Autoridades do Haiti estimam mortos entre 30 mil e 100 mil


País foi atingido por terremoto de 7 graus de magnitude na terça; premiê e presidente divergem em números

Por Redação

Bairro de Porto Príncipe, devastado após terremoto. Foto: Matt Marek/American Red Cross/AP

 

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WASHINGTON - O número de mortos no terremoto do Haiti deve ficar "bem acima dos 100 mil", afirmou nesta quarta-feira, 13, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de televisão americana CNN. Já o presidente do Haiti, René Préval, calculou que o tremor pode ter deixado entre 30 mil e 50 mil mortos, apesar de ter reconhecido que ainda não se sabe o total de vítimas.  "Eu não sei", disse, quando questionado por repórteres antes de fazer sua estimativa.

 

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"Eu espero que não seja verdade, porque espero que as pessoas tenham tido tempo de sair. Porque temos tantas pessoas nas ruas neste momento, não sabemos exatamente onde elas estavam vivendo", disse o primeiro-ministro. "Mas com tantas, tantas construções, tantos bairros totalmente destruídos e em alguns bairros não vemos as pessoas, portanto, não sei onde aquelas pessoas estão", acrescentou. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7,0 graus na noite de terça. 

 

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Préval pediu ajuda urgente da comunidade internacional para enfrentar o que chamou de "inimaginável" catástrofe ocorrida no país. Em suas primeiras declarações após o terremoto, Préval disse, em entrevista ao jornal The Miami Herald, que ele mesmo caminhou entre corpos e ouviu gritos de pessoas presas nos escombros do prédio do Parlamento.

 

"O Parlamento afundou, o edifício de impostos, as escolas e os hospitais. Há muitas escolas destruídas com muita gente dentro", destacou Pérval. O presidente haitiano explicou que percorreu vários bairros de Porto Príncipe para avaliar as consequências do tremor. "Todos os hospitais estão abarrotados de gente. É uma catástrofe."

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O hospital militar comandado pelas tropas argentinas que estão com a missão de paz da ONU no Haiti já atendeu 850 feridos. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina disse em comunicado que no hospital, o "único centro de saúde disponível em Porto Príncipe", foram feitas também 85 operações de alta complexidade. Em parte das instalações foi habilitada como necrotério uma câmara frigorífica que normalmente é utiliza para guardar mantimentos, explica o comunicado oficial. 

BRASILEIROS

 

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 11 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto. A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadorada Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu na tragédia.

 

O Itamaraty informou nesta quarta-feira, 13, em nota, que montou uma sala de crise que vai funcionar 24 horas por dia, sob a coordenação do embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.

 

O comunicado confirma ainda que as instalações militares da ONU sofreram danos. Mas não há ainda informações mais precisas sobre a situação das tropas brasileiras e demais cidadãos brasileiros a serviço da ONU.

 

 

Texto atualizado às 21 horas.

 

(COM AP, REUTERS, EFE E AGÊNCIA ESTADO)

Bairro de Porto Príncipe, devastado após terremoto. Foto: Matt Marek/American Red Cross/AP

 

 

WASHINGTON - O número de mortos no terremoto do Haiti deve ficar "bem acima dos 100 mil", afirmou nesta quarta-feira, 13, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de televisão americana CNN. Já o presidente do Haiti, René Préval, calculou que o tremor pode ter deixado entre 30 mil e 50 mil mortos, apesar de ter reconhecido que ainda não se sabe o total de vítimas.  "Eu não sei", disse, quando questionado por repórteres antes de fazer sua estimativa.

 

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"Eu espero que não seja verdade, porque espero que as pessoas tenham tido tempo de sair. Porque temos tantas pessoas nas ruas neste momento, não sabemos exatamente onde elas estavam vivendo", disse o primeiro-ministro. "Mas com tantas, tantas construções, tantos bairros totalmente destruídos e em alguns bairros não vemos as pessoas, portanto, não sei onde aquelas pessoas estão", acrescentou. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7,0 graus na noite de terça. 

 

Préval pediu ajuda urgente da comunidade internacional para enfrentar o que chamou de "inimaginável" catástrofe ocorrida no país. Em suas primeiras declarações após o terremoto, Préval disse, em entrevista ao jornal The Miami Herald, que ele mesmo caminhou entre corpos e ouviu gritos de pessoas presas nos escombros do prédio do Parlamento.

 

"O Parlamento afundou, o edifício de impostos, as escolas e os hospitais. Há muitas escolas destruídas com muita gente dentro", destacou Pérval. O presidente haitiano explicou que percorreu vários bairros de Porto Príncipe para avaliar as consequências do tremor. "Todos os hospitais estão abarrotados de gente. É uma catástrofe."

 

O hospital militar comandado pelas tropas argentinas que estão com a missão de paz da ONU no Haiti já atendeu 850 feridos. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina disse em comunicado que no hospital, o "único centro de saúde disponível em Porto Príncipe", foram feitas também 85 operações de alta complexidade. Em parte das instalações foi habilitada como necrotério uma câmara frigorífica que normalmente é utiliza para guardar mantimentos, explica o comunicado oficial. 

BRASILEIROS

 

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 11 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto. A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadorada Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu na tragédia.

 

O Itamaraty informou nesta quarta-feira, 13, em nota, que montou uma sala de crise que vai funcionar 24 horas por dia, sob a coordenação do embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.

 

O comunicado confirma ainda que as instalações militares da ONU sofreram danos. Mas não há ainda informações mais precisas sobre a situação das tropas brasileiras e demais cidadãos brasileiros a serviço da ONU.

 

 

Texto atualizado às 21 horas.

 

(COM AP, REUTERS, EFE E AGÊNCIA ESTADO)

Bairro de Porto Príncipe, devastado após terremoto. Foto: Matt Marek/American Red Cross/AP

 

 

WASHINGTON - O número de mortos no terremoto do Haiti deve ficar "bem acima dos 100 mil", afirmou nesta quarta-feira, 13, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de televisão americana CNN. Já o presidente do Haiti, René Préval, calculou que o tremor pode ter deixado entre 30 mil e 50 mil mortos, apesar de ter reconhecido que ainda não se sabe o total de vítimas.  "Eu não sei", disse, quando questionado por repórteres antes de fazer sua estimativa.

 

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"Eu espero que não seja verdade, porque espero que as pessoas tenham tido tempo de sair. Porque temos tantas pessoas nas ruas neste momento, não sabemos exatamente onde elas estavam vivendo", disse o primeiro-ministro. "Mas com tantas, tantas construções, tantos bairros totalmente destruídos e em alguns bairros não vemos as pessoas, portanto, não sei onde aquelas pessoas estão", acrescentou. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7,0 graus na noite de terça. 

 

Préval pediu ajuda urgente da comunidade internacional para enfrentar o que chamou de "inimaginável" catástrofe ocorrida no país. Em suas primeiras declarações após o terremoto, Préval disse, em entrevista ao jornal The Miami Herald, que ele mesmo caminhou entre corpos e ouviu gritos de pessoas presas nos escombros do prédio do Parlamento.

 

"O Parlamento afundou, o edifício de impostos, as escolas e os hospitais. Há muitas escolas destruídas com muita gente dentro", destacou Pérval. O presidente haitiano explicou que percorreu vários bairros de Porto Príncipe para avaliar as consequências do tremor. "Todos os hospitais estão abarrotados de gente. É uma catástrofe."

 

O hospital militar comandado pelas tropas argentinas que estão com a missão de paz da ONU no Haiti já atendeu 850 feridos. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina disse em comunicado que no hospital, o "único centro de saúde disponível em Porto Príncipe", foram feitas também 85 operações de alta complexidade. Em parte das instalações foi habilitada como necrotério uma câmara frigorífica que normalmente é utiliza para guardar mantimentos, explica o comunicado oficial. 

BRASILEIROS

 

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 11 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto. A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadorada Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu na tragédia.

 

O Itamaraty informou nesta quarta-feira, 13, em nota, que montou uma sala de crise que vai funcionar 24 horas por dia, sob a coordenação do embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.

 

O comunicado confirma ainda que as instalações militares da ONU sofreram danos. Mas não há ainda informações mais precisas sobre a situação das tropas brasileiras e demais cidadãos brasileiros a serviço da ONU.

 

 

Texto atualizado às 21 horas.

 

(COM AP, REUTERS, EFE E AGÊNCIA ESTADO)

Bairro de Porto Príncipe, devastado após terremoto. Foto: Matt Marek/American Red Cross/AP

 

 

WASHINGTON - O número de mortos no terremoto do Haiti deve ficar "bem acima dos 100 mil", afirmou nesta quarta-feira, 13, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de televisão americana CNN. Já o presidente do Haiti, René Préval, calculou que o tremor pode ter deixado entre 30 mil e 50 mil mortos, apesar de ter reconhecido que ainda não se sabe o total de vítimas.  "Eu não sei", disse, quando questionado por repórteres antes de fazer sua estimativa.

 

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"Eu espero que não seja verdade, porque espero que as pessoas tenham tido tempo de sair. Porque temos tantas pessoas nas ruas neste momento, não sabemos exatamente onde elas estavam vivendo", disse o primeiro-ministro. "Mas com tantas, tantas construções, tantos bairros totalmente destruídos e em alguns bairros não vemos as pessoas, portanto, não sei onde aquelas pessoas estão", acrescentou. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7,0 graus na noite de terça. 

 

Préval pediu ajuda urgente da comunidade internacional para enfrentar o que chamou de "inimaginável" catástrofe ocorrida no país. Em suas primeiras declarações após o terremoto, Préval disse, em entrevista ao jornal The Miami Herald, que ele mesmo caminhou entre corpos e ouviu gritos de pessoas presas nos escombros do prédio do Parlamento.

 

"O Parlamento afundou, o edifício de impostos, as escolas e os hospitais. Há muitas escolas destruídas com muita gente dentro", destacou Pérval. O presidente haitiano explicou que percorreu vários bairros de Porto Príncipe para avaliar as consequências do tremor. "Todos os hospitais estão abarrotados de gente. É uma catástrofe."

 

O hospital militar comandado pelas tropas argentinas que estão com a missão de paz da ONU no Haiti já atendeu 850 feridos. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina disse em comunicado que no hospital, o "único centro de saúde disponível em Porto Príncipe", foram feitas também 85 operações de alta complexidade. Em parte das instalações foi habilitada como necrotério uma câmara frigorífica que normalmente é utiliza para guardar mantimentos, explica o comunicado oficial. 

BRASILEIROS

 

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 11 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto. A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadorada Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu na tragédia.

 

O Itamaraty informou nesta quarta-feira, 13, em nota, que montou uma sala de crise que vai funcionar 24 horas por dia, sob a coordenação do embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.

 

O comunicado confirma ainda que as instalações militares da ONU sofreram danos. Mas não há ainda informações mais precisas sobre a situação das tropas brasileiras e demais cidadãos brasileiros a serviço da ONU.

 

 

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