Marine confessa assassinato de dois civis iraquianos em 2005


Mendoza disse também que foi testemunha do momento em que outros membros de seu esquadrão matavam outros civis

Por Efe

O cabo Humberto Mendoza, do Corpo de Fuzileiros da Marinha dos Estados Unidos, confessou na quinta-feira, 30, durante uma audiência militar que matou a tiros dois civis iraquianos na cidade de Haditha, em novembro de 2006.   Durante a audiência na base militar de Camp Pendleton, na Califórnia, Mendoza disse também que foi testemunha do momento em que outros membros de seu esquadrão matavam outros civis. Os assassinatos aconteceram depois de uma bomba matar o marine Miguel Terrazas.   Em seu relato, Mendoza disse que ajudou seus companheiros a "despejar" os iraquianos das casas próximas ao local da explosão.   O cabo foi a primeira testemunha no julgamento do sargento Frank Wuterich, acusado de comandar o grupo de militares que, segundo os promotores, promoveu o massacre de 24 civis iraquianos desarmados, entre eles mulheres e crianças, em represália pela morte de Terrazas.   Mendoza admitiu que nunca viu Wuterich disparar a sua arma e opinou que o sargento "é um grande marine". O cabo não enfrenta acusações. Ele recebeu imunidade em troca de testemunhar contra Wuterich.   Participação   Ele explicou que dirigia o veículo no qual viajava Wuterich quando explodiu a bomba que matou Terrazas. Imediatamente depois, o sargento ordenou aos cabos Héctor Salinas e Stephen Taum que "esvaziassem" as casas vizinhas.   Mendoza testemunhou que na primeira delas Salinas matou uma idosa iraquiana. Ele mesmo matou um homem que se aproximava de um armário, aparentemente para pegar uma arma.   "Tive medo e achei que ele estava tentando pegar uma arma. Por isso comecei a atirar até ter certeza de que ele não se levantaria", contou.   O militar relatou também que Wuterich, de 27 anos, derrubou a pontapés a porta da casa vizinha. "Espere a porta abrir e comece a atirar", disse o sargento, segundo o seu depoimento. A porta que se abriu foi a da cozinha, e Mendoza matou a tiros um homem que saiu por ela.   Em outra casa, segundo Mendoza, Tatum disse que havia atirado num grupo de mulheres e crianças. Acrescentou que se retirou sem atirar, mas pouco depois escutou um barulho, possivelmente de tiros ou da explosão de uma granada.   A audiência procurou estabelecer se existem provas suficientes para levar o caso de Wuterich a uma corte marcial. Há oito meses, o Corpo de Fuzileiros apresentou acusações contra oito soldados pela morte dos civis em Haditha. Quatro foram acusados de assassinato, e quatro de não informar os fatos, não investigar o caso, fazer declarações falsas e obstruir a Justiça.   Wuterich enfrenta acusações por 18 assassinatos em Haditha, por fazer testemunhos falsos e incitar a um subordinado a fazer o mesmo. Se for julgado numa corte marcial, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O cabo Humberto Mendoza, do Corpo de Fuzileiros da Marinha dos Estados Unidos, confessou na quinta-feira, 30, durante uma audiência militar que matou a tiros dois civis iraquianos na cidade de Haditha, em novembro de 2006.   Durante a audiência na base militar de Camp Pendleton, na Califórnia, Mendoza disse também que foi testemunha do momento em que outros membros de seu esquadrão matavam outros civis. Os assassinatos aconteceram depois de uma bomba matar o marine Miguel Terrazas.   Em seu relato, Mendoza disse que ajudou seus companheiros a "despejar" os iraquianos das casas próximas ao local da explosão.   O cabo foi a primeira testemunha no julgamento do sargento Frank Wuterich, acusado de comandar o grupo de militares que, segundo os promotores, promoveu o massacre de 24 civis iraquianos desarmados, entre eles mulheres e crianças, em represália pela morte de Terrazas.   Mendoza admitiu que nunca viu Wuterich disparar a sua arma e opinou que o sargento "é um grande marine". O cabo não enfrenta acusações. Ele recebeu imunidade em troca de testemunhar contra Wuterich.   Participação   Ele explicou que dirigia o veículo no qual viajava Wuterich quando explodiu a bomba que matou Terrazas. Imediatamente depois, o sargento ordenou aos cabos Héctor Salinas e Stephen Taum que "esvaziassem" as casas vizinhas.   Mendoza testemunhou que na primeira delas Salinas matou uma idosa iraquiana. Ele mesmo matou um homem que se aproximava de um armário, aparentemente para pegar uma arma.   "Tive medo e achei que ele estava tentando pegar uma arma. Por isso comecei a atirar até ter certeza de que ele não se levantaria", contou.   O militar relatou também que Wuterich, de 27 anos, derrubou a pontapés a porta da casa vizinha. "Espere a porta abrir e comece a atirar", disse o sargento, segundo o seu depoimento. A porta que se abriu foi a da cozinha, e Mendoza matou a tiros um homem que saiu por ela.   Em outra casa, segundo Mendoza, Tatum disse que havia atirado num grupo de mulheres e crianças. Acrescentou que se retirou sem atirar, mas pouco depois escutou um barulho, possivelmente de tiros ou da explosão de uma granada.   A audiência procurou estabelecer se existem provas suficientes para levar o caso de Wuterich a uma corte marcial. Há oito meses, o Corpo de Fuzileiros apresentou acusações contra oito soldados pela morte dos civis em Haditha. Quatro foram acusados de assassinato, e quatro de não informar os fatos, não investigar o caso, fazer declarações falsas e obstruir a Justiça.   Wuterich enfrenta acusações por 18 assassinatos em Haditha, por fazer testemunhos falsos e incitar a um subordinado a fazer o mesmo. Se for julgado numa corte marcial, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O cabo Humberto Mendoza, do Corpo de Fuzileiros da Marinha dos Estados Unidos, confessou na quinta-feira, 30, durante uma audiência militar que matou a tiros dois civis iraquianos na cidade de Haditha, em novembro de 2006.   Durante a audiência na base militar de Camp Pendleton, na Califórnia, Mendoza disse também que foi testemunha do momento em que outros membros de seu esquadrão matavam outros civis. Os assassinatos aconteceram depois de uma bomba matar o marine Miguel Terrazas.   Em seu relato, Mendoza disse que ajudou seus companheiros a "despejar" os iraquianos das casas próximas ao local da explosão.   O cabo foi a primeira testemunha no julgamento do sargento Frank Wuterich, acusado de comandar o grupo de militares que, segundo os promotores, promoveu o massacre de 24 civis iraquianos desarmados, entre eles mulheres e crianças, em represália pela morte de Terrazas.   Mendoza admitiu que nunca viu Wuterich disparar a sua arma e opinou que o sargento "é um grande marine". O cabo não enfrenta acusações. Ele recebeu imunidade em troca de testemunhar contra Wuterich.   Participação   Ele explicou que dirigia o veículo no qual viajava Wuterich quando explodiu a bomba que matou Terrazas. Imediatamente depois, o sargento ordenou aos cabos Héctor Salinas e Stephen Taum que "esvaziassem" as casas vizinhas.   Mendoza testemunhou que na primeira delas Salinas matou uma idosa iraquiana. Ele mesmo matou um homem que se aproximava de um armário, aparentemente para pegar uma arma.   "Tive medo e achei que ele estava tentando pegar uma arma. Por isso comecei a atirar até ter certeza de que ele não se levantaria", contou.   O militar relatou também que Wuterich, de 27 anos, derrubou a pontapés a porta da casa vizinha. "Espere a porta abrir e comece a atirar", disse o sargento, segundo o seu depoimento. A porta que se abriu foi a da cozinha, e Mendoza matou a tiros um homem que saiu por ela.   Em outra casa, segundo Mendoza, Tatum disse que havia atirado num grupo de mulheres e crianças. Acrescentou que se retirou sem atirar, mas pouco depois escutou um barulho, possivelmente de tiros ou da explosão de uma granada.   A audiência procurou estabelecer se existem provas suficientes para levar o caso de Wuterich a uma corte marcial. Há oito meses, o Corpo de Fuzileiros apresentou acusações contra oito soldados pela morte dos civis em Haditha. Quatro foram acusados de assassinato, e quatro de não informar os fatos, não investigar o caso, fazer declarações falsas e obstruir a Justiça.   Wuterich enfrenta acusações por 18 assassinatos em Haditha, por fazer testemunhos falsos e incitar a um subordinado a fazer o mesmo. Se for julgado numa corte marcial, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O cabo Humberto Mendoza, do Corpo de Fuzileiros da Marinha dos Estados Unidos, confessou na quinta-feira, 30, durante uma audiência militar que matou a tiros dois civis iraquianos na cidade de Haditha, em novembro de 2006.   Durante a audiência na base militar de Camp Pendleton, na Califórnia, Mendoza disse também que foi testemunha do momento em que outros membros de seu esquadrão matavam outros civis. Os assassinatos aconteceram depois de uma bomba matar o marine Miguel Terrazas.   Em seu relato, Mendoza disse que ajudou seus companheiros a "despejar" os iraquianos das casas próximas ao local da explosão.   O cabo foi a primeira testemunha no julgamento do sargento Frank Wuterich, acusado de comandar o grupo de militares que, segundo os promotores, promoveu o massacre de 24 civis iraquianos desarmados, entre eles mulheres e crianças, em represália pela morte de Terrazas.   Mendoza admitiu que nunca viu Wuterich disparar a sua arma e opinou que o sargento "é um grande marine". O cabo não enfrenta acusações. Ele recebeu imunidade em troca de testemunhar contra Wuterich.   Participação   Ele explicou que dirigia o veículo no qual viajava Wuterich quando explodiu a bomba que matou Terrazas. Imediatamente depois, o sargento ordenou aos cabos Héctor Salinas e Stephen Taum que "esvaziassem" as casas vizinhas.   Mendoza testemunhou que na primeira delas Salinas matou uma idosa iraquiana. Ele mesmo matou um homem que se aproximava de um armário, aparentemente para pegar uma arma.   "Tive medo e achei que ele estava tentando pegar uma arma. Por isso comecei a atirar até ter certeza de que ele não se levantaria", contou.   O militar relatou também que Wuterich, de 27 anos, derrubou a pontapés a porta da casa vizinha. "Espere a porta abrir e comece a atirar", disse o sargento, segundo o seu depoimento. A porta que se abriu foi a da cozinha, e Mendoza matou a tiros um homem que saiu por ela.   Em outra casa, segundo Mendoza, Tatum disse que havia atirado num grupo de mulheres e crianças. Acrescentou que se retirou sem atirar, mas pouco depois escutou um barulho, possivelmente de tiros ou da explosão de uma granada.   A audiência procurou estabelecer se existem provas suficientes para levar o caso de Wuterich a uma corte marcial. Há oito meses, o Corpo de Fuzileiros apresentou acusações contra oito soldados pela morte dos civis em Haditha. Quatro foram acusados de assassinato, e quatro de não informar os fatos, não investigar o caso, fazer declarações falsas e obstruir a Justiça.   Wuterich enfrenta acusações por 18 assassinatos em Haditha, por fazer testemunhos falsos e incitar a um subordinado a fazer o mesmo. Se for julgado numa corte marcial, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

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