Micheletti adverte que Zelaya será preso se voltar a Honduras


Presidente nomeado após golpe de Estado diz que tribunais "têm uma ordem de captura contra" líder deposto

O presidente nomeado após golpe de Estado de Honduras, Roberto Micheletti, advertiu nesta terça-feira, 30, o líder deposto Manuel Zelaya que, caso retorne ao país, os tribunais "têm uma ordem de captura contra ele". A declaração foi uma resposta às declarações de Zelaya, que prometeu retornar a Honduras nesta quinta-feira para reassumir o cargo. Nesta terça, o presidente deposto ainda falará à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para protestar contra o golpe.

 

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Zelaya disse que voltará ao país acompanhado do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, depois de fazer um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar seu argumento de que é o "presidente legítimo" de Honduras. "Vou para Tegucigalpa na quinta-feira, chega o presidente eleito pelo povo", disse Zelaya na Nicarágua, onde recebeu apoio incondicional do bloco de países esquerdistas liderado por Chávez. Os membros do bloco retiraram seus embaixadores de Honduras em sinal de protesto.

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Em entrevista de Tegucigalpa à emissora colombiana "Caracol Radio", Micheletti disse que a ordem de captura contra Zelaya é consequência dos "crimes" que cometeu por causa de seu "interesse em continuar no governo ou pela atitude prepotente que ele tinha assumido nos últimos meses de governo". "Os tribunais de Justiça do meu país têm ordem de captura contra ele, porque descumpriu as leis e, então, o Congresso se baseou nisso", disse Micheletti

 

Mais cedo, o chanceler nomeado pelo governo golpista, Enrique Ortez Colindres, afirmou que Zelaya não está proibido de entrar em Honduras. "O que tem que fazer é pedir uma permissão para entrar no território e eu a darei mas, até o momento, ele não a pediu", disse o ministro. "Para autorizar o ingresso de Zelaya, não se consideraria ele como um presidente, mas sim como um cidadão comum."

 

O presidente designado disse também que ordenou que o chanceler do novo governo viaje aos países da região para explicar as razões da expulsão de Zelaya. "Nomeamos o chanceler para que vá a todos os países amigos para ver a possibilidade que temos de dialogar, porque foi ouvida uma versão, não se escutou a parte que motivou a saída do presidente Zelaya", afirmou. Além disso, acrescentou que seu governo está preocupado pelo fato de que alguns países, que não mencionou, estão apoiando atividades de vandalismo nas ruas de Tegucigalpa. "Todo o mundo entende que há uma participação muito ativa de gente que não é do país, está tentando colaborar nos atos de vandalismo de alguns grupos", ressaltou.

 

Micheletti disse também que nesta terça-feira analisará com a polícia e as Forças Armadas a necessidade de manter ou suspender o toque de recolher decretado no domingo, com a intenção de "evitar que, à noite, pudesse haver algumas atividades de parte destes grupos".

 

O novo governante especificou que as eleições acontecerão em 29 de novembro, que ele não se apresentará e que entregará o poder ao ganhador em 27 de janeiro de 2010.

 

Apoio

 

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Argentina disse que a presidente do país, Cristina Kirchner, integrará a missão que vai na quinta-feira a Honduras apoiar a volta de Zelaya ao poder liderada por José Miguel Inzulza, presidente da OEA. Segundo o funcionário do ministério, a comitiva pode ser integrada "possivelmente por outros presidentes da região".

O presidente nomeado após golpe de Estado de Honduras, Roberto Micheletti, advertiu nesta terça-feira, 30, o líder deposto Manuel Zelaya que, caso retorne ao país, os tribunais "têm uma ordem de captura contra ele". A declaração foi uma resposta às declarações de Zelaya, que prometeu retornar a Honduras nesta quinta-feira para reassumir o cargo. Nesta terça, o presidente deposto ainda falará à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para protestar contra o golpe.

 

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Zelaya disse que voltará ao país acompanhado do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, depois de fazer um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar seu argumento de que é o "presidente legítimo" de Honduras. "Vou para Tegucigalpa na quinta-feira, chega o presidente eleito pelo povo", disse Zelaya na Nicarágua, onde recebeu apoio incondicional do bloco de países esquerdistas liderado por Chávez. Os membros do bloco retiraram seus embaixadores de Honduras em sinal de protesto.

 

Em entrevista de Tegucigalpa à emissora colombiana "Caracol Radio", Micheletti disse que a ordem de captura contra Zelaya é consequência dos "crimes" que cometeu por causa de seu "interesse em continuar no governo ou pela atitude prepotente que ele tinha assumido nos últimos meses de governo". "Os tribunais de Justiça do meu país têm ordem de captura contra ele, porque descumpriu as leis e, então, o Congresso se baseou nisso", disse Micheletti

 

Mais cedo, o chanceler nomeado pelo governo golpista, Enrique Ortez Colindres, afirmou que Zelaya não está proibido de entrar em Honduras. "O que tem que fazer é pedir uma permissão para entrar no território e eu a darei mas, até o momento, ele não a pediu", disse o ministro. "Para autorizar o ingresso de Zelaya, não se consideraria ele como um presidente, mas sim como um cidadão comum."

 

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Micheletti disse também que nesta terça-feira analisará com a polícia e as Forças Armadas a necessidade de manter ou suspender o toque de recolher decretado no domingo, com a intenção de "evitar que, à noite, pudesse haver algumas atividades de parte destes grupos".

 

O novo governante especificou que as eleições acontecerão em 29 de novembro, que ele não se apresentará e que entregará o poder ao ganhador em 27 de janeiro de 2010.

 

Apoio

 

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Argentina disse que a presidente do país, Cristina Kirchner, integrará a missão que vai na quinta-feira a Honduras apoiar a volta de Zelaya ao poder liderada por José Miguel Inzulza, presidente da OEA. Segundo o funcionário do ministério, a comitiva pode ser integrada "possivelmente por outros presidentes da região".

O presidente nomeado após golpe de Estado de Honduras, Roberto Micheletti, advertiu nesta terça-feira, 30, o líder deposto Manuel Zelaya que, caso retorne ao país, os tribunais "têm uma ordem de captura contra ele". A declaração foi uma resposta às declarações de Zelaya, que prometeu retornar a Honduras nesta quinta-feira para reassumir o cargo. Nesta terça, o presidente deposto ainda falará à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para protestar contra o golpe.

 

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Zelaya disse que voltará ao país acompanhado do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, depois de fazer um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar seu argumento de que é o "presidente legítimo" de Honduras. "Vou para Tegucigalpa na quinta-feira, chega o presidente eleito pelo povo", disse Zelaya na Nicarágua, onde recebeu apoio incondicional do bloco de países esquerdistas liderado por Chávez. Os membros do bloco retiraram seus embaixadores de Honduras em sinal de protesto.

 

Em entrevista de Tegucigalpa à emissora colombiana "Caracol Radio", Micheletti disse que a ordem de captura contra Zelaya é consequência dos "crimes" que cometeu por causa de seu "interesse em continuar no governo ou pela atitude prepotente que ele tinha assumido nos últimos meses de governo". "Os tribunais de Justiça do meu país têm ordem de captura contra ele, porque descumpriu as leis e, então, o Congresso se baseou nisso", disse Micheletti

 

Mais cedo, o chanceler nomeado pelo governo golpista, Enrique Ortez Colindres, afirmou que Zelaya não está proibido de entrar em Honduras. "O que tem que fazer é pedir uma permissão para entrar no território e eu a darei mas, até o momento, ele não a pediu", disse o ministro. "Para autorizar o ingresso de Zelaya, não se consideraria ele como um presidente, mas sim como um cidadão comum."

 

O presidente designado disse também que ordenou que o chanceler do novo governo viaje aos países da região para explicar as razões da expulsão de Zelaya. "Nomeamos o chanceler para que vá a todos os países amigos para ver a possibilidade que temos de dialogar, porque foi ouvida uma versão, não se escutou a parte que motivou a saída do presidente Zelaya", afirmou. Além disso, acrescentou que seu governo está preocupado pelo fato de que alguns países, que não mencionou, estão apoiando atividades de vandalismo nas ruas de Tegucigalpa. "Todo o mundo entende que há uma participação muito ativa de gente que não é do país, está tentando colaborar nos atos de vandalismo de alguns grupos", ressaltou.

 

Micheletti disse também que nesta terça-feira analisará com a polícia e as Forças Armadas a necessidade de manter ou suspender o toque de recolher decretado no domingo, com a intenção de "evitar que, à noite, pudesse haver algumas atividades de parte destes grupos".

 

O novo governante especificou que as eleições acontecerão em 29 de novembro, que ele não se apresentará e que entregará o poder ao ganhador em 27 de janeiro de 2010.

 

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O presidente nomeado após golpe de Estado de Honduras, Roberto Micheletti, advertiu nesta terça-feira, 30, o líder deposto Manuel Zelaya que, caso retorne ao país, os tribunais "têm uma ordem de captura contra ele". A declaração foi uma resposta às declarações de Zelaya, que prometeu retornar a Honduras nesta quinta-feira para reassumir o cargo. Nesta terça, o presidente deposto ainda falará à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para protestar contra o golpe.

 

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Em entrevista de Tegucigalpa à emissora colombiana "Caracol Radio", Micheletti disse que a ordem de captura contra Zelaya é consequência dos "crimes" que cometeu por causa de seu "interesse em continuar no governo ou pela atitude prepotente que ele tinha assumido nos últimos meses de governo". "Os tribunais de Justiça do meu país têm ordem de captura contra ele, porque descumpriu as leis e, então, o Congresso se baseou nisso", disse Micheletti

 

Mais cedo, o chanceler nomeado pelo governo golpista, Enrique Ortez Colindres, afirmou que Zelaya não está proibido de entrar em Honduras. "O que tem que fazer é pedir uma permissão para entrar no território e eu a darei mas, até o momento, ele não a pediu", disse o ministro. "Para autorizar o ingresso de Zelaya, não se consideraria ele como um presidente, mas sim como um cidadão comum."

 

O presidente designado disse também que ordenou que o chanceler do novo governo viaje aos países da região para explicar as razões da expulsão de Zelaya. "Nomeamos o chanceler para que vá a todos os países amigos para ver a possibilidade que temos de dialogar, porque foi ouvida uma versão, não se escutou a parte que motivou a saída do presidente Zelaya", afirmou. Além disso, acrescentou que seu governo está preocupado pelo fato de que alguns países, que não mencionou, estão apoiando atividades de vandalismo nas ruas de Tegucigalpa. "Todo o mundo entende que há uma participação muito ativa de gente que não é do país, está tentando colaborar nos atos de vandalismo de alguns grupos", ressaltou.

 

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