Rafael Correa colocará cargo à disposição de Constituinte


Presidente equatoriano diz que apresentará 'renúncia' como forma de reconhecer 'poderes' de Assembléia

Por Agências internacionais

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira, 28, que apresentará a sua renúncia na sexta-feira para a Assembléia Constituinte, que deve decidir se o mantém ou não no cargo. Segundo o mandatário, sua decisão tem por objetivo dar ao organismo "plenos poderes" para a confecção de uma nova Carta Magna.     Veja também: Especial: Tensão na América do Sul     "Vou apresentar minha renúncia no dia 30 de novembro, quando nos convidaram para participar da inauguração da Assembléia", disse Correa em entrevista coletiva.   Para analistas, a decisão é parte de uma manobra de Correa para se legitimar no cargo, já que o órgão não deverá acatar sua renúncia.   "Colocarei o cargo a disposição para que a Assembléia tenha as mãos livres para me mandar para a casa, manter-me no poder, fazer o que quiserem, em reconhecimento de plenos poderes", continuou.   Correa havia anunciado em outras ocasiões que colocaria seu cargo a disposição da Assembléia. O presidente do órgão, Alberto Acosta, já adiantou, no entanto, que por "sanidade" não aceitará a demissão de Correia.   Todos os ministros equatorianos deram sinais de que também apresentarão suas respectivas renúncias. O presidente do Tribunal Eleitoral, Jorge Acosta, anunciou que fará o mesmo.   Estratégia política   A "renúncia" do presidente é vista como parte de uma estratégia política mais ampla, uma vez que o partido de Correa controla mais de 60% da nova Assembléia que, na quinta-feira, vai iniciar os trabalhos para elaborar uma nova Constituição. O novo partido político de Correa, a Alianza País, obteve 80 das 130 cadeiras do organismo.   Anteriormente, Correa havia pedido que a Assembléia dissolvesse o Congresso e dito que a nova constituição vai tirar o poder da elite política tradicional do Equador, que ele culpa pelos problemas do país.   Em entrevista à Dow Jones, o analista Gianfranco Bertozzi, do Lehman Brothers, disse que a declaração de Correa sobre a sua possível renúncia é "puro show político". "A idéia aqui é promover a Assembléia Constituinte - que agora vai reescrever a Constituição - para um órgão tão importante que todos, incluindo ele mesmo (Correa), precisam se inclinar e se submeter a ela", disse o analista.   "Isto também ajudaria a legitimar seu projeto de dissolver o Congresso existente. Com 80 assentos na Assembléia, virtualmente não tem nenhuma chance dele (Correa) ser solicitado a de fato renunciar. Mais provavelmente ele será imediatamente ratificado como presidente", acrescentou.

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira, 28, que apresentará a sua renúncia na sexta-feira para a Assembléia Constituinte, que deve decidir se o mantém ou não no cargo. Segundo o mandatário, sua decisão tem por objetivo dar ao organismo "plenos poderes" para a confecção de uma nova Carta Magna.     Veja também: Especial: Tensão na América do Sul     "Vou apresentar minha renúncia no dia 30 de novembro, quando nos convidaram para participar da inauguração da Assembléia", disse Correa em entrevista coletiva.   Para analistas, a decisão é parte de uma manobra de Correa para se legitimar no cargo, já que o órgão não deverá acatar sua renúncia.   "Colocarei o cargo a disposição para que a Assembléia tenha as mãos livres para me mandar para a casa, manter-me no poder, fazer o que quiserem, em reconhecimento de plenos poderes", continuou.   Correa havia anunciado em outras ocasiões que colocaria seu cargo a disposição da Assembléia. O presidente do órgão, Alberto Acosta, já adiantou, no entanto, que por "sanidade" não aceitará a demissão de Correia.   Todos os ministros equatorianos deram sinais de que também apresentarão suas respectivas renúncias. O presidente do Tribunal Eleitoral, Jorge Acosta, anunciou que fará o mesmo.   Estratégia política   A "renúncia" do presidente é vista como parte de uma estratégia política mais ampla, uma vez que o partido de Correa controla mais de 60% da nova Assembléia que, na quinta-feira, vai iniciar os trabalhos para elaborar uma nova Constituição. O novo partido político de Correa, a Alianza País, obteve 80 das 130 cadeiras do organismo.   Anteriormente, Correa havia pedido que a Assembléia dissolvesse o Congresso e dito que a nova constituição vai tirar o poder da elite política tradicional do Equador, que ele culpa pelos problemas do país.   Em entrevista à Dow Jones, o analista Gianfranco Bertozzi, do Lehman Brothers, disse que a declaração de Correa sobre a sua possível renúncia é "puro show político". "A idéia aqui é promover a Assembléia Constituinte - que agora vai reescrever a Constituição - para um órgão tão importante que todos, incluindo ele mesmo (Correa), precisam se inclinar e se submeter a ela", disse o analista.   "Isto também ajudaria a legitimar seu projeto de dissolver o Congresso existente. Com 80 assentos na Assembléia, virtualmente não tem nenhuma chance dele (Correa) ser solicitado a de fato renunciar. Mais provavelmente ele será imediatamente ratificado como presidente", acrescentou.

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira, 28, que apresentará a sua renúncia na sexta-feira para a Assembléia Constituinte, que deve decidir se o mantém ou não no cargo. Segundo o mandatário, sua decisão tem por objetivo dar ao organismo "plenos poderes" para a confecção de uma nova Carta Magna.     Veja também: Especial: Tensão na América do Sul     "Vou apresentar minha renúncia no dia 30 de novembro, quando nos convidaram para participar da inauguração da Assembléia", disse Correa em entrevista coletiva.   Para analistas, a decisão é parte de uma manobra de Correa para se legitimar no cargo, já que o órgão não deverá acatar sua renúncia.   "Colocarei o cargo a disposição para que a Assembléia tenha as mãos livres para me mandar para a casa, manter-me no poder, fazer o que quiserem, em reconhecimento de plenos poderes", continuou.   Correa havia anunciado em outras ocasiões que colocaria seu cargo a disposição da Assembléia. O presidente do órgão, Alberto Acosta, já adiantou, no entanto, que por "sanidade" não aceitará a demissão de Correia.   Todos os ministros equatorianos deram sinais de que também apresentarão suas respectivas renúncias. O presidente do Tribunal Eleitoral, Jorge Acosta, anunciou que fará o mesmo.   Estratégia política   A "renúncia" do presidente é vista como parte de uma estratégia política mais ampla, uma vez que o partido de Correa controla mais de 60% da nova Assembléia que, na quinta-feira, vai iniciar os trabalhos para elaborar uma nova Constituição. O novo partido político de Correa, a Alianza País, obteve 80 das 130 cadeiras do organismo.   Anteriormente, Correa havia pedido que a Assembléia dissolvesse o Congresso e dito que a nova constituição vai tirar o poder da elite política tradicional do Equador, que ele culpa pelos problemas do país.   Em entrevista à Dow Jones, o analista Gianfranco Bertozzi, do Lehman Brothers, disse que a declaração de Correa sobre a sua possível renúncia é "puro show político". "A idéia aqui é promover a Assembléia Constituinte - que agora vai reescrever a Constituição - para um órgão tão importante que todos, incluindo ele mesmo (Correa), precisam se inclinar e se submeter a ela", disse o analista.   "Isto também ajudaria a legitimar seu projeto de dissolver o Congresso existente. Com 80 assentos na Assembléia, virtualmente não tem nenhuma chance dele (Correa) ser solicitado a de fato renunciar. Mais provavelmente ele será imediatamente ratificado como presidente", acrescentou.

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira, 28, que apresentará a sua renúncia na sexta-feira para a Assembléia Constituinte, que deve decidir se o mantém ou não no cargo. Segundo o mandatário, sua decisão tem por objetivo dar ao organismo "plenos poderes" para a confecção de uma nova Carta Magna.     Veja também: Especial: Tensão na América do Sul     "Vou apresentar minha renúncia no dia 30 de novembro, quando nos convidaram para participar da inauguração da Assembléia", disse Correa em entrevista coletiva.   Para analistas, a decisão é parte de uma manobra de Correa para se legitimar no cargo, já que o órgão não deverá acatar sua renúncia.   "Colocarei o cargo a disposição para que a Assembléia tenha as mãos livres para me mandar para a casa, manter-me no poder, fazer o que quiserem, em reconhecimento de plenos poderes", continuou.   Correa havia anunciado em outras ocasiões que colocaria seu cargo a disposição da Assembléia. O presidente do órgão, Alberto Acosta, já adiantou, no entanto, que por "sanidade" não aceitará a demissão de Correia.   Todos os ministros equatorianos deram sinais de que também apresentarão suas respectivas renúncias. O presidente do Tribunal Eleitoral, Jorge Acosta, anunciou que fará o mesmo.   Estratégia política   A "renúncia" do presidente é vista como parte de uma estratégia política mais ampla, uma vez que o partido de Correa controla mais de 60% da nova Assembléia que, na quinta-feira, vai iniciar os trabalhos para elaborar uma nova Constituição. O novo partido político de Correa, a Alianza País, obteve 80 das 130 cadeiras do organismo.   Anteriormente, Correa havia pedido que a Assembléia dissolvesse o Congresso e dito que a nova constituição vai tirar o poder da elite política tradicional do Equador, que ele culpa pelos problemas do país.   Em entrevista à Dow Jones, o analista Gianfranco Bertozzi, do Lehman Brothers, disse que a declaração de Correa sobre a sua possível renúncia é "puro show político". "A idéia aqui é promover a Assembléia Constituinte - que agora vai reescrever a Constituição - para um órgão tão importante que todos, incluindo ele mesmo (Correa), precisam se inclinar e se submeter a ela", disse o analista.   "Isto também ajudaria a legitimar seu projeto de dissolver o Congresso existente. Com 80 assentos na Assembléia, virtualmente não tem nenhuma chance dele (Correa) ser solicitado a de fato renunciar. Mais provavelmente ele será imediatamente ratificado como presidente", acrescentou.

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