Análise: Piñera conquistou votos de eleitores moderados no Chile


Chilenos privilegiaram em eleição o argumento econômico em detrimento do social

Por Paulina Abramovich e FRANCE PRESSE

SANTIAGO - A socialista Michelle Bachelet chegou à presidência do Chile há quatro anos com um programa de reformas sociais. Mas, no domingo, os chilenos optaram pelo conservador Sebastian Piñera, privilegiando o argumento econômico em detrimento do social. Piñera ganhou com 54% dos votos, obtendo a melhor votação da direita desde 1993 – ele teve mais votos do que Bachelet quatro anos antes.

+ Bolsa de Santiago sobe 6,2% com vitória de Piñera no Chile

Entre o primeiro e o segundo turno, o empresário conseguiu quase 1,4 milhão de votos a mais. Embora Piñera sempre tenha sido favorito, os 36,6% dos votos do primeiro turno – abaixo do esperado – e o avanço da esquerda radical, cuja candidata, Beatriz Sánchez, concentrou 20% dos votos, aumentaram a esperança de que a esquerda pudesse vencer. Mas não deu. 

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Presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, acena após votação em Santiago; retorno à presidência, quatro anos depois Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

O mercado celebrou imediatamente a eleição de Piñera, que prometeu dobrar o crescimento do país, atrair investimentos novamente e cortar impostos para as empresas, de 27% para 25%. Na abertura, o indicador da Bolsa de Valores de Santiago cresceu 6,2%, impulsionado por empresas de mineração e construção.

Além do pouco crescimento econômico (o Chile crescerá 1,4% este ano, seu pior resultado nos últimos oito anos), Bachelet teve problemas com a implementação de algumas reformas, como a tributária, a educacional e a trabalhista. A desunião da coalizão esquerdista – que, no primeiro turno, competiu fragmentada em seis candidaturas – e o tom mais radical que a campanha de Alejandro Guillier adquiriu no segundo turno, assustaram os chilenos, numa “campanha de terror” que foi travada nas redes sociais.

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Sebastián Piñera foi eleito neste domingo o novo presidente do Chile, depois de superar no segundo turno o candidato governista Alejandro Guillier.

Piñera comparou Guillier com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, o que alimentou os receios de polarização em um país que valoriza a ordem e a estabilidade. No entanto, os acenos de Piñera, favoráveis às s mudanças sociais de Bachelet, seduziram o eleitorado menos ideológico que prefere um tom mais moderado. Assim, à luz dos resultados, no segundo turno, Piñera conseguiu atrair novos eleitores, principalmente o voto tradicional da esquerda.

*É JORNALISTA

SANTIAGO - A socialista Michelle Bachelet chegou à presidência do Chile há quatro anos com um programa de reformas sociais. Mas, no domingo, os chilenos optaram pelo conservador Sebastian Piñera, privilegiando o argumento econômico em detrimento do social. Piñera ganhou com 54% dos votos, obtendo a melhor votação da direita desde 1993 – ele teve mais votos do que Bachelet quatro anos antes.

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Entre o primeiro e o segundo turno, o empresário conseguiu quase 1,4 milhão de votos a mais. Embora Piñera sempre tenha sido favorito, os 36,6% dos votos do primeiro turno – abaixo do esperado – e o avanço da esquerda radical, cuja candidata, Beatriz Sánchez, concentrou 20% dos votos, aumentaram a esperança de que a esquerda pudesse vencer. Mas não deu. 

Presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, acena após votação em Santiago; retorno à presidência, quatro anos depois Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

O mercado celebrou imediatamente a eleição de Piñera, que prometeu dobrar o crescimento do país, atrair investimentos novamente e cortar impostos para as empresas, de 27% para 25%. Na abertura, o indicador da Bolsa de Valores de Santiago cresceu 6,2%, impulsionado por empresas de mineração e construção.

Além do pouco crescimento econômico (o Chile crescerá 1,4% este ano, seu pior resultado nos últimos oito anos), Bachelet teve problemas com a implementação de algumas reformas, como a tributária, a educacional e a trabalhista. A desunião da coalizão esquerdista – que, no primeiro turno, competiu fragmentada em seis candidaturas – e o tom mais radical que a campanha de Alejandro Guillier adquiriu no segundo turno, assustaram os chilenos, numa “campanha de terror” que foi travada nas redes sociais.

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Sebastián Piñera foi eleito neste domingo o novo presidente do Chile, depois de superar no segundo turno o candidato governista Alejandro Guillier.

Piñera comparou Guillier com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, o que alimentou os receios de polarização em um país que valoriza a ordem e a estabilidade. No entanto, os acenos de Piñera, favoráveis às s mudanças sociais de Bachelet, seduziram o eleitorado menos ideológico que prefere um tom mais moderado. Assim, à luz dos resultados, no segundo turno, Piñera conseguiu atrair novos eleitores, principalmente o voto tradicional da esquerda.

*É JORNALISTA

SANTIAGO - A socialista Michelle Bachelet chegou à presidência do Chile há quatro anos com um programa de reformas sociais. Mas, no domingo, os chilenos optaram pelo conservador Sebastian Piñera, privilegiando o argumento econômico em detrimento do social. Piñera ganhou com 54% dos votos, obtendo a melhor votação da direita desde 1993 – ele teve mais votos do que Bachelet quatro anos antes.

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Presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, acena após votação em Santiago; retorno à presidência, quatro anos depois Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

O mercado celebrou imediatamente a eleição de Piñera, que prometeu dobrar o crescimento do país, atrair investimentos novamente e cortar impostos para as empresas, de 27% para 25%. Na abertura, o indicador da Bolsa de Valores de Santiago cresceu 6,2%, impulsionado por empresas de mineração e construção.

Além do pouco crescimento econômico (o Chile crescerá 1,4% este ano, seu pior resultado nos últimos oito anos), Bachelet teve problemas com a implementação de algumas reformas, como a tributária, a educacional e a trabalhista. A desunião da coalizão esquerdista – que, no primeiro turno, competiu fragmentada em seis candidaturas – e o tom mais radical que a campanha de Alejandro Guillier adquiriu no segundo turno, assustaram os chilenos, numa “campanha de terror” que foi travada nas redes sociais.

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O mercado celebrou imediatamente a eleição de Piñera, que prometeu dobrar o crescimento do país, atrair investimentos novamente e cortar impostos para as empresas, de 27% para 25%. Na abertura, o indicador da Bolsa de Valores de Santiago cresceu 6,2%, impulsionado por empresas de mineração e construção.

Além do pouco crescimento econômico (o Chile crescerá 1,4% este ano, seu pior resultado nos últimos oito anos), Bachelet teve problemas com a implementação de algumas reformas, como a tributária, a educacional e a trabalhista. A desunião da coalizão esquerdista – que, no primeiro turno, competiu fragmentada em seis candidaturas – e o tom mais radical que a campanha de Alejandro Guillier adquiriu no segundo turno, assustaram os chilenos, numa “campanha de terror” que foi travada nas redes sociais.

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Piñera comparou Guillier com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, o que alimentou os receios de polarização em um país que valoriza a ordem e a estabilidade. No entanto, os acenos de Piñera, favoráveis às s mudanças sociais de Bachelet, seduziram o eleitorado menos ideológico que prefere um tom mais moderado. Assim, à luz dos resultados, no segundo turno, Piñera conseguiu atrair novos eleitores, principalmente o voto tradicional da esquerda.

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