Análise: O nacionalismo americano da Casa Branca


Trump está transformando a questão da identidade americana em peça central de seus discursos na campanha

Por Matt Viser

O presidente dos EUA, Donald Trump, que se qualifica como “nacionalista” e alertou para uma “invasão” de refugiados da América Central, está transformando a questão da identidade americana em peça central de seus discursos na campanha para as eleições de terça-feira.

A retórica radical adotada por Trump tem sido a marca de sua política e os candidatos republicanos seguiram sua liderança durante toda o processo eleitoral.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Nicholas Kamm / AFP
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O tom mais duro de Trump, no entanto, cria complicações para alguns candidatos republicanos, particularmente os deputados de distritos que incluem subúrbios mais moderados, onde muitos eleitores republicanos se mostram inquietos com o presidente, que intensificou seus comícios nas últimas semanas. 

Já há sinais de que alguns aliados do presidente estão apreensivos com a possibilidade de haver um debate cultural mais profundo nesta etapa final da campanha, com alguns críticos afirmando que essa retórica hostil do presidente americano está servindo para incentivar a violência em várias partes do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, do Estado de Wisconsin, que normalmente reluta em criticar Trump, rapidamente manifestou seu ceticismo com relação à ideia do presidente de limitar direitos de cidadania garantidos pela Constituição para qualquer pessoa nascida em solo americano. 

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Aparentemente, as últimas medidas adotadas por Trump têm como objetivo mobilizar sua base de eleitores, majoritariamente brancos. Sua recusa em baixar o tom de seus apelos nacionalistas reaviva as preocupações sobre sua estratégia política neste momento. 

Trump até tentou explorar outros temas, como corte de impostos, mas raramente se desvia da imigração, um assunto que motiva sua base de eleitores desde que lançou sua campanha presidencial, em 2015.

Há uma semana, ele adotou abertamente o termo “nacionalista” para descrever sua filosofia política. Mesmo quando o país ainda estava chocado com o envio de pacotes-bomba e o atirador que matou 11 judeus em Pittsburgh, o presidente ampliou sua retórica e a agressividade de suas propostas para tentar retornar ao centro das atenções.

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Primeiramente, soou o alarme da caravana de imigrantes que atravessa o México, afirmando que se trata de uma “invasão”, embora ela estivesse a 1.600 quilômetros da fronteira americana. Depois, ordenou o envio de 5,2 mil soldados para impedir a entrada dos ilegais.

Na terça-feira, ele divulgou uma proposta constitucionalmente questionável de acabar com o direito de cidadania para crianças que nasceram nos EUA. O deputado Ryan Costello, republicano do Estado da Pensilvânia, afirmou e que o presidente vem tendo um “péssimo comportamento político”, colocando em risco os candidatos republicanos que disputam a eleição em distritos mais moderados.

No entanto, outros republicanos estão do lado de Trump e defendem sua política de atacar os oponentes e utilizar uma retórica com fundo racial. Se a estratégia de Trump for bem sucedida, ela deixará evidente, mais uma vez, que o presidente consegue se aproveitar como ninguém das tensões que existem no eleitorado americano e são mais fortes do que muitos imaginam. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO É JORNALISTA

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Centenas de migrantes hondurenhos se atiraram nesta segunda-feira no caudaloso rio fronteiriço entre Guatemala e México para entrar em território mexicano. No final da tarde, o Pentágono disse que iria enviar mais de 5.000 soldados para segurar a chegada da caravana no país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que se qualifica como “nacionalista” e alertou para uma “invasão” de refugiados da América Central, está transformando a questão da identidade americana em peça central de seus discursos na campanha para as eleições de terça-feira.

A retórica radical adotada por Trump tem sido a marca de sua política e os candidatos republicanos seguiram sua liderança durante toda o processo eleitoral.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Nicholas Kamm / AFP

O tom mais duro de Trump, no entanto, cria complicações para alguns candidatos republicanos, particularmente os deputados de distritos que incluem subúrbios mais moderados, onde muitos eleitores republicanos se mostram inquietos com o presidente, que intensificou seus comícios nas últimas semanas. 

Já há sinais de que alguns aliados do presidente estão apreensivos com a possibilidade de haver um debate cultural mais profundo nesta etapa final da campanha, com alguns críticos afirmando que essa retórica hostil do presidente americano está servindo para incentivar a violência em várias partes do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, do Estado de Wisconsin, que normalmente reluta em criticar Trump, rapidamente manifestou seu ceticismo com relação à ideia do presidente de limitar direitos de cidadania garantidos pela Constituição para qualquer pessoa nascida em solo americano. 

Aparentemente, as últimas medidas adotadas por Trump têm como objetivo mobilizar sua base de eleitores, majoritariamente brancos. Sua recusa em baixar o tom de seus apelos nacionalistas reaviva as preocupações sobre sua estratégia política neste momento. 

Trump até tentou explorar outros temas, como corte de impostos, mas raramente se desvia da imigração, um assunto que motiva sua base de eleitores desde que lançou sua campanha presidencial, em 2015.

Há uma semana, ele adotou abertamente o termo “nacionalista” para descrever sua filosofia política. Mesmo quando o país ainda estava chocado com o envio de pacotes-bomba e o atirador que matou 11 judeus em Pittsburgh, o presidente ampliou sua retórica e a agressividade de suas propostas para tentar retornar ao centro das atenções.

Primeiramente, soou o alarme da caravana de imigrantes que atravessa o México, afirmando que se trata de uma “invasão”, embora ela estivesse a 1.600 quilômetros da fronteira americana. Depois, ordenou o envio de 5,2 mil soldados para impedir a entrada dos ilegais.

Na terça-feira, ele divulgou uma proposta constitucionalmente questionável de acabar com o direito de cidadania para crianças que nasceram nos EUA. O deputado Ryan Costello, republicano do Estado da Pensilvânia, afirmou e que o presidente vem tendo um “péssimo comportamento político”, colocando em risco os candidatos republicanos que disputam a eleição em distritos mais moderados.

No entanto, outros republicanos estão do lado de Trump e defendem sua política de atacar os oponentes e utilizar uma retórica com fundo racial. Se a estratégia de Trump for bem sucedida, ela deixará evidente, mais uma vez, que o presidente consegue se aproveitar como ninguém das tensões que existem no eleitorado americano e são mais fortes do que muitos imaginam. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO É JORNALISTA

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Centenas de migrantes hondurenhos se atiraram nesta segunda-feira no caudaloso rio fronteiriço entre Guatemala e México para entrar em território mexicano. No final da tarde, o Pentágono disse que iria enviar mais de 5.000 soldados para segurar a chegada da caravana no país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que se qualifica como “nacionalista” e alertou para uma “invasão” de refugiados da América Central, está transformando a questão da identidade americana em peça central de seus discursos na campanha para as eleições de terça-feira.

A retórica radical adotada por Trump tem sido a marca de sua política e os candidatos republicanos seguiram sua liderança durante toda o processo eleitoral.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Nicholas Kamm / AFP

O tom mais duro de Trump, no entanto, cria complicações para alguns candidatos republicanos, particularmente os deputados de distritos que incluem subúrbios mais moderados, onde muitos eleitores republicanos se mostram inquietos com o presidente, que intensificou seus comícios nas últimas semanas. 

Já há sinais de que alguns aliados do presidente estão apreensivos com a possibilidade de haver um debate cultural mais profundo nesta etapa final da campanha, com alguns críticos afirmando que essa retórica hostil do presidente americano está servindo para incentivar a violência em várias partes do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, do Estado de Wisconsin, que normalmente reluta em criticar Trump, rapidamente manifestou seu ceticismo com relação à ideia do presidente de limitar direitos de cidadania garantidos pela Constituição para qualquer pessoa nascida em solo americano. 

Aparentemente, as últimas medidas adotadas por Trump têm como objetivo mobilizar sua base de eleitores, majoritariamente brancos. Sua recusa em baixar o tom de seus apelos nacionalistas reaviva as preocupações sobre sua estratégia política neste momento. 

Trump até tentou explorar outros temas, como corte de impostos, mas raramente se desvia da imigração, um assunto que motiva sua base de eleitores desde que lançou sua campanha presidencial, em 2015.

Há uma semana, ele adotou abertamente o termo “nacionalista” para descrever sua filosofia política. Mesmo quando o país ainda estava chocado com o envio de pacotes-bomba e o atirador que matou 11 judeus em Pittsburgh, o presidente ampliou sua retórica e a agressividade de suas propostas para tentar retornar ao centro das atenções.

Primeiramente, soou o alarme da caravana de imigrantes que atravessa o México, afirmando que se trata de uma “invasão”, embora ela estivesse a 1.600 quilômetros da fronteira americana. Depois, ordenou o envio de 5,2 mil soldados para impedir a entrada dos ilegais.

Na terça-feira, ele divulgou uma proposta constitucionalmente questionável de acabar com o direito de cidadania para crianças que nasceram nos EUA. O deputado Ryan Costello, republicano do Estado da Pensilvânia, afirmou e que o presidente vem tendo um “péssimo comportamento político”, colocando em risco os candidatos republicanos que disputam a eleição em distritos mais moderados.

No entanto, outros republicanos estão do lado de Trump e defendem sua política de atacar os oponentes e utilizar uma retórica com fundo racial. Se a estratégia de Trump for bem sucedida, ela deixará evidente, mais uma vez, que o presidente consegue se aproveitar como ninguém das tensões que existem no eleitorado americano e são mais fortes do que muitos imaginam. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO É JORNALISTA

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Centenas de migrantes hondurenhos se atiraram nesta segunda-feira no caudaloso rio fronteiriço entre Guatemala e México para entrar em território mexicano. No final da tarde, o Pentágono disse que iria enviar mais de 5.000 soldados para segurar a chegada da caravana no país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que se qualifica como “nacionalista” e alertou para uma “invasão” de refugiados da América Central, está transformando a questão da identidade americana em peça central de seus discursos na campanha para as eleições de terça-feira.

A retórica radical adotada por Trump tem sido a marca de sua política e os candidatos republicanos seguiram sua liderança durante toda o processo eleitoral.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Nicholas Kamm / AFP

O tom mais duro de Trump, no entanto, cria complicações para alguns candidatos republicanos, particularmente os deputados de distritos que incluem subúrbios mais moderados, onde muitos eleitores republicanos se mostram inquietos com o presidente, que intensificou seus comícios nas últimas semanas. 

Já há sinais de que alguns aliados do presidente estão apreensivos com a possibilidade de haver um debate cultural mais profundo nesta etapa final da campanha, com alguns críticos afirmando que essa retórica hostil do presidente americano está servindo para incentivar a violência em várias partes do país.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, do Estado de Wisconsin, que normalmente reluta em criticar Trump, rapidamente manifestou seu ceticismo com relação à ideia do presidente de limitar direitos de cidadania garantidos pela Constituição para qualquer pessoa nascida em solo americano. 

Aparentemente, as últimas medidas adotadas por Trump têm como objetivo mobilizar sua base de eleitores, majoritariamente brancos. Sua recusa em baixar o tom de seus apelos nacionalistas reaviva as preocupações sobre sua estratégia política neste momento. 

Trump até tentou explorar outros temas, como corte de impostos, mas raramente se desvia da imigração, um assunto que motiva sua base de eleitores desde que lançou sua campanha presidencial, em 2015.

Há uma semana, ele adotou abertamente o termo “nacionalista” para descrever sua filosofia política. Mesmo quando o país ainda estava chocado com o envio de pacotes-bomba e o atirador que matou 11 judeus em Pittsburgh, o presidente ampliou sua retórica e a agressividade de suas propostas para tentar retornar ao centro das atenções.

Primeiramente, soou o alarme da caravana de imigrantes que atravessa o México, afirmando que se trata de uma “invasão”, embora ela estivesse a 1.600 quilômetros da fronteira americana. Depois, ordenou o envio de 5,2 mil soldados para impedir a entrada dos ilegais.

Na terça-feira, ele divulgou uma proposta constitucionalmente questionável de acabar com o direito de cidadania para crianças que nasceram nos EUA. O deputado Ryan Costello, republicano do Estado da Pensilvânia, afirmou e que o presidente vem tendo um “péssimo comportamento político”, colocando em risco os candidatos republicanos que disputam a eleição em distritos mais moderados.

No entanto, outros republicanos estão do lado de Trump e defendem sua política de atacar os oponentes e utilizar uma retórica com fundo racial. Se a estratégia de Trump for bem sucedida, ela deixará evidente, mais uma vez, que o presidente consegue se aproveitar como ninguém das tensões que existem no eleitorado americano e são mais fortes do que muitos imaginam. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO É JORNALISTA

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