casa feito, pois visitou pessoalmente 89 dos 100 senadores, apesar de ter machucado o tornozelo a caminho de um desses encontros.

 

Esses encontros lhe renderam duras críticas nesta segunda-feira da bancada republicana. "A senhora parece crer que seu papel não se limita a decidir com objetividade quem ganha, com base na lei, mas quem deveria ganhar na sua opinião", disse o republicano Jon Kyl. "Os fatores que influirão suas decisões aparentemente incluem seu sexo e sua herança latina", acrescentou.

 

O líder republicano nesse comitê, Jeff Sessions, acusou Sotomayor de usar preconceitos pessoais em suas sentenças e de favorecer determinados grupos raciais. Ao mesmo tempo, os republicanos se esforçaram para não ofender os latinos, que são o grupo de eleitores que mais cresce nos EUA, com suas críticas a Sotomayor.

 

Para isso, lembraram o caso do hondurenho Miguel Estrada, cuja nomeação para um tribunal de apelações foi bloqueada pelos democratas. "Tenho colegas republicanos que votariam contra a senhora, mas poderiam votar a favor de outro candidato hispânico", disse Graham a Sotomayor.

 

DEFESA

 

Já os 12 democratas que ocupavam as cadeiras do comitê foram o escudo da juíza, começando por Patrick Leahy, presidente desse órgão. "Que ninguém humilhe essa mulher extraordinária, seu sucesso e seu entendimento das obrigações constitucionais que cumpriu fielmente nos últimos 17 anos", disse o senador.

 

Os republicanos se fixaram em algumas declarações controversas de Sotomayor, especialmente um discurso de 2001 em que disse que uma juíza latina "sábia" poderia chegar a uma conclusão melhor em suas sentenças pela riqueza de sua experiência que um homem branco.

 

Essa declaração "sugere que a juíza Sotomayor apoia a opinião de que um juiz deveria permitir que suas preferências, baseadas em sexo, etnia ou experiência, o guiem na hora de emitir sentenças", afirmou Kyl.

 

Sotomayor, que foi juíza de primeira instância e agora pertence a uma corte de apelações, respondeu a esses ataques reafirmando seu compromisso com a aplicação da lei de forma imparcial. As declarações dela eram ouvidas por sua mãe, que se emocionou quando a juíza falou da infância difícil em um conjunto habitacional do Bronx e da morte de seu pai quando tinha apenas 9 anos.

 

Também escaparam lágrimas do senador Charles Schumer, que louvou a dedicação ao estudo e ao trabalho de Sotomayor para superar as origens humildes. A audiência foi interrompida em três ocasiões por pessoas que se levantaram entre a plateia para se manifestar contra o aborto.

Sonia Sotomayor, indicada pelo presidente Barack Obama para se tornar a primeira latina na Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 13, aplicar a lei de forma imparcial, durante a audiência inaugural no Senado, que precisa aprová-la no cargo. "Minhas experiências pessoais e profissionais me ajudam a escutar e a entender, mas a lei sempre dirige o resultado em todos os casos", disse Sotomayor em uma breve declaração perante o Comitê Judicial televisionada para todo o país.

 

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Foram as primeiras palavras públicas da juíza desde 26 de maio, quando Obama a apresentou ao país como sua escolhida para ocupar a nona cadeira do Supremo. Sotomayor foi à sala 216 do Edifício Hart com um sorriso que foi se desgastando à medida que os 19 legisladores aproveitavam a atenção nacional para marcar suas posições durante quase cinco horas. Porém, na sessão, os sinais pareceram positivos para ela.

 

"A menos que surja um desastre, a senhora será confirmada", disse o senador republicano Lindsey Graham. Os democratas controlam 60 das 100 cadeiras do Senado, uma maioria suficiente para resistir a qualquer tentativa republicana de adiar a votação. A juíza, que nasceu há 55 anos em Nova York e é filha de porto-riquenhos, chegou ao comitê com o dever de casa feito, pois visitou pessoalmente 89 dos 100 senadores, apesar de ter machucado o tornozelo a caminho de um desses encontros.

 

Esses encontros lhe renderam duras críticas nesta segunda-feira da bancada republicana. "A senhora parece crer que seu papel não se limita a decidir com objetividade quem ganha, com base na lei, mas quem deveria ganhar na sua opinião", disse o republicano Jon Kyl. "Os fatores que influirão suas decisões aparentemente incluem seu sexo e sua herança latina", acrescentou.

 

O líder republicano nesse comitê, Jeff Sessions, acusou Sotomayor de usar preconceitos pessoais em suas sentenças e de favorecer determinados grupos raciais. Ao mesmo tempo, os republicanos se esforçaram para não ofender os latinos, que são o grupo de eleitores que mais cresce nos EUA, com suas críticas a Sotomayor.

 

Para isso, lembraram o caso do hondurenho Miguel Estrada, cuja nomeação para um tribunal de apelações foi bloqueada pelos democratas. "Tenho colegas republicanos que votariam contra a senhora, mas poderiam votar a favor de outro candidato hispânico", disse Graham a Sotomayor.

 

DEFESA

 

Já os 12 democratas que ocupavam as cadeiras do comitê foram o escudo da juíza, começando por Patrick Leahy, presidente desse órgão. "Que ninguém humilhe essa mulher extraordinária, seu sucesso e seu entendimento das obrigações constitucionais que cumpriu fielmente nos últimos 17 anos", disse o senador.

 

Os republicanos se fixaram em algumas declarações controversas de Sotomayor, especialmente um discurso de 2001 em que disse que uma juíza latina "sábia" poderia chegar a uma conclusão melhor em suas sentenças pela riqueza de sua experiência que um homem branco.

 

Essa declaração "sugere que a juíza Sotomayor apoia a opinião de que um juiz deveria permitir que suas preferências, baseadas em sexo, etnia ou experiência, o guiem na hora de emitir sentenças", afirmou Kyl.

 

Sotomayor, que foi juíza de primeira instância e agora pertence a uma corte de apelações, respondeu a esses ataques reafirmando seu compromisso com a aplicação da lei de forma imparcial. As declarações dela eram ouvidas por sua mãe, que se emocionou quando a juíza falou da infância difícil em um conjunto habitacional do Bronx e da morte de seu pai quando tinha apenas 9 anos.

 

Também escaparam lágrimas do senador Charles Schumer, que louvou a dedicação ao estudo e ao trabalho de Sotomayor para superar as origens humildes. A audiência foi interrompida em três ocasiões por pessoas que se levantaram entre a plateia para se manifestar contra o aborto.

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