Obama eleva o tom na defesa da sua proposta para o emprego


Por STEVE HOLLAND

O presidente dos EUA, Barack Obama, endureceu na quarta-feira o tom da sua retórica em defesa de um plano de 447 bilhões de dólares para promover a geração de empregos, embora as pesquisas mostrem que a população está cética com o pacote. Num evento com jeito de comício na Universidade Estadual da Carolina do Norte, em Raleigh, Obama fez um alerta à oposição republicana para que não deixe a política eleitoral adiar a aprovação de medidas destinadas a conter o desemprego. "Vocês precisam de líderes que coloquem o país à frente dos partidos", disse Obama, sob aplausos. "O tempo do impasse e dos jogos acabou. Agora é a hora de ação." Faltando pouco mais de um ano para a eleição presidencial e parlamentar de novembro de 2012, Obama e os republicanos travam sua terceira batalha orçamentária do ano -- depois da quase paralisação do governo em abril e do acordo de última hora em agosto que evitou uma possível moratória. Na disputa em torno do pacote de geração de empregos, os mesmos temas se repetem: Obama quer financiar o projeto aumentando a tributação sobre as empresas e sobre os norte-americanos mais ricos; os republicanos defendem o corte de gastos públicos. Para pressionar os republicanos, Obama saiu em viagem pelo país, acusando a oposição de "politicagem". Mas está claro que a reeleição dele no ano que vem irá depender muito da sua capacidade de promover a retomada do crescimento econômico. A Carolina do Norte é um Estado eleitoralmente importante, e a passagem do presidente por lá é uma tentativa de angariar apoio popular ao projeto, que prevê um misto de cortes de impostos e novos gastos públicos. Mas será uma tarefa árdua. POPULARIDADE SOBE Uma pesquisa National Journal/United Technologies mostrou que apenas um em cada seis norte-americanos acha que o plano conseguirá reduzir "bastante" o desemprego. Cerca de metade dos entrevistados acha que haverá "um pouco" de melhora, e um quarto acha que o pacote não irá alterar em nada a situação. Numa pesquisa da Bloomberg, 51 por cento disseram duvidar que o pacote consiga reduzir o índice de desemprego, que hoje está em 9,1 por cento. Para 40 por cento, as medidas terão sucesso. Uma terceira pesquisa, da Reuters/Ipsos, mostrou que a aprovação popular a Obama teve uma ligeira alta -- de 45 para 47 por cento -- desde que ele apresentou o plano de geração de empregos, na semana passada, e que o presidente continua à frente de todos os seus possíveis rivais republicanos em simulações para as eleições de 2012. Já no levantamento CNN/ORC, a taxa de reprovação a Obama atingiu um novo recorde, de 55 por cento, e apenas 36 por cento dos entrevistados aprovam a maneira como ele conduz a economia. Complicando ainda mais a situação política para o governo, os republicanos obtiveram uma surpreendente vitória numa eleição suplementar para a Câmara, num distrito de Nova York que desde a década de 1920 sempre elegia democratas. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, negou que isso seja prenúncio de problemas para Obama e os democratas em 2012. "Eleições especiais são sempre ímpares, e seus resultados não dizem muito sobre eleições ordinárias do futuro." (Reportagem adicional de Alister Bull, Donna Smith e Patricia Zengerle, em Washington, e Ned Barnett, em Raleigh)

O presidente dos EUA, Barack Obama, endureceu na quarta-feira o tom da sua retórica em defesa de um plano de 447 bilhões de dólares para promover a geração de empregos, embora as pesquisas mostrem que a população está cética com o pacote. Num evento com jeito de comício na Universidade Estadual da Carolina do Norte, em Raleigh, Obama fez um alerta à oposição republicana para que não deixe a política eleitoral adiar a aprovação de medidas destinadas a conter o desemprego. "Vocês precisam de líderes que coloquem o país à frente dos partidos", disse Obama, sob aplausos. "O tempo do impasse e dos jogos acabou. Agora é a hora de ação." Faltando pouco mais de um ano para a eleição presidencial e parlamentar de novembro de 2012, Obama e os republicanos travam sua terceira batalha orçamentária do ano -- depois da quase paralisação do governo em abril e do acordo de última hora em agosto que evitou uma possível moratória. Na disputa em torno do pacote de geração de empregos, os mesmos temas se repetem: Obama quer financiar o projeto aumentando a tributação sobre as empresas e sobre os norte-americanos mais ricos; os republicanos defendem o corte de gastos públicos. Para pressionar os republicanos, Obama saiu em viagem pelo país, acusando a oposição de "politicagem". Mas está claro que a reeleição dele no ano que vem irá depender muito da sua capacidade de promover a retomada do crescimento econômico. A Carolina do Norte é um Estado eleitoralmente importante, e a passagem do presidente por lá é uma tentativa de angariar apoio popular ao projeto, que prevê um misto de cortes de impostos e novos gastos públicos. Mas será uma tarefa árdua. POPULARIDADE SOBE Uma pesquisa National Journal/United Technologies mostrou que apenas um em cada seis norte-americanos acha que o plano conseguirá reduzir "bastante" o desemprego. Cerca de metade dos entrevistados acha que haverá "um pouco" de melhora, e um quarto acha que o pacote não irá alterar em nada a situação. Numa pesquisa da Bloomberg, 51 por cento disseram duvidar que o pacote consiga reduzir o índice de desemprego, que hoje está em 9,1 por cento. Para 40 por cento, as medidas terão sucesso. Uma terceira pesquisa, da Reuters/Ipsos, mostrou que a aprovação popular a Obama teve uma ligeira alta -- de 45 para 47 por cento -- desde que ele apresentou o plano de geração de empregos, na semana passada, e que o presidente continua à frente de todos os seus possíveis rivais republicanos em simulações para as eleições de 2012. Já no levantamento CNN/ORC, a taxa de reprovação a Obama atingiu um novo recorde, de 55 por cento, e apenas 36 por cento dos entrevistados aprovam a maneira como ele conduz a economia. Complicando ainda mais a situação política para o governo, os republicanos obtiveram uma surpreendente vitória numa eleição suplementar para a Câmara, num distrito de Nova York que desde a década de 1920 sempre elegia democratas. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, negou que isso seja prenúncio de problemas para Obama e os democratas em 2012. "Eleições especiais são sempre ímpares, e seus resultados não dizem muito sobre eleições ordinárias do futuro." (Reportagem adicional de Alister Bull, Donna Smith e Patricia Zengerle, em Washington, e Ned Barnett, em Raleigh)

O presidente dos EUA, Barack Obama, endureceu na quarta-feira o tom da sua retórica em defesa de um plano de 447 bilhões de dólares para promover a geração de empregos, embora as pesquisas mostrem que a população está cética com o pacote. Num evento com jeito de comício na Universidade Estadual da Carolina do Norte, em Raleigh, Obama fez um alerta à oposição republicana para que não deixe a política eleitoral adiar a aprovação de medidas destinadas a conter o desemprego. "Vocês precisam de líderes que coloquem o país à frente dos partidos", disse Obama, sob aplausos. "O tempo do impasse e dos jogos acabou. Agora é a hora de ação." Faltando pouco mais de um ano para a eleição presidencial e parlamentar de novembro de 2012, Obama e os republicanos travam sua terceira batalha orçamentária do ano -- depois da quase paralisação do governo em abril e do acordo de última hora em agosto que evitou uma possível moratória. Na disputa em torno do pacote de geração de empregos, os mesmos temas se repetem: Obama quer financiar o projeto aumentando a tributação sobre as empresas e sobre os norte-americanos mais ricos; os republicanos defendem o corte de gastos públicos. Para pressionar os republicanos, Obama saiu em viagem pelo país, acusando a oposição de "politicagem". Mas está claro que a reeleição dele no ano que vem irá depender muito da sua capacidade de promover a retomada do crescimento econômico. A Carolina do Norte é um Estado eleitoralmente importante, e a passagem do presidente por lá é uma tentativa de angariar apoio popular ao projeto, que prevê um misto de cortes de impostos e novos gastos públicos. Mas será uma tarefa árdua. POPULARIDADE SOBE Uma pesquisa National Journal/United Technologies mostrou que apenas um em cada seis norte-americanos acha que o plano conseguirá reduzir "bastante" o desemprego. Cerca de metade dos entrevistados acha que haverá "um pouco" de melhora, e um quarto acha que o pacote não irá alterar em nada a situação. Numa pesquisa da Bloomberg, 51 por cento disseram duvidar que o pacote consiga reduzir o índice de desemprego, que hoje está em 9,1 por cento. Para 40 por cento, as medidas terão sucesso. Uma terceira pesquisa, da Reuters/Ipsos, mostrou que a aprovação popular a Obama teve uma ligeira alta -- de 45 para 47 por cento -- desde que ele apresentou o plano de geração de empregos, na semana passada, e que o presidente continua à frente de todos os seus possíveis rivais republicanos em simulações para as eleições de 2012. Já no levantamento CNN/ORC, a taxa de reprovação a Obama atingiu um novo recorde, de 55 por cento, e apenas 36 por cento dos entrevistados aprovam a maneira como ele conduz a economia. Complicando ainda mais a situação política para o governo, os republicanos obtiveram uma surpreendente vitória numa eleição suplementar para a Câmara, num distrito de Nova York que desde a década de 1920 sempre elegia democratas. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, negou que isso seja prenúncio de problemas para Obama e os democratas em 2012. "Eleições especiais são sempre ímpares, e seus resultados não dizem muito sobre eleições ordinárias do futuro." (Reportagem adicional de Alister Bull, Donna Smith e Patricia Zengerle, em Washington, e Ned Barnett, em Raleigh)

O presidente dos EUA, Barack Obama, endureceu na quarta-feira o tom da sua retórica em defesa de um plano de 447 bilhões de dólares para promover a geração de empregos, embora as pesquisas mostrem que a população está cética com o pacote. Num evento com jeito de comício na Universidade Estadual da Carolina do Norte, em Raleigh, Obama fez um alerta à oposição republicana para que não deixe a política eleitoral adiar a aprovação de medidas destinadas a conter o desemprego. "Vocês precisam de líderes que coloquem o país à frente dos partidos", disse Obama, sob aplausos. "O tempo do impasse e dos jogos acabou. Agora é a hora de ação." Faltando pouco mais de um ano para a eleição presidencial e parlamentar de novembro de 2012, Obama e os republicanos travam sua terceira batalha orçamentária do ano -- depois da quase paralisação do governo em abril e do acordo de última hora em agosto que evitou uma possível moratória. Na disputa em torno do pacote de geração de empregos, os mesmos temas se repetem: Obama quer financiar o projeto aumentando a tributação sobre as empresas e sobre os norte-americanos mais ricos; os republicanos defendem o corte de gastos públicos. Para pressionar os republicanos, Obama saiu em viagem pelo país, acusando a oposição de "politicagem". Mas está claro que a reeleição dele no ano que vem irá depender muito da sua capacidade de promover a retomada do crescimento econômico. A Carolina do Norte é um Estado eleitoralmente importante, e a passagem do presidente por lá é uma tentativa de angariar apoio popular ao projeto, que prevê um misto de cortes de impostos e novos gastos públicos. Mas será uma tarefa árdua. POPULARIDADE SOBE Uma pesquisa National Journal/United Technologies mostrou que apenas um em cada seis norte-americanos acha que o plano conseguirá reduzir "bastante" o desemprego. Cerca de metade dos entrevistados acha que haverá "um pouco" de melhora, e um quarto acha que o pacote não irá alterar em nada a situação. Numa pesquisa da Bloomberg, 51 por cento disseram duvidar que o pacote consiga reduzir o índice de desemprego, que hoje está em 9,1 por cento. Para 40 por cento, as medidas terão sucesso. Uma terceira pesquisa, da Reuters/Ipsos, mostrou que a aprovação popular a Obama teve uma ligeira alta -- de 45 para 47 por cento -- desde que ele apresentou o plano de geração de empregos, na semana passada, e que o presidente continua à frente de todos os seus possíveis rivais republicanos em simulações para as eleições de 2012. Já no levantamento CNN/ORC, a taxa de reprovação a Obama atingiu um novo recorde, de 55 por cento, e apenas 36 por cento dos entrevistados aprovam a maneira como ele conduz a economia. Complicando ainda mais a situação política para o governo, os republicanos obtiveram uma surpreendente vitória numa eleição suplementar para a Câmara, num distrito de Nova York que desde a década de 1920 sempre elegia democratas. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, negou que isso seja prenúncio de problemas para Obama e os democratas em 2012. "Eleições especiais são sempre ímpares, e seus resultados não dizem muito sobre eleições ordinárias do futuro." (Reportagem adicional de Alister Bull, Donna Smith e Patricia Zengerle, em Washington, e Ned Barnett, em Raleigh)

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