Micheletti renuncia se Zelaya aceitar prisão, diz empresário


Proposta sugere que líder deposto seja reconduzido ao cargo com limitação de poderes e em prisão domiciliar

Por Efe

O empresário hondurenho Adolfo Facussé assegurou nesta quarta-feira, 29, que o presidente de facto, Roberto Micheletti, aceita renunciar se o líder deposto, Manuel Zelaya, reassumir nominalmente o cargo sob prisão domiciliar e deixar o governo para o gabinete de ministros.

 

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O impasse em Honduras, agravado com a volta em segredo ao país do presidente deposto Manuel Zelaya no dia 21, começa a dividir os aliados do governo de facto. Depois de críticas de parlamentares e dos candidatos presidenciais à decretação do estado de sítio no domingo, empresários e até o comandante militar do regime deixaram claro ontem que a solução passa pelo diálogo.

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"O presidente Micheletti aceitou renunciar se o presidente Zelaya aceitar submeter-se a julgamento", declarou Facussé aos jornalistas, ao explicar uma proposta que ele colocou há duas semanas, a título pessoal, em uma tentativa de promover o diálogo na crise política de Honduras.

 

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Segundo esse plano, Micheletti renunciaria se Zelaya fosse instaurado no poder e, no mesmo ato, notificado judicialmente sobre as acusações que pesam contra ele por delitos políticos e comuns. Zelaya deveria, então, esperar pelo julgamento em prisão domiciliar. "Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente 'de nome' e um Conselho de Ministros mandando no período que falta para as eleições" de 29 de novembro, afirmou Facussé.

 

Micheletti reiterou que está disposto a renunciar se Zelaya não assumir a Presidência e nomear outra pessoa para assumir a Chefia de Estado e esgotar o mandato que vence em janeiro do próximo ano.

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Na proposta de Facussé, "se limitam estritamente as funções do presidente Zelaya" para que ele não possa destituir os ministros, sair do orçamento ou despedir, contratar e transferir pessoal. Ele acrescentou que uma "força militar de países amigos", entre eles Colômbia, Panamá, Canadá e México, poderia se estabelecer em Honduras "por um tempo para assegurar-se que o acordo se cumpra".

 

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O empresário, que disse desconhecer a opinião do deposto líder sobre a proposta, assinalou que se põe "uma limitação precisa das faculdades que teria Zelaya" porque "o povo não confia que Zelaya vá a cumprir o que ele promete". O plano contempla ainda o envio de uma força militar ou policial - por parte de Canadá, Panamá e Colômbia - para garantir o cumprimento do acordo. Essa saída, explicou Facussé, impediria que o país acabasse tutelado pela ONU.

 

O chefe do Estado-Maior Conjunto de Honduras, general Romeo Vásquez Velásquez, disse que as Forças Armadas apoiam o diálogo, mas se negou a dizer se os militares aceitariam Zelaya de volta à presidência. A fórmula empresarial, entretanto, não parece agradar às Forças Armadas, que são hoje o principal pilar do governo de facto. O general assegurou que os militares se mantêm fiéis à Constituição e à sociedade e não foram os articuladores do golpe que derrubou Zelaya. "Se tivesse partido das Forças Armadas, eu seria o chefe de Estado. Mas não sou e estou subordinado aos três poderes."

(Com Denise Chrispim Marin, enviada especial de O Estado de S. Paulo)

O empresário hondurenho Adolfo Facussé assegurou nesta quarta-feira, 29, que o presidente de facto, Roberto Micheletti, aceita renunciar se o líder deposto, Manuel Zelaya, reassumir nominalmente o cargo sob prisão domiciliar e deixar o governo para o gabinete de ministros.

 

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"O presidente Micheletti aceitou renunciar se o presidente Zelaya aceitar submeter-se a julgamento", declarou Facussé aos jornalistas, ao explicar uma proposta que ele colocou há duas semanas, a título pessoal, em uma tentativa de promover o diálogo na crise política de Honduras.

 

Segundo esse plano, Micheletti renunciaria se Zelaya fosse instaurado no poder e, no mesmo ato, notificado judicialmente sobre as acusações que pesam contra ele por delitos políticos e comuns. Zelaya deveria, então, esperar pelo julgamento em prisão domiciliar. "Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente 'de nome' e um Conselho de Ministros mandando no período que falta para as eleições" de 29 de novembro, afirmou Facussé.

 

Micheletti reiterou que está disposto a renunciar se Zelaya não assumir a Presidência e nomear outra pessoa para assumir a Chefia de Estado e esgotar o mandato que vence em janeiro do próximo ano.

 

Na proposta de Facussé, "se limitam estritamente as funções do presidente Zelaya" para que ele não possa destituir os ministros, sair do orçamento ou despedir, contratar e transferir pessoal. Ele acrescentou que uma "força militar de países amigos", entre eles Colômbia, Panamá, Canadá e México, poderia se estabelecer em Honduras "por um tempo para assegurar-se que o acordo se cumpra".

 

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(Com Denise Chrispim Marin, enviada especial de O Estado de S. Paulo)

O empresário hondurenho Adolfo Facussé assegurou nesta quarta-feira, 29, que o presidente de facto, Roberto Micheletti, aceita renunciar se o líder deposto, Manuel Zelaya, reassumir nominalmente o cargo sob prisão domiciliar e deixar o governo para o gabinete de ministros.

 

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"O presidente Micheletti aceitou renunciar se o presidente Zelaya aceitar submeter-se a julgamento", declarou Facussé aos jornalistas, ao explicar uma proposta que ele colocou há duas semanas, a título pessoal, em uma tentativa de promover o diálogo na crise política de Honduras.

 

Segundo esse plano, Micheletti renunciaria se Zelaya fosse instaurado no poder e, no mesmo ato, notificado judicialmente sobre as acusações que pesam contra ele por delitos políticos e comuns. Zelaya deveria, então, esperar pelo julgamento em prisão domiciliar. "Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente 'de nome' e um Conselho de Ministros mandando no período que falta para as eleições" de 29 de novembro, afirmou Facussé.

 

Micheletti reiterou que está disposto a renunciar se Zelaya não assumir a Presidência e nomear outra pessoa para assumir a Chefia de Estado e esgotar o mandato que vence em janeiro do próximo ano.

 

Na proposta de Facussé, "se limitam estritamente as funções do presidente Zelaya" para que ele não possa destituir os ministros, sair do orçamento ou despedir, contratar e transferir pessoal. Ele acrescentou que uma "força militar de países amigos", entre eles Colômbia, Panamá, Canadá e México, poderia se estabelecer em Honduras "por um tempo para assegurar-se que o acordo se cumpra".

 

O empresário, que disse desconhecer a opinião do deposto líder sobre a proposta, assinalou que se põe "uma limitação precisa das faculdades que teria Zelaya" porque "o povo não confia que Zelaya vá a cumprir o que ele promete". O plano contempla ainda o envio de uma força militar ou policial - por parte de Canadá, Panamá e Colômbia - para garantir o cumprimento do acordo. Essa saída, explicou Facussé, impediria que o país acabasse tutelado pela ONU.

 

O chefe do Estado-Maior Conjunto de Honduras, general Romeo Vásquez Velásquez, disse que as Forças Armadas apoiam o diálogo, mas se negou a dizer se os militares aceitariam Zelaya de volta à presidência. A fórmula empresarial, entretanto, não parece agradar às Forças Armadas, que são hoje o principal pilar do governo de facto. O general assegurou que os militares se mantêm fiéis à Constituição e à sociedade e não foram os articuladores do golpe que derrubou Zelaya. "Se tivesse partido das Forças Armadas, eu seria o chefe de Estado. Mas não sou e estou subordinado aos três poderes."

(Com Denise Chrispim Marin, enviada especial de O Estado de S. Paulo)

O empresário hondurenho Adolfo Facussé assegurou nesta quarta-feira, 29, que o presidente de facto, Roberto Micheletti, aceita renunciar se o líder deposto, Manuel Zelaya, reassumir nominalmente o cargo sob prisão domiciliar e deixar o governo para o gabinete de ministros.

 

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"O presidente Micheletti aceitou renunciar se o presidente Zelaya aceitar submeter-se a julgamento", declarou Facussé aos jornalistas, ao explicar uma proposta que ele colocou há duas semanas, a título pessoal, em uma tentativa de promover o diálogo na crise política de Honduras.

 

Segundo esse plano, Micheletti renunciaria se Zelaya fosse instaurado no poder e, no mesmo ato, notificado judicialmente sobre as acusações que pesam contra ele por delitos políticos e comuns. Zelaya deveria, então, esperar pelo julgamento em prisão domiciliar. "Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente 'de nome' e um Conselho de Ministros mandando no período que falta para as eleições" de 29 de novembro, afirmou Facussé.

 

Micheletti reiterou que está disposto a renunciar se Zelaya não assumir a Presidência e nomear outra pessoa para assumir a Chefia de Estado e esgotar o mandato que vence em janeiro do próximo ano.

 

Na proposta de Facussé, "se limitam estritamente as funções do presidente Zelaya" para que ele não possa destituir os ministros, sair do orçamento ou despedir, contratar e transferir pessoal. Ele acrescentou que uma "força militar de países amigos", entre eles Colômbia, Panamá, Canadá e México, poderia se estabelecer em Honduras "por um tempo para assegurar-se que o acordo se cumpra".

 

O empresário, que disse desconhecer a opinião do deposto líder sobre a proposta, assinalou que se põe "uma limitação precisa das faculdades que teria Zelaya" porque "o povo não confia que Zelaya vá a cumprir o que ele promete". O plano contempla ainda o envio de uma força militar ou policial - por parte de Canadá, Panamá e Colômbia - para garantir o cumprimento do acordo. Essa saída, explicou Facussé, impediria que o país acabasse tutelado pela ONU.

 

O chefe do Estado-Maior Conjunto de Honduras, general Romeo Vásquez Velásquez, disse que as Forças Armadas apoiam o diálogo, mas se negou a dizer se os militares aceitariam Zelaya de volta à presidência. A fórmula empresarial, entretanto, não parece agradar às Forças Armadas, que são hoje o principal pilar do governo de facto. O general assegurou que os militares se mantêm fiéis à Constituição e à sociedade e não foram os articuladores do golpe que derrubou Zelaya. "Se tivesse partido das Forças Armadas, eu seria o chefe de Estado. Mas não sou e estou subordinado aos três poderes."

(Com Denise Chrispim Marin, enviada especial de O Estado de S. Paulo)

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