Resgate corre contra tempo para salvar vida de feridos no Haiti


Presos há três dias nos escombros, vítimas correm risco; haitianos protestam com barricadas de corpos nas ruas

Por Redação

Equipes médicas e de resgate correm contra o tempo para tentar salvar feridos presos sob os escombros do terremoto da última terça-feira no Haiti. O governo do país diz que 7 mil mortes já foram contabilizadas, mas o número pode chegar a 50 mil ou mais. Segundo a ONU, 3,5 milhões de pessoas foram afetadas e em algumas áreas do país, metade dos prédios foi destruída.

 

A tragédia no Haiti:

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Demora em ajuda eleva temor de violência

Desafio é fazer ajuda funcionar, diz ONG

Caos logístico prejudica distribuição de ajuda

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Os médicos do Haiti, país mais pobre das Américas, estão mal equipados para tratar os feridos. Equipes de ajuda afirmam que muito mais pessoas morrerão se os feridos, muitos com fraturas e grave perda sanguínea, não receberam tratamento nos próximos dois dias.

 

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Ajuda não chega

 

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A infraestrutura do país, que já era precária, foi severamente danificada no tremor. Com a torre de controle danificada,o pequeno aeroporto de Porto Príncipe tem dificuldade para receber os voos que chegam com assistência internacional e não há pessoal em terra para descarregar e transportar a ajuda.

 

Militares americanos e controladores de tráfego aéreo lutam para manter o aeroporto funcionando sem a torre de controle. Não há combustível, espaço e nem escadas para os aviões. Voos civis foram proibidos. Os pilotos têm de pousar manualmente na pista.

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"É um quebra-cabeças fazer estes aviões pousarem", disse o coronel da Força Aérea Americana Buck Elton.

 

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Com isso, centenas de pessoas feridas no Haiti após o forte terremoto que atingiu o país passaram uma terceira noite de sofrimento, deitadas nas calçadas e aguardando assistência humanitária enquanto o desespero se transformava em frustração.

 

Protesto e desespero

 

Mais de 48 horas após o terremoto, massas de pessoas clamavam por água e alimentos, assim como ajuda para desenterrar parentes ainda desaparecidos sob os escombros.

 

Desesperados com a falta de ajuda, haitianos começaram a bloquear as ruas de Porto Príncipe barricadas feitos com os corpos para exigir assistência mais rápida. As pessoas cobriam o nariz com panos para evitar o odor da morte.

 

 Cadáveres eram carregados em caminhonetes e entregues ao hospital central de Porto Príncipe, onde o diretor do hospital, Guy LaRoche, estimava em 1.500 o número de corpos empilhados ao lado do necrotério.

 

Shaul Schwarz, um fotógrafo da revista Time, disse ter visto ao menos duas barricadas de cadáveres que bloqueavam as ruas da cidade, feitas com corpos das vítimas e pedras.

 

"Estão começando a bloquear as ruas com corpos. Está ficando feio lá fora. As pessoas estão cansadas de não receber assistência", disse.

 

Os moradores de Porto Príncipe não sabem o que será deles. "Estamos aqui esperando há três dias e três noites mas nada tem sido feito por nós, nem uma palavra de incentivo do presidente", disse Pierre Jackson, cuidando de sua mãe e irmã que choravam deitadas com as pernas esmagadas.

 

"O que devemos fazer?"

 

 

Com informações da Reuters e da AP

Equipes médicas e de resgate correm contra o tempo para tentar salvar feridos presos sob os escombros do terremoto da última terça-feira no Haiti. O governo do país diz que 7 mil mortes já foram contabilizadas, mas o número pode chegar a 50 mil ou mais. Segundo a ONU, 3,5 milhões de pessoas foram afetadas e em algumas áreas do país, metade dos prédios foi destruída.

 

A tragédia no Haiti:

Demora em ajuda eleva temor de violência

Desafio é fazer ajuda funcionar, diz ONG

Caos logístico prejudica distribuição de ajuda

 

Os médicos do Haiti, país mais pobre das Américas, estão mal equipados para tratar os feridos. Equipes de ajuda afirmam que muito mais pessoas morrerão se os feridos, muitos com fraturas e grave perda sanguínea, não receberam tratamento nos próximos dois dias.

 

Ajuda não chega

 

A infraestrutura do país, que já era precária, foi severamente danificada no tremor. Com a torre de controle danificada,o pequeno aeroporto de Porto Príncipe tem dificuldade para receber os voos que chegam com assistência internacional e não há pessoal em terra para descarregar e transportar a ajuda.

 

Militares americanos e controladores de tráfego aéreo lutam para manter o aeroporto funcionando sem a torre de controle. Não há combustível, espaço e nem escadas para os aviões. Voos civis foram proibidos. Os pilotos têm de pousar manualmente na pista.

 

"É um quebra-cabeças fazer estes aviões pousarem", disse o coronel da Força Aérea Americana Buck Elton.

 

Com isso, centenas de pessoas feridas no Haiti após o forte terremoto que atingiu o país passaram uma terceira noite de sofrimento, deitadas nas calçadas e aguardando assistência humanitária enquanto o desespero se transformava em frustração.

 

Protesto e desespero

 

Mais de 48 horas após o terremoto, massas de pessoas clamavam por água e alimentos, assim como ajuda para desenterrar parentes ainda desaparecidos sob os escombros.

 

Desesperados com a falta de ajuda, haitianos começaram a bloquear as ruas de Porto Príncipe barricadas feitos com os corpos para exigir assistência mais rápida. As pessoas cobriam o nariz com panos para evitar o odor da morte.

 

 Cadáveres eram carregados em caminhonetes e entregues ao hospital central de Porto Príncipe, onde o diretor do hospital, Guy LaRoche, estimava em 1.500 o número de corpos empilhados ao lado do necrotério.

 

Shaul Schwarz, um fotógrafo da revista Time, disse ter visto ao menos duas barricadas de cadáveres que bloqueavam as ruas da cidade, feitas com corpos das vítimas e pedras.

 

"Estão começando a bloquear as ruas com corpos. Está ficando feio lá fora. As pessoas estão cansadas de não receber assistência", disse.

 

Os moradores de Porto Príncipe não sabem o que será deles. "Estamos aqui esperando há três dias e três noites mas nada tem sido feito por nós, nem uma palavra de incentivo do presidente", disse Pierre Jackson, cuidando de sua mãe e irmã que choravam deitadas com as pernas esmagadas.

 

"O que devemos fazer?"

 

 

Com informações da Reuters e da AP

Equipes médicas e de resgate correm contra o tempo para tentar salvar feridos presos sob os escombros do terremoto da última terça-feira no Haiti. O governo do país diz que 7 mil mortes já foram contabilizadas, mas o número pode chegar a 50 mil ou mais. Segundo a ONU, 3,5 milhões de pessoas foram afetadas e em algumas áreas do país, metade dos prédios foi destruída.

 

A tragédia no Haiti:

Demora em ajuda eleva temor de violência

Desafio é fazer ajuda funcionar, diz ONG

Caos logístico prejudica distribuição de ajuda

 

Os médicos do Haiti, país mais pobre das Américas, estão mal equipados para tratar os feridos. Equipes de ajuda afirmam que muito mais pessoas morrerão se os feridos, muitos com fraturas e grave perda sanguínea, não receberam tratamento nos próximos dois dias.

 

Ajuda não chega

 

A infraestrutura do país, que já era precária, foi severamente danificada no tremor. Com a torre de controle danificada,o pequeno aeroporto de Porto Príncipe tem dificuldade para receber os voos que chegam com assistência internacional e não há pessoal em terra para descarregar e transportar a ajuda.

 

Militares americanos e controladores de tráfego aéreo lutam para manter o aeroporto funcionando sem a torre de controle. Não há combustível, espaço e nem escadas para os aviões. Voos civis foram proibidos. Os pilotos têm de pousar manualmente na pista.

 

"É um quebra-cabeças fazer estes aviões pousarem", disse o coronel da Força Aérea Americana Buck Elton.

 

Com isso, centenas de pessoas feridas no Haiti após o forte terremoto que atingiu o país passaram uma terceira noite de sofrimento, deitadas nas calçadas e aguardando assistência humanitária enquanto o desespero se transformava em frustração.

 

Protesto e desespero

 

Mais de 48 horas após o terremoto, massas de pessoas clamavam por água e alimentos, assim como ajuda para desenterrar parentes ainda desaparecidos sob os escombros.

 

Desesperados com a falta de ajuda, haitianos começaram a bloquear as ruas de Porto Príncipe barricadas feitos com os corpos para exigir assistência mais rápida. As pessoas cobriam o nariz com panos para evitar o odor da morte.

 

 Cadáveres eram carregados em caminhonetes e entregues ao hospital central de Porto Príncipe, onde o diretor do hospital, Guy LaRoche, estimava em 1.500 o número de corpos empilhados ao lado do necrotério.

 

Shaul Schwarz, um fotógrafo da revista Time, disse ter visto ao menos duas barricadas de cadáveres que bloqueavam as ruas da cidade, feitas com corpos das vítimas e pedras.

 

"Estão começando a bloquear as ruas com corpos. Está ficando feio lá fora. As pessoas estão cansadas de não receber assistência", disse.

 

Os moradores de Porto Príncipe não sabem o que será deles. "Estamos aqui esperando há três dias e três noites mas nada tem sido feito por nós, nem uma palavra de incentivo do presidente", disse Pierre Jackson, cuidando de sua mãe e irmã que choravam deitadas com as pernas esmagadas.

 

"O que devemos fazer?"

 

 

Com informações da Reuters e da AP

Equipes médicas e de resgate correm contra o tempo para tentar salvar feridos presos sob os escombros do terremoto da última terça-feira no Haiti. O governo do país diz que 7 mil mortes já foram contabilizadas, mas o número pode chegar a 50 mil ou mais. Segundo a ONU, 3,5 milhões de pessoas foram afetadas e em algumas áreas do país, metade dos prédios foi destruída.

 

A tragédia no Haiti:

Demora em ajuda eleva temor de violência

Desafio é fazer ajuda funcionar, diz ONG

Caos logístico prejudica distribuição de ajuda

 

Os médicos do Haiti, país mais pobre das Américas, estão mal equipados para tratar os feridos. Equipes de ajuda afirmam que muito mais pessoas morrerão se os feridos, muitos com fraturas e grave perda sanguínea, não receberam tratamento nos próximos dois dias.

 

Ajuda não chega

 

A infraestrutura do país, que já era precária, foi severamente danificada no tremor. Com a torre de controle danificada,o pequeno aeroporto de Porto Príncipe tem dificuldade para receber os voos que chegam com assistência internacional e não há pessoal em terra para descarregar e transportar a ajuda.

 

Militares americanos e controladores de tráfego aéreo lutam para manter o aeroporto funcionando sem a torre de controle. Não há combustível, espaço e nem escadas para os aviões. Voos civis foram proibidos. Os pilotos têm de pousar manualmente na pista.

 

"É um quebra-cabeças fazer estes aviões pousarem", disse o coronel da Força Aérea Americana Buck Elton.

 

Com isso, centenas de pessoas feridas no Haiti após o forte terremoto que atingiu o país passaram uma terceira noite de sofrimento, deitadas nas calçadas e aguardando assistência humanitária enquanto o desespero se transformava em frustração.

 

Protesto e desespero

 

Mais de 48 horas após o terremoto, massas de pessoas clamavam por água e alimentos, assim como ajuda para desenterrar parentes ainda desaparecidos sob os escombros.

 

Desesperados com a falta de ajuda, haitianos começaram a bloquear as ruas de Porto Príncipe barricadas feitos com os corpos para exigir assistência mais rápida. As pessoas cobriam o nariz com panos para evitar o odor da morte.

 

 Cadáveres eram carregados em caminhonetes e entregues ao hospital central de Porto Príncipe, onde o diretor do hospital, Guy LaRoche, estimava em 1.500 o número de corpos empilhados ao lado do necrotério.

 

Shaul Schwarz, um fotógrafo da revista Time, disse ter visto ao menos duas barricadas de cadáveres que bloqueavam as ruas da cidade, feitas com corpos das vítimas e pedras.

 

"Estão começando a bloquear as ruas com corpos. Está ficando feio lá fora. As pessoas estão cansadas de não receber assistência", disse.

 

Os moradores de Porto Príncipe não sabem o que será deles. "Estamos aqui esperando há três dias e três noites mas nada tem sido feito por nós, nem uma palavra de incentivo do presidente", disse Pierre Jackson, cuidando de sua mãe e irmã que choravam deitadas com as pernas esmagadas.

 

"O que devemos fazer?"

 

 

Com informações da Reuters e da AP

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