Trabalhadores reclamam do trauma de lidar com corpos no Haiti


Ao menos 80 mil pessoas foram enterradas em covas coletivas; governo haitiano estima que até 200 mil morreram

Por AP

Cova coletiva foi aberta ao lado de um cemitério na cidade de Leogane, no Haiti

 

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PORTO PRÍNCIPE - Equipes de resgate usam tratores para construir covas coletivas e enterrar ao menos 10 mil corpos de vítimas do terremoto do último dia 12 no Haiti. Ao menos 80 mil pessoas já foram enterradas, mas o governo haitiano estima que até 200 mil podem ter morrido no desastre. Entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas estão desabrigadas e 250 mil precisam urgentemente de ajuda, informou a Comissão Europeia, citando informações do governo do Haiti.

 

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Em Titanyen, ao norte de Porto Príncipe, trabalhadores reclamavam do trauma provocado pela tarefa de lidar com um fluxo interminável de corpos. "Eu vi muitas crianças. Muitas mesmo. Não consigo dormir. E quando consigo tenho muitos pesadelos", disse Foultone Fequiert, de 38 anos, com uma camiseta cobrindo o rosto para evitar o mau cheiro.

 

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Os trabalhadores dizem que não há tempo para funerais religiosos ou de enterrar os corpos em covas individuais. "Nós simplesmente estamos colocando os corpos dentro das valas e fechando-as", relata Luckner Clerzier, de 39 anos, que está trabalhando no transporte dos corpos para os locais das covas coletivas.

 

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Um repórter da Associated Press contou 15 covas coletivas no local onde Clerzier está trabalhando, cada uma com cerca de oito metros de profundidade. Na maior cova, onde Fequiert estava ajudando, três tratores removiam mais terra para expandir a vala e outros depositava mais corpos, que não paravam de chegar.

 

Uma agência de adoção holandesa afirmou nesta quinta-feira que um avião com 109 crianças órfãs decolou de Porto Príncipe rumo à Holanda. Todas as crianças a bordo já se encontravam em processo de adoção antes mesmo do terremoto atingir o Haiti.

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Cova coletiva foi aberta ao lado de um cemitério na cidade de Leogane, no Haiti

 

PORTO PRÍNCIPE - Equipes de resgate usam tratores para construir covas coletivas e enterrar ao menos 10 mil corpos de vítimas do terremoto do último dia 12 no Haiti. Ao menos 80 mil pessoas já foram enterradas, mas o governo haitiano estima que até 200 mil podem ter morrido no desastre. Entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas estão desabrigadas e 250 mil precisam urgentemente de ajuda, informou a Comissão Europeia, citando informações do governo do Haiti.

 

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Os trabalhadores dizem que não há tempo para funerais religiosos ou de enterrar os corpos em covas individuais. "Nós simplesmente estamos colocando os corpos dentro das valas e fechando-as", relata Luckner Clerzier, de 39 anos, que está trabalhando no transporte dos corpos para os locais das covas coletivas.

 

Um repórter da Associated Press contou 15 covas coletivas no local onde Clerzier está trabalhando, cada uma com cerca de oito metros de profundidade. Na maior cova, onde Fequiert estava ajudando, três tratores removiam mais terra para expandir a vala e outros depositava mais corpos, que não paravam de chegar.

 

Uma agência de adoção holandesa afirmou nesta quinta-feira que um avião com 109 crianças órfãs decolou de Porto Príncipe rumo à Holanda. Todas as crianças a bordo já se encontravam em processo de adoção antes mesmo do terremoto atingir o Haiti.

 

 

Cova coletiva foi aberta ao lado de um cemitério na cidade de Leogane, no Haiti

 

PORTO PRÍNCIPE - Equipes de resgate usam tratores para construir covas coletivas e enterrar ao menos 10 mil corpos de vítimas do terremoto do último dia 12 no Haiti. Ao menos 80 mil pessoas já foram enterradas, mas o governo haitiano estima que até 200 mil podem ter morrido no desastre. Entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas estão desabrigadas e 250 mil precisam urgentemente de ajuda, informou a Comissão Europeia, citando informações do governo do Haiti.

 

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Os trabalhadores dizem que não há tempo para funerais religiosos ou de enterrar os corpos em covas individuais. "Nós simplesmente estamos colocando os corpos dentro das valas e fechando-as", relata Luckner Clerzier, de 39 anos, que está trabalhando no transporte dos corpos para os locais das covas coletivas.

 

Um repórter da Associated Press contou 15 covas coletivas no local onde Clerzier está trabalhando, cada uma com cerca de oito metros de profundidade. Na maior cova, onde Fequiert estava ajudando, três tratores removiam mais terra para expandir a vala e outros depositava mais corpos, que não paravam de chegar.

 

Uma agência de adoção holandesa afirmou nesta quinta-feira que um avião com 109 crianças órfãs decolou de Porto Príncipe rumo à Holanda. Todas as crianças a bordo já se encontravam em processo de adoção antes mesmo do terremoto atingir o Haiti.

 

 

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Os trabalhadores dizem que não há tempo para funerais religiosos ou de enterrar os corpos em covas individuais. "Nós simplesmente estamos colocando os corpos dentro das valas e fechando-as", relata Luckner Clerzier, de 39 anos, que está trabalhando no transporte dos corpos para os locais das covas coletivas.

 

Um repórter da Associated Press contou 15 covas coletivas no local onde Clerzier está trabalhando, cada uma com cerca de oito metros de profundidade. Na maior cova, onde Fequiert estava ajudando, três tratores removiam mais terra para expandir a vala e outros depositava mais corpos, que não paravam de chegar.

 

Uma agência de adoção holandesa afirmou nesta quinta-feira que um avião com 109 crianças órfãs decolou de Porto Príncipe rumo à Holanda. Todas as crianças a bordo já se encontravam em processo de adoção antes mesmo do terremoto atingir o Haiti.

 

 

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